TEFE

Tefé (AM) – No mês de abril, foi realizado o Estágio de Adaptação à Vida na Selva (EAVS) para os militares recém-chegados à guarnição de Tefé. Durante o exercício, os militares receberam instruções sobre animais peçonhentos, tiro de caça, nado com equipamento, técnicas fluviais, obtenção de pescado, água e fogo, doenças tropicais, montagem de rede de selva, comunicações e sobre os alimentos de origem animal e vegetal existentes na região.

tefe 2

FONTE/FOTO: EB

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gaspar
gaspar
15 anos atrás

na selva e com nois mesmo…
alguem saberia a % de aprovacao de um curso como esse ??
algum soldado gringo ja participou desse curso ?? pois toda hora ouvimos que uma delegacao de nao sei de onde visitou o CIGS…

Rafael Cristian
Rafael Cristian
15 anos atrás

A um tempo teve uma reportagem sobre o SIGS na globo, juntamente na época que um militar das forças especiais americano esteve aqui participando do treino.

Bem o Militar americano não conseguiu passar da segunda fase, desistindo por não agüentar mais. O que mais me deixou impressionado foi o porte físico do americano, se destacava pois os militares brasileiros eram bem mais franzinos do que ele.

Essa reportagem pode ser encontrada no youtube.

[]’s

Marcelo Tadeu
Marcelo Tadeu
15 anos atrás

O CIGS treina sempre algum estrangeiro, até porque é a melhor escola de guerra na selva do mundo!!

Só que nós não ensinamos o “pulo do gato”, né mermão!!

sds

Rafael Cristian
Rafael Cristian
15 anos atrás
Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

Senhores.

A Missão do CIGS em seu Regulamento, é especializar oficiais, subtenentes e sargentos para o combate na selva. Missão feita através do COS, ou seja o Curso de operações na Selva:

São diversas as categorias ministradas pelo CIGS.

COS Categoria “A” – Duração aproximada de seis semanas; voltado para oficiais superiores de todos os Comandos Militares de Área.

COS Categoria “B” – Duração de dez semanas; voltado para capitães e tenentes das Armas/Quadros/Serviços do Comando Militar da Amazônia, da Marinha, da Aeronáutica e das Nações Amigas.

COS Categoria “C” – Duração de dez semanas; para subtenentes e sargentos das Armas/Quadros/Serviços do Comando Militar da Amazônia, da Marinha, da Aeronáutica e das Nações Amigas.

Espero ter contribuído para o debate. Abraços.

gaspar
gaspar
15 anos atrás

duvida mais que esclarecida…
so gostaria de saber a % de “desistencia”por parte estrangeira… todos os gringos que vem terminam o treinamento ??

Ivo
Ivo
15 anos atrás

Para matar a curiosidade!!

Vídeo de um mariner treinando no CIGS…..
Assistam ate o fim e veja no que deu.

http://www.youtube.com/watch?v=ON0PF_QxPgY&feature=related

Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

gaspar.

Sei que desde a sua fundação nos anos 50 menos de 4.000 militares tiraram o brevê de guerreiros de selva…

O laboratório do CIGS.

Na selva, a sensação de ter o metabolismo alterado é massacrante. Apesar de estar sempre molhado, seja pela chuva, pela travessia dos inúmeros cursos d?água (rios e paranás), lagos, igapós e igarapés, ou simplesmente pela transpiração, o combatente está sempre com sede. Os cuidados com a alimentação devem ser enormes, pois problemas intestinais que provocam diarréia agravam o quadro. A perda de oito, dez e até 20 quilos em operações prolongadas na selva é comum para os guerreiros de selva.
Exatamente devido ao impacto que o ambiente provoca sobre o corpo do combatente de selva, um dos principais trabalhos exercidos no CIGS para aumentar a eficiência do combatente de selva é aquele desenvolvido em seu Laboratório, subordinado à Divisão de Saúde. Por meio de parceria com a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Hospital Geral de Manaus (HGeM), é desenvolvido o Projeto de Pesquisa e Monitoramento Clínico-Laboratorial do Combatente de Selva. Este projeto tem por objetivo acompanhar o perfil corporal, hematológico, urinário, parasitológico intestinal e bioquímico dos alunos do COS, proporcionando dados valiosos sobre as alterações que a internação prolongada do combatente na selva produz no organismo humano. Os resultados desta pesquisa vêm sendo usados para a otimização do desempenho do guerreiro de selva brasileiro.

Abraços.

Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

Mais uma…

“Hoje o treinamento é mais leve que naquela época”, afirmou o mateiro João Barroso, que trabalha no Cigs desde 1978. Ele aprendeu com o pai a se locomover na selva e tem passado seus ensinamentos a várias gerações de militares.

Técnicas de orientação na floresta ou de aproveitamento dos recursos da fauna e flora, aprendidas com ribeirinhos ou indígenas, foram reunidas no Compêndio do Guerreiro de Selva. O livro, com todos os segredos do combate e da sobrevivência na Amazônia, é guardado a sete chaves.

SELVA!

gaspar
gaspar
15 anos atrás

e ainda por cima carregando uns 30 Kg nas costas…
SELVA !!!!!!!!!!!!!

Tiago Jeronimo
Tiago Jeronimo
15 anos atrás

É nessas horas que eu não me arrependo de ter seguido a carreria militar, isso é praticamente “como sobreviver no inferno”.

Leigo - BR7
Leigo - BR7
15 anos atrás

Tem esse vídeo do CIGS … Mostra um marine americano no curso.

A reportagem diz que o americano desistiu …

http://www.youtube.com/watch?v=ON0PF_QxPgY

WAR
WAR
15 anos atrás

Também sou amazônida e, na minha juventude, gostava de andar no mato com minha 22 da CBC (me sentindo um guerreiro…), caçar e pescar. Por isto, minha simpatia por esses brasileiros. Nossos guerreiros de selva são respeitados no mundo todo e, com certeza, recebem todo o apoio de seus comandantes para se tornarem, a cada dia, melhores ainda. São nossa “tropa de elite de selva”.
PS. Os gringos também são bons de selva. Lutaram contra o japoneses (que eram uns craques), contra os vietcongs (supercraques), etc. E a turma da Colômbia e Perú? Lá já houve e há, narcoguerrilha e guerrilha esquerdista também. Só que cada um conhece bem a sua terra e nela deve ser sempre o melhor. Este é o nosso caso. Força CIGS, BIS, Fuzileiros e o pesoal da FAB no apoio. Torcemos por vocês. E não esqueçam do apoio dos outros brasileiros, nós, que estaremos ao lado de vocês, apoiando, caso seja necessário Quem entende do riscvado sabe que isto é fundamental. Boa noite a todos!!

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Gaspar e Zero Uno:

Tive a honra de ter um instrutor, na época de aluno, que era Guerreiro de Selva (brevê do Jaguar). O que ele contava era que, no começo do curso básico (não o completo, que era mais longo e só era dado para brasileiros), tinha gringo de tudo quanto era lado. Tinha os ingleses, super bem preparados com coturnos forrados de pele de coelho (pra neve!). Tinha os americanos, a maioria Capitães (já meio velhuscos, porque só nessa altura pros caras receberem cursos no exterior), com aquelas mochilas enormes de 80 kgs (na selva, rs!). Tinha os israelenses, com suas fardas de linho para ambiente desértico (linho??? na selva???). Tinha os franceses, com aquele ar de empáfia e falsa compreensão com os “povinhos sub-desenvolvidos”. Tinha um monte de sul-americanos, especialmente argentinos, peruanos, colombianos e chilenos. E tinha os brasileiros, de todas as partes do país, a maioria Oficiais da AMAN e Sargentos da ESA.

Aí começava o treinamento com uma marcha-para-o-combate por terreno selvático, à média de 4 a 8km por dia (abrindo picada e etc.). De vez em quando se via um forasteiro fugindo pro mato pra se “aliviar” da disenteria provocada pela impropriedade das rações que eles consumiam. O inglês, no terceiro dia baixou enfermaria, com os pés literalmente “cozidos”. Os americanos, de vez em quando reuniam-se meio às surdinas e sacavam fora das mochilas gigantescas aparelhos de GPS, satelite-phones, e outros aparatos altamente tecnológicos (que não funcionavam sob a cobertura das árvores) e eles preferiam jogar no meio do mato do que dar pra algum dos outros (é lógico que os brasileiros e alguns outros sul-americanos aproveitavam pra “achar” esses aparelhos que à época eram “ficção científica” por aqui).

Os israelenses, acostumados a beber água pacas, logo no começo passavam mal de pura pressão baixa, por exudação de selva (falta de sal no organismo, por conta da excessiva sudorese).

Bem, dizia esse meu instrutor que terminavam o curso, incluindo uma terrível semana de sobrevivência – uma semana inteira sem absolutamente NENHUM ressuprimento, muitos brasileiros (entre oficiais e graduados), alguns sul-americanos e um ou outro gringo, apenas. A média era de sete brasileiros, dois sul-americanos e um “gringo” a cada grupo de dez aprovados. E, frise-se, esse era o curso MENOR de todos, de algumas semanas apenas. No curso principal, salvo engano eram três meses só em regime de sobrevivência. Não sei se ainda é assim, mas era isso.

Abraço a todos.

gaspar
gaspar
15 anos atrás

Felipe Cps,

excelente explicacao…

posso estar enganado, mas acho que os “guerreiros de selva” sao os unicos a usarem BESTAS como arma padrao…