‘Caneta sem baioneta’: Uma operação de resgate hipotética de brasileiros na embaixada em Honduras
Madrugada no bate-papo do Poder Naval e do ForTe discutiu a possibilidade de uma operação “Entebbe à Brasileira”
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, descartou nesta segunda-feira (28.9.2009) o envio de homens das Forças Armadas à capital de Honduras, Tegucigalpa, para proteger a Embaixada do Brasil naquele país. Segundo Jobim, a solução do impasse é exclusivamente diplomática (informações da Agência Brasil)
Mas e se a situação fosse diferente? E se houvesse risco real para as vidas dos brasileiros na embaixada? Seria possível realizar uma operação de resgate com forças brasileiras?
Para encontrar respostas, leitores do Poder Naval e do ForTe juntaram-se no “chat” na madrugada de segunda para terça. Objetivo: num jogo de guerra, fazer o planejamento de uma missão de resgate, com os meios atuais das Forças Armadas Brasileiras.
O planejamento da missão
Estudamos os mapas via Google Earth, para descobrir como é a capital Tegucigalpa e sua distância do mar, tanto para o Pacífico, como para o Atlântico. A distância de Boa Vista no Brasil até Tegucigalpa é de mais de 3.100km em linha reta. Se pudéssemos sobrevoar o espaço aéreo de outros países sem problemas, poderíamos ir direto, mas não é o caso.
Verificamos que há um aeroporto na capital e que a embaixada não fica muito distante dele, sendo possível chegar à embaixada por duas rodovias. Depois de analisarmos as forças inimigas (a Força Aérea de Honduras tem 11 caças F-5E, 5 jatos A-37, 9 Tucanos e 5 C-101); analisamos o terreno, construções e forças terrestres locais.
Dimensionamento das forças brasileiras
Chegamos à conclusão de que duas companhias de Comandos paraquedistas e uma equipe de Forças Especiais (FE), num total de 300 homens, seriam suficientes para o cumprimento da missão.
1 – Como chegar até Honduras
O ideal seria se o Brasil dispusesse de um navio-aeródromo operacional e que já tivesse sido despachado uma semana antes, para o Caribe. Isso tornaria a vida dos planejadores militares muito mais fácil. Mas como o NAe São Paulo e sua aviação encontra-se indisponível, tivemos que optar por meios aéreos somente.
Para transportar o total de homens das forças brasileiras, calculou-se um mínimo de 6 aeronaves C-130 Hercules, com mais uma de backup. Um C-130 serviria para trazer os reféns brasileiros, já que a aeronave pode transportar até 92 passageiros.
Pensou-se inicialmente em voar direto para Honduras fazendo REVO, mas os C-130 da FAB não possuem probe para reabastecimento em voo. Então decidiu-se voar de Belém para o aeródromo Les Cayes no Haiti (imagem acima), para servir de ponte para Tegucigalpa. De Les Cayes no Haiti para Tegucigalpa (imagem abaixo) são cerca de 1.500km, portanto metade da autonomia do C-130 Hercules.
A operação deveria ser feita toda no período noturno, para evitar alertar ao máximo a população local. O voo sobre Honduras também deveria ser feito de madrugada, a baixa altitude, para não alertar os radares locais.
2 – Como chegar e sair da embaixada
As Forças Especiais fariam um salto noturno HALO (High Altitude-Low Opening) sobre a embaixada, por volta das 2h da madrugada. Enquanto isso, os C-130 Hercules da FAB pousariam no aeroporto de Tegucigalpa, liberando o restante da tropa para a tomada do aeroporto. Toda a operação deveria estar completa antes do sol raiar.
Uma pequena parte das forças, após o desembarque no aeroporto, seguiria em comboio para a Embaixada, em veículos Marruá (os Land Rover do EB também seriam uma opção), para servirem de transporte para os reféns na volta até o Aeroporto.
As forças especiais, após o salto sobre a embaixada, já deveriam ter que organizado a saída dos reféns e neutralizado a oposição terrestre em torno, antes da chegada do comboio brasileiro. Os reféns seriam colocados nos veículos, que seguiriam para o aeroporto. Chegamos a discutir a possibilidade de “emprestar” um ônibus local, diminuindo a necessidade de transporte de viaturas leves Marruá (ou Land Rover), mas o risco envolvido (riscos inerentes de confiabilidade de um veículo desconhecido, sua disponibilidade, dificuldades em seu deslocamento, concentração de pessoas) desaconselharam a opção.
3 – Como deixar Honduras
Presume-se que haveria resistência das forças terrestres hondurenhas, mas que contingentes maiores não seriam alertados a tempo para deter a força de resgate brasileira.
O comboio com os reféns chegaria ao aeroporto, onde os C-130 já aguardariam com os motores ligados. Os reféns entrariam a bordo e o primeiro C-130 decolaria, seguidos dos demais, enquanto a última equipe resistiria ao fogo inimigo, até que o último avião partisse com o restante da tropa e com os possíveis feridos. As viaturas leves utilizadas no resgate teriam que ser abandonadas no aeroporto.
4 – Apoio aéreo
Nosso maior receio seria a capacidade dos F-5E/F hondurenhos de interceptar os aviões de transporte brasileiros.
Pensou-se então em deslocar 6 caças F-5EM para Belém e fazê-los voar até Honduras, usando REVO na ida e na volta, sobrevoando espaço aéreo internacional, sobre o Caribe. Os F-5EM da FAB fariam CAP próximo ao espaço aéreo hondurenho, contando com o alerta aéreo antecipado de um E-99, que também pousaria no Haiti para reabastecimento.
O E-99 também coordenaria toda a operação com seu sistema de radar e de comunicação.
Cogitou-se também na possibilidade de usar os A-1 da FAB para bombardear as pistas dos principais aeródromos militares de honduras, evitando que suas aeronaves de combate pudessem decolar.
4 – Sentindo as limitações
Mesmo numa operação simulada, foi possível observar as limitações materiais que os planejadores militares brasileiros teriam de enfrentar numa situação parecida com essa.
Se brasileiros precisarem ser resgatados num país distante como Honduras, a falta de aviões-tanque e de um navio-aeródromo inviabilizam qualquer operação deste tipo.
5 – O que poderia dar errado? O que poderia ser alterado para melhorar o cumprimento da missão? Agora é com vocês…
Muitos fatores poderiam influenciar o sucesso ou fracasso de uma missão como essa, descrita acima. Assim, a resposta a estas últimas questões fica a cargo de vocês, leitores do Blog. Um bom debate para todos!
NOTA DO BLOG: A operação proposta no post acima tem como objetivo testar possibilidades táticas das Forças Armadas brasileiras, especialmente no resgate de reféns no exterior. Isto não significa que o ForTe e seus editores estão de acordo com política externa do atual Governo.
O que poderia dar errado? EU mesmo respondo: TUDO! Primeiro porque seria necessário requisitar verba adicional para o Congresso, porque uma operação assim custaria uma fortuna que nossas FFAA não têm, vide o que aconteceu no resgate do vôo da Air France. Depois, os vetustos C-130 poderiam dar problema. Só há um modernizado recém entregue e que não sei se está em operação. Seria necessário combinar com os hondurenhos, para que eles fossem chapas e não bloqueassem o acesso dos soldados brasileiros à embaixada, visto que existe um cerco à ela. Impossível usar de uma força de helicopteros, porque o… Read more »
Seguinte, poderia ser usado também o B707-200 o “Barão” para as missões de reabastecimento, agora a idéia de se deslocar ao HAITI, é muito válida, seria muito interessante se planejada com antecedencia, podendo até o deslocamento de viaturas, e pessoal via maritima até o Haiti. Se tivesse o NAe São Paulo em pleno funcionamento, poderia ser feito o ataque até mesmo com Helicopteros na calada da noite, mas ai teriamos que ter cobertura para eles nao serem abatidos, ai complica. Ficando assim headquarter a partir do Haiti. Mas acho que mesmo assim, ainda tem outros meios de retirar o pessoal… Read more »
Caros amigos,
So acho que não seria feito pelo exercito com seus paraquedistas e sim pelos fuzileiros que seriam deslocados do Haiti com o apoio de um navio de NDD e uma fragata, e tambem algum apoio da força aerea.
O maior problema a meu ver seria o combate a ser travado no caminho aeroporto-embaixada. Mesmo que as forças armadas não pudessem ser alertadas a tempo no mínimo forças policiais poderiam oferecer algum resistência. Acho que no mínimo um Urutu, de preferência dois, dariam mais poder de fogo e mesmo proteção aos civis evacuados. Os C-130 podem transportá-los não? Também vejo como problema a Força Aérea Hondurenha e acho que mandar F-5s daqui até lá em REVO é muito complicado. Se eles pudessem ao menos fazer uma escala na Venezuela seria mais interessante.
Olá, também concordo que o facto do Haiti ser um país soberano foi completamente esquecido. Apesar do Brasil ter lá as suas Forças Armadas numa missão de paz patrocinada pela ONU, não transforma o Haiti num protectorado ou província brasileira… Para resolver os problemas é preciso não criar outros ainda maiores. Mas já agora fazendo a minha aposta numa solução militar para o problema: infiltração de um pequeno contingente militar de forças especiais através das fronteiras terrestres (seria possível fazer sem os países saberem), utilizá-los para furar o cerco militar à embaixada, e novamente por caminhos secundários e recorrendo a… Read more »
Da para usar a Nicaraguá!
A idéia tem fundamento e viabilidade. So precisamos lembrar que Honduras deve ter no mínimo uns 5 mil homens e que estes estão de prontidão.
Agora o Lula deve estar pensando: Pq não investi mais nas FAs…
Acho que as forças locais estão sendo subestimadas, concordo que se é para se fazer este tipo de intervenção, deveria sim haver bombardeio as pistas hondurenhas.
O número de soldados com certeza também despertaria muito a atenção, um grupo especial com talvez no máximo 50 homens seria o ideal. A quantidade pretendida, assim como o número de aeronaves é grande para passar despercebido.
Senhores do site, lamento informar mas nós oficiais militares da ECEME nos recusaríamos a acatar qualquer iniciativa de combate vinda de Brasilia. Cabe lembrar que nenhum contigente se desloca sem a nossa iniciativa em concordância com o CML.
Defendemos os interesses do Brasil mas jamais os devaneios de um presidente.
EB, braço forte mão amiga.
No caso
1. A Venezuela não autorizaria a cessão do seu espaço aéreo, salvo em troca de alguma coisa, digamos, Roraima, já que Hugo Chaves é ladrão assumido.
2. A Colômbia não autorizaia a cessão do seu espaço aéreo e poderia interceptar os aviões brasileiros que o violassem.
OK. Perfeito. Mas o que faríamos com o Zelaya?
Por isso o voo teria que ser feito pelo espaço aéreo internacional do Caribe.
A maior parte da tropa enviada serviria para assaltar o aeroporto e mantê-lo, até a volta do comboio que iria resgatar os brasileiros na embaixada.
acho q fazer uma operaçao usando a cidade de Barranguilla – Colombia, jah q o Brasil tem cooperaçao com a Colombia, alem de que ficaria bem mais perto, talvez nem precisaria usar REVO, soh nao calculei a distancia pq nao sei fazer isso no google (que vergonha).
e alem disso mandasse veiculos de infantaria (nao sei como fazer isso) pra evitar resistencia terrestre lah.
Se o Brasil tivesse um transporte estratégico… mas não tem.
Outra coisa! As nossas FAs não iriam acatar uma ordem como essa. E isso custaria o mandato do Lula.
Galante exelente topico ;;muito bem detalhado
Se fosse um script de um filme de Hollywood até que daria certo mas….
Achei muito legal, porém com a embaixada cercada, seria muito arriscado uma operação desse porte sem o apoio de um navio aeródromo…
A parte da chegada na embaixada foi excelente, mas se o A12 já tivesse disponível, após a tomada da quadra onde está localizada a embaixada (Não sei pq mas me lembrei da Op Gothic Serpent agora hehe) helicópteros poderiam resgatar os cidadãos e os FOpEsp e leválos em segurança até o Navio.
Quanto aos aviões, acho que os F2000 executariam melhor a missão de superioridade
Cristovão,
O Sr. responde pelo ECEME, a sua resposta é uma resposta oficial? 😉
Lembro ainda ao Sr. que toda ação militar tem que ser aprovada, antes de mais nada pela nossa Câmara e Senado e o que foi apresentado pelo Blog doi algo hipotético 😉
BRASIL ACIMA DE TUDO!!!
Atendo-me exclusivamente na operação proposta, sem considerar as enormes implicações de ordem logística e de política internacional, tipo soberania do Haiti, então me desculpe se não entendi, mas parece que para os Hercules descerem no aeroporto de Tegucigalpa, o mesmo teria que ter sido tomado primeiro, não? Neste caso os pára-quedistas deveriam primeiro tomar o aeroporto, para neutralizar oposição ao pouso dos Hercules, concomitantemente descendo parte da tropa pára-quedista próximo à Embaixada, estou certo?
Acho que o apoio de comandos infiltrados, poderiam ajudar abrir caminho até a embaixada e criar uma distração para o momento da retirada.
Pessoal!
O governo de fato em Honduras é amparado por outros poderes. Pelo Legislativo, Pela Suprema corte e agil dentro da constituição daquele país.
Quem está errado na história somos nós(governo Lula), que está aginda de forma imperialista e totalitária. O Lula e seus comparsas estão organizando um golpe.
Por que não se espera até novembro. Haverão eleições no país e um novo governo legítimo será eleito. Porque o Zelaya não aguarda? Por que não é de interesse dele um país democrático e livre.
Nessa história estamos do lado errado.
The Captain, está certíssimo, por isso a tropa escolhida foi a paraquedista.
Invincible, esqueça por favor os aspectos políticos da questão Honduras, que está certo ou errado.
O motivo do post é simular uma operação de resgate e debater as limitações das nossas forças e os riscos de uma operação desse nível.
Eu tenho uma opção mais fácil:
Pede pros EUA fazer isso pra gente e em troca compramos os Super Hornet 😀
MarcosT, isso mesmo, por isso pensamos em lançar forças especiais pelo método HALO (High Altitude-Low Opening) na área da embaixada, enquanto os PQDs tomam o aeroporto.
Boa tarde Mas, me perdoem a ignorancia, estamos falando do resgate de quantas pessoas. Se forem até 30, não vejo, como forma de atuação, nada melhor que transporte por helis, forcas especiais atuando com apoio aéreo; aviões e helicopteros, creio que o resgate utilizando a pista muito arriscado. Acho que o NA SP, poderia ser utilizado, só que pelo pacifico com apoio de fragatas operando apenas como “estacionamento” dos helis, apoio aéreo com os F5. Mesmo assim seria uma operação que demoraria dias entre logistica e ação. Alguem sabe informar quanto tempo o SP demoraria para sair do Rio e… Read more »
Eu não gastaria um cartucho se quer com aqueles vermelhos.
O que esta acontecendo??
É muito filme do rambo ou do chuck norris??
Isso não é uma viagem na maionese e sim “tour” pela mesma.
Independentemente do que seja feito
acredito que o Brasil não deva
aceitar qualquer violação da embaixada
Sou totalmente contra a palhaçada do Zelaya,
mas não admito que ele envolva cidadãos brasileiros
que estão na embaixada. !!!
Dentro do espirito proposto:
O G-29 e o G-25 não seriam suficiente para o uso de Helicópteros para um resgate rápido? A distância da capital permitiria isso?
Uma coisa é veridica, esta situação que é minuscula frente a defesa de um pais como o Brasil, mostra a falta de aparelhamento de nossas forças, demonstra toda a nossa incompetência para assuntos de segurança da nação. Primeiro: Marruá é um veículo sem blindagem, numa operação desta tanto nossos soldados como os resgatados estarão sem proteção alguma, bem diferente dos Hammers que tem uma blindagem bem eficiente contra disparos de fuzis. Segundo: fica evidente que nossa FAB esta incapaz de lidar com ameças externas bem como missões que tal situação exige e olha que honduras e um pais minusculo perto… Read more »
Não entendi o ponto Eceme não acataria uma ordem presidencial que pressumivelmente seria dada aos comandantes militares via ministro da defesa. O papel deles seria planejamento e execução e não questionamentos políticos, pois aí o risco seria do presidente ao dar a ordem. E sendo o caso, resgate de brasileiros em perigo- e somente eles, aí seria insubordinação vergonhosa que duvido que ocorreria, pois o EB e as demais forças nunca mediram esforços em socorrer sua gente. Quanto a ação em si a operacionalidade da força aérea hondurenha não deve estar lá essas coisas até pelo quadro econômico vivido pelo… Read more »
No creo posible realizar un operacion de este tipo pues politicamente no es viable. Si hubiese un solo muerto del lado hondureño, Brasil se encontraria en una posicion politica nada envidiable. Optando por una opcion militar, el resto de america latina los abandonaria de inmediato. Militarmente tampoco veo que sea posible. Rescatar refugiados en vehiculos no blindados en una embajada rodeada por militares hondureños solo llevaria a un baño de sangre por ambos lados. solo un tirador especial bien ubicado en un tejado es suficiente para transformar toda la operacion en un desastre. Tambien tengo mis dudas respecto de la… Read more »
“Outra coisa! As nossas FAs não iriam acatar uma ordem como essa”… Não iriam acatar ?? … O comandante supremo das FAs é o presidente da republica. Quem não acatar vai para a cadeia, junto com suas idéias esquizofrências. . Lembro aos senhores que há somente 2 brasileiros na embaixada. E que NÃO são reféns. A questão NÃO é resgatá-los, mas sim proteger a embaixada, que legamente é território soberano do Brasil. . Não é necessária assim força de intervenção. Talvez sim uma força de dissuasão composta de fragatas , talvez. Para demonstrar força e desmotivar qualquer invasão a embaixada… Read more »
Prezado Richard; Pensamos em usar navios da MB na ação, mas o tempo é curto, pois o governo de Honduras deu um prazo de somente 10 dias para o Brasil tomar uma atitude ou a embaixada poderá ser invadida. Ou seja, somente uma ação pelo ar poderia ser feito em tempo hábil. Se o NAe São Paulo estivesse disponível e no início da crise já tivesse sido despachado para o Caribe, talvez fosse possível usá-lo como base para o resgate com helicópteros e usando os AF-1 como apoio aéreo. Medimos a distância da capital para a costa no Pacífico: uns… Read more »
Christian Villada, prazer ter você por aqui. O objetivo é esse mesmo, entreter, imaginar se seria possível e as limitações materiais brasileiras.
Sua intervenção foi ótima.
Grande abraço!
O Fábio Mayer é dos meus….
Legal essa idéia de simulação, mas vocês esqueceram que nossas forças nao tem grana nem pra comida…..O pior cego é aquele que nao quer ver!!!
Como o fábio disse é mais fácil contratar o RAMBO ou as FORÇAS AMERICANAS….
ABRAÇO
Super Hornet
a minha resposta é oficiosa, mas traduz o sentimento de muitos em face das especulações. Decididamente não apoiamos as iniciativas do governo em Honduras.
Caso tenham acesso, o relato expedido pelo Ten Cel Pinheiro localizado em Honduras define o nosso pensamento.
Sds.
Sandro, gostei muito também do seu comentário. Percebeu realmente o que gostaríamos de demonstrar nessa simulação.
Acho que na melhor das hipóteses vai morrer muita gente.
Como dominar um aeroporto? Alías é o único da cidade e deve estar fortemente protegido.
A Venezuela participaria ativamente do conflito?
A ação equivale a uma declaração de guerra e o Brasil perderia todo o respaudo
” Optando por una opcion militar, el resto de america latina los abandonaria de inmediato.”
…e até parece que ela sempre esteve…
Paulo Cezar,
Não caí na lábia de ninguém. Eu tenho opinião própria!
O Brasil desrespeitou o país e agil de maneira autoritária. Sabia que o Zelaya estava indo para a Embaixada, não evitou a crise.
A Embaixada do Brasil virou um circo, um comitê paridário.
Porque o Lula não fez nada quando o Evo INVADIU as instalações da Petrobras e tomou para si aquelas unidades? Dois pesos duas medidas?
Me desculpem! Sei que política está fora do tópico.
Kkkkkkkkkkkkkk, nossa, que viagem, vocês não dormem não galera??? rsrsrs 🙂
Como diria Mané Garrincha: “Já combinaram tudo isso aí com os russos?”
Abs.
Prezado Cristóvão, conforme a nota no final do post, o ForTe e seus editores não endossam necessariamente a política externa do Governo Lula.
A operação proposta é uma simulação, para testar aspectos táticos e de limitações materiais das nossas Forças.
Você já deve ter participado de jogos de guerra e sabe que situações mais absurdas que essa que propusemos são colocadas para análise.
Felipe Cps, me ajuda aí? rs
Tirando a nossa viagem, dá os seus pitacos profissionais.
Um abraço!
Prezados,
Existe uma falha no planejamento. O Brasil não teria jamais autorização da ONU para se utilizar do Haiti para este fim. O Brasil não domina o Haiti, e uma missão dessas, se operacionalizada, colocaria em xeque todo o trabalho brasileiro naquele país.
Caso seja necessário uma operação deste tipo e sem o São Paulo, teríamos que negociar a utilização da base de algum país como suporte. Neste caso, El Salvador, Nicarágua e até Venezuela seriam as pedidas possíveis.
Att,
Seguinte:
Galera, vocês juram que querem levar UM BATALHÃO INTEIRO, viajando meio hemisfério, pra resgatar dois diplomatas, que é o que consta estar ainda no Escritório do Zelaya?
Não seria melhor mandar um navio que porte um helicóptero, com algumas tropas do PARASAR (não mais que um pelotão) e cobertura aérea da FAB? Mais simples neh?
Isso admitindo que fosse possível uma maluquice destas… 🙂
Abs.
So para informação. A Embaixada brasileira fica a aproximadamente 4 km (em linha reta) do aeroporto.
Valeu Felipe CPS! 😉
Imaginamos que haveria mais brasileiros na embaixada. Se forem realmente só dois, poderíamos diminuir o número de aeronaves e ficaria mais fácil.
Um navio não chegaria lá a tempo, pois o prazo de 10 dias está acabando.
Invincible, foi o que o Cinquini calculou ontem, mas não lembramos de colocar no texto, pois já era tarde. 4km é bem perto.
Nossa!!! O blog agora rivaliza em humor com o kibe loco? Essa doeu.