América Latina se arma com US$ 500 bi em investimentos
Desembolsos na América do Sul superaram US$ 50 bi em 2008
A articulação do governo brasileiro em criar um núcleo militar integrado de defesa da América do Sul dá seus primeiros sinais junto à indústria de armamentos tanto nacional como estrangeira. O movimento encabeçado pelo Brasil, que teve início em 2006, foi intensificado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em 2008. A mobilização conta hoje com o alinhamento da maioria dos governos sul-americanos.
No ano passado, os 12 países da América do Sul aplicaram em defesa mais de US$ 50 bilhões. Segundo estimativas conservadoras de especialistas da área, a região deverá investir nos próximos anos até US$ 500 bilhões em novos equipamentos, ampliação de quadros, renovação de frotas e armamentos.
O Brasil é considerado o único país latinoamericano com estratégia de defesa elaborada para manter o equilíbrio militar regional. Boa parte deste processo surgiu junto aos países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), que visa a preservar a maior floresta tropical do planeta e ponto de convergência de grandes interesses internacionais.
O governo divulgou que pretende triplicar a longo prazo a produção dos Centros de Tecnologia da Marinha, Aeronáutica e Exército. O ministro Jobim tem como meta a soberania nacional quanto à produção de material bélico.
– O Brasil não querer ser apenas um comprador de material de defesa, mas um parceiro dos demais países produtores de tecnologia – destacou. – Já firmamos com a França parcerias para a produção de um submarino nuclear, para a construção de helicópteros modelo EC-725, de última geração que serão 50 unidades ao todo. E também queremos desenvolver veículos não tripulados para as três forças.
Blindado nacional
A retomada de projeto de um veículo blindado nacional deixará de ser exclusividade do pólo aeroespacial paulista, grande produtor entre os anos 70 e 80 com a Engesa e a Avibras Aeroespacial. Agora será produzido em Minas Gerais, onde está sendo constituído um novo centro industrial voltado à defesa.
Jobim quer consolidar na política atual do governo algo que até então inexiste: a unificação e integração das três forças. Mesmo antes de tornar oficial o Plano de Defesa Nacional, em dezembro de 2008, o governo procura reorganizar as forças militares e a indústria nacional de defesa. O Ministério da Defesa entende ser necessário desenvolver os setores espacial, cibernético e nuclear.
Os 25 projetos aprovados pelo governo para a área de defesa devem receber ainda este ano recursos superiores a R$ 188 milhões. O apoio financeiro será por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Os projetos serão desenvolvidos pelos centros de tecnologia das Forças Armadas em parceria com empresas privadas. Para 2010, a previsão de investimentos públicos em defesa será de R$ 492,4 milhões.
Míssil brasileiro
A Mectron, empresa do pólo de São José dos Campos (SP) e primeira fabricante de mísseis da América do Sul, será responsável pela industrialização de um míssil específico para o Exército nacional e firmará nos próximos meses parceria com a Marinha para fornecer um produto semelhante e de características próprias.
As negociações com o Exército foram acertadas no fim de 2008. Com o Comando da Marinha faltam só detalhes e será concluído dentro de dois meses. Os investimento somam, nestes dois casos, cerca de R$ 50 milhões. Serão foguetes inteligentes guiados para ataque a tanques e um antinavio.
FONTE: Júlio Ottoboni / Jornal do Brasil – 04/05/2009
Finalmente os meios de comunicações. não especializados na área militar. estão dando a devida atenção ao assunto.
Estamos avançando rumo à independência tecnológica de forma lenta, segura e gradual.
PRESTEM ATENÇÃO nesta parte da reportagem:
“O Brasil é considerado o único país latinoamericano com estratégia de defesa elaborada para manter o equilíbrio militar regional. Boa parte deste processo surgiu junto aos países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), que visa a preservar a maior floresta tropical do planeta e ponto de convergência de grandes interesses internacionais.”
Pergunto: Por que será que muitos ainda continuam achando que nossas Forças Armadas não possuem um alto nível de profissionalismo?
O Exército Brasileiro para vocês terem uma idéia, foi a PRIMEIRA Força Armada da América Latina a comprar o sistema MILES 2000. Este sistema visa treinar a tropa para o combate real com disparo de feixes de laser sem machucar o soldado “adversário” e causar outros danos. Só Forças Armadas ditas ricas e modernas possuem este sistema…
Abraços.
US$ 500 bi ????
Impossível!!!!! Este senhor bebeu.
Zero Uno
Certíssimo,enquanto isso o Chile desenvolve seu primeiro rojão rsrsrsrs
Observação:US$500 bilhões é quase o orçamento de defesa dos EUA.
Abraços
Ivanoe
US$ 500 Bi nos próximos anos, é o que diz a reportagem. Podem ser aplicados nos próximos dois anos ou nos próximos cem anos. A interpretação é livre…rsrsrs. Mais um bom exemplo da qualidade da imprensa brasileira. E olha que o JB é um dos melhorinhos (sic).
Abraços
Prezados(as),
reproduzo aqui um comentário que fiz no Blog Naval:
Rodrigo Botelho Campos em 03 Mai, 2009 às 14:14
Prezados(as),
eu não estou sonhando, estou analisando as informações públicas, pois não sou militar, e os cenários. Vejam que o cenário específico que proponho é de 20 anos. Mas proponho duas flotilhas com 3 escoltas e um/dois submarino. Aí vem as proposta de 3,4,5 flotilhas, com 6 escoltas e vários submarinos… A visão técnica e/ou idealista é confrontada com a realidade objetiva. Bem, cada um tem o direito de dizer o que quer pois vivemos em uma democracia.
Com todo respeito aos comentaristas, que não conheço, uns com postura juvenil, outros com postura madura, os blogs são bate-papo. Isto é ótimo, e melhor ainda no buteco tomando cerveja.
Poderiamos partir daí para algo mais. No jogo democrático joga-se o jogo da pressão (lobby no sentido técnico do termo). É o movimento normal em estados de direito democrático. Ou vocês acham que é diferente nos EUA, Inglaterra, etc.? Vamos amadurecer nossa perspectiva e postura sobre o assunto. Se existe um assunto para pessoas maduras é Defesa Nacional.
Temos poucos parlamentares que tem interesse objetivo no assunto.
Precisamos atuar junto a todos, com caráter supra-partidário, nos somando ao lobby das indústrias interessadas e das próprias FA. Este movimento poderia ter como ações imediatas junto aos parlamentares: 1)a defesa do uso de parte das verbas advindas do pré-Sal utilizados em defesa nacional (a decisão acontecerá nos próximos meses) e, 2) o uso de todos os recursos dos royalties destinados à Marinha por esta Força. Se este movimento atingisse estas duas metas já seria um sucesso.
O governo federal já firmou posição desde o surgimento das primeiras notícias do pré-Sal de utilização de parte dos recursos em Educação. Aplaudo, concordo e defendo. Mas, na minha opinião, uma parte dos recursos poderia ser destinada às FA, não necessariamento com verba carimbada como a do cobre no Chile, pois engessa a gestão pública, mas com uma Lei de Diretrizes Orçamentárias de Defesa que previsse a utilização de pelo menos X % dos recursos oriundo do pré-Sal na área de defesa ou, particularmente, com a Marinha, liberando outros recursos orçamentários para o Exército e a FAB. A experiência do uso de royalties é traumática, pelo contigenciamento do orçamento feito anualmente, mas não há outro caminho.
Sou o voluntário nº 1, desde que perceba que podemos fazer um movimento político oriundo de cidadãos interessados na defesa nacional, de maneira organizada, planejada e processual/incremental. Ou participamos ou a decisão será tomada em gabinetes e ficaremos apenas elogiando ou criticando, muitas vezes de maneira jocosa, despolitizada, infantil ou até desrespeitosa. Mas sempre de maneira passiva.
Para comentários e, eventualmente, ação.
Grato.
Rodrigo Botelho Campos
Prezados(as),
vejam a notícia publicada no site Defesa Brasil, originalmente no Valor Econômico. Como a 1ª Brigada de Artilharia Anti-Aérea tem exatamente 5 Grupos de Artilharia Anti-Aérea suponho que cada um deles receberá um equipamento. O SIPAM fica com o outro. Que unidade operaria este radar? É do Exército ou da FAB?
Para comentários.
Grato.
Rodrigo Botelho Campos
Anexo: artigo publicado no Defesa Brasil, originalmente no Valor Econômico
Orbisat vende seis radares de vigilância para Exército e Sipam
Por Defesa Brasil
04 de Maio de 2009
Virgínia Silveira
A Orbisat da Amazônia fechou a venda de cinco radares de vigilância aérea e terrestre a baixa altura para o Exército Brasileiro e um para o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). O radar SABER M-60 foi desenvolvido em parceria com o Centro Tecnológico do Exército, para atender o projeto Amazônia Protegida, cuja estratégia prevê o reaparelhamento dos pelotões de fronteiras com equipamentos que permitam realizar o monitoramento do território brasileiro de forma mais ampla e precisa
O valor dos dois contratos não foi revelado, mas o preço médio de um equipamento similar no mercado gira em torno de US$ 2 milhões a US$ 3 milhões. A tecnologia dos radares SABER é 100% nacional e com ela o Brasil está entre os cinco países do mundo que dominam o desenvolvimento desse tipo de equipamento.
A Aeronáutica, segundo um dos sócios diretores da Orbisat, João Roberto Moreira Neto, também tem planos de comprar duas unidades do radar e já testou o equipamento na base militar de Santa Maria (RS). O Brasil, de acordo com Moreira Neto, ainda não possui radares que operem em baixa altura (até cinco mil metros) e, dependendo da região, algumas aeronaves clandestinas, de pequeno porte, conseguem voar sem serem detectadas.
“Se a aeronave está sobrevoando área na fronteira entre o Brasil e a Colômbia, por exemplo, não existe nenhum radar próximo que possa detectá-la a baixa altura”. Os radares de controle de tráfego aéreo instalados em aeroportos, segundo Moreira Neto, conseguem detectar aeronaves em baixa altura, mas quando está a 100 km de distância, esse radar não consegue ver, porque a curvatura da Terra faz sombra aos aviões que voam baixo.
O radar da Orbisat permite rastrear e identificar o alvo em um raio de até 60 quilômetros. As informações são transmitidas em tempo real a um Centro de Operações de Artilharia Antiaérea, integrante do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). “A utilização desse tipo de radar é interessante no trabalho de proteção a pontos e áreas sensíveis, como indústrias, usinas, instalações governamentais e área de conferências de chefes de Estado.”
O SABER, segundo o diretor de Projetos Militares da Orbisat, Ubiratan Marcondes, foi totalmente customizado para emprego em áreas tropicais. Por ser portátil e de baixo peso (250 quilos), pode ser facilmente transportado para qualquer lugar no território nacional ou empregado em missões de paz no exterior. “A instalação é feita em menos de 15 minutos.”
O mercado brasileiro, de acordo com Marcondes, tem potencial para adquirir inicialmente de 40 a 60 radares na categoria do SABER.
Especializada em sistemas de radares para sensoriamento remoto e vigilância aérea, a Orbisat prevê faturamento de R$ 60 milhões este ano, o que representa um crescimento de 25% em relação a 2008. A empresa também atua no segmento de receptores de sinais de TV via satélite, com uma produção mensal de 40 mil unidades.
Outra área de atuação da Orbisat são os radares que fazem mapeamento cartográfico. A empresa investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento do OrbiSAR RFP, voltado para uso civil e capaz de fazer o mapeamento de uma floresta, sem a interferência de nuvens e mesmo durante a noite.
Fonte: Valor Econômico
Nunão, Galante, Poggio…eu penso que vcs tem um problema pela frente.
A enchurrada de notícias esta tão grande ultimamente, o que penso jamais ter ocorrido na história desse país, que será dificil administrar as “Sub-noticias” ou “Notícias Paralelas” nos posts.
O pessoal acaba se empolgando e elucidando seus comentários agregando mais links, mais informações…
(Risos)
Bom, quanto a notícia do Post (Finalmente)..
Não se pode confundir rearmamento e atualização de meios com corrida armamentista.
É fato que os paises irão soltar a verba.
Rodrigo BOTELHO Campos,
O SABER-60 vai para o EB. Na FAB seria usado para defesa de ponto em bases aéreas e nas tropas de infantaria da mesma.
O SABER-60 é um desenvolvimento do EB, repassada sua tecnlogia básica para desenvolvimento para a Orbisat, encarregada de aprimora-lo e produzi-lo. Também já estão testando o SABER-200.
Veja mais aqui no Blog Forte em :
http://www.forte.jor.br/?p=2411
Sds.
Notícia Off-Topic, mas importante…
Vejam que é difícil manter uma industria de defesa totalmente própria hoje em dia……boma para os chucruts e as “loiras” suécas…..
Sds.
GRAN BRETANHA DEIXA DE PRODUZIR TANQUES.
La cuna de los carros de combate, Gran Bretaña, deja de producir estos equipos bélicos que inventó hace casi 100 años para asaltar las fortificaciones alemanas durante la Primera Guerra Mundial, escribe el semanario Mail on Sunday. “Gran Bretaña cesa la producción de tanques propios” y usará en el futuro las máquinas “con cañones alemanes y chasis suecos”, constata el periódico.
El mayor fabricante británico de armas, BAE Systems, anunció la semana pasada el cierre de su planta situada en las inmediaciones de Newcastle y especializada en la producción de los carros de combate Challenger 2. Catorce máquinas de este modelo, que Gran Bretaña usó en el territorio de Iraq antes de completar el pasado 30 de abril su misión militar en dicho país, derrotaron en 2003 la misma cantidad de tanques iraquíes de producción rusa T-55 en lo que fue la mayor batalla con participación de blindados británicos desde la Segunda Guerra Mundial.
Los primeros prototipos de tanques – Little Willy y Big Willy – se construyeron en 1915 bajo la dirección del coronel Ernst Swinton, abuelo primo de la actriz Tilda Swinton. En 1942, el mariscal de campo británico Bernard Montgomery usó 1.350 carros de combate para derrotar las unidades blindadas de su homólogo alemán Erwin Rommel cerca de El Alamein, en Egipto.
Fonte: RIA Novosti
Mas que @#@##$%$*&, “boma” não….BOM…
Sds.
Na notícia publicada neste post me chamou muita atenção uma frase:
“Jobim quer consolidar na política atual do governo algo que até então inexiste: a unificação e integração das três forças”
Aí me encho de perguntas:
Não seria ótima a união das três forças, Exército, Marinha, Aeronautica? Pensem no nivel de integração, economia de recursos, compras conjuntas, fim da rivalidade entre as armas, treinamento conjunto, criação de novas doutrinas e novas extratégias de combate.
Não sei se existe algum país que possua uma extrutura assim unificada, nem se realmente há algum plano para unificação das forças, mas pensando nos prós e contras, seria algo de fato revolucionárioe que permitiria muito maior racionalidade nos gastos, na gestão, na compra de novos equipamentos, no treinamento e emprego das forças para nossa defesa.
É lógico que com certeza, nenhuma das três armas concordaria com esta idéia, mas como com o tempo tudo muda, quem sabe não seria até possível num futuro próximo.
Um abraço a todos
Rodrigo Botelho Campos em 04 mai, 2009 às 18:19
Prezados(as),
reproduzo aqui um comentário que fiz no Blog Naval:
Rodrigo Botelho Campos em 03 Mai, 2009 às 14:14
=> Lendo o seu “post”, concordo com ele. Afinal, nossas Forças Armadas são instituições que também mantém ESCOLAS MILITARES espalhadas por quase todo o país contribuindo E MUITO para a formação educacional e de carater e civismo dos nossos jovens. Sem falar nos seus centros de excelência em pesquisa e desenvolvimento como o IME e ITA não é mesmo?
Portanto, não seria nada de mais se parte dos lucros com o PRÉ SAL também fossem destinadas às Forças Armadas.
Muito oportuno seu comentário.
Zorann em 05 mai, 2009 às 6:53
É um longo caminho meu amigo. Más temos que ir nesta direção. Afinal, toda mudança gera conflitos…
Zero Uno:
Sua pergunta: “Pergunto: Por que será que muitos ainda continuam achando que nossas Forças Armadas não possuem um alto nível de profissionalismo?”
Resposta simples: porque estive lá dentro e vi. Tirando os quadros (Oficiais e Graduados), e algumas unidades altamente profissionais (os “Centros de Excelência”), a maioria da tropa é composta de recrutas ou soldados engajados de baixíssimo nível de instrução militar.
Abraços.
Felipe Cps.
Se você serviu em unidades “comuns” e não de FORÇA DE AÇÃO RÁPIDA e outras congêneres, sinto muito por você…
O 47o Batalhão de Infantaria por exemplo, possui 04 companhias e após o período de instrução básica, cada companhia passa 01 semana “no mato”, em rodízio durante todo o ano inteiro até o início da desincorporação.
Qual exército Sul Americano que possui todo o seu quadro – inclusive recrutas e engajados – de profissionais?
Qual? Pode me responder?
Abração.
Zero: servi no antigo 39o BIL (Quitaúna – Osasco, hoje 4o BIL), uma das unidades da Força de Ação Rápida do Exército Brasileiro. E cheguei a ministrar instrução para soldado ENGAJADO, com 2/3 anos de EB, sobre “como escovar os dentes”… E acredite, tinha soldado que não sabia que tinha que escovar os dentes… Histórias como estas tenho dezenas pra contar, inclusive de o que viravam os coletes à prova de balas, caros pra caramba, distribuídos para a tropa: de “cama de campanha”…
Quanto a acampamento nem vou comentar, acho que Exército que se prese tem que passar mais tempo no campo, em treinamento, do que no quartel.
Sobre o treinamento das demais FFAAs do continente: digo que não temos que nos comparar “por baixo” com ninguém. Somos o Brasil, gigante territorial e é nossa obrigação ter FFAA compatível com nossa estatura geo-política e econômica.
Felipe Cps.
Então somos irmãos de armas. Que bom!
Más se não me engano, SE NÃO ME ENGANO MESMO, você é um dos que dizem que as Forças Armadas do Chile é mais profissional que a nossa?!
Se eu estiver errado quanto a essa sua opinião, me desculpe. Más muita gente vive dizendo isso e discordo perempitóriamente.
Abração…
Nunca disse isso amigo Zero: o que digo é que nossas FFAA deveriam receber investimento DIRETO EM ARMAS como as FFAA chilenas recebem. E que o EB e as FFAA brasileiras estão longe de terem um treinamento adequado, por pura falta de investimento.