EB sediará competição “Força Comandos 2009”
O Exército Brasileiro realizará em Goiânia-GO, no período de 17 a 25 de junho, uma competição militar internacional denominada “Força Comandos 2009”, envolvendo representantes das forças especiais dos países participantes.
O evento será organizado e conduzido pela Brigada de Operações Especiais e acontecerá nas suas instalações, localizadas na cidade de Goiânia – GO (Av. do Contorno, s/nº – Jardim Guanabara).
A competição foi criada em 2004, nos Estados Unidos, e tem como objetivos aumentar a cooperação regional e multinacional e ampliar a confiança mútua, bem como melhorar o adestramento das forças especiais do continente americano.
O “Força Comandos 2009” será composto por duas atividades principais. Uma competição constituída por provas de características militares, as quais exigirão a aplicação de técnicas e táticas de forças especiais e por um seminário estratégico, do qual participarão autoridades dos Ministérios de Defesa e Oficiais-Generais Comandantes de Operações Especiais de cada país participante (Programa de Visitante Distinguido).
Estarão presentes delegações da Argentina, Barbados, Belize, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, sendo que a Guiana e Trinidad y Tobago participarão como observadores.
Na competição, cada equipe vai participar com sete operadores, sendo um reserva, totalizando 140 competidores. A última edição da competição do Força Comandos foi realizada em 2008, na cidade de San Antônio – Texas – EUA e teve como vencedor a Colômbia, sendo seguida pelo Uruguai e Panamá.
FONTE: Seção de Comunicação Social da Brigada de Operações Especiais
Colômbia? segundo uns colegas, que debati “acirradamente”, a Colômbia é menos capaz que o Brasil na selva, será mesmo? a prova que os colombianos estão bem na “foto”, pelo menos melhor que muitos aqui acreditam, é esta vitória, neste exercíco e que certamente, esta eficiência comprovada, é extensiva a maioria das unidades regulares deste país…
Amigos, acordem! não existe “mágica”, o Brasil, sua FA, está abandonada! não somos dotados de superpoderes! sem investimento no homem e na sua equipagem não seremos eficientes como devemos! sobreviver a Amazônia como natureza é uma coisa, sobreviver a tudo isso e ao inimigo bem treinado e equipado é outra…
Só sei que eu vou estar lá! ai vou ver !
Sds.
Francisco AMX,
Amigo apesar de concordar com vc no espirito da sua tese em relacao a Colombia e suas FAs, vale lembrar que esses exercicios nao provam nada com relacao a quem seria vencedor em um possivel confronto…Combate nao e competicao com pontos e “X” nos quadradinhos em alguma tabela.
Abracao!
Concordo com vc Marine, é apenas avaliação de adestramento, cabeça fria e com tudo em cima, mas na hora da “real” as coisas são bem diferentes.
Abraços…
os colombianos deviam estar “inspirados” para obtererm essa vitoria…
Certamente o exército colombiano deve ser muito bem treinado – isso como um todo -, nem estou me referido apenas às suas forças especiais. Além do mais, eles têm uma experiência de longo tempo de batalha contra as FARC. Embora seja apenas uma competição, como muito bem lembrado pelo Marine, certamente o seu treinamento e experiência de combate não podem ser desconsiderados.
Francisco,
O caminho é mais ou menos este mesmo. Hoje não como dicotomisar esses setores citados por você.
Todos devem caminhar em unissono. Até porque como estamos na era do conhecimento é imperioso que eles problematizem e gerem soluções em conjunto!
Assim as tomadas de decisão serão mais céleres, precisas e com o apoio popular.
Porém como frisei nos comentários anteriores: é mister termos um excelente capital intelectual nos setores citados e também uma forma de manter e desenvolver esse capital assim como, desenvolvermos uma forma de formarmos essa massa critica tão importante nos dias atuais.
Caso queiram, estudem o case das FA da Suecia.
Um excelente exemplo.
Abraços
A vitória dos “comandos colombianos”, ou “lanceiros” como eles são chamados na Colômbia, não me surpreende, pois já os tive como alunos e como companheiros de instrutoria e são muito bons, motivados e bem armados e o fato de viverem em combate real,lhes permite empregar o aprendizado na prática, o que para nós é mais difícil. Mesmo o 3º lugar de uma força policial como a do Panamá, que não possui exécito, também não surpreende, pois invariavelmente disputavam os primeiros lugares nos cursos de comandos.
Adsumus!!!
Claro Marine, o que falei era para demonstrar o profissionalismo do EC somado a sua doutrina e equipagem, elém dos treinamentos ministrados pelos USA para o combate ao Narcotráfico e as FARCS… sei que exercício não são conclusivos, mas dá para se ter uma idéia clara de quão profissional e competente pode ser uma força, se na realidade ela não for exatamente o que demonstrou, ficará bem próxima… penso eu, além do mais os exercício são o único meio concreto de confrontar e avaliar forças distintas (fora do conflito real), o resto é suposição.
Acho que o EB tem que compensar a falta de experiência de combate, com estrutura bem completa, moradia, aramamento, equipamento tecnológico individual e treinamento nos moldes do CIGS, em ntensidades menores, extensivo a todos os soldados que estão na AMAZônia…. e por aí vai!
O que me encomoda é que tem colegas aqui no Blog que viram matéria na TV e leram artigos sobre o CIGS, e ficam imaginando que todo soldado que está na amazônia frequentou o CIGS, que é um super soldado, que com uma faca e um fuzil, além de uma vestimenta inadequada, pela simpls razão de estar na selva e ser brasileiro, é imbatível… lembro que os USA, no início da guerra do Vietnã, sofreram demais com esta “soberba”, mas aprenderam, não basta ser focado numa coisa só, o soldado tem que ser o mais completo possível num cenário adverso como a Selva, não adianta ser taticamente perfeito e ser um vigia de shoppingcenter que nunca saiu de uma metróple na hora de combater na selva e vice versa, caso do Brasil, é exelente em sobreviver e conhecer a selva, mas está equipado com os mesmos itens de 35/40 anos! e alguns tem realmente esta idade… os FALs, tem FAL de 35 anos de idade! não foram nem substituidos por FALs novos! N minha opinião a grande maioria dos soldados brasileiros da Amazônia são simples ìndios armados com fuzil.. muitos sem projéteis suficientes…
Grande abraço Bro
Alex,
Dom Quixote ao arremeter contra os moinhos, tomou-os por gigantes e nao dragoes !
Desculpe nao colaborar com este debate, mas voce e outros já escreveram tudo com sensatez.
abraços
Concordo com você AMX.
É muita petulancia acharmos que somos os “melhores”, “invenciveis” e bla bla bla…
Somos um exercito, na sua maioria, com uma grande defasagem de material e de formação de pessoal.
A muito ouço que o exercito tem um dos melhores ensinos e tal.
Mentira. A começar pelo fato de que nem um exercito profissional nós somos.
Dom Quixote é muito bonito e romantico no livro mas no mundo real temos que ser realistas: estamos a beira de um colapso militar.
Ou ações e medidas de profundidade que abarquem a parte escondida na agua desse grande “iceberg”, ou sempre estaremos combatendo moinhos achando que são dragões…
PS: chega de romantismos. Sejamos realistas!
Francisco AMX,
Entendo sua linha de pensamento e realmente concordo que muitos acham que todo soldado na Amazonia sao “Rambos” treinados no CIGS o que e claro nao e realista assim como ocorre em qualquer exercito do mundo.
Respeito muito o CIGS e a instrucao que e dada la mas realmente temos que ter cuidado com o ufanismo cego que nao ajuda o pais, alis prejudica uma analise seria e realista.
Semper Fidelis!
Creio que a grande falha que há e a tremenda falta de gestores a a falta de uma visão de negócios no ambito das forças armadas.
Necessitamos urgentemente de gerentes tanto estratégicos quanto operacionais. Precisamos no inserir na realidade no século XXI e sairmos daquele pensamento de guerra fria…
Por mais que queiramos, as escolas formadoras de oficiais não prepara recursos capazes de entender essa nova dinamica. Temos que investir mais nos recursos oriundos de universidades tantos publicas e mais notadamente as privadas notadamente nas areas de engenharia economica, planejamento estratégico, gestão de capital humano, gestão de negócios etc.
É um novo paradigma surgindo. Não há como fugir.
Ou mudamos de postura agora ou perderemos a nossa vez na história.
Na verdade esse passo já foi dado com a criação do ministério da defesa ainda na gestão passada.
Falta agora essa mesma postura ser absorvida pelos comandos.
Perfeito Alex! sem comentários… só apoiar o que vc falou, transferir o mundo do desenvolviemto moderno social e econômico para as FAs! linkar estes 2 polos o de defesa economica e social com o da militar! gostei do teu enfoque… se é que entendi bem! 🙂
Abraços
Marine em 02 jun, 2009 às 19:38
Falou tudo Marine. Competições não provam nada. O combate real, táticas, profissionalismo e acima de tudo auto-confiança.
Quanto ao CIGS muitos aqui se ufanam de ter uma escola como essa e isso considero até normal. Más no meu caso, ainda tenho a percepção de que na AMÉRICA LATINA não há nada igual em comparação. Apenas isso: na AMÉRICA LATINA. Respeito e conheço soldados Colombianos e já trocamos idéias a respeito das FARC e que como eles é difícil derrotar um inimigo quando “parte” deste inimigo está na Polícia Nacional nas fileiras das Forças Armadas.
Em outro tópico já falei sobre sobre a idumentária do Guerreiro de Selva. Más se alguém quiser pesquisar e eu já postei isso em outro tópico procurem saber sobre os tecidos NOMEX, GORE-TEX E RIP STOP que são os tecidos que são confeccionaldos os uniformes de nossas Forças Armadas e cada um tem seu uso próprio dependendo do ambiente.
Sobre o “mal fadado” FAL.
O Exército Brasileiro está progressivamente enviando todos os seus fuzis FAL M964 para IMBEL a fim de serem transformados em fuzis PARAFAL M964A1 MD1. Durante este processo, todas as armas passarão por uma revisão completa, com a substituição de peças já desgastadas, e terão o conjunto coronha fixa, conjunto de mola recuperadora embutida na coronha, transportador do ferrolho com haste articulada e cano de 530mm do modelo M964 substituídos pelo conjunto de coronha rebatível, transportador do ferrolho com mola recuperadora e cano de 450mm do modelo M964A1 MD1.
Fuzil MD 97L
A IMBEL prepara uma nova versão do MD97L, com muitas novidades. Após ouvir a opinião de vários usuários e analisar os problemas apresentados nos lotes anteriores, um novo MD97L encontra-se em fase de preparação de protótipos. Será um fuzil construído em duralumínio 7075T, que agora terá uma coronha rebatível com comprimento e apoio da bochecha reguláveis, como se vê nos fuzis FN SCAR. Estudos ergonômicos realizados ditaram o desenho de uma nova empunhadura, mais confortável para o atirador, além de novos reténs de carregador e ferrolho, mais acessíveis e de fácil manuseio. O guarda-mão frontal terá diversos trilhos Picatinny para comportar múltiplos acessórios, e a tampa da caixa de culatra receberá um trilho Picatinny integral por toda sua extensão, e não apenas duas pequenas porções como se vê na versão atual. Será utilizado um novo percussor feito de titânio e uma mola para retorno do percussor à retaguarda.
Protótipos com algumas das modificações mencionadas já se encontram em testes com membros da Brigada de Operações Especiais, que têm dado um feedback extremamente positivo.
alex em 03 jun, 2009 às 14:05
Concordo com você!!!
Por isso mesmo nossas Forças Armadas estão integrando em suas fileiras vários profissionais como Administradores e Economistas para deixar os militares de ARMAS somente nas funções para os quais foram formados. Isso é algo que até mesmo o Min.Jobim citou em várias declarações na Comissão de Assuntos Estratégicos do Congresso Nacional.
Ele disse que o Ministério da Defesa encontra-se defasado em pessoal especializado em Defesa e que seus funcionários são cedidos de outros órgãos da Administração Pública Federal. Realmente temos essa lacuna e o Min.Jobim, conhecedor do problema disse que estudos estão em andamento para realização de concursos para sanar tal problema e que estes novos concursados farão estágios nas Forças Armadas para formação de quadros inerentes à administração de recursos, logística e outros no âmbito do Ministério da Defesa.
Creio eu que finalmente algo está sendo feito e que não é também de uma hora para outra que esses problemas serão resolvidos. Más já é algo de auspicioso e está em andamento a profissionalização do Ministério da Defesa no que tange aos seus quadros civis.
Zero Uno,
Que bom tomar conhecimento desses projetos em andamento. É gratificante ver que a evolução está acontecendo como um todo. Acho muito pertinente essa discussão no momento em que a voga é justamente o plano de defesa nacional.
Outro ponto que percebi que necessita uma maior atenção é a capacidade do ministério da defesa no que tange o gerenciamento de crises. Ainda somos muito amadores e como diz meu pai “navalhas” neste assunto. Apesar de termos uma excelente escola de diplomacia, ainda não estamos abtuados a lidar com questões de grande monta envolvendo nações de destaque no cenário internacional, cmo temos vistos recentemente este acidente aéreo envolvendo uma aeronave Francesa.
E com esse Know-How, com certeza seremos mais solicitados quando alguma crise internacional surgir.
Podem os tirar disso uma grande lição pois de nada ainda termos um quadro técnico altamente qualificado se as lideranças não sabem o que fazer com ele.
Projetos…. isso é o que o Brasil sempre teve… porém sopra um vento “minuano” e muda tudo, e da-lhe projeto denovo… nesta constãncia é que o Brasil vai levando a vida e hoje vemos o que vemos… sucatas ambulantes… treinamento avançado para algumas ilhas e mais do mesmo para a maioria…
Zero, quando tiver mais informações sobre o MD97-L fala pra nóis!
Abraço amigo
Francisco
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