Ex-aluno de Mangabeira Unger assumirá Secretaria de Assuntos Estratégicos
A exoneração do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, deve ser publicada amanhã (30) no Diário Oficial da União. Mangabeira Unger se reapresentará no dia 1º de julho na Faculdade de Direito da Universidade de Havard (Harvard Law School), nos Estados Unidos, onde é professor há quatro décadas. Ele será substituído provisoriamente por Daniel Vargas, secretário-executivo, e seu ex-aluno em Harvard.
Indicado pelo vice-presidente da República, José Alencar, de quem é correligionário no PRB, Mangabeira Unger tomou posse em 19 de junho de 2007. Em dois anos de pasta, o ministro coordenou a elaboração e a negociação com os Estados do Plano Amazônia Sustentável (PAS) e a Estratégia Nacional de Defesa. Mangabeira ainda articulava projetos regionais para as regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Para se reapresentar à universidade norte-americana, é preciso que Mangabeira seja exonerado. Oficialmente, o ministro deixa o governo porque expira sua licença como professor e ele perderia o posto de professor titular. Há informação, não confirmada, de que o ministro pretendia trocar de partido e por isso perderia apoio do PRB.
Nos dois anos em que comandou a Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira polemizou com a área ambiental do governo. Primeiro, com a ex-ministra Marina Silva, que saiu do Ministério do Meio Ambiente por não ter ficado com a coordenação do PAS (ganha por Mangabeira). O sucessor de Marina, Carlos Minc, também teve divergências públicas com o ministro em função de críticas ao licenciamento ambiental e ao andamento do PAS.
Mangabeira fez também críticas à condução do Bolsa Família, pois defendia que o governo deveria oferecer porta de saída aos beneficiários do programa e focar os estratos mais próximos de se integrar à classe média.
Roberto Mangabeira Unger é carioca, nascido em 1947 e formado na antiga Faculdade Nacional de Direito.
FONTE: Agência Brasil
Chicão AMX,
pois é, como eu disse no post anterior: venceremos (os confiantes num Brasil melhor), sim…hehehehe
O Mangabeira volta pra Harvard, pois tem que voltar, mas deixa um ex-aluno. Parece que fica boa essa solução.
abração bro!
A formulação da teoria social e política de Unger se desenvolveu em duas direções bem definidas.
Na parte explicativa, esta teoria tenta levar às últimas conseqüências a idéia da contingência das instituições contemporâneas.
Na parte programática, ela investiga as formas institucionais alternativas do pluralismo político, econômico e social.
Paralelamente a esse esforço teórico, tem desenvolvido um trabalho de interpretação do Brasil e de debate programático acerca de suas alternativas.
Nas palavras do inglês Geoffrey Hawthorn, professor da Universidade de Cambridge, a repercussão de sua obra tem provocado reações contundentes que chegam a descrevê-lo como o autor — “da teoria social mais poderosa da segunda metade do século vinte”.
Mangabeira tem procurado operar simultaneamente em dois planos:
— “Rebelião Nacional e Organização Internacional”.
De um lado, propõe formas alternativas de globalização,
— A reorientação do regime internacional do comércio,
— A reorganização das instituições multilaterais do sistema Bretton Woods e um conjunto de entendimentos entre as potências médias (China, Rússia, Índia e Brasil) que permitiriam pouco a pouco transformar a natureza da hegemonia americana.
De outro lado, sustenta que a energia para lutar por essa reconstrução do regime global tem de vir da tentativa de reorientar os projetos nacionais.
Dessa forma, somente quando se tenta desenvolver um projeto nacional alternativo ao que se convencionou chamar de neoliberalismo, que é inspirado pela forma atual de globalização, torna-se possível levar adiante essa idéia de mudar as regras do atual regime global.
Particularmente estou atraido por este conceito.
” Quem acha natural que o desenvolvimento da Amazônia seja assumido por um Ministério do Meio Ambiente, simplesmente não entende que a Amazônia é mais do que uma floresta.
Um Ministério de Meio Ambiente carece dos instrumentos para lidar com todos os muitos problemas de transporte, energia, educação e indústria que são necessários para formular e implementar um programa abrangente de desenvolvimento. ”
Roberto Mangabeira Unger
É… tem de voltar. Mas não dá pra deixar de pensar em qual é a prioridade do rapaz. Tudo bem, ele tem de “pagar as contas”.
Mas ele está saindo no meio do saracoteio que provocou. Não acho isso correto. Enfim, boa sorte à quem fica.
Abraços
Uma pena, Mangabeira é um gênio em todos sentidos, se tivesse poder, esse pais seria outro.
Todos os bons, não ficam no Brasil, porque será??
falow
Foi tarde esse maluco de uma figa…
Veio, falou,falou,falou,falou,falou e falou.
E nada fez.
Mangabeira teve uma otima gestão de sua pasta, pena que ele terá de sair, mas espero que o seu aluno siga seus passos, pois o Braisl precisa de pessoas assim, que questionam, que debatem , que buscam alternativas e soluções reais e imediatas
Felipe Cps
Foi tarde esse maluco de uma figa…
Mangabeira, é responsavel pela END, criou projeto para desenvolvimento do nordeste e do norte amazônico, lugares
onde seta cheio de políticos arcaicos viram-se envolvidos
pela ideais do maluco, até mesmo o presidente, que só pensa
em voto,e uma cabeça mais voltada pra o imediato, se viu
enganjado com as idéias, tanto é que mantem a secretária e
da andamento aos projetos, só que acho difícil algum outro exercer
o ofício com tal competencia que estava sendo exercida pelo
maluco.
Só não ver quem não quer.
A um cego, uma bengala.
Um abraço a todos desta página que visito a anos em silencio
e onde tenho muito aprendido.
Harry,
concordo contigo.
em especial no que diz respeito ao END. O Mangabeira foi uma peça central na elaboração do END e foi importante também para chamar a atenção de se implementar um pensamento de longo prazo no Brasil (não podemos confundir os comentaris tas do blog que mal conseguem pensar até 24 horas, com o que se fez em termos de estratégia no governo. Hoje o governo tem mais noção do que seja planos estratégicos e estratégias de Estado…Se o pessoal que comenta aqui no blog não entende isso, não tem a menor importância, pois não tem o menor poder também…hehehe. O que importa é o Estado brasileiro ter essa noção. E está tendo. Todas as ações na área de defesa estão sendo feitas nessa direção).
É claro que ele não ficaria para sempre no governo, mas sua passagem foi importante e no que diz respeito à defesa, eu diria fundamental.
abraços
Costumava simpatizar com o “cérebro” até ele virar a casaca e se unir ao mesmo governo que um dia chamou de “o mais corrupto da história do Brasil”. Hipócrita. Mentiroso. Canalha. Velho babão. Maldito político.
Todo cientista tem o dever de ser eticamente coerente. Todos podem errar e ser antiéticos; o cientista não. Não se faz boa ciência sem consciência ética. Sem ética (e consequentemente sem coerência) o cientista é um Mengele. Sem ética a ciência só produziu a Bomba Atômica e o vírus da AIDS.
Abraços.
Caro, Felipe Cps
um dia chamou de “o mais corrupto da história do Brasil”.
Quem mais falou isso do Lula e ainda conseguiu uma Secretária, influenciou seu governo, deixou uma Secretária c/ex-aluno. He, He,..
Não se faz boa ciência sem consciência ética.
O que dizer de: Wernher Von Braun, Albert Einstein (assinou carta a favor da Construção da Bomba Atômica), etc….
Todo cientista tem o dever de ser ético. Digamos, todos nós temos.
Observação: toda falta de ética ou engano ou descuido é uma questão de crença, um ato deliberado para se alcançar um objetivo.
Falta de Coerência. He, He,….
Antídoto: Instrução e Cultura (Epa! mas tudo isso o Sarney, tem)
É que falta a liga. Buscar a Verdade, Continua….
Abraços, Harry