Orbisat fecha contrato para entregar seis radares para o Exército e Sipam
A Orbisat fechou contrato com o Exército Brasileiro e com o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) para entregar seis radares de vigilância aérea e terrestre a baixa altura até o final de 2009. O radar SABER M60 foi desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico do Exército, para atender a defesa antiaérea de baixa altura e o projeto Amazônia Protegida — cuja estratégia prevê o reaparelhamento dos pelotões de fronteiras com equipamentos que permitam realizar o monitoramento do território brasileiro de forma mais ampla e precisa.
O radar identifica o alvo desejado e as informações são processadas em tempo real e transmitidas simultanemente a um Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, integrante do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). O radar fornece a localização exata de cada aeronave sobrevoando a área vigiada, bem como sua identificação.
Com tecnologia 100% brasileira, o sistema de acompanhamento de alvos aéreos permite rastrear alvos em um raio de até 60 quilômetros e a uma altitude de até 5 mil metros. Isso auxilia, de forma eficaz, no trabalho de proteção a pontos e áreas sensíveis, como indústrias, usinas, instalações governamentais e locais de eventos importantes, como conferências de chefes de Estado ou competições esportivas internacionais. Com essa tecnologia, o Brasil está entre os cinco países do mundo que dominam o desenvolvimento desse tipo de equipamento.
O mercado brasileiro tem potencial para adquirir inicialmente de 40 a 60 radares na categoria do SABER. O projeto é expandir as unidades do radar e entre os futuros clientes está a Aeronáutica, que também tem planos de comprar radares para equipar os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica (BINFA) visando à proteção de bases aéreas.
Segundo o sócio diretor da Orbisat, João Roberto Moreira Neto, o Brasil ainda não possui radares que operem em baixa altura (até cinco mil metros) e, dependendo da região, algumas aeronaves clandestinas, de pequeno porte, podem voar sem serem detectadas. Os radares de controle de tráfego aéreo instalados em aeroportos, segundo Moreira Neto, conseguem detectar aviões em baixa altura, mas somente até 100 km de distância. “Se a aeronave está sobrevoando algumas áreas isoladas na fronteira entre o Brasil e outros países amazônicos, por exemplo, haverá locais sem nenhum radar próximo que possa detectá-la a baixa altura”, afirma Moreira Neto.
Sobre a Orbisat
A Orbisat da Amazônia SA é uma empresa de base tecnológica de capital fechado 100% brasileiro, especializada em sensoriamento remoto, radares de vigilância e produtos eletrônicos de consumo. A empresa tem como missão fornecer soluções eletrônicas e de mapeamento para o setor privado e agências governamentais de todo o mundo.
A empresa também atua no segmento de receptores de sinais de TV via satélite, com uma produção mensal de 40 mil unidades. Outra área de atuação da Orbisat são os radares que fazem mapeamento cartográfico — voltado para uso civil e capaz de fazer o mapeamento de uma floresta, sem a interferência de nuvens e mesmo durante a noite.
A Orbisat tem sede administrativa e a divisão de sensoriamento remoto em São José dos Campos (SP). A produção de equipamentos é feita em seu complexo industrial, localizado em Manaus (AM). Em 2002, a empresa instalou ainda uma unidade em Campinas (SP), onde é desenvolvida a tecnologia de radares.
Ótima notícia. Equipamento 100% nacional equipando nossas FFAA’s.
Putz, só seis para um país continental…
“O radar identifica o alvo desejado e as informações são processadas em tempo real e transmitidas simultanemente a um Centro de Operações de Artilharia Antiaérea”.
Artilharia Antiaérea, onde, qual ,quando ????
Igla, meia dúzia de conhões anti-aéreo ????
Sds.
E o PND? cadê? onde?… 6 unidades de um radar que muitas viaturas equipadas com sistemas AA tem, umas até superiores a este!?
Este radar deveria ser equipamento de toda brigada de infantaria, para auto-defesa contra ataques de helis e aviões menos capazes! só! não pode ser considerado como parte integrante de um sistema de defesa aérea moderno! pq não investir mais nesta empresa e financiar um radar de maior capacidade integrando este com mísseis BVR??? li que um BVR como o R-darter, lançado por terra, pode atingir 40Km de alcance! o que o Brasil está esperando para começar a racionalizar as coisas??
Tive a oportunidade de servir em uma bateria de AAAé do EB, e pensei que quando do desenvolvimento do SABER, o mesmo seria no mínimo disponibilizado para estas unidades, que hj como na época, operam com superados reparos de .50, canhões 40mm com mira manual, e observadores espalhados por uma área passando informações via rádio para uma central de comando. Espero que em breve estas unidades passem a contar com este radar, e armamentos que justifiquem a sua utilização.
Senhor Francisco AMX,
só para informar o amigo, pelo que sei, já esta em desenvolvimento um radar SABER com alcance estendido, coisa de 200 km de alcance.
Grato.
“…O mercado brasileiro tem potencial para adquirir inicialmente de 40 a 60 radares na categoria do SABER. O projeto é expandir as unidades do radar e entre os futuros clientes está a Aeronáutica, que também tem planos de comprar radares para equipar os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica (BINFA) visando à proteção de bases aéreas…”
Poxa gente, vcs querem que as coisas aconteçam de uma vez só?
Reaparelhar nossas FAs armadas é um processo lento…
Pelo menos algo está sendo feito…e o melhor a tecnologia segundo o post é 100% nacional…
Abraço aos amigos
Ninguem começa uma caminhada sem dar o 1o. passo.
Vocês nunca estão satisfeitos com nada, bem que vocês poderiam compra uns 100 desses radares e doarem para nossas forças armada
Já é um começo!!!
Era só nossos amados( pra não falar Filhos D@ #&%*) políticos, se preocupar mais com a nação e não com o próprio bolso, que nossas FAs seria á melhor do mundo, ou quase né!!
Sds
Duvido que em algum momento da história atual e futura da humanidade, algum político brasileiro deixe de se preocupar com o bolso e passe a se preocupar com a nação brasileira.
Lamentável…
Sem querer ser estraga prazeres mas tomara que os dados sobre este radar não estejam um pouco “exagerados”.
O Sentinel, que é da mesma classe, e padrão no USA e USMC para busca de alvos em baixo e médio nível, tem um alcance operacional de 40 km e altitudes de 4 km, sendo de tecnologia aparentemente superior, sem falar no “shape” do bicho, que é mais “marombado”, além de ser de varredura eletrônica e 3D com elo de dados via fibra óptica ou RF.
Será que estamos tão bonitos assim na foto?rsrs…
Para efeitos táticos, detectar um “Jumbo” a 60 km não é muito importante.
Apesar do meu “achismo” considero a iniciativa bastante louvável, independente dos dados reais, que devem ser sigilosos, estarem ou não magnificados.
Calma galera.
Pra que gastar cifras de dinheiro com o SABER-M60 inicialmente sendo o que desenvolvimento do SABER-M200 esta a todo vapor.
Primeiro faz-se o teste-drive do equipamento para avaliar todas as suas reais potencialidades. Iniclamente o PAN-Americano no rio foi um teste, depois algumas feiras de armamentos no Rio, a vinda do Papa enfim. Agora ele vai para testes reais na Selva e será empregado em diversas situações, diversos cenários.
Então, 6 unidades para estes testes esta mais do que de bom tamanho.
As 40, 60 unidades virão certamente mas com o SABER M200.
Não dúvido nada de que virão juntamente com o A-darter e dai um desenvolvimento nacional de lançadores terra-ar.
Um passo por vez.
RL, Deus te ouça!
Abraço
Valeu Melk! não sabia! tomara que ele seja bem capaz! e que póssamos integrar alguns BVRs num sistema de lançamento por terra, este sim seria um passo importatante!
Abraços
Só para ilustrar, o exército americano usa o Sentinel (40 km/4km) e o Improved Sentinel (80km/10km), que são os responsáveis pela vigilância aérea de baixo e média altitudes e dão apoio aos sistemas antiaéreos Avenger, Stinger (Mampads) e Slamraam.
Já a vigilância em grande altitudes é dada pelos radares do sistema Patriot e THAAD.
Os Fuzileiros contam com o Sentinel (e o Improved Sentinel) para baixo e médios níveis e com um radar de vigilância de longo alcance (TPS-59), já que operam com caças, a fim de vetorar os mesmos para interceptação.
Bosco fala verda mano véio, tu é especialista…deve trabalhar no ramo…num é possível…rsrsrs
RL
Ótima ponderação. Este está sendo mais um passo.
Abraços
Não se esqueçam que esses radares irão completar a futura estrutura AA brasileira. AA de médio alcance vem aí!!
Mto oba-oba por um equipamento que não se sabe ao certo qnto custa e quais suas reais capacidades, em relação ao que está disponível na mercado.
Pior ainda é o excessivo ufanismo demonstrado, pelo que é simplesmente a “reinvenção da roda” em termos de um equipamento de radar tático.
No mto é somente novidade no próprio Brasil e na América Latina se tanto.
só 6
MEUS AMIGOS TENHAM CALMA!
NOSSAS FORÇAS ARMADAS ESTÃO EM RECUPERAÇÃO, NOSSA INDIUSTRIA BELICA DA SINAL DE BONS VENTOS. FIZEMOS BOBAGEM NO PASSADO QUANDO DEIXAMOS NOSSAS INDUSTRIA FALIR.MAS VAMOS ACREDITAR NÃO DEIXA A PETECA CAIR( Dito popular)Vejamos!..Fx2,Urutu III,Navios Parulha fabricado pela INACE,240 LEOPARD MODERNIZAÇÃO DOS F-5 ,e A-I, Skihorks da Marinha,100-Tucanos, Radar SABER, 3000 lanchas rapidas que deverá ser fabricada pela Marinha, mais 30 Tipo Catamerã( para estudante mas em caso necessidade poderá podera deslocar nossos soldados.Misseis Terra Terra antitanque,Fuzil Tavor,MD-7(IMBEL),protocolo com a frança para construção de nossos submarino,e fragatas,P3- Orion , Aviões para os presidentes como Airbus e outros da Imbrael,Avibras com os Astros. E outros que me falha a mimoria.
Marco Antonio o exercito comprou só 12 unidades do astros pelo que me lembro e fas algum tempo ja , eu acho que deverian ter comprado ums 60 + .
O nosso radar 100% brasileiro é muito parecido com o Elta israelense.
Características gerais do Radar Saber M60
alcance de detecção: 60Km
Identificação amigo/inimigo:modos 1,2,3/A e C (alcance 75Km)
Guarnição:….
Peso máx: 200Kg
Altura de detecção de Alvos: > 5Km
Classificação de alvos: asa fixa e rotativa
Identificação de helicópteros: através do rotor principal
Velocidade mínima de detecção de alvos:asa fixa-32Km/h
asa rotativa-voo pairado
Acuidade:Alcance:50m
Azimute:1º
Altura: 2º
Resolução em alcance:75m
Acompanhamento e designação de alvos:automática ou manual/40alvos
Dados para até 08 unidades tiro
Banda de frequência de operação:….
Espectro: entre 1 e 2 Ghz
Elta EL/M-2106NG Israelense
detecção automática de alvos aéreos a até 40Km
Busca-e-rastreamento simultâneo de até 60 alvos
Diferenciação e classificação de ameaças
Baixa potência e frequ~encia,discrição e adequabilidade para ambientes de selva
Interoperabilidade com sistemas de armas superfície-ar
Rápida entrada em posição e operação simplificada
Nota: Tanto o Saber M60 como o Elta EL/M-2106NG,são compatíveis para tropas móveis,podem ser transportados por qualquer aeronave seja de asa fixa ou rotativa
Com esses radares sua reação chega à tempo!
Inicialmente,o Saber M60 deverá ser empregado como sensor de busca de alvos para os mísseis portáteis antiaéreos existentes no EB,mas há estudos em andamento visando a sua integração no futuro,também nas diretoras de tiro dos canhões antiaéreos Oerlikon de 35mm e Bofors de 40mm.Agora os Igla do EB contarão com um sensor de busca de alvos,uma carência detectada pela Força.Esse radar é dotado de inúmeros recursos visando uma baixa probabilidade de interceptação e uma elevada imunidade a interferências de guerra eletrônica.
sds.
“FIZEMOS BOBAGEM NO PASSADO”
Será??? Creio eu que continuamos a faze-las:
“Navios Parulha fabricado pela INACE”
Fizeram um serviço tão porco, que a MB se viu obrigada a construir outros 6 navio-patrulha na Alemanha…
Alem do que parece haver uma certa preguiça em capacitar outros estaleiros, o que criaria concorrência e consequentemente maior competividade no mercado.
“Misseis Terra Terra antitanque”
A tecnologia deste é de 25 anos atrás, mas como a industria se nega terminantemente a por do seu din-din em pesquisa e desenvolvímento, preferindo o do governo, eis que recentemente o EB viu-se compelido a adquirir um lote p/ avaliação do que é efetivamente uma arma obsoleta.
“protocolo com a frança para construção de nossos submarino,e fragatas”
Na fragata que custa os olhos da cara, os franceses não querem de jeito e maneira alterar o projeto de modo a incluir o “Siconta” e o “Defensor”.
Ah qnto ao submarino, a própria Força de Submarinos da MB, espinafrou o projeto.
“Fuzil Tavor”
O EB sequer o avaliou, mas como a Taurus tem seus interesses então é “obrigação” do EB adota-lo!!!
“O nosso radar 100% brasileiro é muito parecido com o Elta israelense.”
Será que tem a confiabilidade deste e do radar “Sentinel” citado anteriormente???
“…visando uma baixa probabilidade de interceptação e uma elevada imunidade a interferências de guerra eletrônica.
Nos concorrentes americano e israelense isto é inequívoco mas e no nosso equipamento???
“também nas diretoras de tiro dos canhões antiaéreos Oerlikon de 35mm e Bofors de 40mm.”
O radar é 3D, não há a necessidade de iluminação-radar do alvo.
Isto somente seria necessário se o vetor empregado não fosse “fire and forget”.
Maurício,
será que é mesmo 3D? Tenho dúvidas.
Mas mesmo que seja, eu acho que para usar com AAA seria necessária uma diretora de tiro já que, diferente de navios, o radar pode estar a quilômetros dos canhões.
Já para mísseis com atualização por data-link e orientação terminal não deve ser necessário, como você disse.
“Para desenvolve-lo,foi mobilizado uma expressiva equipe técnica composta de doutores,mestres,engenheiros e técnicos do CTEX,que contaram ainda com a colaboração de especialistas nas diversas áreas do conhecimento do IME,Centro de desenvolvimento de sistemas(CDS),Centro Integrado de Guerra Eletrônica(CIGE),Comando 1º BGD AAA,pesquisas de integrantes de Universidades brasileiras.”
Me diz o seguinte, o que esse povo tdo supracitado manja da tecnologia de radar 3D???
Nada!!!
O conhecimento existente deriva da operação e de alguma manutenção feita no Brasil, que em boa medida é feito por subsidiárias de multínacionais e que não são assim tão cooperativas em transferir tecnologia.
E só.
Da tecnologia necessária ninguem citado aí em cima, manja nada a ponto de se poder dizer que o radar Saber M-60 é um produto de classe mundial.
Vai levar mto tempo, esforço e dinheiro até isto poder acontecer, o que no momento não passa de uma lovável realização do nosso complexo militar industrial, que o ufanismo tradicional brasileiro tenta aumentar.
O Radar Saber M60 destina-se a defesa aérea de baixa altura,tendo como principal característica o fato de ser tridimensional,isto é,apresentar informaçõews de distância,azimute(direção) e altura de cada alvo.Sobre as diretoras de tiro,adicionalmente,o sistema deverá ser integrado ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro(SISDABRA),uma vez que a Artilharia AAA do EB dele participa como elo permanente.
Esse radar foi testado,Para desenvolve-lo,foi mobilizado uma expressiva equipe técnica composta de doutores,mestres,engenheiros e técnicos do CTEX,que contaram ainda com a colaboração de especialistas nas diversas áreas do conhecimento do IME,Centro de desenvolvimento de sistemas(CDS),Centro Integrado de Guerra Eletrônica(CIGE),Comando 1º BGD AAA,pesquisas de integrantes de Universidades brasileiras.
Parciparam tb,integrantes da Aviação do EB e de diversas OM dos Comandos da MB e FAB,que inclusive alocaram aviões e equipamentos de variados tipos para garantir a avaliação do desempenho do sistema e sua conformidade com os requisitos estabelecidos.
Portanto,acho que nada foi feito aleatóriamente,tudo foi testado.
Se houvesse recursos disponíveis,a versão do Saber,um radar com alcance de 200Km,como já foi falado mais pra cima,ao menos um protótipo desta versão deveria estar disponível em Dezembro de 2008,só que ainda não se tem informações a respeito desse protótipo.
sds.
“Mas mesmo que seja, eu acho que para usar com AAA seria necessária uma diretora de tiro já que, diferente de navios, o radar pode estar a quilômetros dos canhões.”
Bosco,
Bem lembrado, é um pto a se considerar, pois a EDT Super Feldermaus não tem capacidade autonoma de aquisição da alvos como a EDT Fila.
Aos críticos da “qualidade” do produto, talvez devessemos sugerir parar com esta brincadeira de desenvolver tecnologia sensível aqui, continuar comprando coisas lá fora e torcer para que estas não sejam “misteriosamente” desabilitadas em caso de conflito. Aí pediríamos socorro ao coelhinho da páscoa e ao papai noel.
Pelo visto, esse comentarista J Roberto, defendendo a “tal” tecnoligia como o fez, deve ser, nada mais nada menos que o conhecido Dr. João Roberto Moereira, que por sinal, é sócio diretor da empresa que está desenvolvendo o radar M-60. Qdo citada matéria de entrega em dez/09 de 6 radares, até onde tenho info’s, NENHUM radar foi entregue. O que sabe-se por aqui, é de que, pra variar, muito dinheiro já foi investido, e até agora NADA …