O primeiro texto é do site da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O segundo, é do site do Jornal O Globo de hoje…

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro vai comemorar na próxima quarta-feira, dia 13 de maio, seus 200 anos de criação. A data será marcada, pela entrega dos Espadins de Tiradentes aos novos 78 cadetes da PM. A cerimônia ocorrerá às 10 h na Academia de Policia Militar Dom João VI e vai contar ainda com a entrega da medalha dos 200 anos ao Governador do Estado, Sergio Cabral, ao Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, ao Secretário Estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame e ao descendente de Dom João VI, Sua Alteza Real e Imperial Dom Luiz de Orleans e Bragança.

A PMERJ acompanhou a história da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e fez a sua própria história, desde os tempos da Família Real Portuguesa na cidade.

Criada em 13 de maio de 1809, como Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte, a PMERJ ao longo dos anos tem procurado cumprir seu papel na defesa dos cidadãos, na proteção dos seus direitos e no estabelecimento e prevenção de uma sociedade que possa viver em paz. Sob a liderança de seu atual Comandante Geral, Cel PM Gilson Pitta Lopes, a Corporação está se preparando para o futuro. Para os desafios. Para o que vier. E seja o que for, haverá sempre um Policial Militar que será cordial, corajoso e profissional, marcando por anos e anos vindouros a pujante história de nossa Instituição. Estão sendo esperadas diversas autoridades civis e militares.

PMs do Rio são mortos mais em folga do que em serviço

RIO – De 1.458 PMs assassinados entre janeiro de 1999 e março deste ano, 1.147 estavam de folga. Ou seja, em 78,66% dos casos, eles morreram quando faziam “bico”, integravam milícias ou foram reconhecidos por bandidos na rua. Segundo o presidente da CPI das Milícias, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), é justamente por causa desses serviços extras que policiais morrem mais.

O presidente da Associação dos Militares Auxiliares e Especialistas, Melquisedec do Nascimento, frisa que, na folga, o policial não conta com a estrutura da corporação, tornando-se presa fácil.

Dados do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci) revelam que a PM do Rio é a que mais morre e mata no país. Os policiais morrem 2,5 vezes mais do que os de São Paulo e matam seis vezes mais. Informações do Departamento Geral de Saúde da PM revelam o cotidiano de violência: 458 policiais estão afastados no momento, feridos por tiros. O setor de emergência do Hospital Central da PM recebe 27 baleados por mês, quase um por dia.

FOTO: Thiago Velloso

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Lecen
Lecen
15 anos atrás

Algo que me incomoda na atual Família Imperial é a sua insistência em reivindicar a posição de “Real” por alegadamente serem Príncipes franceses.

Não o são.

É bem sabido que Gaston d´Orléans, o Conde d´Eu e Comandante-em-Chefe das Forças Aliadas na Guerra do Paraguai (1869-70) perdeu a sua posição na linha de sucessão ao extinto trono da França, e consequentemente a titulação de Principe da França, ao casar-se com a princesa Isabel.

É um pouco embaraçoso ver Dom Luiz, que critica os parentes do ramo de Petrópolis por reivindicar uma posição na Casa Imperial apesar de seu antepassado ter optado voluntariamente para não fazer mais aprte e ele mesmo não respeita a opção voluntária do Conde d´Eu ocorrida há mais de 150 anos.

Dois pesos e duas medidas?

Bom, desculpem por tratar de um tema que não faz parte do tópico propriamente dito.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Lecen:

D. Luiz é um mero descendente de D. João VI, não fala pela Casa Imperial.

Mas de fato os Bragança de Vassouras (ou seria de São Paulo?)deveriam se dar mais ao respeito e parar de usar o título francês, já que se arvoram o direito de excluir os de Petrópolis da sucessão imperial, coisa, diga-se de passagem, pra lá de contestável, haja vista que o ramo de Petrópolis foi apeado da sucessão por puro capricho de Sua Alteza Imperial Da. Isabel.

Eu tenho por mim que ter um Imperador chamado Luiz iria ser uma coisa pra lá de estranha.

Abraço.

Anderson
Anderson
15 anos atrás

respeitando as opiniões, mas ao invés de nos preocuparmos com questões do tipo postada acima, deveriamos nos preocuparmmos com questões como essa por exemplo: 458 policiais estão afastados no momento, feridos por tiros. O setor de emergência do Hospital Central da PM recebe 27 baleados por mês, QUASE UM POR DIA.

Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

Voltando ao Tópico…

Adoro o Rio de Janeiro. Um povo alegre, acolhedor e extremamente bem humorado. Uma pena o estado e a cidade do Rio de Janeiro estarem do jeito que estão. Uma pena mesmo…

Más a SOCIEDADE carioca tem sua parcela de responsabilidade nisso. E quando digo sociedade, quero dizer a sociedade civil organizada como um todo e representantes do Estado – Prefeitura e Gov.do Estado bem como o Poder Judiciário – Carioca.

Como é possível a porta de entrada do Brasil, o nosso mais lindo cartão postal ficar neste estado de calamidade policial? Como é possível?

Conhecí e visito o Rio quase que todo o ano e fico muito feliz quando vou a esta cidade. Más o estado de abandono em que ela se encontra é realmente vergonhoso. Não só para os Cariocas não. Para o Brasil também.

O Rio de Janeiro está afundado em esquemas de corrupção política e policial. A política no Rio se confunde com páginas policiais e por isso esta cidade está onde está. Tudo é permitido. Desde esquemas com sambistas/traficantes, a convivência com os mesmos, as comunidades cheias desses meliantes e esquemas. Tudo parece a crer que até mesmo grandes escolas de sambas estão envolvidas ou permitem que “pessoas” desse tipo convivam com elas. Algumas me parecem que julgam até bem vindas essas pessoas…

O Rio de Janeiro deu ao mundo a Bossa Nova. Uma música que colocou o Brasil definitivamente na cultura mundial. Naqueles tempos o Rio de Janeiro era um lugar mágico, um paraíso dos trópicos e o maior cartão postal da América do Sul…

Hoje, temos “Funk” Carioca, uma música que não quer dizer nada, não leva a nada, onde muitos aproveitadores e aproveitadoras sem talento algum conseguem destaque na mídia em detrimento de muitos MÚSICOS e ARTISTAS de verdade que esta terra costumava a dar ao Brasil. Quando fui a última vez ao Rio, só casas de Funk espalhadas por essa cidade. Fiquei realmente triste.

O Rio de Janeiro continua lindo, sim… Más era mais lindo quando se fazia arte de verdade. Onde celebridades eram pessoas que estudavam e trabalhavam muito para se dizerem artistas.

Hoje em dia, basta ser do BBB ou “cantar” “Funk” Carioca para ser considerado um artista e com toda a atenção da mídia…

Uma lástima…

Desculpem o desabafo.

Raphael Barros
Raphael Barros
15 anos atrás

É infelizmente o Rio de Janeiro esta sofrendo com a violência do tráfico de drogas e nossos policias e civis que sofrem.

Primeira coisa eu acho completamente errado à PM combater traficantes pois eles não tem treinamento, veículos e nem armamentos para lider com traficanes. Quem tinha que combater o tráfico de drogas tinha que ser uma polícia de elite do exército treinados em combate urbana e anti-guerrilha com armamentos especiais para esse tipo de combate, colete a prova de balas e veículos próprios para combate urbano e fora que eles teriam toda à liberdade para “atirar para matar” nesses bandidos.

Os bandidos estão à “vontade” no rio por causa dos Direitos Humanos e nosso governador e deputados que não fazem nada para mudar é claro eles tem alguma $$$$ coisa lá dentro.

E fora que os Direitos Humanos dá mais valor à bandido do que polícias e trabalhadores. E tambem não podemos nos esquecer da mídia que estimula o crime organizado com alienação em massa da população.

O RIO DE JANEIRO ESTÁ ABANDONADO E SUA POPULAÇÃO COM MEDO.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

Quanto ao Rio de Janeiro, posso garantir a todos que se existem traficantes de drogas, é por que alguém está comprando-as.

E com toda a certeza não são miseráveis que estão consumindo-as.

Os Cariocas tem toda a culpa pela atual situação de sua cidade.

Ponto final.

———————————————–

Felipe CPS,

Na realidade, Dom Luiz É o atual herdeiro da extinta coroa Imperial do Brasil. Caso a monarquia parlamenarista retorne no país, ele seria o Imperador.

O Ramo de Petrópolis não foi apeado do trono por um mero capricho de Isabel. O filho mais velho dela renunciou através de um documento solene por que quis. Ele não foi colocado de fora da suecessão, mas sim colocou a si mesmo fora.

Sem falar que ele era fraco e desinteressado. Seu filho mais velho, Dom Gastão, era fraco, playboy e boa-vida. O filho deste é desinteressado e fraco. E o neto de Dom Gastão é criminoso. Digamos que não é uma boa linhagem.

O problema é que Dom Luiz não seguiu os caminhos de seu avô, também conhecido como Dom Luiz, que nasceu no Rio de Janeiro em 1878 e lutou na I Guerra Mundial nas trincheiras na França. O avô, além de militar, defendia melhor qualidade de vida para os operários brasileiros da época, assim como um reaparalhamento e profissionalização das Forças Armadas brasileiras. O Dom Luiz atual preferiu seguir os passos de Isabel e de seu pai, dom Pedro Henrique, ambos religiosos fanáticos e ultra-conservadores.

Em suma, estamos ferrados na República e estariamos ferrados na Monarquia.

Noel
Noel
15 anos atrás

O assunto violência, tem sido tratado neste blog com certa frequência, portanto, prá não repetir postagens recentes em relação as Polícias, digo apenas que:
choro pelos meus amigos e parentes moradores dessa cidade;
choro de raiva, pelos políticos que levaram-na a este caos;
choro pelo Brasil, que tem o Rio como referência, e imagem para o mundo, sei disso pois hoje moro no exterior;
choro pois não vejo interesse político numa solução;
choro de decepção com a elite Carioca que não faz nada de concreto;
choro pelos policiais mortos, civis ou militares, pois tenho parentes nas duas corporações; e
choro, choro com dor, dor de uma tristeza profunda, tão profunda quanto o oceano que banha suas praias, dor tão grande quanto as montanhas que a circundam, dor de talvez não voltar a morar lá,
e choro, choro, choro lágrimas de desperança para com aquela que realmente já foi Maravilhosa.

Bandeira
15 anos atrás

Existem três postagens meio estranhas ao texto inicial, ou bebi algo e não me de de conta?

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Olha moro aqui no Rio de Janeiro(não na cidade,pois meu município é Duque de Caxias)e sei de algumas coisas que posso falar,algumas até mesmo por experiência própria.

1-Violência:a violência no Rio(cidade)está em grande escala,qualquer crime que você pode imaginar acontece.

2-Segurança publica:a segurança publica,não preciso dizer muita coisa,só um respaldo,eu não sei se são todos os batalhões,mas quase todos possuem melhores recursos do que no passado como viaturas,armas e etc.

3-É algo que creio eu que poucos cariocas sabem mas apesar da violência ser grande,o numero de homicídios só está caindo de 2002 para cá.

4-Engana-se quem acha que isso é no estado do Rio inteiro,não é verdade,pois o foco da violência está no município do Rio.Tem em outros municípios?Tem claro,mas não se compara,nem de longe com a violência do município do Rio.Por exemplo,no meu município temos o privilégio de ter uma segurança pública muito melhor e ter menos ocorrência de crime,eu realmente fico muito feliz em viver em DC,e isso se repete em outros municípios bons como Niterói,Macaé,Petrópolis,Teresópolis,Nova Iguaçu(esse tem outros desafios,mas pode ser considerado bom em relação ao Rio)e outros.Mas infelizmente isso não se repete em outros municípios como São João de Meriti,São Gonçalo,Magé,Belford Roxo(apesar que esse melhorou,mas continua sendo um município com pouca limpeza).

Então,por favor NÃO confundam município do Rio com estado do Rio nessa questão.

Abraços.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

“o numero de homicídios só está caindo de 2002 para cá.”

No lugar de “está” considerem “vem”.

joao terba
15 anos atrás

Eu morro de raiva quando vejo um traficante com um fuzíl na mão,cade os atiradores de elite do Bope,agora o que foi feito no Rio para barrar o crescimento das favelas nada,tem de seguir o modelo de Cingapura que acabou com as favelas.