Um sonho americano: invasão da Amazônia
Se a arte imita a vida (e vice-versa), é bom relembrar a série de graphic novel “Give me liberty”, lançada em 1991 por Frank Miller.
Obra de ficção visionária, reflexo dos anos anteriores que moldaram o mundo e que, nos dias de hoje, tem uma atualidade impressionante, “Give me liberty” tem vários pontos que encontram um paralelismo interessante com o mundo atual.
“Give me Liberty” mostra o mundo em 1995, apresentando os EUA como uma poderosa nação, detestada pelo mundo inteiro e expulsa da ONU por ter invadido territórios na América do Sul, Israel, Cuba, Paquistão ou Indochina com a justificação de serem terra de ninguém, territórios abandonados e/ou conflituosos. A criminalidade aumentou drasticamente e movimentos separatistas e extremistas desenvolvem-se às centenas, lutando contra a administração central por várias razões.
Martha Washington, a heroína americana na história, nasce em 1995, um ano antes de Erwin Rexall ser eleito presidente. Erwin Rexall, faz inúmeras alterações na constituição podendo-se recandidatar sem limite, impondo um regime de ferro à população, autorizando a morte indiscriminada de milhares de sem-teto que há muito infestam as cidades, resultado da crise econômica.
Em pleno colapso da economia mundial, em guerra com o Irã que fez arder inúmeras fontes de petróleo, em 2009 o impensável acontece. Uma bomba incendiária mata todos os membros do governo de Rexall, deixando este em coma profundo. Como resultado deste atentado, reivindicado por mais de 60 organizações, o então ministro da agricultura, Howard Nissen, assume o lugar de presidente. Democrata e ambientalista convicto, Nissen dá uma grande volta aos desígnios do país, reconhecendo a independência da Nação Apache, assinando um armistício com a Rússia e mobilizando todas as tropas para a Amazônia, local devastado por empresas de hambúrgueres que se tornaram imensamente poderosas e que defendem a todo o custo as pastagens da principal fonte de alimento americana.
Martha Washington (nome da mulher do primeiro presidente dos EUA), a personagem principal da série, é uma menina nascida em 1995 no seio de uma pobre família negra, que vive no complexo Cabrini Green.
Conseguindo fugir do complexo com apenas 14 anos, Martha é testemunha dos eventos históricos que atravessam os EUA.
Martha está quase sempre na linha da frente destes eventos por se ter alistado à PAX, uma suposta força de paz americana deturpada e a serviço do governo para fins escusos. Quem se alista na PAX tem seu registo criminal limpo. Martha aproveitando a oportunidade, vai para a frente de combate na Amazônia onde é ferida.
A guerra na Amazônia mostrou-se desastrosa com pesadas baixas de ambos os lados. Alvo de vários atentados, o governo americano começa a ser minado por dentro, numa nova guerra civil.
Lutando contra ou ao lado de todas as personagens relevantes da série, Martha demonstra tenacidade e bravura, escolhendo sempre o menor de vários males de forma a poder salvar seu país de inúmeras ameaças.
NOTA do BLOG: Quando “Give me liberty” chegou ao Brasil em 1991, provocou protestos e gerou preocupação entre alguns militares brasileiros, que viam a obra como uma preparação psicológica das gerações que no futuro testemunhariam a invasão da Amazônia.
Uma coisa é certa. Tentar invadir a Amazônia seria o mesmo que decretar o fim do império americano.
Aquilo se tornaria um buraco negro sem fim…
O interessante da HQ é que ela é bem fiel a realidade, perceba a hipocrisia, como são chamados os combatentes invasores “Peace officers”.
Depois do episódio em que a nossa amigona França, enviou um navio de guerra para garantir a pesca ilegal de lagosta em nossa costa. Perdi a inocência.
Isso me lembra de uma coisa “Pra que bombeiro se não tem nada pegando fogo”, isso parece o pensamento dos nossos governo que negligenciaram a nossa segurança. Mas quando a coisa pega fogo, é tarde demais pra contratar bombeiros.
É por essas e outras que meu falecido tio sempre falou que abdicar de armas nucleares seria a maior burrice deste enorme pais!!!
O interesse vai muito alem de historinhas de gibi.
que venham os yankees…
estarei esperando por eles, eu e uma galera…
fico eu aqui imaginando se o EB na Amazonia tem “bases com tuneis”(estilo Vietna) para deposito de suprimentos, casamatas, se utiliza o topo das mais altas arvores cmo pontos de observacoes…
alguem familiar com a Amazonia ???
E o Brasil ainda faz treinamentos com americanos na Amazônia !! e é bem provável que os índios dessa região, fiquem do lado dos americanos!! E será que eles dariam conta do Iraque, Afeganistão e Amazônia ?
Gaspar: pode ficar tranquilo que a estratégia de guerra assimétrica do EB na amazônia contempla muito, mas muito, mUUUUUUUUito mais do que simples túneis e casamatas.
Mas esse tipo de coisa é paranóia pessoal. Não há qualquer condição de os EUA invadirem a amazônia brasileira. Apenas um conglomerado mundial de forças teria condições de tomá-la inteira de nós.
O cenário é bastante absurdo, portanto apropriado para o veículo onde foi publicado; essa história de invasão da amazonia atende a interesses locais, voces lembram daquele caso dos mapas do Brasil onde a amazonia era excluida? Pois é, todos foram feitos por aqui mesmo. A técnica de se buscar, criar e inventar um inimigo externo é bem conhecida – vejam casos recentes, tais como: J. W. Bush e as armas de destruição em massa do Iraque, guerra contra o terrorismo e o Chaves na sua incansável guerra contra o império americano. Quando leio os jornais e ouço o noticiário percebo que o nosso verdadeiro inimigo já desembarcou e estabeleceu posições, eles estão em Brasília, vestem ternos bem cortados e até falam o nosso idioma, mas são essencialmente inimigos; temos que tomar posiçâo contra eles – antes que seja tarde demais.
Escafóide detonado – tibha mais para escrever – só na canhota é f… – Vida longa ao BRASIL.
Felipe Cps,
voce saberia informar se eh possivel “nos” fazermos um curso no Cigs ???
o Cigs tem algum tipo de curso voltado para os civis apenas para demonstracao ???
gostaria muito de fazer algum tipo de curso basico…
alguem saberia dizer se eh possivel ??
Comparar uma invasao a Amazonia com o Vietnã, nao tem proposito, devido a diferença de tamanho para começar.
A Amazonia seria gigantesca para eles e para nós…haja trilha Ho Chi Min para enviar suprimentos.
Seria mais interessante ter um “aliado” forte, tipo o que o Vietnã do Norte tinha, pois o medo de uma guerra nuclear conteve os EUA de bombardear pesadamente Hanoi…apenas no fim da guerra tais bombardeios foram intensificados, mas aí, já nao havia vontade para prosseguir a guerra.
Pessoalmente, acredito que os EUA poderiam sim, sozinhos invadir a Amazonia,boa parte dela, afinal, eles fizeram quase tudo sozinhos no Iraque,que fica bem mais distante, apesar da lista de 30 paises que “cooperaram”, mas, ainda vejo Brasil e EUA como naçoes amigas.
sds
Caros,
Para entender o possível desenvolvimento da questão da Amazônia, é preciso não esquecer o seu passado. A região foi conquistada dos franceses, holandeses e dos ingleses a partir do século XVII.
A Guiana Francesa ainda é oficialmente uma colônia, mas o Suriname e a Guiana também o são. Quem lá dá as cartas são os interesses europeus através de multinacionais como a Shell(Casa de Orange) e de ONGs como a WWF(Casa de Windsor). Procurem informações acerca dos imensos territórios que a WWF administra.
Não esqueçam que o Príncipe Charles tem um interesse especial nas tribos da Amazônia, com destaque para os da reserva Raposa/Serra do Sol e os da eserva Ianomâmi, e empresários britânicos como Johan Eliasch tem comprado muita terra na Amazônia.
Se lembramos a ação de Cecil Rhodes na África e do Rei Leopoldo II no Congo, com especial atenção para os interesses que eles representavam e para as suas técnicas para angariar a opinião pública, e também a recente questão do Kossovo, desmembrado da Sérvia apesar do direito desta sobre o Kossovo ser um fato histórico comprovado, não é difícil antever que não faltarão desculpas humanitárias/antropológicas/ecológicas para legitimar uma intervenção de uma coligação na Amazônia.
A longo prazo a questão pode ser resumida da seguinte maneira. Ou o Brasil garante uma América do Sul livre da interferência estrangeira, ou a América do Sul ficará ainda mais parecida com a África.
Bonifácio em 13 mai, 2009 às 15:02
Perfeito.
aqui está “o dia em que o Brasil foi invadido” pelos EUA:
http://www.youtube.com/watch?v=JffmWtjxVq8
eu morri de rir…principalmente pelo final da história.
abraços a todos
ha ha ha ha, filme excelente…
Uma invasão militar convencional da Amazônia é um mito. Já uma invasão “assimétrica” já não é tçao irreal assim.
Haja vista o trabalho de ONGS extrangeiras, algumas apoiadas ou não por governos extrangeiros. Temos o trabalho de missionários extrangeiras na região também, a presença de madeireiras extrangeiras, a aquisição de terras por extrangeiros etc ad nauseam.
Não culpo os interesses extrangeiros pela presença frouxa e ineficiente do Estado Brasileiro na região, culpo justamente a visão estreita, ou a falta mesmo de visão, a velha politicagem provinciana sem visão de um TODO nacional, tanto pelos caciques políticos do Norte, quanto do SUL do país.
Acho realmente que o único instrumento efetivo de ocupação da Amazônia são mesmo as três Forças.
Em tempo, para os que gostam de leituras de ficção mas embasadas numa realidade mais plausível do que a HQ acima, vai a dica de um livro escrito por um brasileiro:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=160677&ID=C91150EB7D9050D100A380279
Este link tem uma amostra do livro:
http://br.monografias.com/trabalhos3/guerra-amazonia/guerra-amazonia.shtml
DEIXEM DE SER INGÊNUOS, PELO AMOR DE DEUS!!
Vocês acham que se um país estrangeiro tivesse como objetivo anexar a Amazônia, ele iria atacar a floresta?
ACORDEM!!
Vocês ficam falando absurdos de lutar na Floresta, andando por túneis, guerrilhas, e blá blá…
Não tenham dúvida que se alguém quiser colocar o Brasil de joelhos, basta bombardear Itaipu e o complexo industrial no estado de São Paulo.
Pronto. Guerra terminada. O Governo brasileiro entrega até a mãe do Lula para o invasor.
com nossos politicos e mais facil comprar a amazonia do que tomar a força
Lecen
vc disse tudo.
Lecen,
Uma anexação da Amazônia não exclui o bombardeamento de Itaipu e do complexo industrial no estado de São Paulo, muito pelo contrário. E se ainda por cima se conseguisse dividir o Brasil em várias repúblicas das bananas rivais, ainda melhor.
O que interessa para as elites que promovem estas ações é manter o controle sobre as reservas brasileiras de petróleo e a rica Calha Norte do Amazonas.
O resto eles deixariam nas mãos dos piores inimigos do Brasil, os seus políticos.
Lecen,
brilhante meu caro!
Só lembrando, apenas um SSGM Ohio com seus 154 Tomahawks tem poder de fogo suficiente para paralisar o Brasil.
Ou seja, é melhor que os EUA fiquem com sua atenção voltada para o Irã, Iraque, Afeganistão, Coréia do Norte, Marte, e os Incas Venuzianos e nos esqueçam, porque se eles um dia nos elegerem como a “bola da vez” nós estamos ferrados.
E a melhor saída seria fazer um plebiscito na Região Amazônica para saber a opinião dos moradores, se querem continuar a ser explorados pelos “compatriotas” ou se preferem ser explorados por estrangeiros e se tornarem cidadãos americanos de segunda classe.
Caso queiram continuar a ser patriotas a ponto de decidirem por serem explorados por brasileiros aí os gringos vão ter que suar um pouco a camisa e alguns de nossos jovens serão mandados às favas por velhacos em seus gabinetes, tentando parecerem patriotas indignados.
Olhem, eu acho muitissimo difícil, quase impossível, a utilização de ogivas nucleares para atacar algum país no futuro próximo.
Apesar de muitos acharem, bombas atômicas são armas defasadas, típicas de uma época onde a destruição do inimigo era o que importava.
Nos tempos modernos de bombas teleguiadas com precisão milimétrica, ogivas nucleares são desnecessárias e o custo político da utilização das mesmas em uma cidade com direito a milhões de mortos seria altíssimo.
Enquanto os nacionalistas tacanhos ficariam se masturbando patrioticamente na selva amazônica a espera de um inimigo que jamais viria, as forças inimigas estariam desembarcando em Natal (pela posição estratégica) e no Rio de Janeiro (para irem em direção a Brasília) e bombardeando as indústrias de São Paulo.
Ah, e Itaipu seria apenas um amontoado de ruínas.
Querem proteger o Brasil? Esqueçam os túneis, guerrilhas e o escambau.
Comecem a encomendar caças de superioridade áerea e de ataque, mísseis anti-navios, submarinos de ataque e outros. O nosso litoral foi e sempre será o ponto mais estratégico e vital.
Afinal, se não tivermos como utilizar o Atlântico, não poderemos exportar. Sem exportar, e com as indústrias destruídas, a economia entrará em colapso. Entrando em colapso, o país entraria em caos. E do caos, em anarquia. E da anarquia, seria o fim do Brasil.
Bem-vindos ao século XIX, senhores.
Ops, século XXI.
Lecen,
Tens razão em lembrar que o Brasil está totalmente vulnerável. O quadro é dantesco e não augura nada de bom.
O pior é que vivemos em tempos de profundas mudanças no mundo.
Sds
Os EUA não precisam invadir a Amazônia pois nossos políticos já estão se incumbindo de “reservá-la” para eles.
Reservas (ou nações) indígenas gigantescas (maiores que muitos países europeus por exemplo) em áreas de fartos recursos minerais já estão garantindo livre acesso aos interesses estrangeiros na Amazônia.
O Brasil em termos de controle de fronteiras é uma piada, entra drogas e contrabando por todos os lados nestes país (Paraguai, Bolívia, Venezuela, Colômbia etc… etc…) e ninguém toma providências ou se impõem tb junto aos “hermanos”. Daí falar em guerra na selva, “comandos em ação” etc… este tipo de força não se aplica à AL, aqui basta uma mala de dólares, alguns contratos ilícitos e um farta conta bancária em algum paraíso fiscal e a turma de Brasília vende até a mãe!!
Se formos falar em força.. bastam dois CVNs americanos em nossa costa que nem “teco-teco” levanta mais vôo em nosso território portanto, é melhor termos os Americanos como amigos do que como inimigos, daí conseguiremos “gerenciá-los” (ou como dizem … levá-los no bico) não dando a eles motivos para inventarem resoluções (ONU etc..) que venham a nos sacanear no futuro.
Em paralelo a isto é bom que se aplique uma real estratégia de defesa nos preparando (inclusive com conhecimento e tecnologia nuclear) para o futuro pois analisando o atual cenário mundial podemos ver claramente para aonde estarão voltados os olhos das “atuais” nações desenvolvidas em busca de recursos minerais/naturais.
Abraços.
Lecen,
na sua afirmativa que armas nucleares são ultrapassadas eu discordo.
As armas nucleares sempre foram armas políticas, feitas para não serem usadas, e nunca foram armas táticas, mas com o término da Guerra Fria e da bipolarização, e com os temores da Destruição Mútua Assegurada sendo coisa do passado, há um renovado movimento em reeditar as armas nucleares de modo a torná-las politicamente corretas, desde que sejam usadas contra nações periféricas, patrocinadoras do terrorismo, que diga-se de passagem é consenso em ser uma praga que afeta a todas as potências indiscriminadamente fazendo seu uso aceitável.
Armas nucleares táticas de alta precisão, penetrantes e de baixa produção energética, com certeza estarão a disposição das potências para serem usadas em seus “quintais” do terceiro mundo, contra o inimigo comum que se tornou o “terrorismo”.
Agora, contra centros populacionais, eu concordo que não há mais “ambiente” politicamente correto para seu uso.
A única saída no plano militar para conter uma provável intenção de potência estrangeira (com a dimensão dos EUA) em incorporar ou internacionalizar a Região Amazônica é a reedição da ameaça nuclear.
Só que para tal, precisaríamos de uns 5 submarinos nucleares dotados de mísseis balísticos intercontinentais patrulhando as águas territoriais brasileiras.
Só isso seria garantia de que nossa classe dirigente continue a ser os únicos a explorarem a região.
Quando e se algum dia no futuro distante dispormos destes meios, muito provavelmente o mar já não será um lugar tão seguro para submarinos e o “escudo anti-míssil” já estará operacional a ponto de conter até mesmo esta possibilidade de “negociação” tupiniquim.
Caros,
Essa historia de invasao da Amazonia e pura fantasia…nao ha pensamento algum ameeicano para isso.
O colega Lecen esta certo como eu mesmo ja cansei de afirmar aqui toda vez que esse topico surge no blog, pra derrotar o Brasil e capturar o que for basta apenas alguns GT navais nos portos brasileiros de maior importancia efetuando bloqueio naval, bombardeamento de algumas semanas no sudeste e pronto, nao precisa nem por tropas no solo brasileiro!
Nossa economia levaria decadas para se recuperar e tudo que temos conquistado ate hoje iria pro brejo…Fica mais barato hastear a bandeira branca…
O Brasil como sempre cito precisa de primeiro uma MB forte em tempo de paz e em tempo de guerra uma FAB tambem.
Semper Fidelis e ADSUMUS!
Esse negócio de os EUA invadirem o Brasil e a Amazônia e puro achismo,e vou dizer porque:
1-A Amazônia é importante,é sim e muito,mas os americanos não podem invadir algo pelo simples motivo de interesse próprio,existem leis internacionais que impedem isso.
2-Tem que se haver defesa respeitável,tem claro,mas se fosse esse o caso os EUA conseguiria de uma forma ou outra tomar a Amazônia.
3-Os EUA NUNCA fariam isso por motivo próprio porque dessa forma eles seriam muito mau vistos no mundo,e com certeza haverá aliados do nosso lado,não esqueçam que a Amazônia não é cobiçada só pelos americanos e sim por TODO MUNDO.E ninguém mais pediria os EUA um grande favor como apoio para manutenção a paz.
4-Ahhh as armas nucleares,nesse caso os EUA não poderia usar nenhuma por questão de ética e respeito a inocentes(bom,mas em Hiroshima e Nagasaki não houve isso)e se efetuarem com sucesso um ataque nuclear ao Brasil a radiação poderia chegar a Amazônia(ou não)mas ,mesmo assim seria arriscado.
Então por favor gente,menos.
Se fosse assim os EUA poderiam invadir qualquer um e não só a nós.
Marine
De um EB forte também!
Abraços.
Gaspar: até onde eu sei o CIGS não fornece curso de sobrevivência pra civil, mas há diversas atividades que podem ser agendadas em uma visita, nas quais o paisano pode tomar contato com as atividades do Centro e algumas de suas táticas.
Dalton: o Iraque não tinha um “inferno verde” cobrindo ele inteiro…
Lecen: concordo. Só não esqueça que se explodirem a barragem de Itaipú vão arrumar guerra com pelo menos mais duas nações sul-americanas, porque tanto Buenos Aires quanto Montevidéu ficam rio abaixo e a onda resultante destruiria as duas cidades e todas as outras Paraná abaixo… A estimativa é de perto de um milhão de mortos (muito mais que qualquer bomba atômica já usada) e pelo menos cinco milhões de desabrigados. Seria a maior massa de refugiados da história… Imagine para qualquer nação justificar uma tragédia humanitária dessas. Só se o mundo for acabar mesmo…
Demais: pessoal, para que o USA resolva invadir a Amazônia, precisaria justificar para seu público interno, o segundo inimigo das tropas americanas, em qualquer invasão desde o Vietnã. E jamais conseguiriam justificar bombardeios a quatro mil quilômetros de distância do Teatro de Operações, nem muito menos ações que prejudicassem (outras) nações pacíficas do continente.
De mais a mais, o pessoal às vezes acha que nossos militares são simplórios e que só os iluminados blogueiros que tem a capacidade de enxergar a concentração geográfica de nossos meios econômicos (concentração esta que está em qualquer livro primário de geografia – nacional ou estrangeiro).
Pois bem, lhes afirmo com toda convicção que os militares podem ser qualquer coisa que vocês queiram, menos burros ou cegos. E podem ter certeza, que há planos traçados para uma guerra de proporções assimétricas, para a defesa E/OU reconquista não apenas da amazônia brasileira, mas para a de qualquer área do Brasil, especialmente, repito, ESPECIALMENTE, o Sudeste.
Tenham dó pessoal, mas os caras só fazem isso da vida, estudam e pensam nisso o dia todo, e vocês acham que a coisa é tão destrambelhada que eles só estão lá para economizar com a roupa usando farda? Haja paciência…
De mais a mais senhores, ao fim e ao cabo, no fundo no fundo, só se “conquista” um terreno de uma única forma: colocando e consolidando a Infantaria neste mesmo terreno.
Daí eu pergunto: como se conquistam 8,5 milhões de km quadrados? R: provavelmente não há tropa E dinheiro suficiente NO MUNDO para isso!
E se fossem só 4 mi? R: TAMBÉM não!
E se fossem só 2 mi? IDEM!
Senhores, a Argentina bem menor do que o Brasil, com a imensidão gelada da Patagônia, tem 2,5 milhões de km2!!!
Conquistar o Brasil inteiro????? rárárárárá… Nem se todos os exércitos do mundo se unissem dariam conta.
Só pra constar: a Operação Barbaroxa, a maior operação terrestre da história, usou 180 Divisões (3,5 milhões de homens), e mesmo assim os alemães não chegaram a tomar o equivalente a 1/8 do território brasileiro, e mesmo assim distendendo suas linhas ao ponto da não sustentação. Resultado: com paciência e muito sangue e suor o russo tomou tudo de volta, só tendo parado em Berlim…
Abraços.
E quanto à Bomba Atômica Brasileira, pessoal, esqueçam isso… Façam como eu, façam de conta que não sabem de nada…
O Brasil precisa de uma MB, FAB e um EB forte, todos equipados com equipamentos atualizados e bem doutrinados com os mesmos e de uma força nuclear baseada em ICBMs em terra e em submarinos nucleares, também precisamos diversificar nossas fontes de obtenção de energia com varias usinas nucleares, eólicas, solares e terminar as usinas hidroelétricas(Estas devastam grandes áreas com as represagems), diversificar os pontos de produção de armamentos e meios básicos necessários para a população, ter defesas antiaéreas eficientes e bem espalhadas, radares de vigilância de baixa freqüência e grande alcance para detecção de alvos e vontade política de termos sempre forças armadas bem equipadas e bem remuneradas que possam desta forma garantir uma força poderosa tecnicamente e psicologicamente falando, mas o principal incentivar o nacionalismo nas escolas e na mídia desta forma modificando a ideologia popular sobre a importância de nossas forças…
Não acredito em uma tentativa de invasão a curto prazo mas futuramente(50 a 70 anos) onde os recursos minerais serão escassos é possível sim…
Sobre a água existem pesquisas avançadas para desasilinação e mineralização rápida da água do mar e novas técnicas mais eficientes de purificar água não potável portanto ACHO que este não será um problema…
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos cauda a dor,
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada,
Lutaremos com valor.
Brasil acima de tudo.
Um grande abraço a todos.
Concordo plenamente com o Marine sobre a forma como os EUA atacariam, caso quisessem.
Uma chuva de tomahawks nos colocariam de joelhos num instante, destruindo aérodromos, as estruturas de defesa e econômicas. Vão nos quebrar as pernas primeiro antes de morderem o bolo. e acho dificil resistir com toda a INFRAESTRUTURA DESTRUIDA,tanto a civil como militar. Não quero soar derrotista, mas é a pura realidade. Quantos soldados temos habilitados pra lutar na selva? sem contar que não temos as motivações históricas de certos povos -tipo vietnamitas e afegães – pra resistir em ambiente inóspito….nosso povo tá mais pra uma cervejinha…hehehe.
Prefiro encarar os EUA como aliado de primeira instância, e não como inimigo…temos outros vizinhos mais incômodos com quem nos preocupar.Por enquanto,sempre nós conseguimos nos prevalecer pela via diplomática. mas o fortalecimento das FA brasileiras é indispensável tanto em termos de equipamnento como doutrinário. É primordial para o Brasil e a região amazônica.
Recomplementando a famosa frase de Rui Barbosa : “A caneta é mais forte que a espada”…desde que atrás dela tenha um canhão e dos grandes!!! rsrs
uma boa noite pra todos!!!
Felipe CPS, e quem disse que eles precisam destruir a barragem? Basta atacar com bombas ou mesmo com soldados as salas de controle e de máquinas.
Ulisses, no mundo real, as leis internacionais são respeitadas enquanto os países quiserem.
Não me recordo nem dos EUA e nem da Rússia terem lembrado das leis internacionais ao invadirem o Iraque e a Géorgia, respectivamente.
Sobre armas nucleares,temos que nos lembrar do tratado de não-proliferação de armas nucleares que nós assinamos também,e não podemos ter mísseis acima de 300 Km de alcance.Eu particularmente sou contra o uso de armas nucleares.
Abraços.
Lecen
Eu também não me lembro,mas é só pensar na possibilidade do uso de armas nucleares,isto talvez seja mais sério do que a própria declaração de guerra.
Claro que em uma eventual 3°Guerra Mundial,essas armas seriam usadas com certeza,mas em um conflito separado,essas armas provavelmente não seriam usadas por diversas razões(eu as citei no outro post).
Inclusive foi usado pelos EUA uma ou mais vezes o Napalm no Iraque,desrespeitando o termo assinado no tratado de Genebra que proibia esse tipo de arma,claro que a questão do armamento nuclear é bem mais séria.
Abraço.
Felipe Cps,
Eu entendo a sua opiniao amigo, mas eu pelo menos nao estou falando em “conquistar” ou “controlar” todo o territorio brasileiro pois com certeza com as atuais forcas mundiais isso e impossivel!
O que eu quis dizer e apenas o necessario para uma conclusao estrategicamente favoravel a um possivel adversario nosso de peso internacional. Eles nao teriam a necessidade de controlar o territorio nacional apenas a necessidade de nos trazer a mesa de negociacoes.
Nao tenho em mente uma guerra total, apenas um conflito rapido que infelizmente seria mais devastador para nos do que para eles quanto mais longo tal conflito fosse.
Espero que tenha entendido minha linha de pensamento amigo.
Semper Fi!
Eu particularmente não disse que faremos armas nucleares. Eu disse que no “PLANO MILITAR” a única forma de conter uma efetiva ação contra a Soberania Nacional caso uma super potência como os EUA HIPOTETICAMENTE resolva efetuar tal ação seria a intimidação nuclear. Para tanto se faz necessário não só os meios físicos (ter a bomba e possuir meios de efetivamente usá-la) como também a força moral para tal empreitada.
Também não disse que seria fácil para os EUA tendo em vista a opinião pública interna e da Comunidade Internacional.
Um ataque militar à Soberania Nacional tendo em vista a Amazônia, no plano hipotético, como foi apresentado pelo post.
Sobre o comentário do Felipe, se tal fato ocorresse não acho que seja necessário no caso de uma “americanização” ou de uma “internacionalização” forçada da Região Amazônica a ocupação pela infantaria de todo o território dada as particularidades de nosso país e de nosso povo, e é claro a um amaciamento prévio da opinião pública mundial, que precederia a hipotética invasão em alguns anos, com algumas mentiras e com muitas verdades.
Agora, se me perguntassem se acredito que tais fatos possam ocorrer nos próximos cinqüenta anos, eu diria que tal possibilidade não existe.
Bosco,
Concordo com vc, nenhum de nos aqui estara vivo para ver tal possibilidade acontecer.
Marine,
a turma está temporariamente fora do ar porque aqui no Brasil está jogando o Flamengo e o Corinthians. Como eu só curto MMA e F1 eu fico mesmo é no computador..rsrss…
Voltando ao assunto, o poder militar americano é algo realmente admirável.
A USAF resolveu que quer ter seu novo bombardeiro “estratégico” até 2018. Antes estava previsto para além de 2030.
As novas armas que estão sendo projetadas tendo em vista a projeção de força global dos EUA mostra que o mesmo não pretende, pelo menos dentro de um futuro previsível, abdicar de ser a única superpotência planetária.
Até mesmo os porta-aviões nucleares ficarão em segundo plano em relação à capacidade de projetar força maciça à distância da USAF.
Em paralelo, os EUA buscam se defender de ataque semelhante com seu “escudo anti-míssil”.
A configuração do novo bombardeiro ainda não foi divulgada mas com certeza irá elevar o padrão do que conhecemos como “furtividade” para níveis inusitados. Além de alcance global partindo dos EUA com muito pouca dependência de REVO. Poderá ser subsônico, supersônico baixo (QST), supersônico alto, e até hipersônico. Tripulado ou não.
O mais provável é que será subsônico e tripulado.
Também muito se falava do uso de mísseis balísticos intercontinentais com ogivas convencionais e com capacidade de atacar qualquer ponto do globo com precisão absoluta em cerca de 30 minutos. Hoje se fala menos no assunto, mas existe a possibilidade de já existirem mísseis Trident lançados de submarinos com ogivas convencionais (CTM), que seriam usados para “decepar” lideranças nocivas aos interesses americanos (terroristas?) em qualquer lugar do mundo em questão de minutos.
Ou seja, contra tal nível de tecnologia e de poder macivo, muito pouco se pode fazer caso o impensável aconteça.
O melhor que podemos fazer é não deixar que a “Questão Amazônica” chegue a um ponto sem retorno.
Um abraço meu caro.
Srs não se desgatem tanto nesse debate, pois quando os Americanos, Europeus, Chineses ou seja lá quem for, resolver invadir a Amazônia, ela já estará arrasada, e por nós mesmos. O inimigo está aqui, e não no exterior, são garimpeiros, MST, grileiros, madeireiros, desaparelhamento do IBAMA(tem mais técnicos em Brasília q no mato), FUNAI e INCRA aparelhados politicamente, descaso e comodismo dos governos estaduais(sempre esperam por Brasília), miséria dos povos das florestas, ONG’s nacionais e estrangeiras, Congresso, STF, etc.
Srs, nós destruimos a Mata Atlântica, nós destruimos as florestas de Araucárias, estamos fazendo o mesmo com o Cerrado e o Pantanal já corre seus riscos; portanto meus caros, a ameaça esta aqui, infelizmente são brasileiros mesmos, aliás, maus brasileiros. Não percam tanto tempo discutindo “abobrinhas”, motivadas por um Gibi lançado a 18 anos, a maioria de vocês é muito mais inteligente que isso, pelo menos eu os considero assim.
Sds
Felipe,
nao que vá fazer muita diferença, a cor da barba, mas a operaçao chamou-se Barbarossa ou seja, Barba ruiva e nao roxa, rs…sei que foi um mero engano seu.
Os alemaes estavam lutando em duas frentes, e o clima russo nao era dos melhores…mesmo assim eles ocuparam a rica Ucrania e a mantiveram por um bom tempo depois da derrota alem do mais, nao havia sentido nem condiçoes materiais de ocupar toda a URSS.
É interessante lembrar o que ocorreu com a França…os alemaes nao precisaram ocupa-la toda…ficaram com a melhor parte, o litoral aí incluido e formou-se o governo de Vichy…
quanto ao “inferno verde” que vc mencionou…sim…para defesa seria muito util para nosso exercito que poderia esconder-se lá, mas além de operaçoes de pequena escala, teriamos condiçoes de mobilizar homens e equipamentos em volume suficiente para mudar alguma coisa? O “inferno verde” nao atrapalharia nossa movimentaçao?
mas, claro, tudo é uma suposiçao, e apenas estamos ,exercitando nossas muito imaginativas mentes.
abraços
Bosco,
futebol aqui em dia de semana é complicado, mas dá para dar uma mudada rapida no canal e acompanhar alguma coisa.
O que vc citou sobre os misseis Trident, nao fosse a objeçao dos russos e chineses, provavelmente já estaria embarcado, mas é uma situaçao delicada, pois russos e chineses alegam, que nao teriam como ter certeza que tais misseis nao teriam ogivas atomicas e nao direcionados a seus respectivos paises.
Nao vejo esta situaçao mudando a curto prazo, mas seria algo impressionante.
abraços
Dalton,
sem dúvida a existência dos CTM trariam dores de cabeça mais para o Departamento de Estado do que para o de Defesa, já que são absolutamente exequíveis do ponto de vista técnico.
Mas eu nunca li nada sobre o cancelamento do projeto e se não me falha a memória tudo ia bem até o ano de 2005/6.
Um abraço.
Noel,
não nos julgue com tanto rigor. Afinal esse blog tem, além do lado informativo, seu lado de diversão. Na verdade é como uma Ferrari, brinquedo de gente grande.
Somos entusiastas dos assuntos militares, o que inclui uma certa licença poética só permitida a nós leigos como no meu caso específico.
Sei que muitos que aqui freqüentam são profissionais da área, mas encontram também no blog um campo fértil para elucubrações inofensivas.
Eu queria mesmo era estar me divertindo com a Sabrina Sato em algum “lugar”rsrs…, mas acho que ela não ia gostar de mim e se gostasse não ia ter como eu convencer a minha mulher a deixar eu ir lá nesse “lugar”. Então eu fico por aqui mesmo falando “abobrinhas”.
Um abraço.
Noel,
Nao se preocupe amigo. Eu mesmo pra te falar a verdade ja estava com o @#!$ cheio desse assunto de Amazonia ser invadida e o Galante posta essas coisas so pra me atazanar…hehehe
Mas falando serio, tem hora que nos temos que comentar as coisas aqui nao porque achamos que certas coisas vao ocorrer mas sim para explicar para os outros a razao de que nao ocorreriam por funcao de educa-los.
No mais, obrigado pelo elogio a todos aqui.
Semper Fidelis!
Bosco,
Sabrina Sato rsrsrsrs, esse assunto é melhor rsrsrs, além de especialista em artefatos bélicos, vai se especializar em “aviões”, tome cuidado prá não ser detetado pela patroa em rsrsrs e não me leve a mal, não estou julgando ninguém.
Abraço, e boa noite.
Marine, o Bosco vai de Sabrina Sato, vc vai com quem…indique uma yankee rsrsrs
Good night.