Fuzileiros Navais dos EUA escolhem novo fuzil automático – a ‘BAR’ do futuro
O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) identificou o Infantry Automatic Rifle da fabricante alemã H&K como o vencedor da competição com outras três armas das fabricantes FN e Colt.
Os Marines agora colocarão o fuzil por mais 5 meses em testes, antes que a arma possa chegar às unidades. Se tudo correr bem, poderão fazer parte dos Grupos de Combate já no próximo verão (junho no hemisfério norte).
O modelo da empresa alemã é um variante do fuzil de assalto HK416, famoso por ser usado em várias unidades de Contra-Terrorismo e por sua confianca de funcionamento.
O IAR será uma adição às unidades de infantaria do USMC, podendo ser utilizadas em conjunto com as metralhadoras leves M249 SAW ou susbstituindo-as, caso a agilidade e movimento sejam considerados mais importantes para o cumprimento da missão.
Caramba, num entendi nada, Marine, me ajudae pls:
Vai substituir a M249 LMG? Mas essa não é a metralhadora-leve de apoio de fogo do GC do USMC? E quais as diferenças para a HK416?
Finalmente, porque o USMC não padronizou com o SCAR-IAR? Não geraria eonomia de escala?
Cara, não sei, deve ser uma powta arma, mas me dá uma impressão de frágil, sei lá. Aparentemente, sou mais o FN-SCAR.
Abraço.
Estou com o Felipe CPS, eu seique o USMC é uma força autonoma, mas nao seria interessante juntar forças com o Army?
Abração
Cinquini
Pessoal o IAR e o resurgimento de um antigo conceito, uma BAR do seculo XXI. O USMC chegou a conclusao que em certas ocasioes a M249 com toda sua municao e muito pesada e dificulta aquilo que e o mais importante na doutrina de infantaria do Corpo, o movimento rapido.
Ja o Army nao ve isso com os mesmos olhos, sendo assim o Army nao tera IARs.
Na tabela de organizacao e equipamento dos Marines a arma sera usada de acordo com a missao, se por acaso for algum tipo de raid em que seja tudo “hit and run” ela e boa candidata por seu peso de apenas 8 libras, em CQB tbm ela e preferivel a M249 pois dispara da culatra fechada, fazendo com que o “saw gunner” possa agora ser utilizado como o numero 1,2 ou 3 nas entradas dinamicas. Ela tambem utiliza os mesmo carregadores do resto do GC entao todos os 13 homens agora podem dividir a municao em segundos e tambem existem planos de equipa-las com carregadores de 50 e 100 cartuchos se necessario para a missao.
Felipe Cps, o IAR nao e um HK416 ou um SCAR, nao e um fuzil de assalto, e uma nova arma, uma BAR…Imagine um HK416 que dispare no automatico de culatra fechada e sem necessidade de troca de cano, uma M249 que ao inves de pesar 24 libras carregada agora pesa menos de 10. O conceito e o peso e a agilidade que agora lhe da. Ja com relacao ao SCAR-IAR nao sei o que te dizer, o escolhido dos testes foi a HK e mais uma vez vale lembrar que nao irao substituir as M249, sao mais uma ferramenta a ser utilizadas e que o HK416 com as mesma caracteristicas de funcionamento e eliminacao de gases e utilizada por unidades que podem comprar o que quiserem.
Semper Fidelis!
http://www.youtube.com/watch?v=cVHLvtArC_g
Marine, com essa alteração na materia e com a sua explicação eu entendi! Excelente notícia! Gostei desse novo equipamento e doutrina!
Abração
Cinquini
Marine,
O Exército Brasileiro usou durante muito tempo, acredito que ainda utilize, nos Grupos de Combate o FAP – Fuzil Automático Pesado, calibre 7,62mm/54, com carregadores de 20.
Era basicamente um FAL com cano mais pesado, bipé e descanso de ombro.
Lembra muito o BAR, tanto em tipo de utilização (apoio de fogo do Grupo de Combate) como no tiro efetivamente.
Os calibres ficaram menores, de 7,62mm para 5,56mm, permitindo ao Fuzileiro ou Infante levar duas ou três vezes mais munição, mas me parece que o conceito de uso é muito parecido.
Na verdade gostei muito do IAR da HK, mas não conheço o da FN, só os fuzis. De qualquer forma acredito que o conceito do BAR, FAP e agora IAR ainda são válidos.
Ótimo vc ter levantado este assunto.
Talvez o Blog ou vc possa trazer outros BAR modernos para comparação e, se for possível, aprofundar um pouco sobre a doutrina de utilização do mesmo.
Abç,
Ivan.
Não compram juntos pois estão sob influências de lobbies diferentes. No meio militar tem sempre gente para justificar de uma forma ou outra o argumento para comprar isso ou aquilo.
Compras militares não é uma ciência exata. Temos um exemplo bem perto.