Decisão Tática (1)
Você é o comandante da 1ªCiaFuzNav do 3ºBtlInfFuzNav. Seu batalhão está executando uma operação de Manutenção da Paz, próximo à localidade de SATURNO, no país AMARELO.
A facção armada do Movimento para Libertação de Amarelo (MLA) está desenvolvendo ações nesta região com o propósito de intimidar a população e evitar que a mesma vote nas próximas eleições.
O Terreno é montanhoso e com vegetação densa em todas as suas encostas. As estradas estão em péssimas condições devido às fortes chuvas, o que tem restringido sua trafegabilidade em vários pontos e as tem tornado susceptíveis a emboscadas. A movimentação de veículos está restrita às estradas. Tropas a pé podem se movimentar por qualquer parte, contudo tem-se notícia do lançamento indiscriminado de minas terrestres o que torna o movimento fora das estradas perigoso e lento. SATURNO está localizada em um terreno plano grande o suficiente para comportar uma Zona de Desembarque de grandes dimensões.
A tarefa do 3ºBtlInfFuzNav é criar um ambiente seguro e estável para a realização das eleições. Hoje é dia 12 de dezembro, quinta-feira, as eleições estão previstas para o dia 15 de dezembro, domingo. Suas patrulhas levantaram informes de que o MLA está planejando um ataque à localidade de SATURNO, no dia da eleição. Helicópteros do Governo trarão os malotes que serão distribuídos por toda a cidade. Após o Sr. ter transmitido este informe para o seu Comandante de Batalhão, este o chamou à fonia e ordenou que fosse desencadeada uma operação para defender a localidade de SATURNO e as estradas que demandam a cidade vindas de Oeste. O Sr recebeu então a seguinte missão: Defender a localidade SATURNO e às estradas da região a fim de evitar a interferência do MLA nas eleições.
O S-2 transmitiu, então, alguns informes adicionais: o efetivo do MLA na região é de 100 a 150 militares, equipados com armas portáteis, morteiros 81mm e armas antiaéreas. Existem posições de morteiros no PCot 307. Apesar de não haver informes de movimento inimigo na região, é provável que continuem a juntar forças próximo aos PCot 307 e 425 e à sudoeste da cidade.
Apresente sua idéia de manobra. Lembre-se que os conceitos de GUERRA DE MANOBRA, são ferramentas valiosas no planejamento em todos os níveis. Faça o inimigo perder a vontade de lutar, provoque fricção, paralise seu ciclo OODA, manobre!
Nota do Blog: Esse é o primeiro de uma serie de jogos táticos a ser publicado no Blog, e de acordo com o interesse dos leitores podemos publicar outros. O autor do post não tem a mínima idéia da solução desses problemas, mas aqueles que tiverem experiência pratica ou quiserem arriscar uma solução, é só participar.
Esse problema foi publicado no periódico Ancoras e Fuzis do Corpo de Fuzileiros que através dessa e outras iniciativas estimula seus homens a apresentar soluções criativas, provocando o debate dessas soluções, que muitas vezes são até simuladas na “caixa de areia” das unidades que participam.
Esqueci de falar que espero críticas (fundamentadas, é claro) e vamos aprofundar as idéias e transmissão de doutrinas.
Por ter uma formação de tropa blindada, baseio minhas operações em manobra e ataque, como meio de obter o comando e controle da área solicitada.
Pode ser que as ações sejam muito agressivas para uma força de paz…
Valeu.
– 1º Pel com função de CtrlPtoCtr (ponte) e Ctr dos eixos Caminho da Dúvida e trecho leste da Estrada Júpiter (1 GC na ponte, 1 GC patrulhando as vias e área a Leste do Rio Azul e 1 GC de reserva na junção das duas vias). Considerado porção a leste do Rio Azul como área amarela.
– 2º Pel executando patrulhas de reconhecimento nas Cotas 307 e 425, a fim de confirmar informações de qtdade (pessoal e equipos), posição e possibilidades. Efetuando tbém patrulha na Estrada Júpiter a Oeste de Saturno. Frações a cargo do CmtPel.
– 3º Pel em Reserva na Base de Operações na Cota 580.
– Pel Petrechos com 1 Sç Mtr MAG apoiando o 1º Pel no CtrPto (ponte) e outra Sç Mtr MAG em Reserva; e 2 Sç Mrt posicionadas na base de oeprações (cota 380).
– Sç Cmdo na base de operações na cota 380.
Com estas missões básicas, devemos obter maiores informações possibilitando coordenar o reposicionamento das tropas a fim de efetuar operação de busca e destruição das forças oponentes. A princípio a intenção é desdobrar o 2º Pel + 1SçMtr e o 3º Pel+1SçMtr, puxando o 1º Pel para reserva, efetuando com o 2º Pel investida na cota 425 e com o 3º Pel investida na cota 307. Todas as investidas serão precedidas por fogos das 2 SçMrt de amaciamento do objetivo. As investidas deverão ocorrer no máximo até o final de 13 de dezembro, dependendo do andamento das patrulhas de rec.
De prima, seriam estas as minhas ordens. Claro que elas seriam distrinchadas e discutidas com os Cmt’s de Pel anteriormentee durante as ações.
Acho primeiro de tudo devemos saber duas coisas:
1- A companhia ja se encontra dentro do vale de Saturno ou ainda tem que ocupar o local?
2- Quais sao as unidades amigas proximas e ha alguma unidade apoiando?
Sem essas duas perguntas respondidas fica dificil planejar pois…Temos apoio de artilharia, aereo, morteiros da companhia pesada do batalhao? Quais sao as ROEs? Qual e o “terreno cultural”? A populacao apoia a quem? A midia se encontra na regiao?
Ze,
Gostei muito desse TDG, agora e uma posicao muito dificil…
O comandante tem que defender uma area ja ocupada pelo inimigo, sua missao e prevenir um disrupcao de um evento com civis e provavelmente midia no meio. O inimigo tem alcance com seus morteiros em toda area de operacoes. Para prevenir tal disrupcao voce tera que eliminar o inimigo no TO e nao simplismente mante-lo fora do TO.
A forca inimiga e tao grande quanto a sua, teve tempo para se entricheirar e preparar, conhece o terreno melhor e posicoes elevadas na defensiva, em comparacao com uma companhia de “navais” possui maior poder de fogo com morteiros de 81mm e sistemas AA.
Enfim, esse comandante de companhia vai necessitar de apoio externo para cumprir sua missao e tera um duro caminho nos proximos dias…
Semper Fidelis!
Gostei desse TDG
primeira coisa a se fazer é ocupar os pontos mais altos proximos as estradas, assim os morteiros inimigos ficarão com alcance reduzido e permitirá uma melhor visão do campo de combate, nesses pontos mais altos deverão ser colocados as peças de artilharia, assim caso seja visualizado qualquer movimentação inimiga ou fogo inimigo, essas posições deverão ser bombardeadas.
A segunda coisa a ser feita é procurar localizar o inimigo, colocando soldados disfarçados nas cidades próximas a na cidade de Saturno, assim se o inimigo aparecer para fazer ameaças as tropas poderão ser avisadas da posição inimiga e assim o exército poder agir de forma rápida e precisa.
A terceira coisa a ser feita é desobistruir as estradas, retirando as minas e posicionando franco atiradores nas proximidades das pistas.
A quarta e ultima coisa que faria é criar um corredor aéreo para que os helicopteros pousem com segurança, distribuindo alguns pelotões ao longo deste corredor.
torceria para dar certo.
Eu entendi que a Cia não deve possuir apoio externo, ela deve se virar com o que tem.
Porque minha primeira idéia seria lançar ataques aéreos ou fogos de artilharia nas duas cotas… hehehehe. De repente um pouco de napalm… hehehehehe
Pelo que me pareceu, a Cia não está em Saturno, deverá tomar as posições ainda, por isso comecei pelas vias de acesso a leste do Rio Azul.
Em operações de contra-insurreição (as antigas contra-guerrilhas) não há muito a utilização de apoio com fogos muito pesados, pelo menos doutrinariamente não (doutrina do EB, talvez eu não esteja tão atualizado), pelo risco de efeitos colaterais.
Ops, acho que as peças de artilharia (SçMrt x2) devem permanecer em posição protegida, e apenas nas cotas posicionaríamos PO’s, para coordenar os tiros apenas, e coletar informações…
Muito semelhante (mapa inclusive) a algumas situações encontradas pelos franceses na Indochina. O próprio mapa lembra uma intersecção da rota colonial 6 com a (acho) rota colonial 4. Me corrijam se estiver errado.
Abraços
Pode chamar o Chuck Norris?
Concordo com o Marine, precisa-se de mais informações, para se entrar neste campo tático…
tipo: O que, exatamente, está a nossa disposição, em Equipos, tipo e quantidade que foi desdobrada até o TO?
Se eu falar aguma coisa vou acabar “ferrando” toda a operação. (Risos).
É como se para mim pedissem que eu pilotasse um Boeing com 200 pessoas a bordo e em Pleno Ar.
Vai cair, com certeza.
Melhor coisa a fazer é sentar e ler quem entende colocar suas táticas e idéias, assim se aprende ehehe.
Vou dar uma dica aqui pro pessoal que quiser utilizar…
Coisas a analisar e levar em consideracao:
1-Missao
2-Inimigo (Defendendo, Reforcando, Atacando, Retrocedendo ou Atrasando?)
a)Composicao
b)Atividade
c)Posicao
d)Tempo
e)Equipamento
3-Terreno e Clima
a)Terreno chave
b)Observacao e Campos de fogo
c)Cobertura e ofuscacao
d)Obstaculos
e)Possiveis avenidas de aproximacao
4-Tropas e Apoio de fogo disponiveis
a)Adjacentes
b)Apoiando
Pronto! Esta ai uma dica para os que quiserem tentar…Mas e isso mesmo pessoal e pra gente brincar com esse “jogo” de gente grande!
Divirtam-se!
Semper Fidelis!
Eduardo, muito bom o seu planejamento, eu só alteraria a posição do 2º Pel como reserva para investida do 3º Pel na cota 307, pois entedi que o S-2 deu como certa na cota 307 a presença de morteiros, que precisam ser eliminados, pois retiraria o apoio de fogo do inimigo, que compromete a movimentação na região, tanto de tropas quanto para a tal eleição. Quanto a ação na cota 425, dependeria do que as patrulhas reportarem ao seu Cmdo, concorda, pois nessa cota o S-2 não deu certeza, porém se alguma patrulha confirmar a presença inimiga na cota, ou próximo, a segunda ação seria elimina-los, com o 2º Pel ficando como reserva o 3º Pel, ou, caso houvesse tempo, inverteria a posição deste com o 1º Pel.
Logicamente entendendi, como vc, que não há apoio aéreo ou artilharia, e a missão terá que ser cumprida apenas pela Cia.
Abraços, e ao combate…
Só lembrando para o mais afoitos que querem atacar logo a força inimiga. O efetivo da força oponente é praticamente o mesmo de uma CiaFuz, e quem ataca tem que ser numa proporção de 3 para 1. Então mandar um pelotão atacar essa força, é meio temerosa.
Fuzileiro,
Meu xara! Exatamente, por isso afirmei acima que a missao desse Capitao se formos olhar operacoes na realidade e dificilima!
Ele vai precisar de apoio e/ou reforcos. Sair mandando GC ou ate pelotoes perambulando pelo morros e um risco desnecessario quando vc tem uma forca valor companhia escondida na sua area de operacoes. O risco de emboscadas e aniquilacao de um GC e muito grande.
O cara tem 3 dias para desalojar/destruir uma forca do tamanho da sua com maior poder de fogo que a sua e tudo isso basicamente sem causar danos colaterais quaisquer.
Nao quero desencorajar ninguem ja que o proposito de TDGs e isso mesmo – decisao dificil! Apenas tenham cuidado e nao se deixem levar pela tentacao de sair desenhando “flechinhas” mostrando pelotoes atacando por tudo enquanto e lado…O segredo aqui nao sera o “esquema de manobras”.
Semper Fi e ADSUMUS!
Jacahead o exercício está um pouco incompleto (esse Capitão na minha opinião tá fú…), mas vou tentar o meu ok? Estou considerando que:
1. O Batalhão pode apoiar com morteiro 4.2pol. ou 120mm.
2. Não há presença de civis a oeste de Saturno.
3. O Batalhão está atuando isolado (sem ligações), mas já ocupou Saturno.
Situação: inimigos em maior número nas cotas 425 e 307. Prováveis campos minados em toda a área.
Missão: tomar sucessivamente cotas 425 e 307, onde serão estabelecidas Sç Mtr MAG. Estabelecer PBCE na estrada júpiter. Pel Mtr MAG apoiará ataque à cota 307 de cota 425, dividindo-se após.
Execução:
1- Envio imediato de patrulha (1 GC) pela encosta sudeste de PCot 425, com o fito de localizar/sapar campo minado ou encontrar trilha limpa. Caso faça contato, retornar imediatamente.
2- Missão de tiro pesado na cota 425 E encosta sudeste desta antes de ICMN do dia 13. Cessa-fogo em ICMN.
2- Ataque coordenado à cota 425 partindo de sudeste (final da cidade de Saturno e Plantação) a partir de ICMN do dia 13 utilizando 1o e 2o Pel Fzo, 3o na reserva. O avanço deverá ocorrer em silêncio total e em formação em coluna até o contato com o inimigo, prosseguindo por lanços de grupos até a L Assalto. A partir da L Assalto, ataque em linha usando fogo e movimento.
3- Tomada cota 425, ressuprimento imediato dos Pel Inf, e missão de tiro pesado (Btl) em cota 307 para manter imobilidade do inimigo.
4- Movimentação de Mtr MAG para cota 425. Tiro à vontade em Cota 307 (evitar encosta) até FCVN.
5- Na canícula, envio de patrulha (1 GC do 3o Pel Fzo) pela encosta norte de PCot 307, para localizar/sapar campo minado ou encontrar trilha limpa. Caso faça contato, retorno imediato.
6- Antes de FCVN, Missão de tiro pesado em Cota 307 e encosta norte. Movimentação dos 3 Pel Inf Fzo p/ Estrada Júpiter. Cessa-fogo em FCVN.
7- Ataque coordenado à cota 307 partindo de norte (Estrada Júpiter) e de ZBq (1o Pel Fzo) a partir de FCVN do dia 13 utilizando o 1o Pel Fzo pelo flanco esquerdo (de ZBq), 2o pelo centro (em sentido sul-sudoeste) e 3o pelo direito (da Estrada Júpiter em sentido sul). O avanço deverá ocorrer por pelotões em coluna, até o contato com o inimigo, prosseguindo por lanços de grupos até a L Assalto. A partir da L Assalto, em FCVN + 40min, assalto em linha usando fogo e movimento.
8- Tomada cota 307, formar linha defensiva com 1 Pel em Cota 425 e uma Sç Mtr Mag, sentido oeste/norte. Idem cota 425, com 2 Pel e uma Sç Mtr MAG sentido oeste/sul. PBCE em Estrada Júpiter, com 3o PEL Fzo.
Viram que fácil (rsrsrs)? No papel, tomei as duas cotas em 2 dias, rsrsrs. Só o campo minado teria levado metade da tropa, mas tudo bem, rsrsrs.
Abraço a todos.
Ótimo post, parabéns ao ForTe. Espero ver mais desses em breve.
Não arrisco uma solução, más como exercicio mental gostaria de fazer algumas considerações.
– Lembrando que se trata de uma missão de manutenção de paz, não poderiamos sair matando indiscriminadamente;
– Obvimente são claras as caracteristicas de guerra assimétrica, então é improvável um ataque ao estilo convencional.Mais provável seria um ataque com morteiros, atiradores ou carros bomba.
– Quem se arriscar em uma incurssão pela selva, cheia de minas e terreno desconhecido, é bom levar muitos sacos preto.
– Localizar o inimigo sem uma força de inteligência apoiando é taréfa pra doido, pois tratando-se de guerra assimétrica o inimigo já pode estar posicionado dentro da cidade e tu nem vai saber.
Eu protegeria as estradas, estabeleceria postos de controle nas entradas da cidade e próximos aos locais de votação, faria um ataque preventivo na cota 307 com artilharia, helicopteros, morteiros, pia da cozinha, tamanco da vovó ou qualquer meio disponivel, más não enviaria infantaria a pé.
Más ainda sobra o fato de que os Helicópteros (caso eu fosse o lider rebelde consideraria como alvo prioritário) que irão trazer os malotes, serem derrubados pela artilharia AA, comprometendo totalmente as eleições.( MAIOR ESTRAGO AINDA SE FOR SOB A CIDADE)
Sei que não existe coisa pior que ficar na defensiva, más dada as condições não haveria muita opção ao meu ver.
Entrar numa dessas aí sem cobertura aérea, sem artilharia ou alguns blindados que fosse, ou tu é meio masoquista ou o teu comandante não gosta de ti.
E se tudo der certo é capaz de ganhar o “PT” ainda.
Aos expertos.
Não seria aconselhavel enviar em primeiro lugar, antes de enviar a infantaria, comandos atrás das linhas inimigas para levantamento de informações e sabotagem? Além é claro de franco atiradores que obrigariam o inimigo mostrar suas posições. Daí munidos das informações prestadas por esses comondos e caçadores poderiamos usar artilharia em um primeiro momento no afã de criar um perímetro seguro para a realização das eleições. Essa formula não exporia a grandes confrontos diretos, diminuindo as nossas baixas e consequentimente as críticas da sociedade e imprensa. Assim, acho que seria uma forma mais sergura, evitando grandes baixas em nossas tropas e trazando uma calmaria para realização do pleito. Sou leigo,posso estar falando uma grande besteira taticamente. Fico a disposição para receber críticas.
Cordialmente.
Mineiro,
Um CiaFuz nao possui dos meios citados por vc. Ai entao esta o dilema que ja citei acima…A companhia possui de algum apoio de sua organizacao parente ou outras unidades amigas ou esta agindo sozinha com seus meios proprios apenas?
Sds!
Marine em 19 mai, 2009 às 10:37
Perfeito, muito obrigado pelos esclarecimentos.
Sendo assim esta Cia esta em uma situação melindrosa realmente, pois sem o referido apóio, é muito dificil cumprir a missão sem ter um elevado nº. de baixas do nosso lado.
Vou estudar mais um pouco,kkkkk.
Cordialmente.
Vamos lá, comentando os planos apresentados (primeiramente o meu):
Em primeiro lugar, seria essencial tomar as posições dominantes, desalojando o inimigo das cotas 425 e 307, e estabelecendo uma Zona de Combate e, posteriormente, Linha Defensiva, a oeste, de onde poderiam vir eventuais ataques posteriores. Sul e Norte se supõe que o restante do Batalhão faça sua parte. Nosso problema é oeste.
Sem tomar as cotas os Helicópteros e a Cidade ficariam vulneráveis durante todo o processo. Assim não há alternativa: a missão é tomar as cotas. Não dá apenas para estabelecer controle na ponte: aliás essa alternativa exclui da segurança um pedaço da cidade, que seria alvo fácil dos insurgentes nas cotas a oeste.
Quanto aos eventuais civis da área das cotas 425 e 307, azares… É uma guerra e somos uma Força Armada, não um Batalhão de Enfermeiras… Se quisessem apenas prender os caras, mandassem a polícia. Se nos chamaram é pra botar pra quebrar…
Ressalto que sem contar com algum apoio, ainda que seja só de Morteiros do Batalhão, a missão é quase impossível. Digo quase porque não sabemos o nível de treinamento e a moral do inimigo. Sem apoio, um inimigo aguerrido em número igual e firme nas posições defensivas acabaria tornando a missão impossível. Se o inimigo for insurgente fujão e mal-treinado, a coisa já fica mais fácil. Mas com o apoio efetivo de Morteiros Pesados e de Mtr MAG a missão será cumprida.
O grande problema: campos-minados. Não há solução possível sem apoio da inteligência, engenharia, cavalaria ou sapadores especializados. Não havendo tal apoio, não há o que fazer: é mandar patrulhas, fogo nas encostas e, após, a Infantaria, e pedir pro restante do batalhão rezar muito forte. Missão paga é missão cumprida…
A aproximação e assalto à primeira cota (425) devem ser feito respectivamente à noite e no crepúsculo, para contar com algum elemento surpresa. O ataque à segunda cota (307) deve ser feito em regime total, ao crepúsculo, após maciço bombardeio das posições inimigas, novamente usando Morteiros e, agora, as Mtr MAG (na cota 425). Durante o ataque à cota 425 (primeiro ataque) talvez fosse necessário enviar um GC em patrulha pela Estrada Júpiter, para evitar/complicar qualquer deslocamento entre as cotas
Para uma missão dessas, coloco a porcentagem de baixas em pelo menos 20%, a depender da sorte e do moral do inimigo. Guerra é guerra, paciência…
Eduardo: cota 580 fica a 2km da Cota 425 e quase três da Cota 307, do outro lado da cidade. Não serve como base de apoio de fogo de MAG, por estar fora de alcance dos objetivos principais. Considero desnecessária sua tomada. A Sç Cmdo pode se alojar na cidade mesmo, desde que coberta. Não consta que o inimigo já esteja atacando das cotas a oeste.
Mineiro: não dispomos de mais meios (Comandos sabotadores, Aviação, Satélite, etc.).
Marcos T: no exercício o grosso do inimigo já está localizado.
Fuzileiro: bem lembrado da proporção de forças, mas ressalto que esse inimigo está dividido em pelo menos 2 posições e que o batalhão conta com algumas armas mais pesadas. Dá pra tentar o assalto com a companhia inteira, se precedido de bastante fogo.
Bem pelo menos acho que é isso que a Infa do EB faria. Não sei se o CFN faria diferente.
Abraço a todos.
Como leigo gostaria de pedir aos editores do blog, se possível, instruções de como fazer a leitura do mapa acima exposto, ou indicação onde fazer o estudo, para que leigos como eu possamos estudar a matéria e exprimir opniões. Caso contrário acredito se tornar dificil a participação dessa cota e frequentadores do blog, nesse tipo de jogo.
Cordialmente.
Será que não era melhor adiar as eleições?
J Roberto,
Poxa amigo, da proxima vez ponha na bibliografia que voce tirou isso da “Arte da Guerra” por favor…
Bem, tudo muito bonito e sensato mas e agora? Aplica o que vc escreveu e procure resolver o Jogo de Decisao Tatica.
Sds!
Esse é o problema: na guerra assimétrica não existe zona de combate, nem linha de frente.
O inimigo não se apresenta para luta, em qualquer ataque massiço ele se evade, usa taticas de guerrilha e de terror contra população civil, faz emboscadas, geralmente conta com apoio de parte da população, é inteligente e ousado e conhece bem o terreno.
Qualquer alternativa convencional provavelmente não funcionará, assim como em situações reais.
O foco da missão e proteger a população civil e as eleições, até agora não vi nenhuma proposta preucupada com esse objetivo.
Partir para o ataque, sem apoio, em plena selva onde se leva meio dia para andar um quilometro, cheia de minas, que baita idéia, os teus soldados vão adorar, como já falei, prepara os sacos preto.
“Será que não era melhor adiar as eleições?”
hahahaha essa resolveu o problema. Boa Marcos.
J Roberto, toda essa filosofia “Sun-Tzuriana” e não vi sua ordem de batalha. Aliás, até agora os únicos que se arriscaram foram Eduardo, Marlos e Eu.
Filosofia num ganha batalha mestre, rsrs
Felipe Cps, não fiz ordem pois aproveitei a do Eduardo, que foi o único que realmente seguiu as instruções, com as informações, ordenadas pelo Cmt do Batl, sem conjecturas sobre se tem ou não apoio, pois o texto não indica nada nesse sentido; sendo assim o planejamento do Eduardo é o melhor, e o mais realista, e da minha parte, alterei apenas o assalto a cota 425, esta não esta confirmada a presença de inimigos, leia-se o que o S-2 informou, enquanto a 307, essa sim esta no informe como ocupada por Seção de morteiros no inimigo, portanto prioridade 0; se vc tiver um tempinho e voltar lá em cima e dar uma lida, isso tá postado, e Eduardo, vc tá de parabéns, se fosse uma prova, só vc passava, tá dispensado amanhã como prêmio.RSRSRS
Abraços Felipe Cps.
PS: sugestão aos interessados, pesquisem a formação de uma Cia de fuzileiros, pelo menos a clássica, pois tem gente sem nenhuma noção da composição de sua tropa.
Caro Marcos T.:
Acho q o colega não entendeu o propósito do exercício. Na proposta do exercício o inimigo já está localizado e medianamente estático (defendendo suas posições privilegiadíssimas).
É óbvio que, em combate, os planos existem para ser alterados (velha máxima da Infantaria, rsrs). Mas as características estão dadas: não foi à toa que o exercício posicionou os inimigos nas cotas 307 e 425: tais posições são dominantes sobre a cidade, nenhuma proposta de defesa da mesma é plausível sem elas, pois estão a 1km da mesma, estando a povoação portanto ao alcance dos morteiros 81mm. Sem falar que os Helis poderão ser abatidos pelas antiaéreas deles.
Não tem jeito: tem-se que deslocar o inimigo para mais longe e tomar sua posição privilegiada. E neste caso particular acredito que a missão mediata da tropa, garantir a estabilidade durante as eleições, só pode ser atingida pela tomada das cotas a oeste (missão imediata).
Quanto ao deslocamento, trata-se de um teatro relativamente pequeno, com alguns quilômetros de extensão de um ponto a outro. É um mapa tático, apropriado para a fração Cia Fzo. Ainda que selvático, o ambiente pode ser transposto pela tropa, pois os únicos acidentes naturais marcantes são as cotas e o rio.
Quanto aos sacos, podem ser prepararados mesmo. Mas atribuo as baixas mais ao campo minado e à posição privilegiada do inimigo que a qualquer outra coisa (selva, ambiente, etc.).
Abraço.
E o Chuck Norris?
O Chuk Norris fala Braile, só ele pode salvar esta Cia….
A artilharia do pelotão deverá ficar posicionada na Pcot 307, se não tiver moradores, a aarea deverá ser bombardeada e invadida a noite, se houver moradores, franco-atirdores deverão se aproximar do local e executar os sentinelas e um pelotão deverá fazer a incursão.
A posição 425 fica um pouco mais afastada da cidade, portanto deve-se colocar um pelotão nesse local e colocar minas próximos ao ponto 425, franco-atiradores deverão ser espalhados nos caminhos de acesso ao 425.
Um pelotão deverá ocupar o ponto 290 evitando que o inimigo ocupe as estradas.
A ponte é vital porque´protege a cidade de invasões pelo rio e fica próximos as junções de estradas, próximo a ponte deve ser o comando, entrincheirado é claro.
Os helicoteros deverão se aproximar pela posição 290 já que lá terá um pelotão para protejê-los de eventuais ataques.
O ponto 580 deverá ficar sob observação de 1 ou 2 franco atiradores e em caso de contato com o inimigo deverá ser atacado por parte das tropas que estão no comando, e se tiver alguma peça de artilharia como morteiros esses deverão ajudar no ataque.
soldados disfarçados de moradores deverão ficar postados na cidade e observar se os inimigos aparecerem para ameaçar a população, o exército atacrá de forma precisa. E esse pessoal disfarçado tentará buscar informações sobre os guerrilheiros.
Marlos,
Um CiaFuz ou ate um Batalhao nao dispoe desse numero elevado de “Snipers”, soldados vestidos com roupas locais (fora de uniforme) e proibido pela convencao de Geneva e provavelmente pelas ROEs da forca de manutencao da paz.
Continue raciocinando, apenas modifique esses dois pontos e assim vc vai chegando a uma solucao plausivel.
Semper Fi!
Marlos, algumas considerações, respeitosamente, sobre sua Ordem de Batalha:
1 – “artilharia do pelotão deverá ficar posicionada na Pcot 307” – O PCot 307 já está nas mãos do inimigo, que inclusive posicionou morteiros lá. Obviamente o inimigo não iria deixar os morteiros desguarnecidos, motivo pelo qual deve se esperar que boa parte do inimigo esteja lá (40 a 70 insurgentes + ou -). Impossível colocar qualquer peça lá antes de tomar a cota, tarefa esta que não pode caber a franco-atiradores, nem que os caras fossem o Rambo (provavelmente não há sentinelas e sim 1 ou 2 pelotões inteiros).
2 – “A posição 425 fica um pouco mais afastada da cidade, portanto deve-se colocar um pelotão nesse local e colocar minas próximos ao ponto 425, franco-atiradores deverão ser espalhados nos caminhos de acesso ao 425”. – O inimigo, tendo percebido que se trata da 2a posição mais elevada no entorno da cidade, muito possivelmente esteja lá também. E o cume da elevação tem uns 250 metros de comprimento. Não dá para confiar a posição a alguns pouco franco-atiradores. Por outro lado, minando Cota 425 vc perde uma vantagem importante: poder coordenar eventual ataque ou contra-ataque de lá.
3 – “Um pelotão deverá ocupar o ponto 290 evitando que o inimigo ocupe as estradas” – Pelo que entendi do exercício Cota 290 estaria em mãos do batalhão. De qualquer maneira é a mais baixa das posições. Um GC poderia ocupá-la, de fato, apenas por prevenção, se houvesse essa disponibilidade de tropas. Mas talvez essas tropas fossem mais úteis nos ataques à oeste.
4 – “A ponte é vital porque´protege a cidade de invasões pelo rio e fica próximos as junções de estradas” – pelo mapa a ponte fica no meio da cidade, assim não é vital para a proteção da cidade (para a circulação de eleitores e tropas sim, obviamente). Antes de tomar a ponte o inimigo teria de tomar parcela da cidade, o que não se pode permitir (já seria a derrota da missão).
5 – “O ponto 580 deverá ficar sob observação de 1 ou 2 franco atiradores” – aqui o mesmo problema do ponto 290, entendi que estaria nas mãos do Batalhão. Mas por precaução também se deve deixar alguma tropa lá (um GC), caso haja disponibilidade. Veja que 1 ou 2 FAs num morro de quase 500 metros e 360 graus de visão serve pra bem pouco mais do que alertar o restante da tropa.
6 – “soldados disfarçados de moradores deverão ficar postados na cidade” – penso que a preocupação deve ser não deixar a guerrilha entrar. Assim, protegidas as extremidades, será desnecessário manter muita segurança na cidade. Por outro lado parece ser uma povoação bem pequena, o que tornaria evidente eventuais forasteiros. Por fim, uma missão disfarçada deve ser preparada de antemão, até para que a barba e o cabelo do elemento possam crescer o suficiente para não dar nas vistas. Não se dispõe desse tempo.
Abraço.
Infa!
Minha opniao de leigo….
Como as estradas estão minadas e a tal facção é local, quer dizer: Conhece melhor o terreno do q a minha CIA… Eu não tentaria um ataque em nenhum dos pontos citados…
Aproveitaria o fato de estar dentro da cidade, e criaria uma série de pontos fortes com metralhadoras,moveis, em torno da cidade! Meus soldados ficariam praticamente invisiveis dentro das construções, assim a artilharia inimiga nao teria como causar grandes baixas na minha força…
Os helicopteros poderiam chegar na cidade pelo rio, voando baixo e bem rente as águas lançando flares para despistar um possivel missil… Pois aposto na possibilidade dos inimigos terem concentrado as defesas AA nos pontos altos do terreno…
Minha opniao! =]
Se tudo der certo capaz de ganhar o “PT” ainda.
Alfredo Araújo, só uma consideração, respeitosamente: penso que ninguém sairia de casa pra votar, numa vila (não mais de 4km2) cercada pelo inimigo, arriscado-se a tomar um balaço ou ser estraçalhado por uma granada de morteiro, ainda que tivesse o Batalhão inteiro fazendo a segurança do perímetro de casas.
Abs.
A situação passada não nos permite efetuar nenhum ataque !!
-Estamos no terreno inimigo… eles conhecem mais do eu !!
-Nao tenho nenhum apoio de artilharia, aviação de ataque ou blindados…
-O inimigo está em mesmo numero q eu…. podendo aumentar esse numero com reforços…
O q eu devo fazer é defender a cidade com forças móveis… planejando uma serie de defesas em camadas… oferecendo assim uma guerra de desgaste ao inimigo!! Para segurar minhas posições até essas eleições acabarem e a minha extração desse cenario ser feita !!
Hehehe, tá bem, rs… Mas eu se fosse morador não sairia pra votar, rsrsrs…
Abs.
E mais, conhecemos o terreno, como não? Não temos um mapa (rsrs)? E quem sabe o nível de treinamento e o moral do inimigo? Às vezes é um bando de insurgente pé-rapado que dariam no pé ao primeiro tiro de morteiro… Quanto ao apoio, temos morteiros (pelo menos os 60mm dos Pel Fzo) e MAGs.
A melhor defesa é o ataque (rsrs).
Abs.
Pessoal, lá pras 20:30 (Brasília) vou estar no chat do ForTe, se alguém quiser discutir o exercício. Abs.
Entao blz…
Eu tentaria algo como Floresta das Ardenhas !! hehe
Concentraria fogo de morteiros e artilharia no PCot 425 e mandaria alguns soldados junto com uma MAG para “trocar tiro” com os inssurgentes q aparecerem…(Grupo norte)
A maioria do meu pessoal estaria efetuando uma infiltração silenciosa durante a noite do dia 12 pelo rio…(Grupo sul)
Os issurgentes, provavelmente, iriam concentrar fogo de morteiros no grupo norte… isso se nao enviarem sua infantaria contra esses… caso isso aconteça, eu recuaria o grupo norte e o grupo sul flanquearia a artilharia inimiga, ficando a infantaria deles cercada!!
Se nao acontecesse, o grupo sul iria esperar a noite do dia 13 chegar para efetuar um ataque contra as posições de artilharia do inimigo…
Felipe Cps
tem que ser tomada a posição 307, o ataque tem que ser de surpresa porque o inimigo pode estar em bom número como você disse. Os franco-atiradores deverão sim eliminar os sentinelas, o franco-atirador pode matar um inimigo até 600 metros de distância, e as armas com silenciadores não chamarão a atenção do inimigo, o ataque tem que ser de madrugada pegando a tropa inimiga dormindo, com ataques de surpresa e artilharia pesada o inimigo ficaria desorientado e um ataque coordenado mesmo com poucs homens seria bastante eficiente.
A posição 425 deverá ser tomada também, e eu disse que um pelotão ficaria na 425 tendo minado as passagens de acesso ao 425 e franco-atiradores espalhados para proteger o local, como será apenas 1 pelotão que saõ 15 homens, não há possibilidade de contra-ataque, portanto as minas são fundamentais para impedir o acesso do 425 ao inimigo.
a posição 290 deverá ter um pelotão porque ficam próximos a estrada e a estrada deve ser protegida segundo a missão e seria uma rota segura para os helicopteros que desembarcarão as urnas.
isso tudo tem cerca de 50 soldados, os outros 100 homens, ficaria no comando próximoa ponte, para evitar um ataque pelo rio, proteger a cidade e bloquear as estradas se for preciso, já que as estradas vão até a ponte, 2 ou 3 franco-atiradores na´posição 580 é mais para observação da área, assim o exército ficará atento a qualquer movimentação inimiga, e se os inimigos mandarem um pelotão para ocuprar o 580, os franco-atiradores em posições privilegiadas e bem escondidos, os manterão longe do ponto, se forem mais homens reforços do comando deverão ser enviados.
para garantir a eleição tem que manter acesso de estradas , acesso do helicoptero e manter a população civil a salvo.A posição 307 é a mais vital para evitar ataques de morteiros e o exército irá obter mais artilharia com esses morteiros.
Aos colegas leitores,
O Felipe teve uma boa ideia, porque nao nos encontrarmos no chat para debatermos ums solucao?
Estarei no chat tambem.
Alfredo_Araujo
se vc ficar na cidade, a artilharia inimiga destruiria toda ela e com certeza não haveria eleições, o exército é feito para isso ocupar território com ou sem informação, o risco aumenta mas o soldado deve tentar cumprir seu dever, defender o seu povo e seu País.
Pessoal, minha opnião.
Apenas uma Cia de Fuzileiros é muito pouco para dar conta do recado. Não se deve nunca lutar na proporção 1X1. Os inimigos são insurgentes infiltrados no meio da população, e não tropas tradicionais, com uniforme e tudo mais.
Se essa situação realmente ocorresse, e a ocupação do terreno tivesse que ser feita de qq forma, digo que, por causa dos combates travados a população ficaria com tanto medo que não participariam da eleição nem com reza braba.
Pois, imaginem bem: 3 dias de combates inibem a coragem de toda e qq pessoa que assista esse combate na condição de civil.
abraços.
Se o objetivo das forças adversas é melar as eleições, nem precisam ocupar a cidade, bastaria bombardeá-la com morteiros. Os profissionais me desculpem, mas ACHO que deveríamos ocupar antecipadamente 307 e 425 mediante desembarque na ZPH e posterior deslocamento do 1 pel para 307 e 2 pel para 425. após desembarque os Mrt pesados do btl (nas imediações) bateriam estes Pcot até ocupação destes pelos 1 e 2 pel.permaneceriam na ZPH o pc da SU , além do 3 pel como reserva para ser lançado contra qualquer infiltração entre os 1 e 2 pel ou tentativa de desbordamento a Sw de 307. com efetivos de 1 SU contra efetivo igual do MLA, “”ACHO”” que não daria para fazer mais. Se contássemos com as outras SU do BTL, interessante seria aerotransportar efetivos da 02 cia à retaguarda dos inimigos (se possível), como a bigorna e com a 3 cia, partindo também da ZPH atacar as forças adversas nas imediações da cidade, como o martelo, esmagando-os contra a ‘bigorna’ 2ª Cia.
Bem,antes de pensarmos como conduzir essa manobra como Comandante de CiaFuzNav,devemos refletir o seguinte lema:
Em operações militares, o Comandante recebe as ordens do seu superior, reúne seus exércitos, formando as unidades, e os mobiliza para confrontar o inimigo. Durante este processo inteiro nada se torna mais difícil do que lutar para colocar-se em uma posição favorável frente ao inimigo.
É difícil, porque se trata de transformar um tortuoso caminho em uma estrada reta, transformar uma desvantagem em vantagem.
Ele pode enganar o inimigo, levando-o a percorre uma rota tortuosa, oferecendo vantagens fáceis; fazendo com que o inimigo chegue depois e seja surpreendido. É isto que quer dizer o artifício de “transformar um caminho tortuoso em reto”.
Na manobra não há só vantagens, mas também perigos.
Se você se esforça para ocupar uma posição favorável em uma batalha e conduz a totalidade de suas forças, naturalmente, você terá a sua velocidade reduzida. Se, porém, você deixa para trás as suas tropas,as suas armas os seus equipamentos e as suas provisões, isto estará perdido.
Assim, se o seu exército, para obter uma vantagem, tivesse que recolher suas armas e deixar suas posições com rapidez, executando uma marcha forçada de mil metros, sem parar nem de dia, nem de noite, os seus principais Comandantes seriam capturados; os seus homens mais fortes e vigorosos chegariam primeiro, os fracos e cansados ficariam para trás. E, deste modo, só 1/10 do exército chegaria na hora certa.
Se eles tivessem que correr cinqüenta Km para procurar uma posição favorável, o Comandante da vanguarda estaria perdido e só a metade do exército chegaria lá na hora certa.
Se eles tivessem que correr trinta Km para lutar por alguma vantagem, só 2/3 chegariam.
Todo o mundo sabe que um exército será derrotado pelo inimigo se não tiver equipamentos,armas, provisões ou material de apoio e logística
Um Comandante que não entende as intenções, os enredos e os esquemas dos governos dos Estados vizinhos não pode fazer em alianças com eles.
Um Comandante que não está familiarizado com as características topográficas das diferentes montanhas e florestas, dos terrenos sujos, e dos pântanos,não sabe calcular o Azimute do terreno, não pode administrar a marcha de um exército.
Um Comandante que não contrata guias locais ou infiltra seu pessoal disfarçado, não pode obter uma posição favorável no terreno para a batalha.
Você deve dividir suas forças para saquear o território do inimigo, e posicioná-la em locais estratégicos para a defesa do território recentemente capturado.
Você deve pesar as vantagens e desvantagens antes de partir para o combate.
Aquele que primeiro domina esta tática, obterá a vitória. Assim é a arte de manobrar os exércitos.
Você pode desmoralizar o inimigo e fazer o seu Líder perder o ânimo. Normalmente, no começo de guerra, o espírito do inimigo é agudo e irresistível. Um certo período depois, recusará e afrouxará. Nas fases finais da guerra, ficará fraco, e os soldados estarão sem ânimo para lutar.
O Comandante astuto e hábil, sempre evita o inimigo quando a moral dele é alto e irresistível, e o ataca quando ele está cansado e relutante em lutar. Esta é a regra para administrar o moral.
O Comandante leva as suas tropas para perto do campo de batalha para esperar pelo inimigo que vem de longe; conduz as suas tropas descansadas contra o inimigo exausto, e traz as suas tropas bem-alimentadas contra os soldados inimigos que têm fome. Esta é a regra para o controle da força militar.
NUNCA lance um ataque sobre um inimigo que ocupa um terreno alto(tipo montanha); nem invista contra o inimigo quando há colinas que o apóiam; nem persiga um inimigo que finja retroceder; nem ataque forças do inimigo que estão descansadas e fortes.
Nunca morda uma isca oferecida pelo inimigo(pq vc pode revelar sua posição), nem obstrua o inimigo que se retira da sua frente.
Para um inimigo cercado, você deverá deixar um caminho para a saída; e não pressione com muita arrogância um inimigo que está acuado e desesperado em um beco sem saída.
Agora,boa estratégia para nós!!
sds!
Ops, experiência de campo serve para alguma coisa.
– Lembremos que temos vegetação densa em todas as encostas, então os atiradores “snipers” não terão o alcance desejado, isso se possuíssemos tais militares em número suficiente, como se é solicitado em algumas ordens de operação.
– A cota 580 pode sim ser ocupada pelas peças de morteiros, pois está a apenas 4 km da cota 307, o que possibilitaria o seu emprego perfeitamente, desde que bem “dirigidas”, e ainda estariam relativamente protegidos, com a Sç Cmdo ajudando na defesa desta posição, economizando tropas assim.
– Se a missão é possibilitar a chegada das urnas, via heli, deve-se sim tomar as cotas 425 e 307, pois delas facilmente poderiam abater os helis, de qualquer maneira que eles se aproximassem. Lembrem-se que a vegetação densa limita em muito a descida dos helis.
– Teoricamente a força atacante deve ser na proporção de 3 para 1, mas nem sempre é possível tal feito. Salvo alguns grupos insurgentes renomados, a grande maioria dos mesmos são formados por elementos, na grande maioria, sem treinamento e sem equipamento adequado, então a relação atacantes e defensores pode ser diferente da famosa 3×1.
– Gente, é óbvio que quanto mais informação melhor, mas não nos foi dada, então deve-se proceder operações a fim de confirmar tais informações ou informes, e agir com tais as mais atuais possivel. E deve-se agir. As situações são assim mesmo, as missões devem ser cumpridas, e a resposta fácil de um cmt de bt seria a seguinte: “Capitão, vc acha que faltam informações? Então as providencie! Cumpra a missão!”. Comentário: É claro que se o escalão superior as tivesse, vc já as teria (as informações que faltam). Imaginem vc, Cmt Cia emitindo uma ordem de patrulha, e o Cmt Pel fala:”Capitão, estão faltando informações, então eu não irei nesta missão enquanto não me disser tudo que for necessário e me der a quantidade de tropas no mínimo em 3×1, em relação à força de defesa.”
– Como bem foi lembrado, atuando contra forças irregulares, devemos sempre manter as posições anteriores defendidas também, pois tais forças podem muito bem efetuar ataques na nossa retaguarda. Por essa razão identifiquei as zonas de operação a leste do Rio Azul como Amarela, e a oeste do mesmo rio como Vermelha.
E por aí vamos andando. hehehehehehe
Realmente, a missão não é simples, mas deve-se seguir um planejamento inicial e com as informações coletadas tomar as decisões cabíveis.
Fico por aqui por enquanto.
Abraço a todos.
Noel,
Pois e tem cada um com uma tabela de organizacao e equipamento que deve ser do US Special Operation Command e nao de uma CiaFuz de infantaria classica.
Acho que o Eduardo e Felipe Cps foram os mais proximos e realistas em relacao ao que uma ordem e plano seriam na realidade.
Eu por minha parte nao posso opinar pois tenho a resposta e por isso nao seria honesto na minha parte dizer que faria A ou B. Tenho apenas procurado mostrar certos pontos para analise principalmente para os que nunca tiveram experiencia militar mas mesmo assim gostariam e deveriam tentar.
Semper Fi!
Noel, você não acha que tomando cota 425 (independente da presença de inimigos – embora o S2 tenha ressalvado essa possibilidade) poder-se-ia facilitar a tomada de cota 307? Não seria melhor lá, posição mais elevada, posicionar MAGs e, talvez, os morteiros leves (81 e 60mm)para auxiliar o assalto de cota 307? Já que (como queira) o assalto não conta com apoio de fogos do batalhão, poderia ser apoiado por morteiro 81mm de lá.
De mais a mais, e se deixássemos de tomá-la? Não poderia representar um risco permanente à cota 307 (os insurgentes se deslocarem para lá, posição 118 metros mais alta)?
No mais concordo com as colocações do Eduardo e do Marine quanto aos meios: pessoal, Cia Fzo não tem snipers, agentes disfarçados, aviões, helicópteros, mísseis, bombas atômicas, raios fotônicos, etc (rsrsrs).
Abraços.
Eduardo: só achei que você não deixou bem especificado o deslocamento das frações e os horários.