Pantanal é ponto estratégico no END
Em cerimônia de troca de administração no CMO (Comando Militar do Oeste), o ministro da Defesa Nelson Jobim concedeu entrevista à imprensa. Ele focou principalmente o novo Plano Nacional de Defesa das Fronteiras apresentado por ele ao presidente Lula. O Pantanal é considerado ponto estratégico para as forças armadas brasileiras.
São três os principais tópicos presentes no novo plano: organização das forças armadas; aumentar o número de indústrias de defesa (ou seja, de fabricação de armas equipamentos de proteção e ataque); e mudanças no serviço militar obrigatório. Mas,o ministro não entrou em detalhes. “Está em estudo pelo presidente ainda. Dentro de mais ou menos dez dias devemos discutir a implantação”.
Mas, Jobim afirmou que Amazônia e Pantanal são pontos estratégicos para a defesa da Nação. “São cerca de 15 mil quilômetros de fronteira entre os dois locais. Estes pontos são estratégicos. O maior problema seria o deslocamento ruim. Criar postos avançados nestas localidades possibilitaria um deslocamento de tropas para missões mais rápido”, enfatiza.
Com relação à ampliação do efetivo das Forças Armadas, Jobim, apesar de reconhecer a necessidade, afirma que não há qualquer decisão neste sentido.
Recursos
Indagado sobre os recursos que estariam disponíveis para os investimentos previstos na proposta entregue ao presidente, principalmente após a crise econômica mundial – que diminuiu verbas em diversos setores -, o ministro novamente não falou em números.
“No caso do Exército, não atinge em termos de execução. Não abandonaremos projetos, pois eles são pensado a longo prazo, mas, o que pode ocorrer seria um prolongamento destes prazos”, explica.
Ele confirmou que o Brasil “irá produzir mais armas”. A maioria dos equipamentos vêm dos Estados Unidos ou Europa, o fuzil 762, por exemplo, utilizado pelo Exército é de fabricação belga. As fabricações em território nacional diminuiriam os custos do governo federal.
FONTE: Portal Bonito
Isso mesmo! agora acerta um acordo com a FN para produzir aqui o maravilhoso FN SCAR =) não sabia, mas o fn pode disparar o novo calibre 6.8 e até o 7,62 padrão russo que é diferente do nosso.
Rodrigo,
Para as forças regulares (batalhões de infantaria) eu acredito que a melhor opção seja o HK 416, muito pelo custo.
Para as forças que precisam de grande mobilidade como as forças especiais, tropas de montanha, paraquedistas, enfim, forças de ação rápida, se admitiria o uso de uma arma do nível da SCAR, até porque seriam poucas unidades. Mesmo assim ainda acho a HK 416 uma ótima opção.
Para os batalhões de infantaria motorizada, artilharia e de selva eu não abandonaria o calibre 7,62mm. São forças que ,respectivamente: enfrentam ameaça blindada; necessitam de alto poder de fogo a longas distâncias; enfrentam o combate com dezenas de obstáculos naturais que alteram a trajetória do projétil com menos energia cinética.
Uma coisa que ninguém diz é a energia que o calibre 7,62 do FAL transfere para a bala. Nem o calibre 7,62 da família AK consegue se aproximar do FAL nesse quesito. Apesar de antigo, o FAL é um fuzil com uma tremenda capacidade.
o Fuzil das forças especias deve ser o tavor! agora precisamos de padronização, o fn scar traz isso, mas tem o preço… sinceramente não gosto do 5.56,acho que esse calibre deve ser trocado pelo 6.8, uma dupla hk 416/417 seria bem viável, isso se fosse feito pela imbel sob licença.
Sou aqui do Centro-Oeste mais precisamente de Campo Grande, capital de Mato Grosso Do Sul. Há anos o Ministério da Defesa vem implementando esforços para a defesa desta região. Algumas delas foram:
– Ativação do 3o/3o GAv. com aeronaves tucano – no início – e agora com supertucanos. Patrulham quase todos os dias. Vejo isso porque moro em frente à Base.
– Ativação em Goiás da Brigada de Operações e Forças especiais do EB.
– Transferência do 3o BAvex de Taubaté-SO para Campo Grande-MS numa área cedida pelo Comaer e já em fase final de construção. Especula-se que alguns EC725 virão para dá junto à outros helis do EB. Já contamos com 06 Esquilos.
Agora, precisamos refazer nosso inventário de Tanques no 20 RCB – Regimento de Cavalaria Blindado. Estamos ainda com os velhos M-41 e especula-se que os mesmos serão trocados pelos M-60 vindos de unidades do Paraná. Acho que precisamos de Tanques melhores e nossas unidades de GAC precisam de M-109’s…
Abraços.
Desculpem, mas o FAL é de ORIGEM BELGA, mas fabricado no brasil, pela IMBEL, em M. Gerais (Itajubá)
Prezados(as),
em um outro comentário que fiz em um dos três blogs sugeri que, na medida em que a FAB for recebendo os aviões do programa FX-2 os F-5M seriam deslocados para Campo Grande, Porto Velho e Boa Vista, cumprindo diversas missões. Cada unidade teria 12 aviões e os demais F-5, particularmente os bipostos, iriam para Natal/RN, centro de treinamento. Se a FAB optar por um esquadrão em Manaus certamente Campo Grande será uma base para recebê-los em desdobramento.
Para comentários.
Rodrigo Botelho Campos