País teria iniciador de nêutrons, componente para armas nucleares, dizem serviços secretos

vinheta-clipping-forte Serviços de inteligência tiveram acesso a documentos comprovando o teste pelo Irã de um componente que significa que o país já estaria no estágio final de desenvolver tecnologia para construir bombas nucleares. De acordo com reportagem publicada na edição de ontem do jornal “The Times”, de Londres, o país teria planos para quatro anos de testes de um iniciador de nêutrons.

Segundo integrantes das agências secretas, o documento apresentaria indícios de que os testes teriam sido iniciados em 2007. Um fonte de um serviço de inteligência asiático também confirmou ao “Times” que seu país acredita que o trabalho com o iniciador de nêutrons começou há dois anos.

– O Irã pode até alegar que este trabalho tem propósitos civis, mas não há aplicação civil possível – disse ao jornal David Albright, presidente do Instituto para Ciência e Segurança Internacional, em Washington.

Especialistas afirmam que o componente não tem utilização sequer para a indústria de armamentos convencionais, tendo somente uso para produção de armas atômicas. O Irã nega.

– Este relato não tem base na realidade. Tais declarações não merecem nossa atenção, têm apenas a intenção de colocar pressão política e psicológica sobre o Irã – rebateu Ramin Mehmanparast, porta-voz do Ministério do Exterior iraniano.

Hillary diz que negociação fracassou e pede sanções

Ontem, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que a tentativa do governo de Barack Obama de tentar negociar com o Irã não deu frutos, e defendeu novas sanções.

– Não resta dúvida de que a tentativa de negociar produziu muito pouco em termos de resposta positiva dos iranianos – disse ela, acrescentando que a comunidade internacional deve agir com firmeza e unida.

FONTE: O Globo, via CCOMSEx

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Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

É isso: chega de discussão com o Irã, é hora de a comunidade internacional começar a despejar as bombas. Antes que se torne uma nova Coréia do Norte.

Únicos apoiadores do Irã: O Hamas, o Hizbollah (ambos financiados pelo Irã), o Cháves e… PINDORAMA!

NEM OS PRÓPRIOS VIZINHOS ÁRABES SUNITAS QUEREM VER OS XIITAS PERSAS COM A BOMBA ATÔMICA!

O regime dos aiatolás conseguiu a proeza de unir muçulmanos tão distantes entre si quanto a Malásia, o Paquistão e a Arábia Saudita! Até a Síria e a Líbia estão reticentes em apoiar o Programa Nuclear Iraniano (ao menos oficialmente)!

Nem a sempre “tão multilateral” França quer mais discutir com o regime do Sr. Ahmadinejad.

Sds.

Flavio De Paula
Flavio De Paula
15 anos atrás

A negociação neste caso, é simples e óbvia.

USS Ronald Regan, USS theodore Roosevelt, ou qualquer outro “USS” da vida + 2 destroyers + uns 3 ou 4 submarinos + 1 cruzador + os F15, F16 da IAF (que alias, estão loucos para trabalhar neste caso) + F18 Super Hornet da USNavy e uns B2.

Acho que só isso ai da um jeito neste programa e deixa o Oriente Médio e o mundo sem um louco.

Pena que o avião dele não deu problema na vinda ao Brasil, seria perfeito que caisse no oceano

Ivan
Ivan
15 anos atrás

Flávio,

Tem muita gente querendo transformar os vales persas em estacionamento de shopping, aterrando todas as instalações nucleares do Iran.

Acredito que inclusive os países árabes se sentem ameaçados por uma possível e provável arma nuclear persa.

Mas há vários problemas a se considerar:
– Até que ponto os árabes se sentem ameaçados pelos persas nucleares?
– Aceitariam voar e lutar ao lado de Israel?
– Como explicar as massas um apoio ao ‘bombardeio’ de um país mulçumanos por uma potência cristã?
– Quantas baixa ‘colaterais’ seriam aceitas?
– Se houver vazamento de material radioativo para atmosfera, quantos civís seriam atingidos?
– Se uma nuvem radioativa se espalhar sobre o Golfo Pérsico, que países seriam atingidos?
– A produção de petróleo seria atingida?
– O preço do petróleo continuaria estáve?
– E se atingir o sul da Rússia?
– E se atingir o sudeste da Turquia?

São muitas perguntas e poucas respostas.
Ou talvez pior, tantas respostas quanto atores neste drama.

Abç,
Ivan.

Vassili
Vassili
15 anos atrás

Ivan,

Meu grande amigo, entendo suas preoculpações. E, ainda bem que existem pessoas que tratam de imaginar todas as possibilidades possíveis antes de autorizar o início de um conflito……

Mas, nós vemos claramente que a República Islâmica do Irã quer pq quer ter em seu arsenal militar a bomba atômica.

Eles descaradamente zombam da AIEA, ao insistirem que só querem enriquecer urânio para fins pacíficos. Eu nunca acreditei nisto.

Mas, ao que parece, o nosso atual governo não enxerga desta maneira, preferindo receber aqui o mandatário máximo deles, e com todas as pompas………. só para cutucar aos EUA……….

abraços.

Flavio De Paula
Flavio De Paula
15 anos atrás

Ivan,

Acho que o problema maior seria deixar o Irã produzir a bomba e ainda ter como “joga-la” no meio de Jerusalém.

Acredito que a reação internacional a um ataque seria, de início, com muitos protestos e o preço do petróleo nas alturas. Mas, todos são conscientes de que a solução diplomática não deu certo.

Não consigo ver Israel deixando o Irã possuir armas nucleares. Ora, o próprio Irã já deixou claro o desejo de varrer Israel do mapa. Eu, vendo minha casa ameaçada, atacaria primeiro.

Realmente, entendo seu ponto de vista com relação aos possíveis efeitos colaterais, mas acredito que exista sim espaço para intervenção militar – não que eu prefira esta, acho que diplomacia ainda é o melhor caminho, mas…..

Acho que neste caso, ataques preventivos seriam melhor do que deixar o Irã ter armas nucleares e quem sabe, iniciar uma terceira guerra.

Qual a opinião do amigo sobre a seguinte questão: Ataque nuclear do Irã a Israel?
Quais consequências para o mundo você acha que um ataque desse geraria?

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Um ataque nuclear do Irã sobre Israel transformaria a Pérsia em um deserto pelos próximos, digamos, dois ou três bilhões de anos, hehe. 🙂

Sds.

Vassili
Vassili
15 anos atrás

Putz Felipe,

essa é “dipomacia” que se ensina no 28º, é??????????????

diplomacia do toma lá dá cá, só que nuclear……………

abraços……..

Ivan
Ivan
15 anos atrás

Flavio De Paula em 16 dez, 2009 às 11:58

Flávio e amigos,

Somos apenas observadores internautas, distantes milhares de quilômetros do Iran e Israel e ficamos nesta neura, sem saber direito o que deveria ser feito.
Imaginem aqueles que estam com os dedos nos gatilhos. Que situação não estam vivendo?

Realmente não sei se o mundo árabe aceitaria publicamente um ataque preventivo contra o Iran.
Logicamente eles se sentem ameaçados por um possível poder atômico na mão dos persas, mas daí a aceitar uma ação preventiva contra um país declaradamente mulçumano, partindo de potências cristãs? E se for em conjunto com as IDF, qual seria a reação?

Sei que há antecedentes, como Afeganistão e Iraque.
Mas para estes dois existe uma motivação convincente, o primeiro é refúgio do Al Qaeda que é incômodo para os árabes dominantes, e o segundo havia invadido o Kuwait, um país árabe.

Mas se a coisa continuar a recrudescer o final será um extenso bombardeio sobre o Iran. Como vai ser custurado esta missão eu nem imagino, mas ‘m… vai virar boné’.

Em outra matéria já comentei a total falta de respeito que o Ahmadinejad e o restante do governo teocrático iraniano tem pelos árabes em geral e pelos palestinos em particular.
Um ataque a Israel com mísseis nucleares não só iria destruir o Estado judeu, mas também iria dizimar os palestinos, parte da Jordânia e Sul do Líbano.
O território de Israel não deve ser maior do que o da Paraíba, ao norte de Pernambuco.

Os mísseis disponíveis para o Iran não devem ser muito precisos, então a explosão nuclear teria que ser maior, e suas ogivas deverão ser muito sujas, em face da tecnologia limitada. A radioatividade residual das explosões seria catastrófica.

Os sistemas anti-mísseis israelense e norte americanos talvez conseguissem deter parte das ogivas, mas o material radioativo cairia por terra em algum lugar.

Enfim, para tirar Israel do mapa com um ataque nuclear as baixas e contaminações no mundo árabe seriam enormes, em particular nos sofridos Palestinos, que já viraram bucha de canhão nesta história toda.

Isto sem contar, é claro, a reação das IDF, que certamente seria arrasadora.

O Oriente Médio ficaria com vários bolsões radioativos, o Mar da Galileia virava lagoa, a produção de petróleo ficaria compromentida (reduzida pelo menos), o preço do Barril iria subir vertiginosamente.

O governo teocrático do Iran deseja sim uma arma, a nuclear, que lhe dê uma garantia de defesa contra o grande satã, mesmo que esta arma traga o inferno para a terra.
São uns loucos e irresponsáveis…
e, pelo jeito, seriam capazes de usar.

Abç,
Ivan.