Forças de segurança dos Estados Unidos disseram à BBC nesta segunda-feira acreditar que um suposto líder ligado à rede extremista islâmica Al-Qaeda foi morto em um ataque de forças especiais americanas no sul da Somália.

O suspeito, Saleh Ali Saleh Nabhan, é um queniano procurado por conexão com um ataque contra um hotel e um ataque frustrado com mísseis contra um avião israelense, ambos realizados em Mombassa, no Quênia, em 2002.

Nabhan pertence à milícia islâmica Al-Shabab, supostamente ligada à Al-Qaeda, e está na lista de principais procurados pelo FBI (a polícia federal americana).

Segundo fontes em Washington, Nabhan teria sido morto em um ataque de helicóptero contra o veículo em que viajava, na cidade costeira de Barawe, ao sul da capital somali, Mogadíscio.

Ataque

Integrantes da Al-Shabab haviam dito à BBC que helicópteros estrangeiros haviam aberto fogo contra um carro em que viajavam alguns de seus membros.

Segundo relatos iniciais, as tropas responsáveis pelo ataque usavam uniformes com insígnia da França. No entanto, um porta-voz militar da França negou que as forças de seu país estivessem envolvidas no ataque.

Segundo testemunhas, soldados levaram dois homens, e dois corpos foram deixados na estrada depois do ataque.

Nos últimos anos, forças americanas têm realizado ataques aéreos contra grupos islâmicos na Somália acusados de ligações com a Al-Qaeda.

Ajuda alimentar

A Somália não tem um governo central desde 1991.

Facções islâmicas rivais lutam contra forças leais ao governo apoiado pelas Nações Unidas, que controla apenas pequenas áreas da capital.

Também nesta segunda-feira, um porta-voz do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas disse que a organização vai fechar 13 centros de alimentação para mães e crianças na Somália porque o programa recebeu apenas 41% dos fundos necessários para manter as operações.

A ONU estima que metade da população da Somália depende de ajuda alimentar, muitos deles refugiados do conflito civil e da seca que afetam a região.

Fonte: BBC

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Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

John: por isso que eu frisei o “deveRIA” e o “suponha”. Mas ainda assim acho uma estratégia arriscada, pois uma eventual captura no mínimo poderia gerar constrangimento e propaganda da Al Qaeda junto aos países islâmicos.

Sds.

Angelo Nicolaci
Angelo Nicolaci
15 anos atrás

Deixa ver se entendi bem, as forças especiais americanas estão usando insignias de outros paises para camuflar suas operações??? Então se der merd. a culpa é de outro menos dos EUA , se der certo os louros são deles…. que legal…. cada dia eu Confio menos na politica externa americana

Marine
Marine
15 anos atrás

Ze,

Voce me bateu postando a noticia…hehehe

As informacoes que eu tenho e que nao foi apenas um ataque de helicopteros “gunship” mas um raid de uma unidade associada com o Joint Special Operations Command que incluem Delta, DEVGRU e ISA.

Angelo Nicolai,

Primeiramente isso e pura especulacao por enquanto…assim comecam as malditas lendas de internet mas se realmente for o caso nao ha nada de novo ou sensacional nisso, varios paises de porte militar fazem ou ja fizeram isso. Chamam-se operacoes clandestinas de “plausible deniability” especialmente se realmente foi executada pelo JSOC.

O que a noticia realmente mostra de importante no quesito militar e que os EUA estao possuindo “actionable intelligence” ou seja inteligencia que realmente se pode fazer algo no TO do “chifre da Africa”.

Semper Fidelis!
Audaces Fortuna Juvat!

Marine
Marine
15 anos atrás

Ze,

Foi noticiado aqui que foram Seals entao fica a curiosidade se foi realmente o DEVGRU….

Sds!

JSilva
JSilva
15 anos atrás

Marine e amigos,

Achei que era uma noticia que merecia ser postada, ainda mais sendo de um tipo de operação que gosto.

Nada impede que na eventualidade de serem SEALs ou qualquer outra unidade do SOCOM houve-se a presença de franceses, mesmo porque suas tropas que estão baseadas no Djibouti sempre estão realizando exercícios e operações com unidades das Special Forces, SEALs, Force Reccon e do USAFSOC.

Não é nada difícil, no meio dessa operação, haver a presença de homens dos Commandos Jaubert ou Trépel da Marinha Francesa.

Lucas Urbanski
Lucas Urbanski
15 anos atrás

Como nosso amigo Marine mencionou, este tipo de operação não é nada inusidata por parte de algumas potências militares, e além do mais, matar um líder da Al-Qaeda significa um forte abalo neste tipo de organização, e quem além do mais luta incansávelmente contra estes grupos terroristas pelo mundo, especialmente após 11 de setembro de 2001? França ou EUA?. Caso a “culpa” fosse jogada para outro país, este certamente se livraria em pouco tempo das denuncias.

John
15 anos atrás

Deste quanto a Al qaeda respeita a convenção de Genebra,seus militantes usam uniforme,ao uniforme é boato, que dizer que na do combate deu tempo para ver insígnia,e como o saberia se era insígnia da França,tudo mundo faz isso os Russos,Franceses,Ingleses,Alemães em outros.Se for capturado vão negar tudo,como na guerra fria.

Caipira
Caipira
15 anos atrás

Nossa, a Somália é terra de ninguém …

John
15 anos atrás

Um terrorista a memos,quem quer proteger seu país faz o que for necessario.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

OK, tudo bem Marine, é os EUA, e é a Al-Qaeda. Mas se é que há mesmo uma “Guerra ao Terror”, e se é uma guerra deveria (veja bem: deveRIA) se aplicar a Convenção de Genebra, você sabe a qualificação que merece alguém (ou uma tropa) que combate com uniforme do inimigo, ou com uniforme que não lhe pertence né? E qual a pena para esse combatente/tropa?

Não sei até que ponto essa tática americana é útil/necessária. Se um combatente americano for capturado, vamos supor, no Irã, usando uniforme, suponhamos de novo, da França, vai ser fuzilado por espionagem. E nem adiantará chorar e reclamar, pois o inimigo estará correto em aplicar-lhe a Convenção, da qual o USA é signatário. A Al Qaeda pode aproveitar o mesmo raciocínio e, na melhor das hipóteses, fazer propaganda nos países islâmicos.

Seja como for, se isso ocorreu é uma coisa muito séria.

Abraço.

Angelo Nicolaci
Angelo Nicolaci
15 anos atrás

Obrigado marine pela resposta a minha duvida,

Mas o que eu fiquei realmente preocupado foi com o fato de os EUA esterem descumprindo a Convenção de Genebra, esta certo que o inimigo é o mais ardil e sorrateiro que pode se enfrentar por não ter fardas ou como facilmente se localizar, vide Osama Bin Laden, mas acho que mesmo em tais teatros, sendo mesmo a Somália, uma terra de ninguem no chifre da africa, teria que se cumprir a Convenção.

E Marine gostaria de pedir sua permissão e a do Cinquine assimcomo a do Galante para divulgar meu blog, onde apresento questões variadas, seria uma honra ter a visita dos amigos aqui do blog em minha pagina, saõ comentarios simples de diversas noticias politicas,militares e sociais, espero que o pessoal deixe sua critica e me ajude a desenvolver este projeto.

http://www.brasilnicolaci.blogspot.com

RoninSnkShit
RoninSnkShit
15 anos atrás

Mudando totalmente o assunto: vcs viram o desfile militar em comemoracoes da Independencia do México?
Putz, que show! Que inveja!

http://noticias.uol.com.br/album/090916mexico_album.jhtm?abrefoto=15#fotoNav=18

RoninSnkShit
RoninSnkShit
15 anos atrás

Voltando ao assunto principal.

Nao me surpreenderia em nada tropas americanas fazendo uso de Black Ops e False Flag. Porém, o que eles ganhariam com isso? Nao entendo! Os EUA já são queimados no mundo árabe mesmo! Uma m…. a mais ou a menos, para os EUA, tanto faz.

Agora, se fossem capturados, com certeza estariam encrencados. O problema nem é ser capturados pelos somalianos, e sim serem enquadrados nos artigos 37, 38 e 39, assim como Israel já foi e ficou feio para eles!

Marine
Marine
15 anos atrás

Pessoal estamos comentando boatos como se fossem realidade, estamos seguindo uma especulacao, um hearsay… O importante da noticia e a inteligencia e o modo da operacao.

John
15 anos atrás

É isso aí marine,nem tudo que a imprensa diz é verdade,agora quem vai enquadra quem,como,que prova,bela operação de inteligencia,ou o velho modo americano de depender da tecnologia ou do velho hunint.Um que vale é 1 lider terrorista a menos.