Quatro Marines brasileiros no Iraque
Quatro jovens trocaram o Brasil pelos Estados Unidos, e de lá foram parar na mais inesperada e perigosa aventura: a Guerra do Iraque.
O correspondente Gilberto Smaniotto, da TV Record, esteve com esses rapazes e mostra um pouco da vida de cada um deles.
Parte 1
Parte 2
NOTA DO BLOG: Gostaríamos que os leitores, ao fazerem seus comentários, levem em conta que essa reportagem visa mostrar um pouco da vida de quatro Marines em local de conflito armado, e o mais importante, a opinião de pessoas que são brasileiros como nós. É muito interessante conhecer um pouco da opinião deles e de suas famílias, portanto se alguém é contra a invasão do Iraque ou contra a política dos EUA, por favor, não se manifeste nesse post.
Lembramos que eles são pessoas como nós e antes de mais nada temos que respeitar as decisões e o caminho que cada um segue. Honremos esses Homens que lutaram, não por uma pátria, mas pela vida de seus companheiros e pela sua própria vida.
COLABOROU: Selva Aranha
Mesmo porque, em tese, há muito mais valor em servir uma causa (mesmo que alguns a julguem errada) por opção consciente (livre arbítrio) do que por força da inércia e do “determinismo”.
Parabéns a êles, por acreditarem em seus ideais.Bom regresso.
Acredito que o alistamento deveria ser voluntário como nos EUA.
Bem não podemos criticar nossos compatriotas que estão lutando no Iraque , pois mesmo que estejam lutando nas forças armadas
norte-americanas estão defendendo um Iraque mais democratico e derrubaram um dos mais terriveis ditadores que o mundo já viu.
Em defesa da liberdade, em defesa de ideais, lutaram e varios continuam lutando. Independente da bandeira pela qual lutam, levam seus valores consigo, parabéns bravos guerreiros brasileiros.
Pessoal o alistamento no brasil a muito tempo é voluntário eu diria que sempre foi, se a pátria Brasil investissem nas forças armadas eles nao estariam lá ou na Legião Estrangeira concordam??
falow
Pessoas que “esquecem” de um País, que fez questão de esquece-los !!
Brasil, um País de Poucos (Brasileiros)!
Sds.
Discordo do título, eles escolheram sua pátria são agiora americanos, como foi dito na reportagem EUA os acolheu, deu a eles o que aqui não tinham.
Me orgulhos do que ficam com todas as dificuldades, e dos nossos soldados que defedem este País com coragem pela precariedade dos equipamentos que nos já conhecemos e os que agora estão indo para Norte da Amazonas para defende-lá. Pátria não se nasce se escolhe.
Abroços
Bela reportagem, e muito oportuna sua postagem nesse blog. Quanto ao mérito da guerra, bem pouco resta falar, seus próprios combatentes, do lado americano, também são contrários às suas conseqüências, conquanto possa haver divergências da sua opção política.
Que sirvam honradamente a bandeira pela qual lutam, desimportando suas origens. Afinal, se elas não foram empecilhos para serem aceitos nas fileiras americanas, quem seríamos nós a questionar tal recrutamento ?
As nações centrais sempre, e isso se confirma ao longo da história, atrairão (os melhores) jovens dos povos periféricos para suas fileiras profissionais. É uma questão econõmica, não ideológica, haja visto o depoimento da mãe de um deles quanto à sua subsitência naquele país “estrangeiro”.
O alistamento no CFN do Brasil é voluntario.
Giovani, a Marinha não faz alistamento pro CFN, o ingresso é por meio de concurso público.
Sds
Gostaria so de dizer que acho que o pessoal esta se esquecendo que a maioria desses jovens foram para os EUA com 2-3 anos de idade com suas familias…Penso eu um fato que lhes facil dificil de simplismente largarem tudo e voltarem ao Brasil para sevir. Nao e coomo se estivessem no Brasil mas preferiram ir servir nos EUA.
Lembrem-se tambem que o nosso Brasil tambem e um pais de imigrantes e que a propria Italia reconhece a cidadania de decendentes italianos nascidos no Brasil ate uma certa geracao claro.
Acho que devemos como sempre refletir sobre o assunto e procurar nao sermos simplistas com nossas crencas. Pessoalmente nao me considero traidor algum ou mesmo que tenha abandonado meu pais.
Alias, mantenho em contato com minha familia no Brasil, procuro me informar do que acontece no pais (ate comento em um blog, esclarecendo duvidas de pessoas a milhares de km de mim as custas do meu tempo livre), visito o pais o maximo que o tempo e dinheiro me permite e cheguei ate a recusar uma oferta de acesso a informacao secreta (SECRET Clearance) do governo americano que teria ajudado a promover minha carreira pelo fato que requeriam que renunciasse minha cidadania brasileira para isso.
Entao mais uma vez nao me vejo menos brasileiro do que ninguem, apenas sou um brasileiro que reside no exterior e que apos a escola procurei uma carreira no governo do pais em que residia minha pessoa e minha familia. Imagino eu que seja essa a percepcao desses subordinados tambem e como ja foi dito aqui antes, seria essa a nocao com brasileiros que trabalham para multinacionais estrangeiras no exterior tambem? Sera que tambem “abandonaram” o pais?
Bem, quis apenas esclarecer como a maioria dos brasileiros que servem aqui pensam e a comunidade imigrante brasileira em geral.
Semper Fidelis aos colegas no USMC e que continuem sendo vitrines da qualidade do recurso humano brasileiro para os outros profissionais militares que tiverem contato durante sua carreira!
Marine,
ontem foi seu aniversário mesmo ou é brincadeira?
Se foi, parabéns!
Mudando de assunto, é com sua atitude serena e com seus comentários sempre respeitosos, junto com a de outros do blog, que vamos aprendendo cada vez mais sobre a situação de brasileiros servindo as forças armadas aí nos States.
O tema se torna mais delicado devido a um certo sentimento contraditórios em relação aos EUA, que vejo como normal tendo em vista as responsabilidades desta grande Nação. Não poderia ser diferente.
Continue assim e não leve muito à serio alguns que excedem um pouco no exercício do seu patriotismo panfletário. Faz parte. rsrs….
Eu comentava muito nos blogs do ESTADÃO anos atrás e batia de frente com alguns (eram muitos) brasileiros que moravam aí nos EUA devido ao fato deles desrespeitarem em demasia o Brasil e os Brasileiros, além de defenderem posturas intolerantes a respeito, por exemplo, dos muçulmanos, da Questão Palestina, etc.
Não é de forma alguma o seu caso que sempre foi um exemplo de bom senso e nunca se mostrou radical nem mesmo contra os que lutou.
Aqui no blog a alas tanto da “direita” quanto da “esquerda” (rsrs) são bem mais sensatas e civilizadas e há muito eu me atenho aos assuntos menos polêmicos e mais prazerosos.
Pra terminar, vejo em sua pessoa um exemplo de profissionalismo e camaradagem que só vem a acrescentar e com certeza é um orgulho tanto para os EUA quanto para o Brasil, e antes disso, um exemplo de ser humano.
Um grande abraço.
Marine,
faço minhas as palavras do Bosco!
e agora com 24 hs de atraso…
Happy birthday to you
Happy birthday to you
Happy birthday Marine
Happy birthday to you
abraços
Marine e Bosco,
concordo com vcs. Concordo em primeiro lugar com o que o Marine escreveu acima e com as palavras do Bosco logo depois.
É por aí mesmo.
abração aos dois
eu iria me pronunciar..mas o marine pos um post com muita clareza de fatos e sentimentos..so uma frase que gostaria de deixar exposta aki…”Naum lutamos por uma Nacao somente!Lutamos pela democracia que todo o ser humano tem o direito de usufruir-la”!!!
S.F!
PS. Parabens pelo blog, que com certeza sao pessoas como Hornet,Bosco, Dalton e tantos mais que trazem qualidades e conhecimentos em comentarios livres de fanatismo ou radicalismo partidarios!!!
sds
Bosco, Dalton e Hornet,
Muito Obrigado pelas velinhas….hahaha.
Podem ter certeza que tenho a maior estima pela pessoa suas apesar de (por enquanto) nao conhece-los pessoalmente. Fico feliz de poder ter feito amizades e quem sabe ter ensinado algo a voces e tantos outros aqui nos blogs!
Thank You and Semper Fidelis!
LBacelar,
Vc citou um otimo ponto…As pessoas em geral mas nao por culpa pessoal delas claro desconhecem por completo como e um conflito moderno hoje, desconhecem o dia a dia, as regras de engajamento, nao tem nocao do que realmente se passa e infelizmente a unica coisa que tem como basear “visualmente” os fatos ainda sao filmes e videos na internet sendo que nenhum dos dois sao realmente fieis a vida no “campo de batalha” (se e que o campo ainda existe).
Entao por falta de conhecimento e meios que possam basear sua nocao de tal vida e o que ocorre la acabam tendo ideias completamente equivocadas da real funcao de um soldado seja qual for o pais pelo qual ele lute.
Claro que sempre havera “maus exemplos” em qualquer forca de qualquer pais mas em se falando dos homens com os quais tive a oportunidade de servir e treinar em conjunto pelo mundo a esmagadora maioria nunca cometeu qualquer barbarie contra uma populacao civil, um militar profissional hoje e provavelmente das pessoas mais honradas e idealistas que o ser humano produz.
So para se ter uma ideia cerca de 50% dos soldados aqui nunca nem serviram fora do pais, 80% nunca viram combate e 99% nunca mataram ninguem. A vida de um militar hoje pode ser resumida em uma vida de sacrificio, seja ele pessoal, de tempo, sacrificio com a familia, finaceiro e muitos outros e a unica maneira que um ser humano continua em uma carreira dessas que requer tanto de voce e da tao pouco de volta e por idealismo a uma causa que voce acredita ser maior do que voce…
O exemplo citado por voce acima do brasileiro na Legiao Estrangeira me lembra de muitos outros casos em que tivemos a oportunidade de ajudar criancas no Iraque e suas familias…Acidentes caseiros em que criancas se queimavam na cozinha nos as levavamos a nossos hospitais, tive um colega sniper que tambem atravessou a rua sobre fogo para retirar uma menininha do fogo cruzado, mandamos algumas a hospitais nos EUA para tratamento intensivo de doencas hereditarias, resgatamos algumas com sindrome de retardamento que eram mantidas como animais e acorrentadas no fundo das casas por falta de tratamento da familia e muitos outros casos.
As criancas la nos adoravam e noa aguardavam nas ruas porque sabiam que sempre traziamos conosco agua, doces, brinquedos, ursinhos de pelucia, material escolar, remedios e esse tipo de coisa. Coisas que nunca tinham visto ou seus pais terem tido oportuindade de prover-lhes.
Entao ao contrario do que muitos pensam que a funcao de um soldado e matar, pelo contrario, nos existimos para salvar vidas, para proteger aqueles que nao podem, aonde quer que estivemos ou sejamos mandados pela nossa lideranca politica e militar. A esmagadora maioria de nos nunca matou ninguem mas salvamos vidas todos os dias pela nossa presenca e atos, morremos seguindo regras de engajamento para proteger civis mas que dao vantagem ao inimigo, mesmo assim procuramos manter nossa honra para que possamos todos os dias olhar no espelho e nos rostos de nossos filhos e futuros netos.
Pergunte ao Hornet ou ao Cinquini, os dois possuem uma foto minha em que estou com um menino no Iraque e como dizem…Uma foto vale mil palavras.
Obrigado por tocar nesse topico tao importante a mim…
Semper Fidelis!
Marine, meus parabéns!!!
Desculpe Galante, mas HONRAR A QUEM? Eu honro meus pais, meu País e os homens e mulheres que neste momento estão nas fronteiras, atendendo a população ribeirinha, vigiando nosso espaço aéreo, em prontidão H24 nos Esquadrões do 3º Grupo de Caça, a tripulação da Fragata Constituição, os homens do PARASAR, do 2º/10º Gav, da ILha de Trindade, da EACF, da CLA, do CTA, da Embraer, os pesquisadores da USP, Unicamp, UFRJ, os professores mal pagos que dão aula por amor ao que fazem.
Sinceramente, se o cara quiser ir lutar no Iraque, Afeganistão, Coréia ou “no diabo que o carregue”, estou me linchando!!
Pra defender uma “causa”? Pelo amor de Deus, viaje pelo Brasil e vcs vão encontrar um monte de “causa” pra lutar.
Eu não entendo, lutar pelo país dos outros, contra outras pessoas, pra defender a “democracia americana” pera lá, isso é pra que? Ter estória(sic) pra contar pros netos? Sem ideologia, não sou contra os EUA, nem contra a Coréia do Norte, sou contra a mídia perder tempo com isso, quando temos tantos heróis anônimos aqui dentro, que sobrevivem com Us$ 2,00 por dia.
Que tal começarmos a mostrar o dia-a-dia de nossas FFAA.
sds
Bem,
Eu vi há um tempo atras o depoimento de um brasileiro que largou tudo aqui no Brasil e algum tempo depois se tornou Marine. Isso é uma atitude de muita coragem, acho que muito maior que o amor a pátria, tem que ser o amor a humanidade. Vc ir para uma zona de conflito e lutar por razões que vc as vezes nem entende é complicado, eu já critiquei muito no passado, pessoas que em vez de servirem aqui no Brasil, se alistavam em forças estrangeiras. Até o dia em que eu vi uma foto de um brasileiro, Caporal do 2 REI da legião Estrangeira carregando uma memnina de uns 2 anos no colo no meio de um tiroteio.
Isso me fez mudar de ideologia, o Brasil não valoriza quem dá a vida para defende-lo, e quem sai de casa para lutar por um povo que não conheço, e numa terra em que nunca pisou, não faz isso por que quer ser herói, mas é porque ainda tem muita gente que é oprimida no mundo sem ter quem os defenda.
“…..para lutar por um povo que não conhece, e….”
Só corrigindo rsrsrs
Marcelo Tadeu,
Obrigado!
Concordo com vc que existem milhoes de herois anonimos no mundo afora que nao recebem qualquer atencao ou reconhecimento! Principalmente os herois nacionais que nao sao vistos como “chique” pela midia brasileira so nao acho que tira o valor do que outros fazem no exterior. Eu pessoalmente vejo isso como uma virtude do ser humano em geral e nao somente de americanos ou brasileiros entao na minha opiniao acho que todos sao pessoas honradas, de valor e sacrificio pelo o que acreditam e geralmente tal sacrificio e oferecido a pessoas que tais “herois” (nao gosto de usar a palavra) nao conhecem e tal sacrificio e em geral tambem mal remunerado ou reconhecido.
Entao parabens a todos aqueles que no Brasil e no exterior, brasileiros e estrangeiros sacrificam tanto por desconhecidos e recebem tao pouco seja material ou reconhecimento por tal sacrificio que fazem!
Abracao!
Soldados obedecem ordens. Se estão na Legião Estrageira ou defedendo outra bandeira, estão lá para obedecer ordens. Já ví outras entrevistas onde soldados dos EUA criticavam e muito o Guerra do Iraque. Diziam que deveriam estar no Afeganistão e tals… Más tudo isso já foi dito aqui.
O que realmente importa é: Escolheram o seu caminho e devem ser respeitados por suas decisões. Não devemos de forma alguma critica-los.
Até mesmo na 2a GM americanos filhos de alemães se alistaram nas forças armadas de Hitler. E daí? Cada um que faça da sua escolha ou crença o que bem entender…
A única coisa que sei é que quem resolver ser um combatente é uma ser humano de coragem…
Marcelo,
uma coisa não exclui outra. O fato de respeitarmos nossos irmão brasileiros que você citou não quer dizer que outros, de outras nações não possam ser respeitados.
Acaso não comprimos uma missão no Haiti?
Para nós, é uma missão humanitária a serviço da ONU, mas dependendo da leitura que se faça, nossos militares poderiam estar “lutando a guerra de outros” e defendendo causas alheias as ligadas diretamente aos interesses da Nação Brasileira.
Questão de ponto de vista.
Ou no caso, por um militar estar obedecendo ordens de brasileiros, muda alguma coisa?
Não existem guerras boas e más. Existem algumas poucas guerras necessárias, e dessas pouquíssimas são justas.
Eu mesmo sempre achei um equívoco a invasão do Iraque, pelo menos pelos motivos alegados para tal, mas daí para menosprezar o indivíduo é outra estória.
Equivocada ou não, um militar honrado tem um papel a cumprir que vai além do cumprimento de ordens. Ele pode fazer a diferença sendo um soldado justo e humano lutando uma guerra que para muitos possa parecer injusta e desumana.
Ser coerente é talvez o processo intelectual humano mais difícil e para pacifistas e defensores de causas nobres e humanitárias, até mesmo a justa defesa de um país é uma causa menor tendo em vista o sofrimento e as mazelas que tal ação possa representar para o gênero humano.
Ou seja, aquilo que você ou eu podemos considerar justo, para outros pode não passar de uma ilegítima ação contra o gênero humano.
Pouquíssimos foram os homens na história da humanidade que foram coerentes.
Um abraço meu caro.
Só de curiosidade. rsr….
A coerência absoluta é tão difícil que o único personagem que a exerceu foi uma figura fictícia e mesmo assim por um tempo limitado.
Sidartha Gautama, por algum tempo, se cobria com o firmamento e se alimentava dos grãos que o vento levava à sua .
Ele considerava qualquer ação que não fosse em benefício de toda a humanidade, mesmo o simples ato de extender a mão para se alimentar, como sendo uma ofensa ao gênero humano.
Bosco em 06 jul, 2009 às 14:29
Belo “post”…
de brasileiro so tem os pais
pois eles falam portugues com forte sotaque
o titulo deveria ser decesdentes de brasileiros na guerra do iraque
pois são norte americanos sim
nada mais do que cumprindo o dever para com a patria deles
tenho certeza que se fosse nos os invadidos não pensariam muito em meter uma bala em nossas cabeças de todos que aqui postaram
Bosco, valeu pelas suas palavras, assim como o Zero Uno e o Marine, mas , vejam bem, não estou critucando a escolha deles de lutar aonde quer que seja, estou criticando a mídia. Os holofotes estão mal focados.
Abraços
Aos que tiverem interesse em saber…
Essa foto que o Marine citou eu emoldurei e coloquei junto com as outras fotos aqui de casa. Na minha opinião essa foto deveria ter sido capa de alguma revista…mas enfim…
abraços a todos
Como alguns colegas falaram sobre heroísmo, sacrifícios, e toda sorte de nobres serviços prestados pelos militares, dentro e fora das nossas fronteiras, e também sem querer fazer juízo moral sobre nenhuma intervenção militar pelo mundo afora, eu gostaria de frisar uma reportagem que saiu no Terra sobre o soldo de nossos militares.
Devo dizer que fiquei decepcionado com a reportagem, onde foi apresentada uma planilha com o soldo dos Generais/Almirantes/Brigadeiros, de todas as patentes e até dos recrutas e o pessoal que está nas academias.
Se eu já reconhecia o bom desempenho em suas funções, o profissionalismo, e até a formação acadêmica dos nossos colegas militares, então passei a dar maior valor ainda a essa categoria de brasileiros, pelo serviço que prestam e pela importância de sua função, mesmo recebendo tão pouco.
A indignação aumenta quando comparamos com os salários do nosso Legislativo, por exemplo, tanto o federal como o estadual e o municipal.
Não tem muito a ver com o post, mas deu vontade de abordar esse aspecto, que ao meu ver torna ainda mais valorosa a profissão militar.
Abraço a todos.
Joel,
brasileiros matam 60.000 compatriotas por ano em média.
Desde a invasão do Iraque mais de 300.000 brasileiros levaram uma bala na cabeça de outros brasileiros.
Hoje deve existir cerca de 40.000 trabalhadores escravos em fazendas de honráveis cidadãos.
Todos absolutamente patriotas.
Também existem alguns milhões de cidadãos abaixo da linha de pobreza e pelo que me consta, tal fato não tira sequer um minuto do sono da maioria absoluta de seus compatriotas, ou seja, de nós.
Um abraço meu caro.
Cada um serve onde quiser, pra quem quiser e pronto acabou!!!
O EUA perdeu a guerra do Vietnam, era uma época de impressa escrita forte, foi ai, neste campo (opinião pública) que as Forças Armadas
Américas perderam a guerra.
Eles apredenram. Existe uma doutrina eficiente, uma impressa escrita fraca (em questionar esta guerra), que se impos limites, exigido pelo governo, tanto que a mentira prevaleceu (onde tá as armas químicas).
Doutrina: treina o soldado para matar e receber ordens(nisso são bons), ou por acaso eles são agora o Exército da Salvação. Egora vem a boa colocam o soldado no conflito, onde ensinam que eles estão lá para salvar o mundo, distribuir balinhas e brinquedos para as crianças, e que as mulheres árabes tem quer ter a liberdade de usar jeans, afinal o EUA sabe o que é bom para o mundo.
Soldado é Soldado em qualquer parte do mundo, se não souber receber ordens e matar não é soldado.
Abs
Harry,
Tambem perderam a guerra por decisões estratégicas e políticas erradas. Até o Sr. McNamara afirmou isso. Para você ter uma idéia, até mesmo alvos legítimos estavam fora do bombardeio da USAF o que deixava muitos pilotos realmente “fulos” por que sabiam que isso prejudicaria e muito as tropas amigas em terra.
Abraços.
Valeu, Zero Uno
ABS.
No meu ponto de vista, eles são americanos, lutam por uma causa americana, realizando suas próprias escolhas. Estou mais preocupado com os nossos soldados na Amazônia, nossos marinheiros na Amazônia Azul e nossos aviadores protegendo nosso espaço aéreo e nossos militares cumprindo honrosa missão internacional da ONU no Haiti.
Estes sim são brasileiros. Quanto a esses “americanos”, desejo-lhes boa sorte, como desejaria a inglêses, afegães, iraquianos, colombianos, venezuelanos e outros que lutam por suas pátrias ou por seus ideais.
Abraços de um brasileiro que só serve a uma BANDEIRA.
Ser Brasileiro, Americano, ou de qualquer nacionalidade, não importa nada, sou ex paraquedista, Sargento da Reserva e devo sim louvar a atitude destes compatriotas em servir em uma das unidades mais valorosas do mundo… Muitos não sabem, mas ser fuzileiro é algo inexplicavel… Somos irmãos em qualquer exercito do mundo… O treinamento é arduo, dificil e muitas vezes desumano, mas acima de tudo formamos uma unidade coesa e de um companheirismo que só entende quem serviu. Se eles estão lá, é porque são extremamente capazes de honrar a tradição dos marines, e para quem não sabe fizeram parte das piores batalhas da 2ª Guerra, principalmente no pacifico. São sim pessoas notaveis capazes de sacrificios inimaginaveis em defesas de seus ideais… Se estão certos ou não, o tempo ira dizer, mas nunca em tempo algum, devemos questionar a coragem e lealdade a sua unidade e ao país que estão servindo com honra e bravura. Devemos respeita-los acima de tudo.