Chefe militar da Amazônia diz que bases ‘preocupam’

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General diz que Brasil está “vigilante na fronteira” por acordo Colômbia-EUA

Brasileiro, porém, reconhece que parceria com Forças Armadas americanas é de grande ajuda para Bogotá no combate à narcoguerrilha

O novo chefe do CMA (Comando Militar da Amazônia), general Luis Carlos Gomes Mattos, disse que “é motivo de preocupação” o acordo entre EUA e Colômbia para o aumento da presença militar americana em uma área estratégica de segurança na Amazônia, próxima da fronteira do Brasil.

O Exército brasileiro tem 26.300 homens na região. “Qualquer coisa que aconteça próxima às nossas fronteiras é motivo de preocupação, e a recíproca é verdadeira”, disse.

“Qualquer coisa que nós fazemos próxima das nossas fronteiras causa uma certa preocupação naquele país fronteiriço, mesmo que tenhamos excelente relacionamento.”

Segundo o acordo militar entre os EUA e a Colômbia, 1 das 3 bases aéreas que os aviões americanos poderão usar ficará na região colombiana de Apiay, a cerca de 50 km (em linha reta) da divisa com a chamada Cabeça de Cachorro, no noroeste do Amazonas. O governo brasileiro respeita o acordo, mas quer garantias de que a atuação militar americana se restrinja ao território colombiano.

Luis Carlos Gomes Mattos, 62, assumiu o comando do CMA em abril, no lugar do general Augusto Heleno. Foi chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e vice-chefe do Estado-Maior do Exército.

Ele disse que há nas unidades militares na fronteira brasileira dispositivos que podem impedir um eventual transbordamento do conflito na Colômbia, caso a “soberania” brasileira seja afetada. “O que significaria afetar a nossa soberania? Adentrar o nosso território, ações no nosso território. Aí nós teríamos outra providência”, afirmou o general.

“Enquanto isso não acontecer, nós estamos vigilantes na fronteira. E esse é o motivo de estarmos aqui. E esse é o motivo pelo qual a estratégia nacional de defesa prevê a vinda de mais tropas para a Amazônia.”

Sobre a justificativa da Colômbia para o acordo com os EUA -combater o narcotráfico e a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)-, o general Mattos disse que nos últimos anos houve vitórias significativas do Exército colombiano. Ele atribui as vitórias ao apoio da tecnologia americana.

“Se esse grupo está encurralado hoje, ele pode crescer. O tipo de combate que esse grupo trava com as tropas do governo é um combate irregular, então isso pode evoluir rapidamente, a não ser que ela seja completamente eliminada, e ela não está completamente eliminada. Acredito que [esse aspecto justificaria a presença dos EUA] sim”, afirmou o general.

Encontro nos EUA

O Departamento de Estado americano anunciou ontem que a secretária Hillary Clinton receberá hoje o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, para discutir a questão das bases. Os dois países chegaram a um acordo na sexta, mas ele ainda passará por revisão técnica antes da assinatura.

FONTE: Agência Folha, Manaus – KÁTIA BRASIL / COLABOROU: Germano Grinfelder

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MarcosT
MarcosT
15 anos atrás

Dalton
Quando me referi a Chaves como “coitado” apenas estava sendo irônico.
Não sei oque eles ganhariam, más me diga você, oque eles ganharam invadindo o Iraque?
Não me diga que foi a liberdade do povo iraquiano, que ai eu vou rir de você.
Com certeza os soldados que sangraram no campo de batalha também não ganharam nada.
Afinal o povo iraquiano trocou um ditador a 1000 kms de distância por 100.000 ditadores a 1 km de distância.
Vou deixar claro uma coisa: não sou anti-americano, nem bolivariano, sou brasileiro, indiguinado com a situação das nossas forças armadas e com armadilhas que nosso próprio governo está construindo, que vai da questão indigena, MST, quilombolas, até as cotas raciais nas universidades.
Só não sou inocente ao ponto de acreditar que as bases americanas na Colombia são “somente” para combater o narcotrafico, faz tempo que deixei de acreditar em “coelhinho da pascoa” e acho que quem deveria estar dando essa “ajuda” ao coombianos é o Brasil e não os EUA.
E que duvido que essas bases venham a servir para dar alguma tranquilidade a região agora ou no futuro. Para mim só servem para criar instabilidade e dar motivos pro chavito querer se armar cada vez mais coisa que não o culpo, afinal ele é maluco mesmo e maluco no poder é isso aí mesmo.
E desculpa pelo exemplo do “mapa” eu sei que é mentira, postei isso só para ironizar e polemizar mesmo, afinal não sou de levar tudo a ponta de faca e gosto de ver a reação das pessoas, isso faz parte do meu trabalho.

Jonas Rafael
Jonas Rafael
15 anos atrás

“Jonas Rafael, voce têm TV em casa, acesso a internet, lê jornais, a sua pergunta me parece de uma alienação total, quando quer saber p/que os USa querem as bases na AS, êles simplesmete estão trocando o Equador p/Colombia pelo simples fato de ha muito tempo prestarem ajuda militar aos Colombianos, no combate a guerrilha e ao narcotráfico”
Ceeeeerto. E o Sarney é inocente também. Deu isso no noticiário.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

COMANDANTE MELK:

Não, não contra-argumentou não, só me atacou me chamando de gringo ou de pau-mandado de gringo. Parceiro, não te conheço e não sei quem diabos tu é ou o que faz da vida, mas te garanto que sou, no mínimo, tão brasileiro como você. No mais, as regras do blog não permitem que eu responda como gostaria ao teu insulto, motivo pelo qual paro por aqui contigo. E não venha com mais, porque eu conheço tuas mumunhas de outros fóruns.

COMANDANTE MELK
COMANDANTE MELK
15 anos atrás

Senhor Felipe Cps em 20 ago, 2009 às 17:43,

(sic)…meu caro já contra-argumentei…(o senhor é que não entendeu, ou sera que entendeu e não quer dizer que entendeu…(rs) definitivamente estou creio paranoico…(rs).

Grato.

“A verdade é a melhor camuflagem. Ninguém acredita nela´´.

Max Frich

CosmeBR
CosmeBR
15 anos atrás

Se depender de nós, estamos F…A maioria da população brasileira está pouco se lixando pro Brasil. Patriotas são cada vez mais raros. Sem contar que desses 192 milhões, muitos são crianças, idosos, mulheres e etc. Não tenho muito conhecimento, mas acredito que no Brasil não é permitido às mulheres a infantaria. Só a pouco foram liberadas à aviação militar.

Flavio
Flavio
15 anos atrás

Se ele, que é o general, o chefe, ta falando que “vê riscos”….quem sou eu para discordar.

Só espero que liberem mais grana para um melhor equipamento/logística do pessoal que esta na fronteira.

João Curitiba
João Curitiba
15 anos atrás

Comentário sereno e equilibrado do general.

jose greff
jose greff
15 anos atrás

“Qualquer coisa que aconteça próxima às nossas fronteiras é motivo de preocupação”
Pois é…
Não é com o Chavez e os bolivarianos que o Comando Militar da Amazônia está preocupado. E sim com as “bases americanas” a 50 km da fronteira. Depois vem os “sobrinhos” do Tio Sam falar que é teoria da conspiração a futura ocupação da Amazônia Brasileira.

Lucas
Lucas
15 anos atrás

O emprego de mais homens, aviões, será uma questão fundamental para uma melhor segurança da região,isso é indiscutível, agora qual país que faz fronteira com a Colômbia não ve riscos neste acordo??

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Disse tudo: “Qualquer coisa que aconteça próxima às nossas fronteiras é motivo de preocupação”.

Preocupação existe? Sempre. Militar é pago para ser preocupado, para traçar cenários, para tentar antever o futuro, para se preparar para tudo. Assim sendo, é óbvio que bases militares fronteiriças, de qualquer nacionalidade que seja, devam preocupar os militares. Repito: ESSE É O TRABALHO DELES.

Entretanto, daí a dizer que as bases americanas na “cabeça de cachorro” são uma preocupação maior do que qualquer outra, ou maior, por exemplo, do que o Arlequim de Caracas comprando um monte de bugigangas russas, vai uma distância muito grande.

Quanto à “invasão da amazônia pelos gringos”, comento de novo: como já disse, isso é coisa de gente sem serviço e paranóica, que deveria procurar psiquiatra urgentemente. Isso se não é coisa de quinta-coluna a soldo do bolivarianismo, em uma ação diversionista para desviar o foco das preocupações verdadeiras que temos que ter com a esquerdalha do Foro de São Paulo e do eixo Caracas/Havana/La Paz.

Digo isso porque qualquer um que já teve um mínimo contato com a vida militar sabe muito bem que é muito mais fácil se invadir o Brasil por Santos e pelo Rio de Janeiro do que pelo Inferno Verde.

No mais, é aquela história: o anti-americanismo reinante no Brasil não permite que esse tipo de gente veja o óbvio: que o Brasil não é o Iraque nem o Vietnã nem o Afeganistão. Que temos 8,5 milhões de km2 e 200 milhões de habitantes ocupando tal território. Que não se dobra um país desse tamanho a não ser com muitas armas atômicas. E que contra tais artefatos, a única e a melhor defesa que podemos ter é a diplomacia.

Mas para os pseudo-paranóicos não adianta falar. Tudo que eles creem e querem propagar, obviamente porque interessa à sua agenda política (excetuando-se sempre a legião de ingênuos e ignorantes) é que os gringos vão invadir a Amazônia e roubar nossas árvores, secar o Rio Amazonas e o Aquífero Guarani de tanta água que nos vão roubar, perfurar o pré-sal e envazar o petróleo, hipnotizar nossas mentes e roubar nossas mulatas.

Com esse tipo de gente maluca não quero nem conversa.

Sds.

Mauricio R.
Mauricio R.
15 anos atrás

E o que se passa na Bolivia fronteira c/ o Acre, envolvendo brasileiros, não preocupa ao general???

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro não se trata de invasão física do espaço brasileiro.
Nos estamos incomodando.

O cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, um dos principais especialistas na história da diplomacia brasileira, analisa que “o objetivo da ampliação das bases (dos EUA) na Colômbia é restringir a projeção do poder político e militar do Brasil, frustrando iniciativas como a Unasul e o Conselho Sul-Americano de Defesa.”

Em entrevista a Terra Magazine, o professor titular de história política exterior do Brasil, na Universidade de Brasília, argumenta que o desenvolvimento dessas organizações multilaterais não interessa aos EUA:

– Essas instituições, que dão à América do Sul uma identidade própria, não convém aos Estados Unidos (…) A presença dos Estados Unidos sempre foi um fator de desestabilização em todas as regiões do mundo e seu objetivo com a ampliação das bases na Colômbia é fomentar um cisma e impedir a integração econômica e política da América do Sul.

O trafico é mantido com dólares e armas do maior mercado consumidor de cocaína que é o EUA.
Atualmente os americanos produzem maconha hidropônica em apartamentos com potencia 4 vezes maior que a comum.
´Sem as bases, até aqui a Colômbia vem tendo sucesso na luta contra os Narcotraficantes e Farcs.

O Globo – Entrevista 17/08/09
Presidente Calderon afirma: A intervenção dos EUA , através do Plano Colômbia , vai muito além do que nós propusemos com a Iniciativa Mérida, onde partimos de uma premissa de corresponsabilidade, na qual os EUA têm que assumir sua parte da resonsabilidade. Afetam-nos o consumo dos americanos, o fluxo de dinheiro ilícito em direção ao México e sobretudo o fluxo de armas. Estamos exigindo que os americanos atuem responsavelmente sobre isso e que nos forneçam equipamentos de inspeção. Não estamos em posição de aceitar a intrusão, ingerência ou atividade militar americana em nosso território.
Abs

J. Curitiba
J. Curitiba
15 anos atrás

Meio apavorado esse general!

MarcosT
MarcosT
15 anos atrás

Não é questão de paranoia, porque não acredito numa invasão vinda de fora , más oque me preucupa muito é a questão da caótica politica indigenista do Brasil.
A própria ONU apóia a criação de uma nação indigena dentro do Brasil.
Suponhamos que os indios da Raposa do Sol declarem independência, oque impediria um apoio americano, francês ou inglês a isso, afinal nos mapas deles a região amazonica aparece em azul, como “area internacional”.
E bases a poucos quilometros seria providencial para evitar “um possivel massacre dos indios por parte Brasil”.
Agora dizer que os americanos, ou quaiquer outros não tenham interesses sobre a nossa riquissima Amazônia, é conversa pra boi dormir.
O melhor seria que não tivesse base nenhuma por aí mesmo.

Thomas
15 anos atrás

MarcosT, nao costa das atribuicoes da ONU ‘apóia(r) a criação de uma nação indigena dentro do Brasil.’

Intervencoes no estilo ‘para evitar “um possivel massacre dos indios por parte Brasil”’ devem ser sancionadas pelo Conselho de Seguranca da ONU.

A ultima vez que eu verifiquei, o boi esta acordado:

‘Agora dizer que os americanos, ou quaiquer outros não tenham interesses sobre a nossa riquissima Amazônia, é conversa pra boi dormir.’

Os Estados Unidos sao uma Democracia, acoes militares devem ser aprovadas pelo Congresso, que notoriamente esta dividido entre Democratas e Republicanos.

Seria divertido imaginar o Obama mandando uma mensagem ‘vamos invadir a Amazonia Brasileira’ ao Congresso, eles provavelmente poriam o Obama no asilo de lunaticos.

Com certeza o Exercito Brasileiro esta aliviado em saber que nao vamos ter que enfrentar uma Colombia controlada pela FARC, e vem a precensa dos EUA la como um fator de estabilidade.

Todo o resto e’ sim conversa para Boi dormir.

O general Luis Carlos Gomes Mattos com certeza usa um UH-60L Black Hawk para se locomover na Amazonia … 😉

J. Curitiba
J. Curitiba
15 anos atrás

Marcos T
“A própria ONU apóia a criação de uma nação indigena dentro do Brasil.
Suponhamos que os indios da Raposa do Sol declarem independência, oque impediria um apoio americano, francês ou inglês a isso, afinal nos mapas deles a região amazonica aparece em azul, como “area internacional”.”

Sinceramente… vc acredita mesmo nisso que você escreveu?

Harpia
Harpia
15 anos atrás

Senhores, é muito simples, montemos uma base militar brasileira no México, há 50 km da fronteira com os EUA, para ver o que acontece. Qual seria a reação dos EUA, será que o exército americano iria pensar que o perigo estava na Venezuela e pedir autógrafos aos comandantes da base? O perigo para o Chavez não é o Brasil – ele sabe que o Brasil já tem muita dor de cabeça para cuidar do seu vasto rico território e que não precisa do petróleo vezuelano – e sim o tio Sam, que está na fronteira, ocupando um País vizinho, e, contra esse tipo de inimigo, ele tem que usar todos os seus recursos belicos, mesmo !!! Será que ele espera que o Chavez compre estilingues, para dissuadir uma super-potência? Agora, o cara, lá em cima, mais parece um entreguista incubado, escondendo-se atrás do diversionismo que êle mesmo denuncia, aqui não tem ninguém bôbo e/ou ingênuo!!!

MarcosT
MarcosT
15 anos atrás

Meus Caros:
A ONU possui um comitê que trata especificamente sobre os povos indigenas e aprovou moçôes a nivel mundial sobre as terras em apoio aos direitos dos povos indigenas.
E os EUA é o mesmo estado “democratico” que invadiu o Iraque sem prova nenhuma de que existiam as tais armas quimicas. O mesmo estado democratico que declarou que o Brasil não tem condições de proteger a Amazonia.

Mais uma coisa:
Não disse que os EUA invadirão o Brasil, agora se partir de dentro do país uma improvavel más não impossivel declaração de independência por parte dos indios, garanto que não só americanos, como outros vão apoiar essa idéias pelo “bem de Amazonia”.

Thomas:
Não acredito, são fatos, leia mais a respeito sobre movimentações internas que vem acontecendo por parte de movimentos “sociais”, ONGs estrangeiras, Funai, MST e outros. Até o General Heleno já fez alertas quanto a isso. E a tática é antiga “dividir para conquistar”.

Thomas
15 anos atrás

MarcosT – os Estados Unidos sao nossos Aliados, nacao Amiga, parceira na Democracia, principal Parceiro Economico, Maior Investidor na nossa Economia, destino principal das nossas Exportacoes …

O que a America quer, nos queremos – uma parceria estrategica.

basta de sentimento de inferioridade vis a vis a America.

E’ um delirio imaginar que a America, frente a tantos desafios, esteja interessada em um confronto com o Brasil.

Quem precisa de inimigo externo, como a Venezuela, procura os EUA.

Nos nao precisamos do inimigo externo.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Marcos T: “afinal nos mapas deles a região amazonica aparece em azul, como “area internacional”

Onde você esteve nos últimos dez anos, depois que um grupo de brasileiros assumiu a autoria dessa autêntica lenda de internet, vão-se lá uns dez anos???

Amigo, se perguntar prum gringo ele não sabe diferenciar o Rio Grande do Sul da amazônia. Pra ele tudo aqui é selva e eles acham que a gente pega carona em jacaré e foge de onça na rua! Como é que eles fariam o tal “mapa”, se pra eles tanto faz marcar a amazônia como o Nordeste?

Ah deixa pra lá, nem sei porque perco meu tempo…

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Amigo Harry:

Acredito que o Brasil precisava olhar mais pro próprio umbigo (pra não dizer outra coisa) do que ficar com pu.tarias com os cucarachos, como a tal de UNASUL e o tal Conselho.

Ainda bem que tais geringonças são invariavelmente fadadas, desde o nascedouro, ao mais retumbante e miserável fracasso, porque senão podes crer que iam criar “carguinhos” nestes órgãos para empregar alguns “cumpanheiros” apadrinhados.

Omessa, temos a tal OEA pra quê? Pra mais carguinhos no exterior pros cumpanheiros?

A tal UNASUL é birrinha terceiro-mundista pra excluir os estadunidenses (que, naturalmente, fazem parte da OEA). Neste sentido, FAZ É MUITO BEM OS EUA DE BOICOTAREM E CERCAREM O TAL UNASUL E O TAL CONSELHO DOS POBRES!!!

Olhemos pra nosso umbigo e deixemos os cucarachos com suas eternas rivalidades matarem-se entre si. Combatamos nós o tráfico de armas, drogas e produtos piratas em nossa fronteira que lhe garanto broe, ninguém vai ter culhão pra nos invadir. Nem os EUA.

Abs.

Azul&branco
Azul&branco
15 anos atrás

Este chefe poderia dizer isto ao povo colombiano e dizer também aos pais brasileiros que perdem seus filhos à coaína e ao crack, poderia dizer que as FARC preocupam ou as ONG e enclaves indígenas também preocupam muito mas aí o poderoso chefão não iria gostar né?

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro Thomas
“os Estados Unidos sao nossos Aliados, nacao Amiga, parceira na Democracia, principal Parceiro Economico, Maior Investidor na nossa Economia, destino principal das nossas Exportacoes ”
~
Não existem amigos, amiginhos, são relações de trocas subordinadas aos interesses de cada pais no momento presente com olho no futuro e com uma leitura do passado (que é bom se conhecer e interpretar).
Como diz Hunger Mangabeira se quisermos ser grande temos que incomodar.
Abs

BRAVURA
BRAVURA
15 anos atrás

Essa informação que ha distancia de 50Km entre a Base Aerea de Apiay e a fronteira do Brasil confere?

Porque o areamilitar.net informou que a distancia era bem maior.

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro Felipe Cps é isso ai.
Olhar pra o Umbigo, olhar pra EUA, Olhar pro Hugo e Uribe.

O pior desta história é que eles nem estão perto de se matar e nunca tiveram.

Esquecemos que quando o Brasil vendeu os Super Tucanos aos colombianos já sabiamos que as Farcs estariam ferradas, não iam muito longe foi o que aconteceu.
Lula brincou com fogo em reconher as Farcs, ele não quer isolar Uribe, então vai ter que repensar sobre as Farcs. Uribe pode se tornar um osso na garganta, ta chantageando com o Brasil que não o ajudou de forma categorica, ficou no muro, pode ser aprovado pelo congresso colombiano a lei da eterna reeleição ficando assim como Hugo Eternamente no governo.

Uribe e Hugo são faces da mesma moeda.

Uribe tambem não quer ficar dependente do EUA, se a Venezuela fechar o comercio e já esta fazendo são 7 bilhões que vão pro ralo,
é muita grana pra economia colombiana.
Tudo é negócio, ou Tudo é negociavel, mesmo que a primeira vista se bata o pé ou se diga que o acordo sera mantido com o EUA do jeito que eles, os americanos queriam.
Do resto meu prezado amigo tamos ai como nunca tivemos antes.
Incomodando.
Abs

Abs

fullcrum
fullcrum
15 anos atrás

Não esqueço que esses cães- FARC, mataram três soldados brasileiros num ataque covarde na década de 90 e deixaram feridos e sobreviventes pra se ferrarem. Por mim os americanos trazem até os B-52.Desde de que fiquem do outro lado, que se matem!!!!

Harpia
Harpia
15 anos atrás

Ahahahahahah, que comédia!!!

Bandeira
Bandeira
15 anos atrás

È mais ou menos por ai Felipe, parece que têm gente que só vê perigo vindo do USA, esquece vizinhos (Chaves, Evo, Lugo e etc.).
Aliás, por falar em vizinhos, nosso cumpanhero cocalero Evo, tá reclamando da dificuldade de forcer gás ao Brasil, pois as compras têm oscilado muito, e isto segundo êle estaria gerando um deficit de mais ou menos 14% nas expostações, e está planejando um pequeno “reajuste” de preço, ou seja “vamos levar ferro novamente”, pois o Lulinha certamente vai concordar.

Harpia
Harpia
15 anos atrás

Não há perigo algum, o maior perigo é os EUA e nós não precisamos deles, são descartaveis, como são os chineses ou quaisquer outros alienígenas!!!! Mas que é uma comédia, é, vira-latas são vira-latas, que pena!!!
Sds nacionalistas aos patriotas que não são vira-latas, se houver algum ingênuo!!!

Jonas Rafael
Jonas Rafael
15 anos atrás

Eu acho mesmo um exagero falar em teorias da conspiração de invasão americana. Mas o que dizer então das teorias de conspiração de invasões venezuelanas e bolivianas? Os mesmo que adoram chamar aqui os que querem levantar a inconveniência de bases americanas tão próximas de “anti-americanos” querem que eu acredite que temos que nos preocupar em ser invadidos pelo Evo? Ou pelo Lugo? E querem que eu leve a sério?
A questão a ser levantada não é quem VAI tomar alguma atitude hostil contra o Brasil, mas quem TEM condições de fazê-lo. Hoje o único país que teria condições de empreender alguma ação militar realmente eficaz contra nós é os EUA. Pra quem é que eu tenho que fazer planos de contingência? Pra quem tem uma arma ou pra quem tem uma banana?
O que pode advir destas bases vai muito além de uma invasão em nosso território, que não é mesmo um hipótese muito provável. O fato é que a presença delas é muito conveninente caso a “necessidade”(e a oportunidade) surja. Dali pode partir algum tipo de invasão a algum outro país da AS sob algum pretexto obscuro semelhante a “provável existência de armas de detruição em massa”. E a partir disso esse país pode por exemplo ser proibido de comercializar conosco. Isso é só um exemplo entre muitos.
A pergunta que não quer calar é “pra que eles precisam dessas bases?”. Eles não tem obrigação de nos responder, mas nós temos obrigação de nos prepararmos sim, para o pior cenário possível.
Espere pela bem-aventurança, mas faça planos para a desgraça.

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Jonas Rafael:
Concordo com você.Como diz aquela velha frase “Que se prepara para o pior sofre menos“ ou seja se nos prepararmos para uma possível invasão de nosso território por parte dos Estadusunidenses,mesmo que não aconteça,um ataque vindo do Evo ou Lugo seria um galho fraco de se quebrar.E como o Jonas disse “pra que eles precisam dessas bases?” assim como “para que uma 4°Frota Naval?” tudo isso só para destruir as FARCS e seu contrabando de drogas? Estes guerrilheiro são bons mesmo ou essa base, tem realmente uma segunda intenção?

Harry
Harry
15 anos atrás

Caro Felipe Cps, certamente sua exposição e do Felipe quando a capacidade do Brasil em resistir a uma invasão Americana não foge a realidade do que já conhemos.

Mas uma guerra não se faz só com armas, mas com ideologia e politica e aliados. Tomemos o exemplo do Vietnam .Tomemos o exemplo do Iraque que sem aliados de primeira linha o EUA pagou um preço politico bravo. Tomemos o Exemplo do Afganistão que mesmo com todo o poder o EUA reviu sua estrategia e agora conta com a ajuda da Alemanha e França (sera que precisava? claro que não).

Quando olho o EUA na Colombia lembro das leituras que fiz sobre o Dominio Romano que aonde seus navios de comercio alcançava lá estava um comando da legião, não precisava de um batalhão, ou legião afinal quando voce tem um canhão na sua retaguarda, não precisa levar consigo para todo lugar, basta apenas que o outro saiba.

Infelismente não podemos olhar só pra frente, pois atras temos um buraco se é que voce me entende.

Não é uma questão de ser ANTI, mais de SER.

Eu li o que eles apresentam como acordo Colombia/EUA, voce acha que isso é garantia, ou a palavra de Hilary é garantia? ou do uribe é garantia? sei que voce tambem acha que não.

Teoria de conspiração sobre isso digo a voce fazer politica em si já é um ato de Conspiração. Fazer politica é conspirar.

Afinal uma coisa me deixa curioso Obma reviu a polita de Bush, mais esqueceu de rever a politica de Bush para a America Latina.
Afinal não foi no governo anterior que essas bases foram planejadas?
Li tambem que a um Assessor da Colombia já se refere a Colombia como média potencia, UAI! então o que somos uma potencia, He, He,
Agora tão mandando soldados para o Afganistão.
Contra quem Uribe ta conspirando? He, He, Hugo. Mais é só o Hugo?
Hugo é de confiança? claro que não.
Hora meu amigo EUA ta fazendo só sua politica. Mas não esqueça que politica é sinonimo de conspiração.

É o Brasil ta incomodando, pra que isso não acontece a alternativa é voltarmos pra dentro do ÚTERO.
Um grande Abraço

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Jonas Rafael:

“Querem que eu acredite que temos que nos preocupar em ser invadidos pelo Evo? Ou pelo Lugo?”

Quem falou em invasão do Evo ou Lugo, tá maluco parceiro? A invasão dos bolivarianos ao Brasil não se dá com tropas, até porque nem eles todos juntos tem Forças para isso, mas sim com quinta-colunas, que aliás já estão entre nós, e com a doutrinação do povo, o que já acontece há pelo menos uma década. As terras indígenas nas fronteiras, quilombos em áreas militares, milhares de ONGs na amazônia, etc., são as provas cabais do que falo. Guerra Assimétrica.

“fato é que a presença delas é muito conveninente caso a necessidade (e a oportunidade) surja”

Ah é? Míseras bases na Colômbia, no extremo oposto do centro econômico do Brasil, são melhores que um grupo de batalha cuja nau-capitânia é um Porta-Aviões Nuclear Classe Nimitz, e que pode ancorar placidamente no porto de Santos, por exemplo, a 50 km da maior cidade brasileira? Não te parece mais óbvio que, excetuando Paraguai e Bolívia, seria mais fácil atacar qualquer país da AS por mar? E quanto a Paraguai e Bolívia, não seria melhor para os gringos, se quisessem atacar algum destes, desrespeitar o espaço aéreo de um Chile ou Peru, que tem poder de reação limitado a seus parcos recursos, do que do Brasil ou da Argentina, dois países enormes e com grande população? Basta olhar no mapa parceiro, que se percebe o que digo.

Só não vê quem não quer que essa história das bases, que aliás ou já estavam lá ou estavam no Equador, é a mais tôsca EMPULHAÇÃO PRA DESVIAR O FOCO!

Sds.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Felipe: outra empulhação que jogaram pra nós, só que esta não vingou: a tal da 4a Frota americana. Não vingou porque os gringos demonstraram que os tais navios da 4a frota continuam no Caribe, como sempre, e que a tal frota foi apenas uma realocação de recursos.

Pessoal, abram os olhos: o inimigo já está entre nós há algum tempo, e digo mais: mora em Brasília…

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Felipe Cps:
” é muito mais fácil invadir o Brasil por Santos e pelo Rio de Janeiro do que pelo Inferno Verde” Realmente Felipe Cps , porem quanto mais frente você fizer o inimigo luta mais, rápido termina a guerra e com menor custo e baixas para seu exercito .Ou seja lançando ataque simultâneos vindo de todas as direções.(Norte,Sul,Leste,Oeste) não dando tempo para o inimigo se reorganizar e armar sua defesa com eficiência.Mas assim como você acho improvável tal invasão, mas não impossível.

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Felipe Cps:
4a Frota americana: Pó não sabia disso,obrigada por esclarecer a situação.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Amigo Felipe (xará):

Sabe quanto tempo duraria uma guerra do Brasil com os EUA se eles viessem com tudo, por “todas as frentes”, como você falou? Sabe? Não? Pois vou lhe falar:

DOIS DIAS!

Só isso? Sim, só isso. Aliás, a Dotação Operacional de munição do Exército Brasileiro é para alguns dias de batalha apenas. Depois tem de haver recompletamento (não sei como é na FAB e MB, mas deve ser igual).

É o tempo exato de destruir a nossa defesa aérea (bases aéreas e aeronaves) e anti-aérea (Grupos de Artilharia Anti-Aérea), toda a infra-estrutura de energia (linhas de transmissão das hidrelétricas, termoelétricas e nucleares), de comunicações (e não precisa nem derrubar satélite algum, já que o Brasil atualmente não tem um satélite próprio) e bombardear os centros estratégico-industriais (São Paulo, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Itajubá, Campinas, Rezende) e de poder (Brasília, Anápolis). O resto viria abaixo na sequência. Estaríamos, em dois dias, de volta aos anos 40…

Aí eu pergunto: adiante se preparar para o “vir com tudo dos EUA”? Não meu amigo. Não adianta. E tanto não adianta que as FFAA não se preparam para isso. E nem somos só nós: tirando talvez Rússia, França, GB e China, nenhum país do mundo tem poder para barrar os EUA no “D-Day”.

Mas então para que se preparam as FFAA brasileiras? Eu respondo:

Para o “Day-After”! Para o dia seguinte! Para a hora em que os americanos tiverem de botar o pé no rico chão brasileiro! É aí sim que a preparação das tropas contará. Seria uma longa e suja guerra de reconquista, mas é o melhor que podemos fazer. Fazê-los perder a vontade de lutar. Fazê-los desistir. Fazê-los pagar caro a vitória do “D-Day”.

É tudo o que podemos fazer amigo. Por isso, torça para que esse dia nunca chegue. E pare de se preocupar com os EUA. Eles não são nossos inimigos, se fossem pouco poderíamos fazer. Repito: nosso inimigo já está entre nós, e mora em Brasília.

Abs.

Harpia
Harpia
15 anos atrás

Ok, falem sozinhos então, e prestem um desserviço de desinformação ao povo brasileiro, “brain washing” para o tio Sam, fazendo com as críticas ao Chavez se tornem escandalosamente grandes hipocrisias.

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Felipe Cps:
1º – Em caso de uma invasão de uma super potencia como os EUA.O EB adotaríamos a guerra irregular “guerra suja” isso já é doutrinado em nossa FA
2º – Dois dias para ocupa um, pais do tamanho do Brasil. Sei La acho meio difícil.Os Americanos tentarão isso no Iraque, previam que a guerra duraria duas semanas e durou muito mais, ou seja um exercito muito inferior ao do Brasil já deu trabalho para os USArmy para mais de semanas,imagina o brasileiro?
3º – E sobre me preocupar com EUA e a tal invasão. Eu não me preocupo isso tudo é uma “tempestade em um copo d’água“ não passa de especulações.E realmente o nosso verdadeiro inimigo já esta aqui dentro.

Harpia
Harpia
15 anos atrás

Preparar para o “Day After”, comédia!!! Forjaram um povo brasileiro covarde, destituído de amor próprio, sem auto-estima, vira-latas de primeira categoria, que abana o rabo, empunha a bandeira e canta o hino nacional do inimigo (norte-americano, sem desculpas àquele que chama os EUA de “América”, expressão típica de “vira-latas” de descendência italiana) ao som do primeiro tiro!! Enquanto os povos de outras nações não vira-latas não medem esforços para darem total apôio às suas FFAA, quando estas estão em guerra, aqui no Brasil, fatalmente ocorrerá o contrário!! Um exército sem povo, não tem estrutura para a guerra: é um exército falacioso, do engodo, derrotado e muito rapidamente, é o exército da entrega!!!! Esse negócio de esperar levar um tiro para depois reagir ou é coisa de burro ou de “patriota” entreguista !!!

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Caro Felipe:

1. Apenas me apresentando, sou Ex-Oficial do EB e conheço alguma coisa (pouca) da doutrina de guerra do EB e, por extensão, das FFAA. A Doutrina Delta já propugnava (e a END segue na mesma linha), o conceito de guerra irregular contra superpotências agressoras; mas, como disse, esta se daria no “pós-batalha”, não no embate inicial contra a superpotência em questão.

Isso porque as FFAA já partem do pressuposto de que perderiam o embate inicial (o tal “D-Day”, como expliquei), pois ainda que conseguissem “cobrar o preço”, não teriam condições de fazer frente a uma esmagadora invasão aeronaval (especialmente a FAB e a MB). Ou seja: as FFAA partem do prssuposto de perder no curto prazo para recuperar no médio e longo prazo.

Trocando em miúdos: a Marinha do Brasil pode fazer frente à US Navy, se esta vier com tudo (subs nucleares, Porta-Aviões, Cruzadores AEGIS, etc)? E a FAB, pode fazer frente à USAF (F-22, A-10, B-1, B-2, F-15SE, F-35)? Óbvio que não.

2. Não falei em ocupação do território não, ocupação pressupõe colocação da Infantaria no terreno e, como afirmei em meu comentário de ontem às 14:00 hs, o Brasil tem 8,5 milhões de km2, não somos um Iraque, Afeganistão, Coréia ou Vietnã. Temos 200 milhões de habitantes. Possivelmente apenas o mundo inteiro se unindo contra nós conseguiria nos conquistar totalmente, coisa que não é o caso, obviamente.

O que falei é que, em caso de uma hipotética guerra TOTAL contra os EUA ocorreria a imediata destruição de nossa economia, de nossa infra-estrutura industrial, de nossa capacidade de emprego imediata de meios militares e da capacidade de resposta militar no curto prazo. voltaríamos à década de 1940 em dois dias. Isso se não ocorresse o emprego pela superpotência em questão de armas QBN (químicas, biológicas ou nucleares), o que, aí sim, definitivamente mudaria a conversa.

É isso. Abs.

Jonas Rafael
Jonas Rafael
15 anos atrás

Me responda uma coisa então. Na sua opinião pra que eles precisam dessas bases? Uma pergunta simples sem intenção de iniciar um argumento, é curiosidade sobre o que você pensa mesmo.
E só pra deixar claro, não estou dizendo que essas bases seriam ponte para uma invasão, isso seria simplista demais. Mas também não dá pra dizer que elas são inócuas. Não dá pra dizer que EM QUALQUER hipótese de realização de operações militares de qualquer natureza, elas poderiam e seriam usadas como apoio. Inclusive para simples espionagem por exemplo. Sim, eu sei que eles já estavam no Equador e estão em muitos outros países da AL, mas eles estão deixando UMA base no Equador para ocupar VÁRIAS na Colômbia. Então não me parece uma simples realocação, e eles estão incrementando sua presença na região.

Felipe
Felipe
15 anos atrás

Felipe Cps:
Gostaria muito de ficar aqui falando de doutrinas e táticas militares com o senhor porem acho que não é o assumo deste tópico.Fica para próxima xará!!! 🙂

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Jonas Rafael:

Acredito em primeiro lugar que as bases que, frise-se, contam com todo apoio da Colômbia, não apenas do governo e parlamento, mas também da população, sejam para incrementar o combate ao narcotráfico e dar o “coupe de grace” na já moribunda, porém ainda bem armada, narco-guerrilha. O que o Uribe falou continua valendo: “tapinha nas costas e condolências muitos já nos deram, mas ajuda mesmo só recebemos dos americanos”.

Mas também acredito SIM que os EUA, apesar do contingente ínfimo que empregarão no país (salvo engano inclusive, não pode por lei estadunidense ultrapassar 1.500 soldados) estão mandando um recado.

Mas esse recado segue o azimute de Caracas/Havana/Quito (não de Brasília). Esse recado deixa bem claro ao Coma-Andante de Havana, ao Palhaço de Caracas e ao Cafetão de Quito: “Estamos aqui. Deixem a Colômbia em paz. Já que vocês não querem ajudar, não mais irão atrapalhar”.

É óbvio que os EUA se referem ao repasse explícito de armas do inventário do Exército Venezuelano às FARC, e ao apoio incondicional do Cafetão Ecuatoriano, que abriga a guerrilha em seu território (mais ou menos como o Camboja fazia no Vietnã com os NVCs e o Cong). Repare que isso tudo só aconteceu depois que os colombianos capturaram o computador de Raul Reyes, líder das FARC-EP, em bombardeio na fronteira do Ecuador, ano passado.

De lá para cá a Colômbia vinha protestando e avisando, contra Quito e Caracas, por conta da descoberta de explícitas ligações entre os governos destes países e a guerrilha. Nada adiantou, pois ambos os governos “negam até a morte” quaisquer ligações, malgrado as evidências descobertas. E pior: o Ecuador rompeu relações com a Colômbia, e o Bufão de Caracas ameaça o país com guerra.

Assim, os EUA, a pedido colombiano, estão fazendo muito bem em dar esse verdadeiro “passa-moleque” nas pretensões expansionistas-bolivarianas destes dois cães.

Quanto ao Brasil parceiro, já falei o que tinha pra falar, mas vale ainda o lembrete: o Brasil nunca permitiu a presença das FARC-EP em seu território e, graças principalmente ao Exército Brasileiro, a guerrilha depois de 1990 passou a respeitar nosso território, não adentrando no mesmo nem sequer para fugir do Exército Colombiano.

Enfim amigo, só não enxerga quem não quer.

Sds.

Dalton
Dalton
15 anos atrás

Marcos T.

encontro-me no momento nos EUA, California, visitando familiares e estou com um livro de geografia atual e afirmo a vc…a amazonia nao encontra-se em azul e nao eh considerada territorio internacional. Serah que agora vc acreditarah?

Quanto ao Iraque, provavelmente os EUA arrependeram-se da invasao, mas se tudo o que aconteceu serah bom para iraquianos e americanos apenas daqui ha uma geracao saberemos, mas ter armas de destruicao em massa foi apenas um dos motivos para a invasao…afinal Saddam disparava contra avioes americanos quase que diariamente, abrigava terroristas em seu territorio nao cumpria as sancoes da ONU impostas a ele pela invasao do Kuwait e os servicos secretos iraquianos tentaram assassinar George Bush “senior”, pai do entao presidente, entre outras coisas…

Nao que seja seu caso, mas o Felipe CPS tem certa razao quando escreve que alguns aqui fazem o trabalho do Chavez, ou seja, disseminar o medo e odio aos EUA…

Chavez colocou as forcas armadas em alerta e alarmou toda a populacao contra um suposto ataque americano pelo fato do USS George Washington, esticando as pernas depois de um longo tempo de manutencao, com meia duzia de avioes a bordo fez um passeio pelo caribe isso uns tres anos atras.

Nem sempre o que parece eh de fato!

sds

COMANDANTE MELK
COMANDANTE MELK
15 anos atrás

Senhor Felipe Cps,

se o senhor não se expressase tão bem no nosso bom e velho português, eu diria até que estariamos todos aqui no Blog diante de um assessor dos americanos para defender seus interesses aqui…

Mas, realmente acho que já é paranoia minha… mas, pensando bem, podia ser um americano que estudou muito bem o português…não não, é to ficando paranoico mesmo…rs.

Grato.

“Não há causa tão má que não encontre o seu advogado´´. François Rabelais

MarcosT
MarcosT
15 anos atrás

Dalton
Obviamente não fui muito claro no meu post.
Primeiro que em momento algum me preucupa uma improvavel invasão americana nem faço papel de “chavito” pancada da cabeça.
Más quis chamar a atenção para um sério problema interno que ao meu ver nosso próprio governo fomenta, que é a questão de demarcação de terras indigenas junto as fronteiras, e com elas o ódio racial.
Movimentações internas de movimentos que eu considero como guerrilha, pois usam taticas de terrorismo, entre outras, muitas com financiamentos de origem duvidosa, que vem crescendo e ganhando simpatizantes em varios locais do mundo.
A minha pergunta é:
Em caso de conflito, de que lado os EUA ficariam?
Do “corrupto e sedento de sangue governo brasileiro” ou dos coitadinhos dos indios que não tem quem defenda a eles e suas riquissimas terras.

E não culpo o “chavito” de ser parnóico desse jeito, afinal tentaram um golpe contra ele coitado.
E sobre o Iraque só tenho uma palavra para você: “Petróleo.”

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

COMANDANTE MELK (!?!):

Deixa de dar uma de bobo rapaz, que eu sei muito bem que isso vc não é. Ataque meus argumentos, não a mim, se é que tens coragem e “bala na agulha”.

Dalton
Dalton
15 anos atrás

“afinal nos mapas deles a região amazonica aparece em azul, como “area internacional”.

Marcos T. se vc realmente acredita nisso que escreveu e eh um direito seu, mesmo apesar de ter escrito que nao vi mapas deles por aqui desta forma, voce nao estaria fomentando ideias anti-americanas inspirada em uma mentira que contaram a voce?

“Em caso de conflito, de que lado os EUA ficariam?”

Os EUA ganhariam algo apoiando indios rebeldes? Eles ateh tentaram apoiar a metade da populacao venezuelana que nao apoia o Chavez e nada conseguiram, imaginem ficarem contra a opiniao de 190.000.000
de brasileiros…somos 191.000.000 entao acredito que este 1.000.000 sejam os indios envolvidos e os que apoiarem esta maluquice de independencia.

“E não culpo o “chavito” de ser parnóico desse jeito, afinal tentaram um golpe contra ele coitado.”

Obvio que entre os EUA e Chavez vc torce pelo Chavez caso contrario nao teria referido-se a ele como “coitado”

“E sobre o Iraque só tenho uma palavra para você: “Petróleo.”

O petroleo foi uma razao, mas a ideia de ter uma nacao democratica aliada encravada no oriente medio seria o sonho de qualquer um…e quem garante que os EUA nao tenham semeado os frutos a serem colhidos por americanos e iraquianos no futuro?

sds e sem ressentimentos, afinal, provavelmente nem vc nem eu temos toda razao (rs)

Bandeira
Bandeira
15 anos atrás

Jonas Rafael, voce têm TV em casa, acesso a internet, lê jornais, a sua pergunta me parece de uma alienação total, quando quer saber p/que os USa querem as bases na AS, êles simplesmete estão trocando o Equador p/Colombia pelo simples fato de ha muito tempo prestarem ajuda militar aos Colombianos, no combate a guerrilha e ao narcotráfico