Transferência oficial do primeiro Boxer, blindado germano-holandês multi-função, foi feita na presença dos Ministros da Defesa da Alemanha e da Holanda

Em cerimônia realizada em Munique na última quarta-feira, 23 de setembo, a Rheinmetall Defence e a Krauss-Maffei Wegmann (KMW) transferiram o primeiro exemplar, produzido em série, do blindado multi-função Boxer à Organização Conjunta de Coopereção de Armamento (OCCAR), que está administrando o projeto Boxer, e à Agência Federal Alemã para Tecnologia e Contratos de Defesa (BWB). Presentes à cerimônia estavam o Ministro da Defesa alemão, Dr. Franz-Josef Jung, e o Ministro da Defesa Holandês, Eimert van Middelkoop.

A encomenda de exemplares de série do Boxer compreende 272 viaturas para a Alemanha e 200 para a Holanda. Os primeiros veículos holandeses deverão ser entregues a partir de 2011, com as entregas prosseguindo até o final de 2016. Segundo a Rheinmetall Defence, nenhum outro veículo é tão sistematicamente orientado para as necessidades atuais e futuras das forças armadas, o que traria um grande potencial de vendas internacionais.

O Boxer é uma viatura blindada 8×8 sobre rodas de alta mobilidade. Seu design é modular, permitindo rápidas modificações para uma grande variedade de missões. Para ser modificado de uma configuração para  Evacuação Médica (Medivac) para a de Comando e Controle, por exemplo, basta trocar o módulo de missão instalado no chassi do veículo. Na configuração de transporte, o Boxer pode levar até 10 soldados, com excelente proteção contra minas terrestres e projéteis, segundo o consórcio ARTEC, formado pela Rheinmetall e a KMW, juntamente com diversas outras empresas internacionais.

FONTE e FOTOS: Rheinmetall

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Colt
15 anos atrás

Praticamente um U-214 sobre rodas!!!
Fala sério! Os godos sabem fazer armamento como ninguém!
Esse pessoal vindo da fria Escandinávia tornou-se expert na arte da sobrevivência e da guerra!
Dizem quem um jato de linhas bonitas sempre voa bem. Se a regra servir pra carros de combate esse aí certamente é uma formidável máquina de combate.

luciano
luciano
15 anos atrás

Inveja inveja inveja

Bronco
Bronco
15 anos atrás

Enquanto isso em terra Brasilis…

Challenger
Challenger
15 anos atrás

Carro Lindão esse!

Existem muitas opções de blindados sobre rodas no mercado, e o EB, penando pra criar o Urutu III. Haja Paciencia!

The Captain
The Captain
15 anos atrás

Soberbo, belíssimo!!!

João Curitiba
João Curitiba
15 anos atrás

Caro Challenger

As compras de prateleiras foram abolidas pela nova estratégia de defesa. A ordem agora é produzir tudo aqui. Vai demorar um pouquinho mais, mas no final nós sairemos ganhando. Em empregos, tecnologia, economia de divisas, possibilidades de vendas externas, impostos e o mais importante: independência.

Abraços

luciano
luciano
15 anos atrás

Joao Curitiba tem certeza que vc ta falando do Brasil????

João Curitiba
João Curitiba
15 anos atrás

Luciano

Só nos resta torcer que sim…..

Abraços

Mauricio R.
15 anos atrás

Então invistam em agricultura, construção civil, industria automobilistica, pq material bélico é intensivo em investimento e capacitação técnica; mas não em mão de obra.
Tecnologia tem, quem investe em pesquisa e desenvolvímento e não monta kit de helicóptero ou depende de transferência de tecnologia alheia.
Vendas externas, vc consegue qndo tem algo que interessa ao mercado, imposto vc arrecada qndo não há incentivos fiscais.
Qnto a “independencia”, aceito sugestões.

Robson Br
Robson Br
15 anos atrás

O blog era bom quando todas as críticas eram por não temos nada. Quandos começamos a mudar as críticas começara a ficar ferozes. O que tem de mais desenvolver o Urutu III. Só o mercado brasileiro(EB) justifica o investimento. Quem dera Osório II etc….

Challenger
Challenger
15 anos atrás

Investiremos milhões ou Bilhões, para desenvolver um equipamento, e no final o EB só irá comprar apenas 20 ou 30, muitas vezes esse produto não interessa os clientes estrangeiros e a mão especializada irá pra outros paises por melhores salarios e falta de estimulo.

Acho que nem sempre o desenvolvimento é a melhor solução.

Tivemos muitas chances de desnvolver produtos de qualidade, como o Tanque EE-T1 Osório, o Missil MT-300 e o veiculo tatico Gaucho entre outros, todos jogados no lixo pelo EB.

Challenger
Challenger
15 anos atrás

Concordo com o desenvolvimento e pesquisa, mas em tempos de orçamento baixo, é melhor pensar no que é mais vantajoso.

Muitas coisa teremos que comprar de “Prateleira”, principalmente Armamentos.

Será que construir um Blindado ou um fuzil é tão complexo quanto desenvolver um Submarino Nuclear ou um Caça?

Lex
Lex
15 anos atrás

Lindão esse bixão heimm!!!!

Mauricio R.
15 anos atrás

Tá ficando, compare um fuzil G-3 c/ outro G-36/M-8, até a industria de polímeros conseguir fornecer “algo” competitivo que pudesse aliviar o tanto de metal que um fuzil exigia p/ sua construção, qnto tempo não se passou e qnto investimento não foi feito???
Acrescenta a isso a visão noturna, pólvora “ecológica”, projéteis c/ pouco ou nenhum chumbo, mira laser de “n” tipos, guerra centrada em redes e por aí vai…
Nos blindados é o mesmo, pois eles são a “casca” que protege aos soldados e depois do fim da Guerra Fria, estes estão cada vez mais escassos.

Invincible
Invincible
15 anos atrás

Não é que o EB joga no lixo. É que eles não tem dinheiro para nada. O Exército não pode simplesmente contratar um desenvolvimento sem ter dinheiro para pagar.

Você faz aquilo que pode

Luis
Luis
15 anos atrás

AEW pessoal não sei se vocês concordam mas os alemães sabem fazer armas, caraca esse blindado é lindo e excelente pelo que li……

E como disse o INVENCIBLE, nosso EB nao tem porque, não tem dinheiroooooooo……..infelismente.

ABRAÇO

Colt
15 anos atrás

Deve ser bom pra pegar estrada tb! Será que vem com trio elétrico e airbag? Imagina pegar a Castelo com isso aí! Ou então uma trilha em Minas. Um tour pelo litoral: pega a BR-101 sobe até Natal, pega alí Floripa, Ubachuva, Ilha Grande (não pode entrar na ilha tem que ficar no estacionamento do continente), passa pelo Rio, Espirito Santo, uma parada em Salvador (Praia do Forte é parada obrigatória), depois Recife e tal. Inclusive dá pra por ali do lado um avancê especial pra camping, depois um charrusquinho, na praia sempre acha onde vende camarão, um limãozinho em… Read more »

The Captain
The Captain
15 anos atrás

Alguém sabe informar-me se para proteção contra IDE o conjunto de pneumáticos é mais eficiente que a lagarta e ainda as vantagens de 4 para 3 eixos, como o 4 eixos Boxer acima?

The Captain
The Captain
15 anos atrás

Corrigindo: … para proteção contra IED”

Wolfpack
Wolfpack
15 anos atrás

Elgante mas será suficiente para proteger as tropas contra IEDs no Afeganistão. Os LMV da Iveco também apresentam um desenho elegante, mas viraram sucata em ataque com IED no Afeganistão na semana passada. Só prova de combate pode dizer.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

VBTPs são armas semi-obsoletas para a guerra moderna… Pra ações irregulares pode até ser, mas enfrentar quem tenha helicópteros de combate com VBTPs é morte certa…

Abs.

MeiaDúzia
MeiaDúzia
15 anos atrás

Felipe Cps,

Costumo sempre acompanhar seus comentários por aqui, e concordo, na grande maioria dos casos, em gênero e número e grau contigo. Só que esse último aí não concordei muito não, acho que o emprego das VBTPs ainda é vasto, não as considero tão obsoletas assim.

Seguindo sua linha de raciocínio, então, os helicópteros de combate também têm morte certa ao enfrentarem alguém com uma Art AAe de baixa/média altura decente. (ok, morte certa não, mas vão ter complicações…rs)

Só queria poder entender um pouco melhor teu ponto de vista sobre as VBTPs.

AÇO!

Flower Flap
Flower Flap
15 anos atrás

A vantagem das rodas sobre as largatas, seria a altura do chassis em relação ao solo ser maior. Já a vantagem de 4 versus 3 eixos e portanto um veículo 8 X 8, é a de maior diluição de do peso sobre o solo. Nenhum sistema de armas é invencível, vc tem um certo nível de proteção que excedido redunda em dano ou destruição. Se aqueles LVM não resistiram ao que neles foi lançado, no próprio Afeganistão tá cheio de Dingo se sustentou contra IED de 7Kg de explosivo. Ou RG-32 que c/ aquela proteção tda, capaotou por causa de… Read more »

Flower Flap
Flower Flap
15 anos atrás

Nem necessita de uma AAe decente, somente um bom MANPADS e os helicópteros já estarão em desvantagem, mesmo pq localizar um alvo se movendo no solo não é fácil e o helicóptero tá lá pregado contra o céu mesmo á baixa altitude.

The Captain
The Captain
15 anos atrás

Flower Flap,

O veículo pneumático leva também a vantagem de maior velocidade em relação ao lagarta, certo?

Mauricio R.
15 anos atrás

The Capitan,

Sim, desde que em uma estrada preparada.
Sem preperação, atolam que é uma beleza, como aliás ocorre c/ bastante frequencia no Afeganistão.

Baschera
Baschera
15 anos atrás

Concordo com o Felipe Cps….
Nos dias de hoje, um VBTPS, um MBT, etc…. para quem tem mísseis anti-carro, RPGs e helis armados com mísseis….. não tem a menor chance… é virar churrasco.
Pena, por que gosto muito de carros blindados como o do título.

Sds.

Igo
Igo
15 anos atrás

Baschera,

Coitado do piloto de heli de ataque quando está em um TO com muitos MANPADS, dá até dos dos helis de ataque. Não fica um no ar.

Sds,

Danilo José
Danilo José
15 anos atrás

Helicoptero de ataque só tem chance contra um blindado MBT se ele contar com alerta atencipado pois vi em um site da coreia do sul blindados com sistema SAM incorporados ou seja , enquanto o heli tenta escapar dos misseis terra ar o MBT consegue rastrear e fazer mira no alvo aereo.

É claro que a maioria dos helicopteros contam com radar multimodo e podem levar bombas inteligentes nesse caso especifico do blindado alemão ele não teria chance contra um helicoptero de ataque.

Abs.

Baschera
Baschera
15 anos atrás

Igo,

Até concordo, mas depende muito do TO e das características, tanto do heli, como da distância dentre eles. Mas e se o heli detectar antes o MBT, como é na maioria das vezes ?? Dispara um míssil a cinco quilometros e tchauzinho MBT….. acho que depende muito e ainda vale o cada caso é um caso.

Sds.