Brasil e Polônia iniciam negociações para produção conjunta de material militar
Brasil e Polônia iniciaram negociações para a produção conjunta de material militar no marco do programa de defesa do gigante sul-americano, informaram fontes militares dos dois países.
Entre os possíveis projetos que compartem os dois países se encontram a produção de fibra de carbono, materiais anti-balísticos, motores de propulsão naval, sistemas de navegação para submarinos e mísseis e aviões não tripulados.
Durante uma visita a São Paulo de uma comitiva de empresários polacos, representando cerca de vinte empresas, ambos os governos iniciaram conversações para que se identifiquem áreas comuns de cooperação, assinalou o ministro da Defesa da Polônia, Dogdan Klich. “A oferta polonesa é muito ampla. Dispomos de sistemas muito modernos de defesa anti-aérea à veículos blindados de transporte, assim como uma grande oferta de sistemas de radares e para o equipamento de soldados“. O ministro fez as afirmações durante o Foro de Defesa Brasil-Polônia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
“Não iremos comprar nada que a Polônia não conte com uma participação na produção. O mesmo com o Brasil: o Brasil não comprará nada eternamente fabricado no estrangeiro”, aclarou Klich junto ao general do Exército Brasileiro, José Elito Siqueira.
FONTE: Infodefensa
Bem, parceria de pesquisa e desenvolvimento sempre geram algo de bom. Mas…
Sem querer ser chato, e sem preconceitos, mas o retrospecto histórico de Defesa da Polônia é algo próximo do pífio. Perde-se as contas de quantas vezes a Polônia foi invadida ao longo da história, ora por russos, ora por alemães, ora por vikings, ora por franceses, ora por hunos, ora por austríacos. Quantas vezes a Polônia deixou de existir como estado-soberano. Enfim, tenho a impressão de que a Polônia ao longo da história não venceu uma única guerra em larga escala!
Senhores, o polaco é o povo que mandou cavaleiros armados de lanças pra atacar as Panzerdivisionem germânicas na SGM!
De maneira que, apesar de ser louvável a inicitiva, há-se que perguntar: não tinha ninguém menos, como direi, “perdedor histórico” pro Brasil firmar uma parceria dessas?
Ou, melhor dizendo: até quando iremos fazer parcerias e alianças com nações que perderam TODAS as guerras que lutaram no último milhão de anos?
Ou, dizendo melhor ainda: Quando é que deixaremos de ser primos-pobres (sempre pouco confiáveis), e deixaremos de aliar-nos com países ridículos (militarmente falando) e que tem mais a aprender conosco do que nós com eles, e nos aliaremos de verdade, de corpo e alma, a uma potência militar global, com retrospecto de vitórias nos últimos cem anos (não vale na época do guaraná de rolha)?
Sds.
Ótima notícia para os dois países!
O Brasil está precisando mesmo alavancar a indústria bélica nacional.
Como nosso amigo Leandro disse, é uma ótima notícia para os dois países, realmente esta cooperação irá dar um empurrãozinho em nossa indústria bélica, sendo assim, gerando empregos, lucros para o país e principalmente, capacitação tecnológica.
Abraço.
Muito boa noticia, demonstra ainda mais o interesse de nosso país em investir em defesa nas três forças, espero muito que tudo isso dê certo, bem que poderiam reativar o projeto do tanque EE-T1 Osório …
Um dos melhores, porem paralizado no tempo devido a cortes e falencia da empresa.Espero que o generais com esse novo orçamento pelo menos pensem em fazer tal…
É importante parcerias tecnológica para não ficarmos dependentes de fornecedores que embargam sem nenhuma justificafiva equipamentos militares e civis. Com a diversificação de parceiros no campo da pesquisa, desenvolvimento e produção, evitamos assim aqueles que só vendem quando querem e que o nosso governo invista com mais seriedade na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de ponta.
Aconselho para apenas terem um parâmetro sôbre o fato em questão o video You tube; EMBARGO DOS ESTADOS UNIDOS CONTRA O BRASIL,não esquecendo dos italianos no desenvolvimento do AMX, sem esquecer dos outros concorrentes os Frances e Suecos. O vídeo tem a duração de 8:32 só para entender como todos agem.
Srs,
Excelente parceria, junto com Ucrania a Polonia tem as melhores tecnologias do Leste Europeu. Todas adivindas da URSS, agora é esperar pra ver o que vai render de concreto essa parceria.
Abs
Conheço muito pouco da indústria bélica polonesa, só o pt91, quais itens seriam interessantes para o Brasil?
Rodrigo,
Quando vc diz PT-91 vocêr dizer esta criança aqui ?
http://www.globalsecurity.org/military/world/europe/images/pt91_wym.jpg
[ ]´s
Esse mesmo, ele é uma copia ou versão do t-72 russo,engraçado é que chegou até a ser exportado pra malásia.
Felipe Cps, o que você diz da Itália então?
Felipe,
Só pra acrescentar, diria que a FRança também não é lá grande detentora de vitórias bélicas modernas. Depois de Napoleão as coisas não foram faceis para os amigos gauleses.
Mas mais da Polônia, após todas estas situações citadas por vc. Acho q ela aprendeu a lição e começou a fazer o dever de casa com os coleguinhas Russos (estes sim são bons de guerra) e melhoraram e muito seus equipamentos com ajuda financeira americana (que ironia).
Abs
““Não iremos comprar nada que a Polônia não conte com uma participação na produção. O mesmo com o Brasil: o Brasil não comprará nada eternamente fabricado no estrangeiro”, aclarou Klich junto ao general do Exército Brasileiro, José Elito Siqueira.”
Isso mostra que querem parceiros, e não compradores ou vendedores. Muito bom!
Vamos esperar que esta parceria der certo e vá pra frente. O que me interessa é a tecnologia atual que eles têm e que podem nos passar, e vice-versa.
Já que nenhum dos dois é potência, vamos crescer, pesquisar e produzir juntos, para que ambos cresçam
Bom, muito bom. Notícias sobre pesquisa e produção ciêntifica sempre são muito bem vindas, principalmente em tecnologia.
Ainda mais qu estas pesquisas sobre materias bélicos, invariavelmente trazem muito, mas muito benefícios para a indistruia não bélica.
Espero apenas que haja continuudade nesta e em outras políticas,pois geralmente no Brasil, quando se muda o governo, muita coisa fica abandonada.
Espero que desta vez, tudo que vem sendo publicado aqui em relação à defesa não seja posto de lado, vimos várias empresas cairem neste conto do governo (de todos, não é deste), vide a Engesa, Bernardine, o atual governo parece não querer deixar a Avibrás ir no mesmo barco, fora outras que não me lembro.
Vim no blog do Poder Aéreo (acho que foi lá) um crítica, em comentários de algum assunto, em relação desta empresa não desenvolver mais projetos para o Brasil, o pessoal da Embraer tem juizo, invistor centenas de milhões de dolares ou reais ou euros em algo que o governo não irá comprar, e depois ficar como ficamos aqui em relação aos carros de combates? Com um saudosimo do que chamamos de época de ouro da nossa indst bélica.
Idos do anos 80 entrei e sai da minha adolecência, e como jovem, embalado pelo filmes do Rambo, Chuck Noris, e acompanhando o fim da guerra fria, IranXIraque, Malvinas (como torci pra Argentina), acompanhando os números, jogando super trunfo, war, e sempre viamos a presença dos nossos produtos, cascavél, uruto, bandeirantes, xavante, nossa força de submarinos, começamos a ouvir sobre o osório, tamoyo, amx…e os mísseis da avibrás, o Brasil tinha tudo para estar independente em matéria de defesa.
Derrepente tudo sei foi. Engesa, Bernadini.
Tinha também aquele carro, isto já na década de 90 acho, o br800, também a empresas sumiu.
Espero que não passemos por isto outra vez.
Na minha humilde opinião, o governo deveria sempre investir, bancar as pesquisas em setores de segurança, defesa, saúde, educação, se o que for produzido o governo compra, o que não for, vai pra gaveta.
Sempre é investimento.
Nos casos do Osáorio e do Tamoyo, era o governo, por através do EB é quem deveria ter investido em toda a pesquisa. Assim não teria havido falências, desemprego, e perda daquelas tecnologias.
Sr Presidente invista nosso dinheiro em pesquisas ciêntíficas sempre.
E a VBTP-MR gente, sai ou não sai? rsrs
Nunca mais ouvi notícias a respeito dessa parceria com a Iveco.
A Itália e a Espanha tem bons equipamentos, aliás gosto muito dos dois na parte naval, excelente!
Conheço pouco produtos poloneses, mas dentre os que conheço existem alguns bons produtos, uns podemos produzir normalmente sem auxílio dos mesmos e com maior qualidade e outros que com uma cooperação tecnológica e industrial poderíamos fazer produtos competitivos para o mercado sul americano e africano…
Conheço os caminhões Star 1466, Star 1444, Star 944, o veiculo lançador múltiplo de foguetes WR-40 Langusta, canhão auto propulsado Krab 155-mm, veiculo de combate de infantaria BWP-2000, MTB PT-91 P Twardy, aeronave de transporte ligeira (Espanha – polônia) Airtech CN.235, helicóptero de transporte médio PZL Swidnik W-3 Sokol e o sistema de defesa anti aérea Loara.
Dentre os produtos Poloneses vejo com bons olhos em compra e parceria o sistema anti aéreo Loara, Canhão auto propulsado Krab 155-mm e o MTB PT-91 P Twardy, estes produtos com um desenvolvimento conjunto agregando novas tecnologias e sistemas atualizados seriam produtos competitivos nos cenários sul americanos e africano…
Um grande abraço a todos…
Jonas Rafael em 14 out, 2009 às 13:55
“Felipe Cps, o que você diz da Itália então?”
Jonas, a Itália perto da Polônia é uma potência econômica. Não tenho dados aqui, mas sei dizer que a Itália tem uma indústria pujante e um setor de serviços enorme. A indústria bélica deles não acompanha muito outros ramos industriais, mas também não é das piores. Diria que algo perto do que o Brasil poderia ser hoje, não fosse a quebradeira do final dos anos 80.
No aspecto histórico, vale lembrar que a Itália (Roma) certa feita foi capital militar do mundo, ainda que no “tempo do onça”. Quanto à Polônia, muito longe disso.
O problema é que a Itália é uma zona (tal qual cá) em termos de burocracia e corrupção e além de tudo sofre de complexo de inferioridade quanto à França e à Espanha, o faz o governo gastar com besteiras. Não fossem tais fatores estariam muito além disso e poderiam ser considerados uma potência.
Sds.
sonic wings em 14 out, 2009 às 13:59:
Sonic, concordo quanto a Rússia. Aliás, a se julgar pela extensão territorial conquistada a Moscóvia foi a nação mais guerreira que jamais existiu…
E espero mesmo que os poloneses tenham aprendido algo com os russos, pois é um povo muito simpático, sofrido e acolhedor, que merece um lugar melhor no concerto das nações.
O que temo é que entremos em “parcerias pé-com-bunda” em que nós paguemos o que os caras pedem, custeando os programas deles, ensinemos aos caras o que nós sabemos, e os caras só nos ensinem porcarias, como a “aliança” que se avizinha com a mofina e jamais confiável França.
Abs.
welington.canhão auto propulsado,eu acho que pro Brasil seria a melhor a escolha de um sobre rodas tipo o g6 sul africano,as lagartas destruiriam facilmente a nossa porcaria de asfalto.
Alias eu sou fã do g6 rhino, a indústria sul africana tbm tem muita coisa boa.
“a indústria sul africana tbm tem muita coisa boa”. [2]
Concordo plenamente.Por ter sofrido embargos econômicos e militares
em decorrência do apartheid,os sulafricanos desenvolveram vários
equipamentos militares com tecnologia própria:canhão auto propulsado
fuzis anti-material,blindados,mísseis de vários tipos,etc.
Uma parceria militar com a África do Sul seria melhor do que com a
Polônia,em minha opinião.
Rodrigo Torres concordo, citei o Krab somente no campo das possibilidades de parceria e compra, pois é um excelente produto, mas concordo que existem melhores opções para nosso cenário Brasileiro, como os sul africanos G6 Rhino (Citado por você), sua variante G6-52 ou até mesmo o T5-52, outra solução interessante seria o Caesar Frances ou o SH1 Chinês…
Um grande abraço Rodrigo Torres…
Rodrigo Torres relendo seu comentário verifiquei que deixei de comentar um ponto que não poderia ter deixado de ressaltar. A indústria bélica Sul africana é excelente e extremamente competente, temos muito que aprender com os mesmos e vice e versa. Posso citar rapidamente alguns ótimos produtos como os caminhões SAMIL 20, 50 e 100, veiculo lançador múltiplo de foguetes Valkiri e o Bateleur, o caça tanques Rooikat, blindado de transporte de pessoal iKlwa, Veículo de combate de infantaria Ratel, Viatura táctica média Casspir e Mamba, helicopetero de ataque AH-2 Rooivalk e o excelente MTB Olifant Mk.2, está industria se desenvolveu pela necessidade já que o país sofreu embargos de armamentos por anos e hoje esta a consequência deste desenvolvimento, ótimos produtos e competitivos, se o Irã seguir o mesmo caminho também terá uma industria bélica moderna e competitiva a longo prazo…
Um grande abraço Rodrigo Torres…
Sem contar a família de mísseis ar ar de curto e médio alcance A DARTER e R DARTER, no qual o A DARTER esta sendo desenvolvido em conjunto com o Brasil. Outro exelente míssil é o míssil anti tanque ZT-6 Mokopa…
Um grande abraço a todos…
** OFF – TOPIC ** NOTICIA PARA O BLOG
Acordo determina volta de Zelaya à Presidência
Negociadores informaram que decisão sobre volta de Zelaya foi tomada
Da France Presse
Texto:
Os delegados do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e do presidente de fato, Roberto Micheletti, chegaram a um acordo sobre a volta de Zelaya ao poder. Víctor Meza, ministro do Interior do governo de Zelaya e negociador do presidente deposto afirmou:
– Chegou-se a um consenso no documento sobre o ponto número seis, que é o ponto relacionado à restituição dos poderes do Estado à situação prévia ao dia 28 de junho de 2009.
Devolver os poderes de Estado à situação anterior ao golpe de Estado de 28 de junho implica na restauração de Zelaya no poder, o que até agora havia sido expressamente rejeitado por Micheletti. O acordo será agora avaliado por Micheletti e Zelaya para sua ratificação.
A crise política em Honduras tem como marco inicial a retirada do poder do presidente Manuel Zelaya em 28 de junho deste ano. Ele foi então enviado para a Costa Rica e conseguiu voltar para o país em 21 de setembro, onde buscou abrigo na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Ele está desde então na representação diplomática.
O prazo imposto pelo próprio Zelaya para o fim das negociações com os representantes de Roberto Micheletti, que assumiu o governo no lugar do presidente deposto, terminava amanhã. Ontem, negociadores dos dois políticos informaram que havia concordância em 90% do acordo.
Sabe-se que a volta de Zelaya ao poder é um ponto sensível das negociações e ontem, pela primeira vez, o presidente deposto cogitou não voltar ao cargo.
http://noticias.r7.com/internacional/noticias/delegados-de-zelaya-e-micheletti-chegam-a-um-acordo-20091014.html
Boa notícia!
Alias, fugindo um pouco do assunto, semana passada um veículo aéreo não tripulado(VANT) estava sendo testado na Academia da Força Aérea em Pirassununga.
Realmente a Polonia foi conquitada diversas vezes, mas, sobreviveram como povo e nação. Talvez não disponham da tecnologia dos Russos, Americanos ou Alemães, mas, podem trazer outros tipos de conhecimentos para o Brasil e juntos crecerem. Não devemos menosprezar os poloneses.
Se formos apenas classificar os paises pelo fato de terem sido dominados, o que dirão da China ou da própria França.
Rafael, em outro Blog, diz que ONU reconhece que deposição foi LEGAL, e o Governo de Honduras, acaba de negar que tenha havido acordo.Como ficamos? Em quem confiar?
Temos muitos problemas e soluções para encontrar em nosso país que tem o bonito nome de Brasil, é ruim se preocupar com a casa dos outros, que por tradição política insiste em constantes golpes.
Vamos nos preocupar com o BRASIL.
Honduras que significa funduras, não se pode qualificar de vizinho.
Temos desmatamentos da Amazônia, desvio dos objetivos do MST, transformandos os agricultores e os aventureiros em “Inocentes Uteis”, crescente comércio e consumo de droga nas grandes, médias e pequenas cidades do Brasil, PACs parados por irregularidades apontados pelo TCU etc., aí vamos nos preocupar com Honduras. Francamente!
Caro Ivan,Bandeira.
O tópico não menciona Honduras sim negociações com a Polonia.
Assunto off topic.
Abs.