Morre no Rio, aos 108 anos, último Marechal Brasileiro
Morreu hoje no Rio de Janeiro, aos 108 anos, o marechal Waldemar Levy Cardoso, o último marechal vivo no País. O mais alto posto do Exército foi extinto em 1967, quando houve a reforma estrutural da corporação definindo que somente haveria a promoção de general-de-Exército ao posto de marechal em caso de guerra. Ele morreu de insuficiência respiratória no Hospital Central do Exército, na zona norte da capital fluminense. O corpo do militar será velado até o início da manhã de amanhã, no Palácio Duque de Caxias, e será enterrado com honras fúnebres no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio.
História
Filho de uma judia de origem argelina e de pai descendente de portugueses, Waldemar Levy Cardoso ingressou na vida militar em 1914, no Colégio Militar de Barbacena. Saiu de lá em 1918, aos dezessete anos de idade, como Coronel-Aluno, por ter sido o primeiro aluno da turma. Em 1921 tornou-se Aspirante-a-oficial da arma de Artilharia. Sua primeira unidade foi o então 4º Regimento de Artilharia Montado (4º. RAM), situado em Itu. Em 1924 envolveu-se na revolta contra Artur Bernardes, quando foi preso e condenado a dois anos de prisão. Depois de cumprir a pena, o Supremo Tribunal Federal reviu seu caso e o condenou a mais três anos de detenção. Waldemar fugiu da pena e passou alguns anos escondido em Paranaguá, usando nome falso. Anistiado, envolveu-se na Revolução de 30, já como tenente. Foi então promovido a capitão.
Em fevereiro de 1935, matriculou-se na Escola do Estado-Maior, no Rio de Janeiro, concluindo o curso em dezembro de 1937. Em 1944, como tenente-coronel, seguiu com a Força Expedicionária Brasileira para a Itália, para lutar na Segunda Guerra Mundial. Participou da Batalha de Monte Castelo ao lado das tropas estadunidenses.
Após a volta da guerra, Levy Cardoso permaneceu na ativa do Exército. Em 1951, foi enviado para a Europa como adido militar às embaixadas do Brasil na França e na Espanha. Retornando ao Brasil em 1953, foi comandar o 2º Regimento de Obuses 105 (Regimento Deodoro) em Itu, onde permaneceu até ser promovido a general-de-brigada. Em 1957, foi nomeado para a chefia do gabinete do ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott. Após a Revolução de 1964, assumiu a chefia do Departamento de Provisão Geral(DPG) do Exército. Passou para a reserva em 1966, com a patente de marechal. Em abril de 1967, foi nomeado presidente do Conselho Nacional do Petróleo, cargo que manteve até março de 1969, quando assumiu a presidência da Petrobras. Deixou a presidência em 30 de outubro de 1969. Entre 1971 e 1985, foi conselheiro da Petrobras.
Waldemar Levy Cardoso foi o último brasileiro detentor da patente de marechal a falecer. Também por ter sido o mais antigo militar combatente da Segunda Guerra, detinha o bastão de comando da Força Expedicionária Brasileira.
No dia 19 de janeiro de 2008, já com 107 anos, esteve presente à cerimônia comemorativa dos 90 anos do Regimento Deodoro, hoje denominado 2º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, unidade que comandou nos anos 50.
FONTE: Yahoo Notícias / Wikipedia
NOTA do BLOG: Para ler uma interessante matéria sobre nosso último Marechal na revista Isto É, clique aqui:
Só uma opinião,o Lecen tinha colocado está notícia no outro post,se vier ao caso,vocês podiam colocar”colaborou-Lecen”
É só uma opinião,e que descanse em paz o Marechal,que ajudou muito este país.
Sds.
Querido Marechal Levy, só mesmo uma pessoa tão querida poderia nos deixar no dia de Nossa Senhora de Fátima. Ela veio buscá-lo e com certeza para iluminar este seu novo caminho. Muitas saudades, sua amiga, Profª Teresa Cristina Piva (Colégio Militar do Rio de Janeiro)
Mais um herói de guerra que se vai. Condolências à família.
Nossa a historia de vida dele lembra o filme “Forrest Gump”, esteve presente em todos os fatos históricos do nosso país.
108 anos?
Como diria Paulinho Mixaria “Sempre soube que esse menino não ia se criar.”
Que descanse em paz esse grande oficial e veterano!
Brasil!
Caro Marechal Cardoso….
Foi uma horna vestir o mesmo uniforme que o Sr. Saber que existiram herois de verdade, que honraram os compromissos assumidos em vida… compromissos de fidelidade ao nosso País, compromissos de honrar à nossa bandeira, às nossas instituições….
Hoje vemos um País que cultua outros nomes, de outros países, como um tal de Che Guevara… quem foi ele? Um argentino que lutou por uma causa em Cuba? E aí? Por que tem tantos jovens usando suas camisetas, seus bótons? Sabem quem foi ele? Por que não usar uma camiseta com a sua foto, Marechal? Um verdadeiro herói brasileiro? Porque eu lhe digo que nossa história foi contada pelas pessoas erradas… porque é melhor cultuar heróis dos outros do que realmente reconhecer os nossos…
Aliás, vamos falar de um herói nosso: Cazuza! Ora, temos um filme em sua homenagem… Herói? Um rebelde que se drogava, ofendia sua mãe e seu pai, que contrariava toda e qualquer boa conduta social, que foi exemplo para muitos adolescente de como era boa a vida sexual promíscua (não tenho nada contra homosexuais, mas apologia é demais!)… enfim, esse é um dos nossos heróis dignos de se fazer um filme…. Ou mesmo um militar, vejamos…. Cap Lamarca… sim, esse é herói também merecedor de um filme… claro, ele matou seus companheiros enquanto dormiam, na covardia… ceifou a vida de jovens recrutas, em prol do comunismo… isso sim, é um herói!
Mas o Sr. querer um filme? O Sr. que lutou pela democracia? O Sr. que combateu o Eixo? O Sr. que foi um dos responsáveis pela nossa Petrobrás chegar onde chegou? Claro que não….
O Sr. é um verdadeiro herói, e um herói verdadeiro prefere ficar no anonimato!
Descanse em paz, Marechal e espero encontrá-lo além da farda.
Já foi tarde…
Torturador, autoritário, colonialista…
Como podemos chamar uma pessoa como essa de heroi?
Defender uma ditadura que nos atrasou 21 anos?
O que vivenciamos hoje em nossa sociedade é fruto da dignissima ditadura militar que consegui eliminar todo o pensamento critico da população brasileira, que hoje, assiste imparcial a diversos problemas sociais, sem contudo ter minima percepção do que acontece.
Parabéns grande General! Seu legado foi inequecivel!
O sentiremos por anos a fio…
Acho que o alex não tomou o remédio hoje!
A ditadura já acabou há mais tempo do que durou, e fica agora resmungando?!
Estava demorando alguém, falar mau do Marechal; ser militar no Brasil ainda é um peso…viva o MST, Via Campesina, João Stédile e outros.
mau não, mal…
Esse Alex não deve ter tomado o remedinho mesmo!!! rarararar
Deve ser mais um desses burguesinhos que nasceram em berço de ouro, viu seus professores falando sobre a ditadura. compra a história já pronta, coloca a camisetado Che sem saber quem ele é, e fica criticando sem conhecer a história…. tenho certeza se ele lesse um pouquinho que seja a história, estaria agradecido por ter luz vinda de Itaipu, por ter uma das maiores empresas públicas do mundo que é a Petrobrás, de poder atravessar de Niterói pro Rio numa ponte, de poder usar um dos mais eficientes sistemas de correios do mundo, de possuir tecnologia nuclear, dentre outras coisas vindas da era militar!
Mas deixe contar as historinhas que escutou na infância… vai ler um pouquinho, tá?
Um abraço, meu amigo…
grande marechal,respeito muito os herois da feb,se tivesemos mais homens como eles,estariamos bem.
mas nao custa perguntar,porque o grande militar aceitou uma boquinha em uma estatal?
A titulo de conhecimento:
Quando digo algo sobre a “dignissima’ tenho total embasamento e fundamentação, e não pelo fato de eu ter cursado boas escolas ou fazer parte de algum grupo de “esquerda”… muito pelo contrário. Sou até democrata demais.
Quando eu falo, e falo mesmo, é porque tenho um grande exemplo em minha familia. Meu pai foi Oficial Aviador da FAB. Foi adido de brigadeiro e fazia parte de um seleto grupo de aviadores que tiveram a incumbência de testar e aprovar nosso maior sucesso aeronáutico: o bandeirantes.
Porém como ele fazia parte da chamada “sorbone” dos militares foi estigmatizado como “comunista”, preso, torturado e rebaixado.
Por isso Senhores sei muito bem o que digo.
As vezes pergunto ao meu pai o que de fato aconteceu. E ele com toda a sua altivez me diz: Sou militar e não politico, pena que pessoas à época não pensavam assim.
E isso senhores é sim um chaga que mesmo passados 24 anos da dignissima ainda nos atormenta.
Vamos deixar de romantismos e sermos realistas, pois nada, e digo nada mesmo, justifica o que foi feito. Os fins nunca justificarão os meios.
Fui censurado…
As coisas não mudam mesmo…
obrigado aos moderadores do blog por terem postado meu comentário.
Parabéns pela imparcialidade que tanto bem nos faz!