Irã realiza simulação de guerra com mísseis a partir de domingo
A Guarda Revolucionária do Irã fará exercícios de defesa com mísseis nos próximos dias, a partir de domingo, para estimular a capacidade de intimidação da República Islâmica, informou a mídia iraniana.
O anúncio feito neste sábado coincide com o aumento da tensão sobre a disputa nuclear que envolve o Irã e o Ocidente, após Teerã revelar que estava construindo uma segunda usina para enriquecimento de urânio.
Os relatos não informaram os tipos de mísseis que poderiam ser usados na simulação. Em maio, o Irã disse que estava testando mísseis que analistas de defesa disseram que poderiam atingir Israel e as bases dos Estados Unidos no Golfo.
Os Estados Unidos, que suspeitam de possível criação de bombas nucleares no Irã, já expressaram preocupação sobre o programa de mísseis.
O Irã conduz com frequência exercícios de guerra ou teste de armamentos para mostrar sua firmeza em conter qualquer ataque inimigo.
Um comunicado citado por agências de notícias iranianas disse que o objetivo dos exercícios realizados pela força aérea da Guarda Revolucionária seria “aumentar a capacidade de intimidação das forças armadas iranianas”.
O general Hossein Salami, chefe da força área da Guarda, disse que as simulações poderiam incluir lançamentos simultâneos de mísseis com alvos, informou a Guarda em sua página na Internet.
Os exercícios vão durar alguns dias e acontecerão em diversas localidades.
FONTE: O Globo / Reuters
O país faz uma declarada exibição de força após os Estados Unidos terem solicitado que Teerã demonstre as intenções em torno de uma nova usina nuclear.
O general Hossein Salami, chefe máximo da Força Aérea da Guarda Revolucionária, afirmou que as provas incluíram pela primeira vez um lançador múltiplo de mísseis.
A televisão estatal Press TV divulgou imagens de pelo menos dois mísseis que foram disparados simultaneamente, supostamente em uma área desértica na região central do Irã.
“A mensagem desses jogos de guerra é para avisar às nações arrogantes, que buscam nos intimidar, de que somos capazes de dar rapidamente uma resposta adequada e forte à sua hostilidade”, afirmou Salami.