A BAE Systems comemorou este mês a entrega de 500° obuseiro M777 para os EUA. Pesando somente 4.200kg, o revolucionário M777 é a primeira arma de artilharia do mundo a fazer uso generalizado de titânio e ligas de alumínio, resultando em uma peça que tem metade do peso de sistemas de 155 milímetros convencionais. A instalação da BAE Systems Global Combat Systems, em Barrow-in-Furness, é responsável pela gestão do contrato principal do Programa M777, incluindo a ligação direta com o cliente e a aceitação do sistema de armas nos EUA, o controle da cadeia de suprimentos no Reino Unido e nos EUA, engenharia, fabricação e montagem de estruturas de titânio e equipamentos associados ao recuo. A integração final e testes do sistema de armas é realizada na sua fábrica em Hattiesburg, Mississipi.

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Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Sabe aquele comercial que o cara fala: AI QUE INVEJA… é mais ou menos isso.qual obuse que o eb usa?

Meia-dúzia
Meia-dúzia
15 anos atrás

Um obuseiro 155mm pesando pouco mais de 4ton? Pode ser helitransportado!
Pesquisei um pouco e encontrei informações dizendo que esse obuseiro tem alcance de mais de 30km com carga assistida. Alcance e mobilidade invejáveis.

O correspondente da Art do EB seria o nosso obuseiro M114 155mm AR, que pesa 5,76ton e tem o alcance de 14,8km. A cadência de tiro é de 1TPM, e sua guarnição é de 11 homens. Pesa 1,5ton a mais que o M77 e tem metade do alcance.

Sinistro!

Meia-dúzia
Meia-dúzia
15 anos atrás
RL
RL
15 anos atrás

Quanto será que custa esse “bixinho” ai?

Em época de modernização das FA´s Brasileiras seria um excelente momento para algumas unidades não acham?

Mauricio R.
Mauricio R.
15 anos atrás

P/ quem comprou 54 obuseiros 105mm Light Gun completos, não merece esse aí!!!
Em tempo, a Austrália tb comprou o Light Gun, p/ ser + exato, 1 unico exemplar e fabricou outros 60 sob licença.

Jacubão
15 anos atrás

Existe uma grande carência tanto no EB quanto no CFN de peças de 155mm modernas. Não sei se está em andamento algum estudo para substituir as atuais peças em uso, mas precisamos desses substitutos com urgência pois continuar a usar obuses da 2ªGuerra Mundial em pleno ano de 2009 e sem previsão de substituílos, já é demais.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Nao sei pq, mas eu sabia que o Meia-Dúzia ia gostar dessa matéria! rss

Mallet!!!

fernando bh
15 anos atrás

caros amigos do blog esta nos planos do eb a substituicao dos obuser de 105 e 155 nos proximos anos a posibilidade de mais L118 lightgun e o m777 e um dos en analizes a sobre curiosidade o argentino tamben esta en analize e a um projeto sulamericano de um 105 quandoa nos fabricarmos rssss

José "Jacahead" da Silva
José "Jacahead" da Silva
15 anos atrás

Ja li vários textos nos Boletins do CFN onde pude notar que os oficiais do Corpo estavam acompanhando o desenvolvimento desse brinquedo com bastante atenção.

É o sonho de consumo do pessoal e quem sabe depois de ter recebido novos materiais como os UNIMOG, os L-118, os Piranhas, SK-105, esse nao seja o proximo da lista.

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Para quem gosta de um bom jogo de artilharia:
(www.hsw.uol.com.br/framed.htm?parent=canhao-nlos.htm&url=http://dsc.discovery.com/tv/future-weapons/games/cannon/cannon.html)

Fernando_MG
Fernando_MG
15 anos atrás

Prezados, alguém sabe dizer porque o exército ainda não substituiu esse obuseiros (da II GUERRA!!) que usa? Como o meia-dúzia descreveu ele tem caracteristicas ridiculas em comparação com um obuseiro moderno. A Argentina fabrica desde a década de 80 um obuseiro de 155mm de concepção própria. A industria brasileira não consegue fabricar esse obuseiro aqui? Eu li que os tubos para esses canhões argentinos foram fabricados no Brasil pela Eletrometal, pois os arqentinos não possuiam a capacidade industrial para isso. Fico me perguntando porque não desenvolvemos os obuseiros por aqui. E não foi por produção “de escala”, pois os argentinos fizeram 100 peças. Não é possível que com os engenheiros capacitados, uma industria altamente capacitada nós não podemos produzir isso por aqui!! A Imbel serve para que afinal, ela tem um ferramental extraordinário, como que ainda não substituiram esse ferro-velho??

Fernando_MG
Fernando_MG
15 anos atrás

Prezados
Meia-dúzia, Maurício R., Jacubão
Todos tem razão! É revoltante! Falei de nossos vizinhos ao sul, para mostrar a diferença de mentalidade! Eles constroem seus tanques (é uma droga de tanque, mas é fabricado por lá, podemos fazer muito melhor), seus obuseiros, seus auto propulsados…e por aí vai. Aqui temos uma capacidade instalada muito maior, mais dinheiro, mais capacitação técnica…e compramos obuseiros completos como destacou o Maurício..enquanto isso na Australia… isso é uma vergonha!!

Meia-dúzia
Meia-dúzia
15 anos atrás

Pelo mesmo motivo dos fuzis velhos, ou da ENGESA falida, ou da nossa AAAe ultrapassadíssima: as FA não são prioridade há muuuito tempo em nosso país…

E reafirmo: na minha humilde opinião, acho que a compra do L118 lightgun, da maneira que ocorreu, foi uma burrada…

Valeu pelo artigo, Galante! E valeu pelo comentário, Cinquini! hehe

Ma force d’en haut!

DORNIER
DORNIER
15 anos atrás

brasil tem condicao de fazer um dese aqui Brasil tem tecnologia pra isso so que nao tem recurso

Meia-dúzia
Meia-dúzia
15 anos atrás

?

Vassili Zaitsev
Vassili Zaitsev
15 anos atrás

?????????????????

Misturou tudo. Fiquei “caufuso”.

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Parece clara a tendência dos EUA em abandonar o calibre de 105 mm mesmo para as divisões leves e aerotransportadas.
É claro que eles ainda ficaram na ativa por ainda um certo tempo, mas não vejo futuro a longo prazo, tanto pela evolução dos morteiros pesados (alcance, carregamento, munição guiada, etc) quanto pela redução do peso dos canhões de 155 mm
Acho que o morteiro de 120 mm vai ocupar o espaço do canhão M-119 e o único calibre para “obuseiros” nas forças armadas americanas será o de 155mm (M-198, M-777, M-109A6, FTC NLOS-C)

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Correção: FCS e não FTC. rsrs….

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Correção: “é claro que eles “ficarão”…., e não “ficaram”.
Me desculpem pelo péssimo hábito de só ler o que escrevo depois que eu “envio”.

Bosco
Bosco
15 anos atrás

O alcance do M777 é de no máximo 24 km, e 30/40 (?) km com o uso de “munição assistida”.
Esse termo “assistida” geralmente se refere a dois tipos de projétil, um chamado de “base bleed” e outro de “RAP” (Rocket Assisted Projectile).
As duas usam um “combustível” que queima por alguns segundos. No caso do Base-bleed a queima desse combustível serve apenas para “equacionar” a pressão entre o cone do projétil e a base, que é onde se forma um vácuo quando ele é disparado, que prejudica o alcance, literalmente sugando o projétil para trás. O base-bleed aumenta significativamente o alcance sem deteriorar a precisão.
No caso da munição assistida por foguete (RAP) a queima do combustível tem função de impulsionar o projétil como um foguete depois que ele deixa o cano. Idealmente este sistema deve ser usado associado a um sistema de orientação já que confere ao projétil um erro significativo. É usado nos programas de munição da US Navy como o ERPM de 127 mm e o LRLAP de 155mm, que irá possibilitar alcances da ordem de 180 km ao canhão do DDG1000.
Me desculpem pela “viajada”.
Um abraço a todos.

Van Relsing
15 anos atrás

Os militares brasileiros, mais diretamente o pessoal do AGRJ, que fabricam os morteiros 120 mm, mais as manutenções, e também o fabrico de algumas peças dos canhões 105, 155, e outros calibres, fazem do Brasil apto a fabricar seus próprios canhões. O pessoal do IME, Ctex, coloquem a mente pra funcionar. Fazer peças em material de Aluminio resistente em que vá carbono e titânio, creio que o Brasil domine. O que falta é dinheiro e vontade. Eu não sei qual é o total do arsenal de canhões de artilharia que o Exército dispõe, mais acho que é bastante. De + ou – moderno temos muito pouco é o Light Gun 118, já o modelo americano que dispomos, já está ultrapassado, é pesado e de pouco alcance.

NELSON DIAS MOREIRA JUNIOR
14 anos atrás

TENHO CERTEZA QUE TEMOS TOTAL CONDIÇÃO DE FABRICAR ESTAS PEÇAS, AFINAL, O QUE É MAIS DIFÍCIL DE FAZER, ASTROS 2 OU OBUSEIROS 155MM??

Arlequim
Arlequim
14 anos atrás

Caras, acho que vocês não entenderam que a peça é feita de material bem avançado. Provavelmente há poucas empresas que detém conhecimento para utiliza-lo em larga escala.
Além disso, qualquer desenvolvimento custaria centenas de milhões de dólares, e as Forças tem outras prioridades.

MAURO
MAURO
14 anos atrás

BEM QUE PODERIA EQUIPAR OS M108 COM OS ANTIGOS 105mm, QUERIA MUITO VER SOMENTE OS M109 COM 155mm, MAIS N BRASIL ISSO VAI DEMORAR, OS ASTROS II SERIA UMA OTIMA PARA FA.
MAIS Ñ CUSTA SONHAR COM OS NOVOS M777.
ABRAÇO A TODOS, UM BOM FIM DE SEMANA.

Mauro,
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Abraços,

MAURO
MAURO
14 anos atrás

Correção: EQUIPAR OS M108 COM OS ANTIGOS 105mm POR NOVOS 155mm. AI FICARI 10 . rsrs….
E NOVOS SISTEMAS DE DEFESA ANTI AEREA, POIS Ñ TEMOS NADA DE MODERNO, HOJE VEJO Ñ TEMOS NADA DE BOM TERRA AR.
CASO ESTEJA ERRADO POR FAVOR ME AVISE.
ABRAÇO A TODOS.

MAURO
MAURO
14 anos atrás

OS FRANCESES ESTÃO USANDO OS ANTIGOS AMX 30 COM UMA NOVA TORRE E UM 155mm, MUITO BACANA MESMO, PODERIAMOS FAZER ISSO COM OS M60. E TRANSFORMA OS M41 EM BASE PARA FOQUETES TERRA AR.
Ñ CUSTA SONHAR, OU DA UMAS IMENDAS, SRSRSRS.
ABRAÇO A TODOS.

ctir
ctir
14 anos atrás

o brasil precisa e de obuseiros leves mesmo, temos que investir nos light gun e qualquer outra que cumpra a missao que o oto mela cumpre hoje. (inclusive o morteiro 120mm que tem poder de fogo respeitavel (qe digam os infantes) e mobilidade muito maior que qualqer obus) os GAC mais operacionais do EB são os 105mm.