Fotos do desembarque dos tanques Leopard 1A5
Reproduzimos aqui as fotos acompanhadas de informe do Comando Militar do Sul, divulgados no site do CMS nesta segunda-feira, 14 de dezembro
Neste último domingo, dia 13 de dezembro, desembarcaram no Porto Novo do Rio Grande as primeiras viaturas Leopard 1 A5 manutenidas, na condição “pronta para o combate”.
Tais viaturas irão mobilizar as Organizações Militares do Comando Militar do Sul (CMS) orgânicas das Brigadas Blindadas e Mecanizadas, possibilitando a atualização do seu principal Material de Emprego Militar, o Carro de Combate. As viaturas foram transportadas por meio de carretas do CMS para o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar, localizado em Santa Maria. Nesta primeira carga desembarcaram um conjunto simulador para adestramento de um Pelotão de Carros de Combate; quatro simuladores para guarnição de VBC, tipo “Table Top”; sete VBE Socorro Leopard; quatro VBE Lançadora de Ponte Leopard; quatro VBE Engenharia Leopard; uma ponte de pequena brecha; duas pontes; uma torre didática e 29 VBC Leopard 1A5.
Exército adquire 250 VBC CC
O Exército Brasileiro, por meio do acordo de compra e venda e de apoio, firmado entre a República Federal da Alemanha e a República Federativa do Brasil, adquiriu os seguintes Carros Blindados da família Leopard: 250 Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBC CC) Leopard 1A5 BR, sete Viaturas Blindadas Especializadas (VBE) Socorro Leopard 1 BR, quatro VBE Lançadora de Ponte Leopard 1 BR, quatro VBC Engenharia Leopard 1 BR e quatro VBE Escola para Motorista Leopard 1.
A VBCCC Leopard 1 A5 BR é a versão mais moderna da série Leopard 1, agregando, às características das versões anteriores, aperfeiçoamentos no sistema de tiro, de optrônica e de torre. Esta última encontra-se protegida com uma blindagem suplementar contra efeitos das granadas de carga oca.
FONTE / FOTOS (ST Ancines – fotos maiores via Defesanet): Comando Militar do Sul
Só uma dúvida: é impressão minha ou eles ainda estão com a camuflagem original?
Sds.
Felipe, vc está correto, ele ainda mantem a camuflagem original, e sinceramente? Eu prefiro essa camuflagem 🙂
Abração
Para o momento foi uma boa opção, mas já poderiamos com os conhecimentos do Osorio e agora do 1A5 estar estudando um novo MBT com maior blindagem e com um canhão de 120 mm.
ainda não vi nenhuma fotografia mostrando os 1A5 com detalhes. vista lateral,etc,etc…assim nao posso começar a montar o meu-rssss
Robson Br em 17 dez, 2009 às 5:49:
Não, não poderíamos caro Robson. Primeiro porque o Osório era um blindado “montado”; de nacional tinha pouco mais que o casco (a torre e o canhão, por exemplo, s.m.j., eram alemães). Segundo porque os planos se perderam quando a Engesa faliu. Terceiro porque ainda que fossem encontrados estariam defasados tecnologicamente.
Quarto, e principal, porque maior blindagem e maior calibre do armamento principal significam maior peso, e nosso sistema ferroviário e rodoviário não suporta a passagem de veículos acima de uma determinada tonelagem (o Osório por exemplo jamais poderia ser adquirido pelo EB – um dos motivos aliás pelo qual ele foi abandonado, ajudando a levar junto a Engesa), o que impediu por exemplo a aquisição do Leopard 2, tendo o EB, devido a tal fato, tido que se contentar com o Leopard original.
Com nossas rodovias e ferrovias? Melhor investir em helicópteros. 🙂
Abs.
Felipe Cps,
Já ouvi de oficiais de cavalaria que essa estória de não aguentar o peso é lenda. O problema é grana mesmo.
Sds,
Falta grana para comprar e bancar a manutenção do Leopard 2 A4 (esse é o modelo q nosso vizinho Chile possui).
Para se ter uma idéia cada Leopard 1 A5 custou aproximadamente 400.000 Euros. O Leopard 2 A4 custa aproximadamente 4.000.000 Euros.
Já os carros de apoio são os mesmos usados atualmente pelo Exercito Alemao, e custaram para o Brasil (usados, mas manutenidos) o valor aproximado de 8.000.000 Euros.
Olá! Sou de Novo Hamburgo e venho deixar minha opinião.
Realmente, tudo o que foi comentado não deixa de estar certo. Também é preciso salientar que já faz algum tempo que os gestores não estão investindo em reestruturar as pontes ferroviárias e rodoviárias, bem como aumentar a capacidade de transporte para veículos mais pesados, principalmente os militares, bem como o uso do transporte marítimo de cabotagem, pois o Brasil dispõe de uma malha viária fluvial excelente, mas pouco usada. Isso restringe em muito a movimentação de efetivos e a logística. Com os carros de combate não é diferente. Por causa disso, o Exército tem que se contentar em adquirir veículos militares que não excedam as capacidades operacionais que a atual opção de malha viária oferece.
Mesmo assim, não podemos negar que a quinta versão do Leopard 1 seja excepcional, pois muitos dos componentes que ela possui podem ser facilmente assimilados pelas empresas nacionais. Será realmente uma boa escola de aprendizado, e manterá nosso know how em equipamentos militares mais atualizado.
Carros novinhos pena que vão ir para o 1°RCC, servi lá e posso dizer que o pessoal por lá é meio desleixado, pessoal tive o desprazer de encontrar partes do periscópio de visão noturna de três carros mergulhados em caixas com agua suja, sendo que esse equipamento deveria estar armazenado em lugar adequado dentro de estufa por causa da umidade, esses carros vão ter o mesmo destino.Que pena!