AvEx adquire novo FLIR
A Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) adquiriu, através de licitação internacional junto a CEBW, uma nova unidade do imageador térmico Star Safire III (FLIR), com entrega prevista para o mês de dezembro do corrente ano.
O equipamento adquirido, possui uma série de recursos que irão possibilitar uma melhor capacidade operacional ao sistema em uso hoje na AvEx, como zoom de 71x, resolução de 640×480, torre estabilizada em cinco eixos, spotter cope com filtro de penetração em cerração, laser ranger (fornece com precisão a distância até o alvo), laser point (possibilita a aeronave iluminar alvos no solo que se tornam visíveis às tropas utilizando OVN), geo point package e inertial measurement unit (indica latitude e longitude diminuindo a carga de trabalho dos tripulantes).
O novo FLIR já vem com configuração compatível ao sistema já utilizado pelo EB e com garantia de 3 anos ou 1.000 hora de voo.
A DMAvEx tem planejado a aquisição de mais um FLIR, reparação do Star Safire I e a aquisição de uma viatura de suporte ao sistema de transmissão de imagens, tendo como meta dotar cada BAvEx com um sistema Olho da Águia.
FONTE: EB FOTO: Flir Systems
Pena que a quantidade é pouca, acho que seriam necessarios pelo menos 30 unidades pra atender a contendo a força.
Finalmente alguma coisa pra comemorar na AVEx.
Infelizmente é só UM!
O tipo de coisa que eu não entendo. Comprou só um para testar e ver o suporte do fabricante? Se tudo correr bem será comprado mais?
Desculpem o off-topic, mas nem tanto, mas veja o nível a que chegou a Folha de São Paulo e seus gênios especialistas em defesa:
ARTIGO – De armas e perguntas
Clóvis Rossi
SÃO PAULO – Tentemos uma olhar brasileiro sobre a decisão do presidente Barack Obama de cancelar o escudo antimísseis que seu antecessor queria erguer na Polônia e na República Tcheca. Ontem, Obama anunciou que, em vez dele, adotará uma nova “arquitetura de defesa” que garante ser mais segura, de mais rápida implantação e mais barata.
A nova “arquitetura” será formada por sensores e interceptadores tanto a bordo de navios como em terra. Motivo da troca: a mais recente avaliação da inteligência norte-americana informa que o Irã -contra o qual se ergueria o escudo e se erguerá o novo modelo- desenvolve mais rapidamente do que o previsto seus mísseis de alcance curto e médio, e mais lentamente os intercontinentais.
Consequência: pelo menos no curto prazo, a ameaça, suposta ou real, é mais para os aliados europeus dos Estados Unidos e o pessoal norte-americano na Europa e no Oriente Médio do que no próprio território norte-americano.
Passemos então às perguntas, que, juro, não carregam implícita nenhuma resposta.
Vamos a elas: o novo modelo, informa a Casa Branca, se tornou possível graças ao desenvolvimento tecnológico tanto na área de detecção de mísseis como de interceptação. Pergunta: essa tecnologia não seria muito mais interessante e mais orientada para o futuro do que os submarinos convencionais e nucleares ou os aviões que estão para ser comprados para a Força Aérea, seja qual for o modelo afinal escolhido?
Explico a pergunta: transferência de tecnologia é a chave para o negócio com a França, certo? Se os EUA topam transferi-la, quanto mais moderna a tecnologia, melhor, certo? Dois: para defender o pré-sal e a Amazônia, como se alega, um sistema moderníssimo de sensores e interceptadores não é a arma mais conveniente?
Meu amigo Rodrigo em 19 set, 2009 às 1:11
Mais qe raio de comentario foi esse desse tal de Clóvis Rossi?!?!?????
rsrsrs…
E o pior é qe esses tipos de jornalistas escrevem nos maiores jornais do Brasil enfluenciando a população leiga no assunto..
******off-topic******
Jobim confirma impasse com AIEA
Defesa
Escrito por Defesa Brasil
Qui, 17 de Setembro de 2009 11:52
Ministro recusou pedido da Agência para vistoriar o IME.
Vasconcelo Quadros
O ministro da Defesa, Nelson jobim, confirmou ontem na Comissão de Relações Exteriores do Senado que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tentou fazer uma operação de fiscalização dentro do Instituto de Engenharia Militar (IME) do Exército por causa da pesquisa do físico brasileiro Dalton Girão Ellery Barroso, que desenvolveu cálculos complexos sobre explosivos nucleares. Barroso chegou a desvendar as dimensões internas do modelo de uma ogiva nuclear americana, a W-87, conforme publicou o Jornal do Brasil.
– A AIEA tentou fazer uma espécie de vistoria no IME e eu não permiti – afirmou o ministro. Ele disse que a tese de doutorado de Barroso, publicada no livro a Física dos Explosivos Nucleares, é um trabalho acadêmico, baseado em modelos compilados de publicações científicas disponibilizadas pela internet. A obra é um pouco mais que isso: com 25 anos de pesquisa na área de reatores nucleares, Barroso criou um programa de computador especial, desenvolveu cálculos novos em cima de modelos conhecidos e chegou a resultados técnicos aceitáveis pela comunidade científica sobre a teoria dos explosivos nucleares. Em outra ocasião, a AIEA também tentou vistoriar a supercentrífuga que opera com energia eletromagnética em Iperó (SP). Foi vetada.
Em entrevista ao JB, Barroso e os outros especialistas afirmaram que o Brasil já tem o conhecimento e a tecnologia para, se quisesse, desenvolver a bomba nuclear. O país não faz o artefato porque é neutro nos conflitos internacionais, é signatário de tratados de não proliferação de armas nucleares e tem limitação expressa na Constituição. O governo evita discutir o assunto por causa da pressão das potências.
Explicação
Convidado para falar ontem sobre a compra dos caças, jobim se desviou do mérito sobre o nível atingido pelo Brasil em conhecimento e tecnologia sobre armas nucleares com uma declaração dúbia: disse que o país precisa do conhecimento “não para desenvolver a bomba atômica, mas para ter o controle da tecnologia nuclear”. jobim reclamou que o noticiário sobre o estudo de Barroso passou a idéia de que o Brasil queria fazer a bomba e garantiu que tudo o que o país tem buscado nas negociações para reestruturar o poderio do sistema de defesa inclui, junto com a compra de equipamentos, a capacitação para o desenvolvimento tecnológico da cadeia nuclear.
O ministro lembrou ainda que o processo de enriquecimento de urânio para fins pacíficos é diferente do usado na produção de artefatos nucleares e afirmou que o submarino em negociação com a França usará torpedos convencionais por causa da vedação às armas nucleares.
– O Brasil não tem capacidade jurídica para fazer armas nucleares porque é inconstitucional – afirmou, em entrevista aos jornalistas, depois do depoimento aos senadores. Antes, ao falar sobre os acordos para construção do submarino, jobim afirmou que o nova “relação estratégica Norte-Sul” que está sendo firmada com a França será um intenso processo de troca, onde o Brasil deixa de comprar equipamentos, para se capacitar e desenvolver tecnologias necessárias a reestruturação de todo o sistema de defesa. Embora o submarino seja de propulsão nuclear, o acordo não envolve esse tipo de tecnologia porque o Brasil não precisa, garantiu jobim.
– Nós dispomos do combustível e da tecnologia para construir o reator – afirmou.
Fonte: Jornal do Brasil
Caros amigos,
Este tópico dará uma idéia de que não é só na defesa que as coisas não andam no Brasil!!
Em um estado tão pobre como o ceará que nos últimos 10 anos fez investimentos enormes para deixa a área do porto de Pecem pronta para receber uma refinaria e uma siderúrgica chega a ser uma covardia que por causa de umas poucas pessoas que dizem ser índios ( antes do porto lá não morava ninguem) a FUNAI vai nesta semana oficializar a área como terra indígena e com isso ela irá acabar com o sonho de emprego e renda de milhares de pessoas em prol de umas poucas que poderiam ser remanejadas para outras areas do estado. Dá para acreditar que neste país alguma coisa funcione? seja por qual for o motivo eles sempre invantam algum modo de postergar os investimentos, quando não os cancelam como devera ocorrer no ceará.
RodrigoBR,
Não é só um é mais um, pois se vc der uma lida no post vai ver que tem um link para o HA-1 Fennec do 1º BAvEx, que já possui o FLIR instalado, chamado na AvEx de o Olho da Águia e são duas aeronaves operacionais que possuem este equipamento, agora serão três.
A AvEx tem muitas coisas a comemorar, pois em apenas 23 anos de recriação e os poucos recursos destinados à Força, é a única que possui aeronave de asas rotativas com FLIR e ainda dominam plenamente o voo com OVN.
A MB adquiriu ano passado, os primeiros para os AH-11A Super Lynx do HA-1 e na FAB, só quando chegarem os EC725….
Abraços,