Brasil e a liderança na América do Sul
(Jorge Castro – Clarin, 22/08)
- As empresas brasileiras representam o terceiro grupo em Wall Street, depois do Canadá e da China. A principal fonte de crescimento da economia brasileira nos últimos cinco anos é a mesma da recuperação atual: a produção e exportação de commodities (soja, minério de ferro, petróleo), voltado para o mercado sino-asiático. As exportações de produtos manufaturados representaram 61% do total em 1993, e agora são 38% – 40%.
- A linha estratégica central é a transnacionalização do sistema de produção, através de um duplo e sincronizado movimento de implantação de companhias brasileiras no exterior e atração de investimentos multinacionais. Este é o componente estrutural para a conversão do Brasil em personagem mundial. Brasil mudou sua política externa. Passou da reclamação (“Não a ALCA”) para liderança (“Sim à liberdade de comércio. Não ao protecionismo”).
- Isto significa que, na América do Sul, o Brasil não compete pela liderança regional: tem a intenção de ser o mediador entre a região e o sistema de poder mundial (EUA…). E mesmo quando experimenta uma severa derrota político-diplomática (Bolívia e Paraguai), prefere encerrar o conflito e absorver as perdas, na medida em que a questão, o país e a região perdem importância relativa para ele.
FONTE: Ex-Blog do Cesar Maia
Dia 25 de Agosto, dia do Soldado, e não tem uma linha a respeito desta data no Blog das forças terrestres…
João Batista, publicamos a entrevista do general Luis Cláudio Mattos em homenagem ao Dia do Soldado.
O Blog ForTe não é o site oficial do Exército Brasileiro.
Já firmamos nossa liderança sudamericana: + de 500 MORTES POR GRIPE SUÍNA….BRASSISISISISlLLLL….ultrapassaremos logo os malditos americanos e seremos líderes mundiais…deixa o omi trabaiá
Valeu Alexandre, anotado.
Gostei muito da entrevista do General Mattos.
É que eu esperava uma referência mais direta a data.
Com certeza o Blog não é a pagina oficial do exército,
apesar de informar BEM melhor do que ela.
Parabéns pelos Blogs e pela página do Poder Naval.
Abração
Eu penso que estratégia de defesa e diplomacia tem que ter integração, coisa que nao acontece no brasil, os dois estão em caminhos diferentes..
Parabens aos kalangos de selva pelo 25/06
abraço
Esse Jorge Castro não está entendendo muito bem o objetivo do Brasil, na geopolíca da América do Sul: não temos a intenção de sermos simples mediadores da AS, temos nos esforçado para que haja uma integração na AS, com o objetivo de, eventualmente, termos legitimidade para representarmos a AS, naturalmente, para o bem de todos na América do Sul, e, especialmente para o Brasil. Além disso, pode parecer que o Brasil teve prejuizos no Paraguay e Bolívia, mas as coisas são mais aparentes que reais!! Posso até parecer arrogante, mas os nossos shopping centers estão disponíveis para todos, inclusive para os endinheirados paraguaios e bolivianos, com o dinheiro que muitas vezes gastamos lá. Portanto, na maioria das vezes, o dinheiro volta. Nossas empresas também vendem insumos, produtos e serviços a esses países, diretamente, e assim, também se beneficiam com isso, e o dinheiro também volta.
Sds.
Caros contraditório, como o Brasil pode aceitar o papel de mediador
entre os países da America do Sul e abrir mão de exercer a liderança.
O Brasil o unico na América do Sul que tem capacidade financeira de bancar projetos de infraestrutura de modernização desses paises e de projetos de interligação fisica.
Este senhor esta esquecendo que Obama na Crise Colombia se nega dialogar no Unasul e mesmo mandar um representante, vai a proveitar reuniões de G20 ou G8 para buscar diretamente entendimento com o governo do Brasil.
Este Brasil mudou.
Nunca antes questionamos diretamente posições americanas neste subcontinente, nunca exigimos exclarecimentos.
Este Brasil mudou.
Ainda brasileiros insistem em querer que esse pais, viva como uma ilha, como se isso fosse possível mais a postura dos EUA nos esta esfregando a verdade nos nossos rostos.
Abs.
Caros contraditório, como o Brasil pode aceitar o papel de mediador
entre os países da America do Sul e abrir mão de exercer a liderança.
O Brasil o unico na América do Sul que tem capacidade financeira de bancar projetos de infraestrutura de modernização desses paises e de projetos de interligação fisica.
Este senhor esta esquecendo que Obama na Crise Colombia se nega dialogar no Unasul e mesmo mandar um representante, vai a proveitar reuniões de G20 ou G8 para buscar diretamente entendimento com o governo do Brasil.
Este Brasil mudou.
Nunca antes questionamos diretamente posições americanas neste subcontinente, nunca exigimos exclarecimentos.
Este Brasil mudou.
Ainda brasileiros insistem em querer que esse pais, viva como uma ilha, como se isso fosse possível, mais a postura dos EUA nos esta mostrando o contratio.
Abs.
Caro Harry,
A recusa do Obama em comparecer ou mandar um representante à UNASUL, pode também ser visto como uma recusa em reconhecer tal instituição. Será que o mesmo não pensa que a OEA, no qual ele faz parte, seria o forum mais adequado para lidar com o problema das bases no protetorado americano na colômbia?
Sds.
Harpia: exatamente!
Harry: a tal UNASUL é apenas uma tentativa mequetrefe e rastaqüera do Foro de São Paulo de alijar o país mais poderoso das Américas das discussões sobre os destinos do hemisfério. Nesse sentido, além de diminuir o poder da OEA, que de resto já tem pouco ou nenhuma credibilidade (especialmente depois de admitir a ditadura cubana em seu seio) para pouca coisa serve.
Agora, seria até cômico se os EUA, que não são parte da UNASUL, tivessem que comparecer à mesma para “dar explicações” (leia-se “tomar porrada dos palhaços bolivarianos). É a mesma coisa que a União Européia convocar os EUA! Ridículo!
Quando é que Zé Povinho vai entender que a maior potência do globo terrestre não se presta ao papel de Geni, aquela que gostava de apanhar? Tenha dó meu amigo…
Por fim, repito: é uma sorte nossa que iniciativas paspalhas e esdrúxulas como a tal UNASUL sejam fadadas inexoravelmente ao mais retumbante e miserável fracasso. Senão poderíamos um belo dia nos ver envolvidos em uma guerra tendo como aliados os “poderosos” proto-ditadores bolivarianos Cháves, Correa, Evo, Lugo, etc…
Abs.
Continuamos com nosso sentimento de macunaíma, apesar dos grandes feitos realizados na economia: da moeda estável, do acúmulo de reservas, do misterioso, inesperado e gigante superavite na balança após a crise.
É hora de enchergar o Brasil com outros olhos. Não precisamos nos comportar com intransigência e estupidez, só porque temos condição de fazê-lo.
Liderança não é autoritarismo. É saber trazer para si os corações e mentes, é sonhar e transmitir seu sonho para que outros possam sonhar também. É indidar o melhor caminho, mas deixar que cada um percorra a trilha que desejar, mesmo que mais tarde tenha que procurar e ajudar os que se perderam.
A Europa aprendeu com os EUA que vários Estados juntos são mais fortes que separados. Nós da américa do sul, seremos ainda mais fortes unidos.
Uma comunidade de nações não se constrói da noite para o dia. Os ideais de comunhão são constantemente atacados pelo egoísmo de alguns.
É evidente que nesse processo os mais fortes e ricos ofereçam compensações e prêmios aos mais fracos.
Mas a força da união depende da força de cada um, assim, todos precisam ganhar no final do processo, mesmo que fazendo alguns investimentos durante ele.
A américa do sul estará mais segura se seus países forem amigos e aliados. Se ela existisse nos anos quarenta, provavelmente o Brasil não teria entrado em nenhuma das duas grandes guerras, afinal, não tinhamos nada que fazer lá, tão longe de casa, numa guerra contra os parentes dos alemães do sul, dos italianos do interior e dos japoneses da captal paulista.
Não acredito ser inteligente o Brasil pleitear ou almejar liderança da região, más sim um intermediador significativo nas relações entre os paises.
Temos de ser pluricomerciais, ou seja, atingirmos todo e qualquer comércio mundial onde nossos produtos, empresas e mão de obra se fazem necessárias.
Dessa forma, atingiriamos uma posição de destaque no mundo sem termos o peso de LIDERES.
Temos de ser nossos próprios lideres e não liderar ninguem afora de nossas fronteiras.
Não concordo com a politica externa do LULA quando ele aceita e faz vistas grossas para assuntos de suma importância como a Bolivia e Equador, por exemplo. Isso não significa que teriamos de ir lá e jogar bomba na cabeça de ninguem, más tb não sermos bobos.
Acredito que Administrar gera muito mais resultados do que mandar ou liderar.
No entanto, Administrar de forma inteligente é o que importa.
Caro Harpia em “A recusa do Obama em comparecer ou mandar um representante à UNASUL, pode também ser visto como uma recusa em reconhecer tal instituição.”
Sim voce esta certo.
” Será que o mesmo não pensa que a OEA, no qual ele faz parte, seria o forum mais adequado para lidar com o problema das bases no protetorado americano na colômbia?” Sim sendo que o Brasil não tem que fortalecer a posição do Brasil ou seja discutir num forum tradicional em que os EUA nunca respeitou (para quem tem demonstrado não tá nem ai com a ONU, imagina OEA).
Prezado FElipe Cps
“a tal UNASUL é apenas uma tentativa mequetrefe e rastaqüera do Foro de São Paulo de alijar o país mais poderoso das Américas das discussões sobre os destinos do hemisfério.”
Lembra-se que Lula foi no forum Social e depois não foi mais, peferiu em alguns momento o forum de Economico de Genebra (me desculpe se a memoria falhou)
Marcos Aurelio é circunstancia de um momento histório, como voce já disse, isso me lembro, ele não representa o pensamento da Nação, e quer saber, dúvido que represente o do Lula, agora porque Lula o mantem? é que no momento interressa a ele.
O jogo é perigoso, sim, principalmente para nos mortais que detemos poucas informações.
Uma coisa é certo cada vez que o Brasil sobe um degrau esta Unasul vai deixando de ser o que voce diz.
Por enquanto tens razão. Lembra do ditado quem não bilisca não pitisca. Sito Hunger Mangabeira ” O Brasil se quiser ser grande tem que incomodar.]
Mesmo o Todo Poderoso.
Eva era a parte fragil no paraiso mesmo assim desafio O Todo Poderoso enganou Adão. Tudo bem que ta comendo o pão que o diabo amassa mas, contudo, NOSSA, se ta gostando ou não? eu adoro Ha, Ha, Ha, Ha, Ha,
Harpia disculpe o Brasil não tem que fortalecer a posição do EUA
Harry:
É isso: esse tal de Mulla é uma fraude e um traidor até com quem o ajudou a galgar o poder. Acho pouco que o tal Fórum Social Mundial tenha chafurdado, ao fim e ao cabo, na mais viscosa das lamas. Uma completa inutilidade que, depois que o Mulla viu do que se tratava, esperto como é em termos de populismo, tratou de raspar-se dali o mais brevemente possível, antes que fosse tarde demais pra alegar que “nunca viu, não sabe de nada”…
Aliás, é o mesmo destino sinistro da tal UNASUL, uma boa idéia que se insistir em se fixar nas controvérsias de nossos vizinhos cucarachos, que guerreiam pela miséria mútua há duzentos anos, há de levar o mesmo e mofino fim: o chafúrdio na mais grudenta das argilas, isso se não conseguirem nos arrastar pra alguma guerra…
Abs.
P.S.: o Brasil tem que ser uma potência sim, mas tem que ser antes de tudo para seu próprio povo.
como economista, vejo a unasul com bons olhos.
O NJ quando tirou a unasul do papel quis dar um olé no chavez
de uma organização de planejamento de defesa sem ser uma aliança militar clássica.
é verdade que a unasul tem alguns temas bem…inusitado,como por exemplo moeda unica, banco do sul e por aí vai.
o brasil vai incomodar, mas de maneira mais lenta que a china,meio sem querer querendo, uma vez que existe uma previsão de crescimento econômico sustentável e as leis alidas com reformas(tributária política, judiciário…)vão se modernizando conforme a necessidade.
abs 😉
Pessoal, nao dò mais conta de todas estas coisas sem fim!!!
Liderança, poder, glòria, mundo, FX, FX2, X e Y nunca resolvidos!!