Novos pelotões serão instalados em terras indígenas e áreas de conservação

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EB amazonia

A preocupação com a segurança das fronteiras é grande no meio militar, principalmente na área próxima à Colômbia, por causa das ações das Forças armadas Revolucionárias das Colômbia (Farc). A Estratégia Nacional de Defesa, o plano de defesa montado pelos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, prevê a criação de 28 novos batalhões na fronteira amazônica e nas terras indígenas, mais do que o dobro dos que existem hoje.

As unidades de defesa deverão ser construídas até 2018. O orçamento para a instalação dos postos, compra de equipamentos e gastos com infraestrutura é de R$ 1 bilhão, de acordo com o Ministério da Defesa. Atualmente, 25 mil homens atuam na região amazônica. Com o reforço, serão 30 mil.

Os novos pelotões seguirão diretrizes muito diferentes das aplicadas até agora. Atuarão como células de vigilância militar e não de vivificação de fronteiras, que implicava o povoamento de uma região, o que levava sempre à criação de uma vila nas proximidades. As mulheres e os filhos dos militares não se mudarão mais com eles, porque ficarão fora por um período breve. Um dos pelotões será instalado na região da Serra do Sol, onde vive a etnia ingaricó, entre o Parque Nacional Monte Roraima e a Serra do Parima, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.

O projeto que prevê a instalação dos novos pelotões faz parte do Amazônia Protegida, lançado em dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é que os novos pelotões estejam prontos para reagir imediatamente a qualquer ameaça e para monitorar ações suspeitas, seja no tráfico de drogas ou biogenético.

Com o Amazônia Protegida, os postos militares na fronteira amazônica passarão de 23 para 51. Todos eles serão instalados nas terras indígenas e nas áreas de conservação da Amazônia. Cerca de R$ 140 milhões deverão ser gastos pelos próximos nove anos para modernizar os quartéis já existentes.

Quando os novos postos estiverem instalados, a distância entre eles deverá ficar entre 200 e 250 quilômetros. Eles estarão conectados ao Sistema de Vigilância da Amazônia.

FONTE: estadao.com.br

FOTO: Revista Época

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Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

Isto ainda é muito pouco para uma região tão vasta, rica e cobiçada. Trinta mil homens, divididos em 50 pelotões e quartéis, com 200 a 250 km de florestas cerradas entre eles, não modifixa muito a situação atual. Na minha opinião, é a metade do mínimo indispensável para uma proteção efetiva daquela região: 60 mil homens. O ideal é que pudessemos ter entre 80 a 100 mil homens em mais de duzentos postos espalhados por toda a região, não só nas fronteiras, mas também próximos aos grandes centros urbanos e vilas importantes e regiões de exploração e produção de minérios, entre outras.
Também creio que, para uma região de “selva densa e fechada” como a Amazônia, não se deva medir a distância entre eles por “KM”, mas sim pelo “tempo de marcha” que grupamentos de uma quarnição levam para alcançar outra, que deveriam ser de dois a três dias, no máximo, de caminhada pela selva.
Bom, isso são apenas algumas considerações pessoais que deixo para discussão pelos mais entendidos. Sei que o orçamento atual não comporta um suporte em efetivos e material dessa magnitude para a Amazônia, mas no dia em que as coisas engrossarem de verdade para o nosso lado, vamos precisar muito mais do que isto.

Um abraço!!

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

Ops! Errata – onde está escrito “modifixa”, leia-se mas “modifica”.

Até!

Jorge
Jorge
15 anos atrás

Até 2018?

NOVE ANOS ainda. Mudam-se governos e politicas públicas, e por aí vai.

Já se vão VINTE ANOS de governo de oposição e os adiamentos vão tendo novas explicações.

Alguém sabe se o Lula (nefasto II) já retirou o seu apoio àquela convenção da ONU sobre terras indígenas? Aquela que o Itamaraty assinou sem fazer alarde e que dá direito de independência às “nações indígenas”.

Não vai adiantar nada ter postos de fronteira com aquela convenção TRAIDORA em vigor.

Muito espertos os Janízaros Marxistas do Lula em não permitir a criação de vilarejos próximos ao Pelotão. Basta fechar a base e pronto. Agora com civis próximos a ocupação seria consistente. daquele jeito que se formou o Brasil desde 1500.

Me engana que eu gosto.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Jorge,

me explica aí…como é que um governo pode ser de oposição ao mesmo tempo?

Ou é governo, ou é oposição, né meu amigo!!!…não dá pra ser os dois ao mesmo tempo…

percebe-se pelo seu discurso que o que vc fala não tem nexo nenhum mesmo…é sempre a mesma abobrinha: nefasto II, janizaros não sei de onde…pára com isso, vira o disco…troca a pilha.

abraços

Francisco AMX
Francisco AMX
15 anos atrás

promesses… only… promesses…

Escrevente
Escrevente
15 anos atrás

Pelotão sozinho, sem pelo menos uma vila por perto, se tira com um único canetaço. Nem precisa ser do presidente.

Daí, para entregar de graça uma reserva de urânio, por exemplo, é um abraço.

Sidney
Sidney
15 anos atrás

Já estão entregando pros índios mesmo, e depois sim: abraço.

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

E tem mais, esses entreguistas da Amazônia deveriam ser julgados e condenados por crime de lessa-pátria, inclusso aí os Ministros do “supremo” que aprovaram aquela suspeita e nefasta demarcação contínua, criando enclaves indígenas com “status” de nação dentro da nação brasileira. Um território de acesso irrestrito para estrangeiros, mas proibido para brasileiros. Muito em breve teremos nosso “Kosovo. Esperem prá ver!

Abraços!

RLobo
RLobo
15 anos atrás

Senhores… acredito que está sendo o possivel dentro das nossas limitações orçamentárias.
Muitos tem um discurso já passado e que não mais condiz com a realidade Brasileira.
A minha pergunta é: O que os outros governos anteriores ao Lula (nefasto II) como disse o Jorge, fizeram pela amazonia?
Eita povo mal informado!!

Robson Br
Robson Br
15 anos atrás

Conheço quase toda amazônia legal e alguma coisa tinha que ser feita. Não é só ocupar que alías pode é trazer mais problema. Concordo com o Hornet em alguns aspectos. A filosofia está mudando e existem muitas resistências da velha guarda da época da guerra fria. Conheço grande parte dos batalhões de fronteira desde o Mato grosso do sul até o amapá. Não é só fazer algumas instalações e colocar meia dúzia de soldados. tem que criar toda a infraestrutura local. Pista de pouso com capacidae para aviões do porte do hércules. grupos geradoes, estações de tratamento de água, instalações físicas, sistemas eletrônicos, armamentos, sistemas de comunicações, etc…etc… portanto não é tão simples instalar um pelotão. O prazo é longo e deve seguir uma prioridade. Deverão ser ampliadas a aviação do exercito e as unidades da FAB, o que já está sendo em São gabriel da cachoeira, Eirunepé e vilhena como bases de desdobramento e complementação de boa vista, porto velho (com uma unidade de helicopteros) e campo grande. A marinha também já está completando a instalação dos fuzileiros em tabatinga e o exército já completou o QG da brigada de infantaria em Tefé. A questão dos índios so está aparecendo quando o homem branco está chegando perto, pois eles sempre estiveram ali, muito antes de nós.

Sidney
Sidney
15 anos atrás

fazer o possível dentro das limitações é uma coisa, entregar terras, com o status de território, aos índios, é outra coisa. daqui a pouco os negros vão querer terras tb, para formarem o estado Quilombó… os índios estavam aqui antes sim, mas e dai??? eles são, acima de tudo, brasileiros, assim como todos nós: brancos, negros, descendentes de japoneses, italianos, alemães, católicos, espíritas, corintianos, são paulinos, heteros, gays, baianos, catarinenses, enfim… tudo começou com essa putaria de racismo… cotas aqui, cotas ali, globo metendo pau nas forças armadas, mídia exacerbando racismo, mst invadindo terras, e olhem até onde as coisas estão chegando…

Brasil Acima de Tudo!

Robson Br
Robson Br
15 anos atrás

Esta festa sem rumo de alguns petistas vai acabar. Na economia eles nunca tiveram chance. Temos que entender o momento político que vivemos. O PT era dessa turma e hoje a propria estabilidade tem que passar por aceitar e esperar eles cairem sozinhos. Hoje o MST e vários movimentos sociais não tem mais aquele apelo, pelo contrário tem é rejeição. O Brasil tinha que passar pelo PT, pois ninguem aguentava aquela oposição desvairada. Graças a Deus a transição para o pos 64 está terminando nesse governo e sem muitos traumas. As coisas estão mudando e a rejeição aos militares está acabando. Os militares também tem que fazer sua parte. Quanto cidadão são cidadãos como qualquer outro, mas fardados são profissionais e não políticos. Temos o exemplo da nova cara do MD que aliás so agora está sendo um MD. Ninguem está mandando colocar uma boina vermelha na cabeça como no caso da venezuela. A estrutura das FFAA está mudando e a própria postura do JObim quando iniciou uma limpeza na infraero e na ANAC demostra que está sendo sério. As compras de material, as parcerias e a filosofia adotada é de FFAA de um país que optou pela democracia. Transição é assim mesmo. Se no regime economico que da cor a política somos conservadores praticando uma economia de mercado. Basta ver a diferença entre Brasil, Argentina e Venezuela e os resultados alcançados por cada um dos países.
O assunto deste post é pelotão de fronteiras e no meu ver a posição do MD está correta e a implantação é demorada e cara. Os motivos já postei acima.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Robson Br,

perfeito seu comentário acima.

abraços

Jorge
Jorge
15 anos atrás

Vamos por partes:

Hornet;
1. vinte anos de governos de oposição ao regime militar. Falha minha.
2. Não posso mudar o discurso já que as atitudes vão se sucedendo por parte do Sr. Lula (nefasto II).
3. De novo você tergiversa sobre os temas propostos. Com sua inteligência e cultura não é uma saída correta sua ironia. Mas explicável sobre outros aspectos.

Questões orçamentárias:
3. Vamos todos nos reunir e fazer um levantamento de gastos públicos do FHC (nefasto I) e seu sucedâneo Lula (nefasto II) – 14 (QUATORZE) anos.
Gastos tipo: Os sachês de lubrificante do marxista Temporão, tratamento para mudança de sexo, MST, Via campesina, Quilombolas, agenda homofóbica da ONU, etc., e por aí vai …

Depois venham me falar de problemas de pouca dotação orçamentária para implantação dos Pelotões de Fronteira.

Que piada de mau gosto senhores defensores de Lula I.

Robson Br
Robson Br
15 anos atrás

Jorge,

Política é assim mesmo. Tenho certeza que quando o povo votou não imaginava que era isso. Como as coisas vinham acontecendo ns surdina e agora está virando pública, tenho certeza que a coisa está mudando. A linha política adotada nesse segundo governo petista é outra e infelizmente temos que engolir isso até acabar. No aspecto democrático e econômico os cacifes do PT ficaram de fora. É o caso do mercadante e outros. Apesar das ainda influências negativas de políticos com o Zé Dirceu tem menos poder que antes, pois a Dilma também é forte e está numa linha diferente. Quando o 1º presidente do BNDES foi substituido, pois estava levando o banco para apenas pseudo políticas sociais vimos que a linha ia ser outra. Alguma coisa eles tem que manter, pois sem isso a própria estabilidade desse governo estaria comprometida. Foi o caso da linha da Heloisa Helena que saiu, fundou o PSOL com sua turma de pensamento e não deu em nada. Quanto ao assunto FFAA as mudanças com o Jobim são muito significante. Não sou petista, nunca concordei com o pensamento básico do partido, mas temos que compreender o momento político. Vamos sair dessa mais fortes politicamente e economicamente.

Marcos Pesado
Marcos Pesado
15 anos atrás

Caro Jorge,

Eu gostaria que classificasse – ou adjetivasse – os Governos Sarney e Figueiredo.

SDS

João Curitiba
João Curitiba
15 anos atrás

Cavalheiros

A raiva contra os índios não procede. Se há um movimento internacional para abocanhar parte da Amazônia, eles são apenas meros inocentes úteis. Lembremo-nos do que disse o general Heleno, no Canal Livre da Band, de que os índios também são brasileiros. Os batalhões de selva são compostos, em grandes parte, por índios. Quando a TV mostra os indígenas, podemos notar que no meio deles sempre tem um usando uma camisa da seleção. Eles apenas precisam também receber a atenção das autoridades. Só isso.
Se houver uma tentativa real de usurpação daquela Região, tenho certeza de que a grande maioria deles correrá em defesa do solo pátrio.

Abraços

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Jorge,

o seu problema é que vc não comenta as matérias do blog, vc faz vomita ideologia, a velha ideologia de 40 anos atrás (cheia de preconceito e tal)…esse é seu problema. Vc parou no tempo.

mas beleza…segue o enterro…

abraços meu caro

Hornet
Hornet
15 anos atrás

ops! “vc faz vomita” = vc vomita…

Hornet
Hornet
15 anos atrás

João-Curitiba,

a questão que vc comentou citando o gal Heleno devia ser levada mais em consideração pelos colegas do blog (principalmente pelos afetados).

Nós falamos dos índios como se fossem gente de outro planeta, ou de outro país…são, antes de qualquer coisa, brasileiros. Neste sentido, as demarcações de terra são feitas de brasileiros para brasileiros. E eu, particularmente, prefiro muito mais que essas terras fiquem com os índios que com alguma multi-nacional ou com algum latifundiário que está pouco se importando para o país.

O Gal. Heleno já comentou várias vezes que o EB na região é composto basicamente por soldados de origem indígena, que os indios da região, assim como os demais brasileiros que lá habitam, estão compromissados com a soberania do Brasil etc. etc.etc.

O Próprio Jobim, em entrevista recente, já reafirmou as mesmas coisas.

Mas na cabeça dos paranóicos parece que não é nada disso. Neguinho nunca pisou na Amazônia, nunca viu um pé de couve na frente, mas quer saber mais que o Gal Heleno…e depois fica com esses discurssinho vazios de “nefasto não sei de onde”…é dose pra elefante!!!

Não basta ser atrasado, tem que ser ignortante também…(no sentido de ignorar o que está acontecendo no Brasil).

abração

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Hornet

É impressão minha ou você está mais feroz hoje?KKKKKKKKKK

Primeira vez que te vejo assim.Meus parbéns e concordo com você(não há como discordar)

Abraços.

Sidney
Sidney
15 anos atrás

só ressaltando que não há raiva nenhuma com relação aos índios; como o hornet disse: são brasileiros. o problema é a política do governo com relação aos mesmos, política essa influênciada pelos sábios pensadores deste país, e ongs. me parece mais uma política de segregação do que integração. é a mesma coisa que estão fazendo com os negros, com estórias de cotas…

quanto aos pelotões: melhor pouco e agora, do que nada e nunca.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Ulisses,

hehehe…não estou nervoso, não. Mas me cansei de certas coisas aqui no blog.

mas relax! No problems…

abração

Gunter
Gunter
15 anos atrás

“Super” Hornet! Parabenz! Concordo com vc, se lê cada cada coisa por aqui, … as vezes me pergunto se realmente existem “mentes” que pensam desta forma. Mas acho que tem uma explicação: São mentes alimentadas constantemente por blogs e informações de esgoto! Ex. Diogo Mainard, Reinaldo Azevedo, coturno noturno etc etc etc

GustavoB
GustavoB
15 anos atrás

Jorge, você mesmo comprovou que está com a cabeça 20 anos atrás.

Wilson, se você acha pouco, leve em consideração que o END prevê o uso de equipamentos que melhoram sensivelmente a mobilidade. Não sei se você já ouviu falar, um deles tem um nome complicado, chama-se h e l i c ó p t e r o, há também a v i ã o e o b a r c o.

Mário Meirelles
Mário Meirelles
15 anos atrás

Queria apenas elogiar a mudança estratégica de ‘pelotões fixos’ para de ‘células de combatentes’ !!!! Uma célula de combatentes, bem treinada, armada, com comunicação efetiva, mergulhada na selva é um adversário difícil e um inimigo mortal !!!!

Podendeo, inclusive, dispor de meios anti-aéreos, o que deixaria longas áreas de conflito a helicopteros e pequenos aviões.

Se conseguirmos ter de 5 a 8 mil homens nessas condições na fronteira, será um grande avanço par nossas defesas !

Parabéns ao exército por essa percepção !!!!

Jacubão
15 anos atrás

O gover tem que encher de quartéis e soldados as áreas de reserva indígenas e dar poder de polícia para eles botarem as ONGS para correr de mãos vazias.
Ô raça ruim essas ONGS.

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

GustavoB

Você se acha engraçadinho, não é mesmo? Vai ver que é isso mesmo que você é, engraçadinho… e só isso.
Não sabe sequer ser original em seus comentários. Se não sabe ser educado e quer ofender, tá no blog errado. O assunto aqui é outro.
Complicado é o adjetivo com o qual eu qualifico pessoas como você.

Passe bem!

Everson
Everson
15 anos atrás

Acho muito interessante a iniciativa(visto do meu ponto de vista leigo).