Pouco após a meia-noite de 25 de abril de 1974 começou a soar na emissora católica de Lisboa a música até então proibida “Grândola Vila Morena”. Era o sinal combinado para o início do levante militar em Portugal.
Antes da revolução, era rara em Portugal a família que não tivesse alguém combatendo nas guerras das colônias na África, o serviço militar durava quatro anos, opiniões contra o regime e contra a guerra eram severamente reprimidas pela censura e pela polícia.
Antes de abril de 1974, os partidos e movimentos políticos estavam proibidos, as prisões políticas estavam cheias, os líderes oposicionistas estavam exilados, os sindicatos eram fortemente controlados, a greve era proibida, as demissões fáceis e a vida cultural estritamente vigiada.
A liberdade em Portugal começou com a transmissão, pelo rádio, de uma música até então proibida. Os cravos enfiados pela população nas espingardas dos soldados acabaram virando o símbolo da revolução, que encerrou, ao mesmo tempo, 48 anos de ditadura fascista e 13 anos de guerra nas colônias africanas.
Em apenas algumas horas, as Forças Armadas ocuparam locais estratégicos em todo o país. Ao clarear, multidões já cercavam as emissoras de rádio à espera de notícias. A operação, calculada minuciosamente, havia pego o regime de surpresa. Acuado pelo povo e pelos militares, o sucessor de Salazar, Caetano Marcelo, transmitiu sua renúncia por telefone ao líder dos golpistas, general António de Spínola.
Transportado de tanque ao aeroporto de Lisboa, Marcelo embarcou para o exílio no Brasil. Em quase 18 horas, havia sido derrubada a mais antiga ditadura fascista no mundo.

Não houve acerto de contas

Artistas, políticos e desertores começaram a retornar do exílio. As colônias receberam a independência. A caça às bruxas aos responsáveis pela ditadura acabou não acontecendo e as dívidas do governo anterior foram todas pagas. Os únicos a oferecer resistência foram os agentes da polícia política. Três pessoas morreram no conflito pela tomada de seu quartel-general.
Ao voltar do exílio em Paris, Mário Soares, o dissidente mais popular do governo Salazar, foi recebido por milhares de pessoas na estação ferroviária de Lisboa. Cravos vermelhos foram jogados de helicóptero sobre a cidade e só se ouvia a famosa canção Grândola, vila morena, entrementes hino da revolução.
Em 1974, Portugal era um país atrasado, isolado na comunidade internacional, embora fizesse parte da ONU e da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Era o último país europeu a manter colônias e vinha travando uma longa guerra contra a libertação de Angola, Moçambique e Guiné. O regime de Salazar, iniciado em 1926, havia conseguido manter-se através da repressão e fora tolerado pelos países vencedores da Segunda Guerra Mundial.

Golpe militar vira festa revolucionária

A 1º de maio, a esquerda, fortemente engajada, mostrou sua força em Lisboa, enquanto trabalhadores rurais do Alentejo expulsavam latifundiários e banqueiros eram desapropriados.
A esquerda europeia viu em Lisboa um palco ideal para os movimentos frustrados de 68. A pacata e católica população portuguesa, por seu lado, sentiu-se ignorada e, a partir do norte conservador, iniciou um movimento contra os extremistas.
Em 1975, aconteceu a dupla tentativa de golpe, da esquerda e da direita, contra o governo socialista, levando Portugal à beira da guerra civil. A ala militar extremista de esquerda obteve o domínio da situação em novembro de 1975. Após as eleições do ano seguinte, o general António Ramalho Eanes foi eleito presidente do país.
O Partido Socialista, com Mário Soares, assumiu um governo minoritário. A crise econômica o levou à renúncia em 1978. Entre 1979 e 1980, o país teve cinco primeiros-ministros. Em 1985, o governo foi assumido por Aníbal Cavaco Silva e Mário Soares tornou-se presidente no ano seguinte. Também em 1986, Portugal ingressou na então Comunidade Econômica Europeia, hoje União Europeia.

FONTE: Deutsche Welle

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Dalton
Dalton
15 anos atrás

Fernando,

fiquei curioso, voce teria os numeros de “assassinatos” cometidos por americanos e ingleses, mesmo por alto,nos ultimos duzentos anos para uma possivel comparaçao com Japao, URSS e Alemanha ?

abraços

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Em homenagem a Portugal e a todos aqueles que sempre lutaram pela democracia e contra o fascismo, incluindo o fascismo português (um dos mais longos da história), aqui vai um vídeo do Chico Buarque (que também lutava pela democracia aqui no Brasil…a situação aqui também estava uma nhaca em 1974):

http://www.youtube.com/watch?v=PsJpeR2K-is

quem ainda não conhece, vale a pena ver este vídeo. Tem imagens da época, gravadas em Lisboa, em 1974, com a multidão nas praças pedindo o fim da ditadura de Salazar..além da música ser de primeira qualidade, como tudo o que o Chico faz.

Evidentemente, esta música do Chico foi censurada aqui no Brasil…mais uma entre as várias dele que foram censuradas ou mutiladas. Acho que os censores do regime militar não gostavam muito da harmonia, com as várias inversões de acordes, que o Chico fazia…Acho que era este o motivo…kkkkkkkk

abraços a todos

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Mais um vídeo com imagens de 74 em Portugal, e com música do Chico.

Neste caso, a música é “Fado Tropical”…e é mais uma que foi censurada no Brasil, na época…dizem que foi por causa da frase: “o Brasil ainda vai cumprir seu ideal, ainda vai tornar-se um imenso Portugal” (se referindo ao fim da ditadura portuguesa)…mas eu ainda acho que foi por causa da harmonia da música…ou então, os censores do regime militar, desta vez, não gostaram da linha melódica…Censor e ditador, sabecumé, sabem tudo de artes e música!…hehehe

http://www.youtube.com/watch?v=HiN5AqGaSM8

abraços a todos

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

A história oficial é muito bonita, mas está longe da realidade. O regime português estava se abrindo e a situação em África estava controlada.
Foram os filhos da elite que conduziram o golpe, com apoio de dinheiro vindo de fora. Agora são eles que dominam os recursos do país, em crise há mais de dez anos.
O país só não se tornou comunista pois Moscou não o quis. Já estava contente com a entrega da África Lusófona para o bloco e a subversão de um país OTAN aumentaria a percepção do perigo comunista. A União Européia ficou com o território europeu.
Os portugas perderam a independência e ganharam muitos impostos na Europa, enquanto na Ásia(Timor) e na África, o resultado foi um genocídio que trucidou 2,5 milhões de pessoas.
Quanto ao atraso de Portugal, o país crescia a 7% ao ano e estava na 24ª posição do índice de desenvolvimento humano. Hoje está na 29ª e não cresce há muito. Antes era um país multicontinental independente, hoje é uma província de um império(UE) criado pelos banqueiros e famílias, a mesma gente que lucrou com o Collor e o FHC, lucra com o Lula e lucrará com o Aécio, ao mesmo tempo que promove a internacionalização da Amazônia.
Os povos lusófonos não passam de presas no mundo de hoje. É difícil acreditar que descendemos de gente assim(envio um link com algumas estórias reunidas pelo historiador Rainer Daehnhardt);
http://feitosportugueses.blogspot.com/

Um abraço.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

caro Bonifácio,

me defina o que vc entende por história oficial.

Se possível, me defina também o que vc entende por verdade em história.

E se der, me informe o que vc acha que é o mais importante na história de um povo: a economia, o direito a vida e a liberdade, a legitimidade da autodeterminação e a autonomia para tal, ou outra coisa qualquer.

forte abraço

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Hornet,

Em primeiro lugar, sou anti-salazarista. Errou ao centralizar o poder em si, despolitizar a população, não permitir um retorno à monarquia e não delegar a maior parte da responsabilidade da defesa da África Lusófona aos habitantes locais. Mas não engulo a estorinha que nos contam que o regime atual está ao lado da liberdade. Está é do lado dos interesses dos banqueiros e das corporações que mandam na União Européia.
No Portugal dos dias de hoje a maioria das leis vem pronta de Bruxelas, todos são culpados até prova em contrário(é verdade, inverteram o onús da prova há pouco!) e a ignorância satisfeita predomina.
O que entendo por história oficial? É o que está nos livrinhos que distribuem pelas escolas do regime, nos jornais corporativos e dominou os institutos de ciências humanas, verdadeiros madrassais do socialismo financiados por fundações bilionárias isenta de impostos que massacram a classe média. Posso dizer que a história oficial omite alguns fatos e realça outros, usando algumas poucas mentiras no meio, para falsear a percepção do que se passou. Tudo para ilibar a legitimar o regime atual e os seus promotores.
Quanto ao que acho mais importante na história de um povo, respondo sem hesitar que é a liberdade. Antes não havia liberdade para os comunistas militantes, hoje não há liberdade para ninguém. Antes os portugueses eram um povo de pequenos proprietários independentes, hoje são empregadinhos endividados e grandes corporações que os quer tratar como os escravos chineses.
De resto, quando falas em auto-determinação, temos que falar da África Lusófona. A maioria silenciosa do povo luso-africano estava a favor do fim do centralismo de Lisboa, mas não queria ser entregue aos bandos comunistas como aconteceu. Graças à despolitização promovida pelo Salazar, ao serem entregues aos capangas do comunismo e das corporações, não souberam se organizar e lutar.
Os primeiros a sofrer foram os lusos-africanos brancos. Mais de 800 mil tiveram que fugir à perseguição racista. Conheço muitos portugas nascidos na África(especialmente Angola) cujas famílias viviam por lá há seis gerações e nunca tinham vindo à Europa. Depois foram os luso-africanos negros, usados como bucha de canhão em guerras civis patrocinadas por corporações petrolíferas, pela De Bears e pelo bloco comunista através de seus ambiciosos empregados mulatos, muitos descendentes dos antigos traficantes de escravos.
Acredite Hornet, quanto mais investigo a história dos países que nasceram do antigo Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, mais intenso fica o fedor da m… em que vivemos.
Desde que enxotaram os Braganças do Brasil e de Portugal, passaram a mandar os Rothschild, Windsor, Orange, Rockefeller, Morgan, Thyssen e outros nas nossas terras. E para falar a verdade, já começou com a separação entre a parte européia e americana deste grande império. A manutenção do Reino Unido era a maior ameaça a longo prazo para a hegemonia britânica no mundo.

Um abraço.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Mauro,

Vai visitar Portugal e veja com os seus olhos o quanto não sabes nada. Se antigamente os portugueses emigravam para o Brasil e para a África para tentarem ser patrões, hoje são empregadinhos na Inglaterra, na França e até na Espanha e Irlanda.
Se antes eram patrões no seu país, hoje são empregados de corporações estrangeiras que cada vez mais contratam estrangeiros que ganham mal e vivem na m…
Só não emigram mais pois a natalidade caiu a pique. Se antes os casais tinham 5 e até 8 filhos, hoje não chegam a dois. Isso virou um país de velhos e a maior parte dos que emigram são jovens.
Mas você não conhece Portugal, a não ser pelas piadas de bar e pelo que dizem os jornaizinhos nos quais acreditas. Quais são as suas fontes sobre o Portugal Contemporâneo?
Já eu conheço o país com os meus próprios olhos pois aqui vivo há mais de 15 anos e me dedico ao estudo da história.
E como já disse, não sou salazarista, mas não sou apoiante da corja que manda hoje. Sei que é difícil entender isso quando se tem um cérebro binário. Mas se quiser, te faço um desenho e o envio com uma lista de livros para estudar e um roteiro para conhecer o Portugal que os turistões como o senhor nunca chegam a conhecer quando vão a caminho da Eurodisney.
De resto, o que não merece comentário nenhum são os teus comentários. Só escreves vulgaridades e ainda te achas engraçado(essa coisa de rs… é execrável, eu sei quando devo rir). Perto de ti o Renato Aragão passa pelo Barão de Itararé, que apesar de comuna sabia fazer rir.

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Olha, não conheço muito da história recente de Portugal, mas muita coisa que o Bonifácio falou faz sentido, especialmente de que somos governados por essa elite mundial de Rothschild, Windsor, Orange, Rockefeller, Morgan, Thyssen. No fundo eles é que mandam no mundo até hoje.

E também sou monarquista, acho que o Brasil hoje seria um país muito mais próspero e avançado se tivéssemos mantido o Império e nosso Imperador.

Abraços.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

Absurdo o Hornet vir alegar que o Chico Buarque e qualquer outro esquerdista brasileiro das décadas de 70-80 desejavam o fim da ditadura militar e um retorno a demoracia plena com liberdades individuais garantidas.

Qualquer pessoa com um mínimo de estudo sobre o período sabe muito bem que os brasileiros de ideologia de esquerda desejavam o fim da ditadura militar para implantar uma outra ditadura… mas comunista.

Obviamente que a história foi reescrita.

P.S.: Também sou monarquista-parlamentarista.

Melhor ser um súdito na Noruega do que um bobo da corte no Brasil… he he

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Caros,

Já aqui(ou no blog naval) se falou uma vez no papel da Inglaterra(e EUA) na supressão da Revolta da Armada no Brasil.
Assim, vos alerto para uma obra interessante sobre a queda dos Braganças em Portugal:
http://www.criticaliteraria.com/9728966008
Anos antes a Inglaterra havia enfraquecido a posição do seu “aliado”, quando da questão do “Mapa Cor-de-Rosa”, a mesma Inglaterra que conseguiu vencer o Brasil na questão do Pirara. Essas vitórias foram o resultado de uma ação de longo prazo que não conseguimos opor no passado.
Primeiro conseguiram acabar com o Reino Unido, depois partiram à pilhagem dos territórios remanescentes dos fragmentos do que poderia ter sido o maior e mais livre império do mundo.
Como declaração de princípio, afirmo que também fui levado, depois de anos de comunismo e liberalismo materialista, a me tornar um fervoroso apoiante da restauração da monarquia constitucional e até da união de todos os países lusófonos numa poderosa federação. Juntos temos tudo para nos tornar de fato no “Quinto Império”.
Sei que isso hoje parece um sonho impossível. Mas se pensarmos que no passado construímos um grande império a partir do nada(Portugal era um pequeno reino sem recursos e população), hoje temos tudo e nada fazemos. Basta olhar para o mapa atual e pensar nos recursos e no potencial do nosso território e da nossa população. E o Brasil, como parte mais forte e capaz desse antigo império, deve assumir a responsabilidade. Acreditem que os portugueses, angolanos, guineenses e todos os outros lusófonos adeririam a isso.

Um abraço.

WAR
WAR
15 anos atrás

Bom domingo todos.
Deixem, por favor, eu meter minha colher neste papo. Não sei a idade da turma. Eu crescí nesta época. Aqui no Brasil, do regime militar, só era bom para quem não questionava nada e trabalhava para ficar rico (sonho capitalista, contra o qual nada tenho contra). Erro administrativo fundamental do governo: o estatismo. Se tivessem aberto o país à economia mundial, hoje já seriamos uma grande potência. Erro político fundamental: não democratizar o país em 70 (iam ganhar de goleada e, quem viesse depois, encontraria o país “enxutinho”. Sem traumas).
O Chico Buarque é um gênio musical. Suas convicções políticas não importam. Ele estava do lado certo ao combater a ditadura, mas errado nas suas simpatias pelo “comunismo real”. Nem sempre se acerta na vida…
Agora, sobre Portugal: A era salazarista só foi possível pelas suas simpatias e ligações com o Fascismo Italiano, Espanhol e Alemão. E, depois da guerra (WW2), como “tampão” contra o comunismo (junto com a Espanha). Os aliados ocidentais fizeram vista grossa (como fazem hoje em relação à China e farão com relação à Cuba, já, já).
Pessoal, a única coisa que realmente contabalança os ditos “movimentos sociais” (que são totalmente legítimos e necessários quando respeitam à democracia) é o progresso material e a liberdade que o capitalismo proporciona.
Aliás, ainda sobre Portugal, tenho vários conhecidos que para lá emigraram em busca do “milagre portugues” na década de 80 (a decada perdida para nós, pelo populismo dos governos incompetentes que se seguiram à ditadura).
A crise que lá ocorre é normal. Mas, comparar o que se tem hoje com o que ocorria no tempo do Salazar é no mínimo besteira.
Desculpem se machuquei alguem, mas era preciso.
Abraços a todos. A democracia é assim.

WAR
WAR
15 anos atrás

Mauro,
Pra variar, concordo com você. Aliás, se lermos algo sobre a ascensão do nazismo, veremos críticas aos “poderosos”. Os mesmos que os financiaram quando houve interesse. Este papo é velho. Trabalhei com fugitivos das consequencias da Revolução do Cravos e sei bem como os salazaristas pensavam (ou pensam)
Aliás, esta revolução, aqui para nós, não desembocou numa ditadura militar-estalinista porque os navios da Otan ficaram “observando” a repressão efetuada pelos tanques do(acho que) Salgado Zenha contra os paraquedistas do Otelo Saraiva de Carvalho (que destruiu-se politicamente ao fechar um grande hotel de Lisboa para fazer uma grande farra protegida pelas tropas do Copcon – Comando Operacional do Continente, que estava virando sua polícia política). Houve ainda muitos desdobramentos e surpresas (desagradáveis) para quem, como eu, torcia apaixonadamente pelos “capitães da democracia” (quem sabe eles não inspirassem os nossos a redemocratizar o Brasil…)
Hoje, Portugal, em que pesem seus problemas, é um exemplo de democracia para o mundo. E de ordem e respeito pelo próximo.
Abraço!

WAR
WAR
15 anos atrás

Bonifácio em 26 abr, 2009 às 13:55
“”Como declaração de princípio, afirmo que também fui levado, depois de anos de comunismo e liberalismo materialista, a me tornar um fervoroso apoiante da restauração da monarquia constitucional e até da união de todos os países lusófonos numa poderosa federação. Juntos temos tudo para nos tornar de fato no “Quinto Império”.””
Ei amigo, que tal o “QUINTO REICH”…

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Mauro,

Só sabes fazer afirmações do tipo “só sei”, “toda a gente sabe”, “tenho os meus motivos para acreditar que”. Isso equivale a nada, ainda mais vindo de um sujeito que apesar de ter estado quarto vezes em Portugal pensa que a maioria dos portugueses acha a situação agora melhor que na época do Salazar.
Assim, mais um fato para o senhor engolir e ignorar(mas quem acompanha esta discussão vê que eu cito fatos, você só faz afirmações);
http://jpn.icicom.up.pt/2007/03/26/salazar_vence_concurso_os_grandes_portugueses.html
Isso prova o bom observador que és! (Deveria escrever Grglhds?)
Quanto à queda da natalidade, se o senhor soubesse ler veria que eu a cito para explicar a queda dos números da emigração, mais nada. Mesmo assim esqueci de referir que hoje os portugas hoje emigram até para Angola, outra coisa que você e os teus amigos tão bem informados acerca de Portugal não sabem, ou prefrem ignorar(olha que são 150 mil!).
Quanto a correr um sanguinho fascista na minha veia, dê um exemplo de uma coisa que tenha escrito que o prove! Se para ti um conservador favorável à monarquia constitucional é fascista, então está na hora de frequentar uma escolinha.
O que sei desta troca de palavras é que tu mentes e usas de técnicas propagandísticas tipicamente totalitárias. De resto, não esquece que os fascistas, essa ralé, são teus irmãos(Lembra dos bons tempos do Pacto Molotov-Ribbentrop?), pois não passam de esquerdistas nacionalistas, ao invés de internacionalistas como o senhor.
Até envio um link com uma medalha “nacional-socialista” com o teu ídolo, o Karl Marx, estampado, além da foice e do martelo:

http://rexcurry.net/ussr-socialist-swastika-may-day.jpg

E não se preocupe em responder o meu post. Toda a gente já sabe que você vai ignorar as minhas perguntas, vai falar das tuas “impressões”, me xingar de fascista e dizer que o comunismo acabou. Mas se quiser responder, então comece pela questão que te fiz e ignorastes. Quais são as tuas fontes acerca da história contemporânea de Portugal?

P.S: De resto, não estou preocupado com teses neste momento e muito menos com parecer erudito. Trabalho como um burro e sujo as mãos na m… para pagar os impostos que sustentam o regime dos banqueiros a que chamas de democrático.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

WAR, desnecessária a ironia de comparar o quinto império a um quinto Reich.

A idéia de uma reunificação de todos os países lusófonos pode até parecer bela em tese, mas na prática, é apenas um sonho inatingível. Nenhum dos países que fazem parte de tal esfera tem a capacidade ou desejo para realizar a integração.

Realmente não sei quais sãos os ideais do Bonifácio, mas percebi um forte viés esquerdista com esta mania de culpar “grandes potências imperalistas estrangeira maquiavélicas” por todos os infortúnios de seu país. Faz sucesso na América Latina, não imaginava que o fizesse na Europa. Uma pena.

Uma monarquia parlamentarista nos moldes de Luxemburgo, Canadá, Austrália, Grã-Bretanha, Súecia, Noruega e outros é uma idéia tentadora. Não iria mudar o Brasil da noite para o dia, mas seria o pontapé inicial.

Mas não temos um Dom Pedro III. Isso é fato.

Falamos da Revolução dos Cravos, e do período que a sucedeu. Esqueceram de informar que Portugal continuou um país pobre e atrasado e sua sorte mudou apenas com os investimentos pesados realizados por outros países da futura União Européia.

Querem um exemplo? Um modelo para o Brasil de caminho que poderiamso ter optado após a ditadura?

Espanha.

Ditadura fascista por décadas, tornou-se uma monarquia parlamentarista rica e respeitada. Minha admiração por Juan Carlos (Por que não te calas, Chávez?!) não tem limite.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Monarquista?

Gente,estamos no século 21!Este negócio de monarquia para mim já deveria ter acabado há muito tempo.

A Inglaterra ainda tem rainha e principe,mas não se enganem isto logo acabará,pois tudo indica que a Europa se tornará um só estado.(só ver o exemplo do euro e o plano do exército europeu que Gordon Brown apresentou)

E este negócio de monarquia,e questão de sorte também,pois se seu imperador for “bom”,tudo bem,mas se for um maluco como foi Pedro o Grande,hahaha.Você terá que ficar calado,pagando os impostos mais caros do mundo e ver seu imperador gastando dinheiro muito mau gasto e se enchendo de comida(que muitas vezes eles não comem tudo)bebida e orgias sexuais.

Já eu,sou:Republicano-presidencialista.

PS:e eu gostaria que no Brasil tivesse apenas 2 partidos igual nos EUA,Republicanos ou Democratas,não há melhor jeito.

Abraços.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

WAR,

Se conhecesses um bocadinho de história ao invés de uns panfletos e umas conversas de bar, verias que todos os regimes do mundo tentaram sempre obter o apoio das massas se dizendo contra os poderosos. Assim, isso não serve como categoria de distinção, ainda mais por ser uma análise que foca somente um aspecto da política, a retórica.
A verdadeira ciência histórica exige um bocado mais. Investigar financiamentos e conexões politicas é que elucida o quanto o discurso se encaixa na realidade. Se o seu método fosse aplicado à investigação criminal, ninguém ía para a cadeia.
Quanto a formação de um “Quinto Reich”, isso é para pessoas como o senhor. O que desejo é simplesmente a nossa independência e que o princípio de não intervenção seja a base das relações internacionais. Para mim basta ser livre na minha própria terra e deixar os outros viverem como querem nas suas. É isso o que deseja um conservador, os revolucionários socialistas de todos os matizes é que sempre sonharam com uma “Nova Ordem Mundial” e um governo único.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

“Bobo da corte no Brasil”

Que palhaçada

Quer ser bobo?Só ir para qualquer um dos outros BRIC!

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Caro Lecen,

Quanto à sua dúvida, respondo que se devesse apontar um primeiro culpado pela nossa fraqueza eu escolheria a maior parte da nossa elite. As potências externas se aproveitaram da sua ambição de viver às custas do estado para obter vantagens através da máquina estatal.

Um abraço.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Caro Ulisses,

O que os que se afirmaram monarquistas aqui defendem é a monarquia constitucional e não a monarquia absoluta. No meu caso(e penso que no caso dos colegas monáruicos também), se devesse escolher entre uma monarquia absoluta e uma república com divisão de poderes, ficaria com a república.

Um abraço.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Bonifácio

Respeito a sua opinião e a dos demais,mas na minha opinião nem isso é válido(monarquia constitucional).Mas respeito opiniões.

Um forte abraço meu caro.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

Bonifácio, é fácil culpar um ente vago e indefinido (“as elites”, os “países imperalistas”, “forças ocultas”, etc…), difícil é reconhecer que Portugal passou o século XX fechado, tanto políticamente, quanto diplomaticamente e principalmente economicamente, e foi incapaz de acompanhar as mudanças da sociedade humana no período.

Culpa de quem? Da sociedade portuguesa.

Não há ditadura no mundo que sobreviva se a população é contra.

Em 1974, ano que o Hornet considerou uma “nhaca”, o regime militar brasileiro estava no auge. O povo brasileiro em massa apoiava a ditadura, e o Médici era de longe o presidente mais popular da história do país.

Faz sentido? Faz. É correto? Complicado.

Veja o caso atual: apesar dos inúmeros escândalos de corrupção no governo atual (mensalão, dólares na cueca, falso dossiê, sanguessugas, etc…), os brasileiros estão felicíssimos. Basta a economia estar bem, e o país pode ser uma ditadura (no caso dos anos 1970) ou uma burocracia corrupta (no caso atual) e praticamente ninguém achará ruim.

——————————————————–

Ulisses, sonho seu ocnsiderar a monarquia caso de passado.

Pior ainda é você vir falar que se o “rei” for bom, ótimo. Se for um desvairado, lascou-se.

Você andou assistindo filmes cômicos demais, na minha opinião. Leia um pouco mais sobre o papel de um monarca constitucional para entender do que estamos falando.

E quem governa e administra é o Primeiro-Ministro.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Lecen

Não assisto filmes desse gênero porque não sou idiota.E vc não sabe da minha vida e nem eu da sua.

Agora me responda:se seu imperador ou rei for maluco,vc acha que nada o atingirá?(Talvez não mas quem sabe,pois na política tudo é possível)Mesmo tendo primeiro-ministro?Não é porque na Inglaterra a Rainha não faz quase nada a não ser aparecer ou apenas preservar a “cultura”,ou ate daquela vez que o papagaio da marinha real falou palavrões para ela.

Eu sou republicano-presidencialista porque gosto da democracia e do capitalismo,os dois bem juntos e ao máximo.Igual aos ideais americanos.

“Posso não concordar com o que você diz,mas sempre defenderei seu direito de dizer” – Leonardo DaVinci

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Lecen,

Falo tanto por Portugal quanto pelo Brasil quando cito as elites.
Já que me acusas de ser vago, serei mais específico. Assim, te escrevo um pequena e incompleta lista de categorias das elites luso-brasileiras que são responsáveis pela situação de submissão atual;
– Juristas: A maior parte sonhava com as benesses de um estado inchado, coisa que os bancos e monopólios internacionais estavam interessados em garantir.
– Intelectuais: A maioria se deixou seduzir por ideais totalitários importados e bolsas de fundações ao invés de continuar a desenvolver um pensamento nacional, como fez o grande Gilberto Freyre.
– Exportadores de produtos agrícolas: Para eles era mais importante manter os mercados de exportação a qualquer custo que defender o interesse nacional como um todo.
– Maçonaria: Grande parte dela serviu de idiota útil de interesses alienígenas que sabem manipular as suas conexões.
– Militares: O positivismo teve um péssimo impacto no exército brasileiro e ajudou na construção do Leviatã que hoje servimos.
– Coronéis: Os votos dos seus currais eleitorais garantiam boas verbas federais.
– Banqueiros: Não há negócio melhor que um Banco Central. E mais fácil fica manter a farsa se houver um sócio disposto a lastrear uma moeda fraca com outra, em troca de empréstimos que acabarão por voltar em forma de juros e exportações do país credor.

Era possível falar ainda mais disso. Mas penso que é hora de me retirar do fórum e deixar os outros escreverem.

Um abraço.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Nossa mãe do céu!!!

Vou me mudar pra Marte…

Circo dos horrores alguns comentários que acabei de ler…não se trata nem de ideologia barata e reacionária, é circo de horrores mesmo.

Amigo Mauro, acho que vou ouvir o “Colapso”…

Esse Chico Buarque é muito comunista pro meu gosto…kkkk

Mas tá bão, segue a vida.

abração

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Amigo Mauro,

E, é claro… o comunismo do Chico está na inversão dos acordes que ele usava…eram acordes provenientes da Bossa Nova, que como todos sabemos, tinha ligação com a KGB.

O Tom e o Vinícius não saiam de Moscou, aquela história de Copacabana e Ipanema era só um disfarce. Toda eles eram golpistas, nunca me enganaram.

Barbaridade, socorro, piedade, clemência!!!

abraços novamente

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Ulisses: democracia/tirania não se confunde com monarquia/república; são conceitos diferentes. É plenamente possível ter-se monarquia e democracia, com plena liberdade civil e direito a voto. A Inglaterra é um exemplo mas há outros, Suécia, Espanha, etc… Igualmente o capitalismo também não é inimigo da monarquia: perceba que o capitalismo industrial como o conhecemos hoje surgiu exatamente na Inglaterra…

Agora, pense no que nos deu a república: duas ditaduras, dezenas de golpes de estado, várias rebeliões militares, uma guerra, um massacre sanguinário que quase desandou em uma guerra civil (Canudos), inúmeros governos corruptos e entreguistas e os 30 primeiros anos de completa e absoluta estagnação. Ao contrário, a maioria dos historiadores afirma que o Império do Brasil era a região mais estável da América no séc XIX, apesar da injustiça da escravidão (que iria cair por si mesma, como de fato caiu). Nestes termos, penso sinceramente que não havia motivos para o Exército Imperial trair e enxotar o Imperador para o qual tinham jurado fidelidade…

E ainda existem Braganças, tanto no Brasil quanto em Portugal. Seria uma mera questão de votar uma nova constituição, de cunho monarquista constitucional, e devolver o trono aos legítimos representantes da Família Imperial, descendentes de D. Pedro II. O Brasil teria um líder vitalício e alguém para inspirar o povo, um modelo e um paradigma, além de, na qualidade de chefe de Estado, um representante do país frente à comunidade internacional. Um fator de estabilidade sempre visível, alguém para dar um rumo ao país e não permitir aos governantes de plantão aventuras ideológico-embusteiras.

No mais, e ainda que defendêssemos uma monarquia absolutista (o que não é o caso) preferiria sustentar um Imperador e uma família real, que pelo menos tem a tendência a serem preparados para a função que ocupam, do que os malditos e vagabundos 500 e tantos deputados mais num sei quantos senadores, fora deputados estaduais e vereadores Brasil afora. A República foi um erro, talvez esteja chegando a hora de nossa sociedade admitir isso.

Ulisses
Ulisses
15 anos atrás

Felipe Cps

Olha eu respeito a sua opinião mas mesmo assim continuo achando a república o melhor jeito.

Eu sei que a monarquia e democracia podem se dar bem,mas,e meio difícil eu explicar escrevendo,mas vou tentar(talvez eu erre ou escreva algo que não leve em conta o caso,espero que não)

Eu sigo o exemplo dos Estados Unidos,uma democracia com apenas 2 partidos(apesar que aqui tem um monte de partido,algo desnecessário),um presidente(se e bom ou ruim já é outra história)senadores,deputados e etc.(mas de todos os BRIC,o Brasil é o menos corrupto)

O problema aqui como corrupção e desvio e lavagem de dinheiro e por ai vai,bom,eu acho que se nosso povo fosse protestar eu acho que teriamos mais chances disso acabar.Ora,lembramos que apesar de nossos problemas,atingimos um nível de democracia muito grande e hoje somos uma das maiores do mundo.

Agora,se nós não tivessemos deixado de ser império,ai a coisa seria outra,mas eu penso:seria realmente bom?nunca se sabe,lembramos que na 2°Guerra Mundial,Hitler chegou a avaliar a possível entrada do Brasil para o lado do Eixo,mas não nos aceitou porque na época já eramos miscigenados demais para tal.(muita gente não sabe,mas Getúlio Vargas era simpatisante do Nazismo,sabia?)

Hitler chegou a nos chamar de animais!E foi justamente esses “animais”que os venceram na Itália.

E se fossemos ainda um império no tempo da 2°Guerra Mundial,será que teriamos aceito a proposta?Ora,o Japão aceitou e era considerado “inferiores”para Hitler.

Ai que fica minha pergunta,seria realmente bom continuar com o Império?

Mas devemos lembrar que hoje,a República Federativa do Brasil,diminui pobreza,fome,miséria,desemprego(certo que a crise também gera desempregos por aqui,mas ao mesmo tempo gera empregos,tem país que nem isso esta fazendo por diversas razões).

Hoje,o Brasil tem uma faixa de pessoas abaixo da linha de pobreza de 22%(o mesmo da Rússia),enquanto a Índia tem os incríveis 92%!

Meu caro,sobre o Brasil hoje temos muitos problemas,mas eu posso garantir que estamos indo muito bem.

Um forte abraço.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Mauro,

A tua ofensa é indigna não só por ser mentirosa, mas também por eu ter uma família que sofreu com o fascismo e agora sofre com o regime que defendes nos dois lados do Atlântico.
É só isso o que sabes fazer. Acusar sem provas. Aprendestes bem a lição de Goebbels e Dzerzhinsky. As acusações que fiz eu posso provar com as tuas próprias palavras, as que me fazes não podes provar.
É essa a diferença que me separa de ti. Eu me submeto ao império da verdade, você mente para convencer a todos dos seus delírios de ignorante.
Se estiveres tão certo do que dizes, então me processe por divulgar ideias fascistas. Eu não o processarei por me xingar injustamente, mas se vieres a Portugal faço questão de lhe dar o meu contato para que o digas na minha cara. Eu te direi que és um socialista de m… e um imbecil ignorante!
Peço desculpas a todos por voltar a escrever, mas este Mauro merecia uma resposta. Agora me retiro de vez deste espaço pois o cheiro nauseabundo dos mauros deste mundo é repelente.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

P.S: Aparência intelectualizada? Logo eu! Se o senhor soubesse bem escrever e ler português, ía encontrar um c… de erros no que escrevi. Imagino o que o senhor diria se eu tentasse escrever corretamente…

Marco
Marco
15 anos atrás

Posso dizer apenas que gostei de ler o varios comentarios aqui postados, contudo tenho de dizer k adorei ler os comentários do sr. Bonifácio, que mostra uma grande cultura e realismo… infelizmente não se pode dizer o que o sr. diz nos dias de hoje =(, vejo cada vez mais que nada realmente mudou, infelizmente o meu país esta entregue às hienas e a grandes empresários, o povo continua amordaçado. Infelizmente nao sei que posso fazer a para o meu país ter futuro, se o povo vive completamente amordaçado e os media estam na mão de grandes empresários que so mostram aquilo que querem.
Fico contente que o Brasil, e as ex- colonias de Portugal estejam agora a evoluir bem, dps de concluir os estudos estou a pensar emigrar para o Brasil ou Angola… porque aqui em Portugal deixou de existir futuro, basta analisar os factos com frieza. Infelizmente se dizemos a verdade somos chamados de bota-abaixo ou pessimista (isto na melhor das hipóteses).
Para concluir o que vem sido dito, apenas tenho a acrescentar que sou um jovem, sempre vivi em liberdade e como tal talvez nao saiba dar o valor como a minha mãe dá (que apesar deste momento dificil continua a defender a democracia)… mas verdadeira questão ék não existe democracia porque nao existe justiça! Como tal é necessário outro 25 de Abril!
Um abraço a todos

Bandeira
15 anos atrás

Desculpem,acho o Chico genial, mas prefiro Grandola Vila Morena, que foi usada como senha p/o início do movimento

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Mauro, seu ignorante,

Me acusastes de não ter hombridade, de ser fascista, de não assumir a minha ideologia, de passar por democrata, de ser mentiroso e outras coisas horríveis, tudo sem provar uma só afirmação, e depois ainda chegastes a afirmar; “…se bem que na minha opinião deveriam ser exterminados, um a um, em homenagem aos milhões que já morreram devido às suas formas grotescas de pensar, agir e governar”, me imputando os crimes das ideologias revolucionárias que eu, como monárquico constitucional conservador, combato, me sentenciando à morte. Quantos devem ser fuzilados segundo o senhor para que o Brasil seja um país melhor? Note que eu nunca defendi um assassinato sequer, nem de quem possui as mãos suas de sangue. Me contento com penas duras e sei que dar o poder de matar ao estado é um perigo á liberdade, coisa que me distingue de si.
Mas não és capaz de provar uma só das tuas afirmações ou aceitar o meu desafio de me mover um processo. Vá lá, tente. Não faço eu a apologia da morte e o fascismo, como afirmas? Passarei todos os meus dados pessoais para que o faças. Ou só sabes acusar e fugir como um covarde. És muito macho para mandar os outros exterminarem os que pensam diferente de ti, mas quero ver se o dizes ou tentas na minha cara! O rato é o senhor!
Como já disse, poderia te processar, por inclusive ter feito apologia do meu assassinato, mas não o farei pois não desejo calar ninguém, nem os idiotas como tu. Nunca tive pendor para usar a máquina do estado para perseguir, e muito menos matar, já que sou favorável à liberdade de expressão e contra a pena de morte, como já disse. Massei que muitos dos que hoje gozam de privilégios estatais deveriam estar na cadeia, se a lei fosse para todos.
Para mim basta desmascarar os farsantes como o senhor ou processar os que realmente cometeram crimes como os de Santo André, como o Lula que tanto defendes. Quem deseja mandar os opositores para o paredão foram sempre os que desejaram calar para não ser desmascarados.
Assim, escrevo aqui o meu nome real, seu covarde, pois não tenho medo nenhum de falsas acusações de comunistas covardes como tu. Agora tens tudo para me mover um processo por fazer apologia do fascismo, o que em Portugal é crime e até dá cadeia;
Carlos Alberto dos Reis Velasco
Grave bem esse nome, pois é o nome de um homem que não tem nada a esconder e estará sempre disponível para desmascarar imbecis mentirosos apologistas de assassinatos em massa como você. Pode gritar a todo o mundo que eu sou um fascista, no fim é o senhor que passará por mentiroso! Vá lá! O faça!
E reitero o meu convite. Quando vieres a Portugal, venha falar comigo pessoalmente. Hei de te dar uma bela surra pedagógica em público. Podes gritar em frente a todos que sou um fascista. Veremos até que ponto o senhor é capaz de prosseguir com a tua farsa diante de alguém que não se intimida com mentiras.
De resto, para finalizar contigo, seu imbecil ignorante, desejo saber se és o dono do blog. É que falas como se fosse, censurando o tipo de comentários que uma pessoa faz e dizendo o que deve e o que não deve ser escrito.
“Notem os amigos que não faz 1 comentário sequer que tenha a ver com os assuntos do blog, ou seja, forças terrestres, navais e aéreas”
Para além de ser a atitude de um censor, também é mais uma mentira. Basta consulta o post sobre os fuzis e verás que também faço comentários sobre armas. Mas como não vejo as forças armadas simplesmente como brinquedos, como alguns rambos de fim de semana, é difícil nunca tocar no aspecto político da questão militar, coisa que um ignorante como tu não consegue compreender.
Assim, Mauro, desta vez não vou desaparecer a não ser que os moderadores/proprietários do blog me peçam. Se o fizerem, daqui desapareço por respeito ao que eles estão a fazer e que até cheguei a provar com uma modesta contribuição à medida das minhas possibilidades. E o senhor, que respeito tens demonstrado por eles quando aqui acusas falsamente e pregas o extermínio de alguém? O rato aqui é o senhor, apologista de boteco do extermínio em massa!

Um VTC para o senhor. Ou melhor, não vá, é disso que gostas.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

Acalmem-se!

Também não é necessária tanta animosidade!

Voltemos a Revolução dos Cravos…

Felipe Cps
Felipe Cps
15 anos atrás

Pessoal, pega leve, tomem uma cerveja…

Marcos T.
Marcos T.
15 anos atrás

Fernando Gonzales

Todo e qualquer Império nasce, cresce, e morre, de uma forma ou outra.
os Templarios já foram a instituição financeira mais poderosa do mundo em seu tempo, e como esse exemplo à outros mil.
Provavelmente se nos revoltassemos e pregasse-mos todos a cruz, outros tomariam seu lugar, e assim giar o mundo…

Marcos T.
Marcos T.
15 anos atrás

“gira o mundo…”

Fernando Gonzales
Fernando Gonzales
15 anos atrás

Perfeito Bonifacio, aos ignorantes respondestes com a sabedoria do conhecimento.Tem gente que não sabe o que fala nem o que le, eles olham as coisas por cima da verdade, depois morrem pobre de conhecimento. Mostre a eles, se é que sabem ler, mas se sabem são ignorantes para entender, mostre a eles quem são os podres poderes do mundo…Rothschild, Windsor, Orange, Rockefeller, Morgan, Thyssen …pobre gente idiota, acham que amando os ingleses serão como eles, pobre imbecis, não sabem que quanto mais se abaixam, mais aparece as calças, para os ingleses quanto mais a plebe gosta deles, mais eles tem o prazer de massacra-los. Muitos são os idiotas que vão morar na Europa e EUA e la são tratados como capachos, mal sabem eles que os Europeus e Americanos odeiam os capachos, eles gostam mais dos Russos e dos Cubanos, pois estes tem vergonha na cara e mostram seus valores, até mesmo os Vietnamitas são mais valorizados, pois morreram lutando….ja os capachos são nojentos e imundos…só puxam o saco, gente sem valor algum.

Marcos T.
Marcos T.
15 anos atrás

Na minha opinião cada povo colhe oque planta, e não acredito nesse negócio de grande conspiração das elites para dominação global.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Eu também devo concordar que não carece de tanta animosidade!

As concepções históricas são complicadas mesmo.

E as não-compreensões históricas, mais complicadas ainda.

Quando eu perguntei pro Bonifácio o que ele entendia por história oficial e verdade histórica, não estava querendo sacanear. Era a chave da questão toda. Claro que isso não justifica e nem anula algumas coisas horrendas que eu li acima. Horrendas, em primeiro lugar, porque demosntram um total desconhecimento do que seja a história, em particular a história do Brasil. Apesar de eu ser um doutor em história, com alguns livros, ensaios e artigos publicados no Brasil, nos EUA e na Europa (particularmente Holanda e Inglaterra), e trabalhar diretamente com pesquisa em história da cultura brasiliera, mais partiucularmente com história da MPB nos últimos 40 anos (ou seja, isso cobre bem o período militar e o período pós-regime), nem me preocupei muito com o caráter técnico do cxonhecimento histórico, mas simplesmente com a constatação de como nossa educação é problemática. Pois muitas desses “horrores”, ideologicamente construídos, a que me referia, podem muito bem ser resolvidos no segundo grau. Ninguém precisa ser doutor em história para saber que em uma ditadura não existe “popularidade de governante”, pois não existe legitimidade de governo. Neste sentido, poderíamos dizer que o Médici era tão popular quanto o Saddam Hussein (embora fossem coisas diferentes), que também tinha altos índices de aprovação da população iraquiana, sendo “reeleito” continuamente com aprovação de cerca de 97% de “votos”. O que existe numa ditadura é repressão, manipulação, cooptação, silenciamento da oposição, censura, tortura etc. E resistência a tudo isso – e uma das trincheiras da resistência à ditadura se deu no campo da cultura, com a MPB na linha de frente. A, assim como Chico Buarque, Elis Regina, Vinícius de Moraes, João Bosco, Gilberto Gil e mais uma infinidade dos grandes nomes de nossa música se colocaram frontalmente contra o regime militar. Assim como os Teatro brasileiro, os nossos melhores atores e escritores, assim como nossos melhores cineastas. Enfim, a cultura brasileira se colocou contra o regime militar, em prol da democracia e da liberdade de expressão, até porque, a primeira vítma do regime ditatorial foi a produção cultural no país. Estratégias de resistências foram montadas e existiam as centenas no seio da população civil. Quem não entende isso e não entende o que significa uma ditadura, não tem condições (inclusive moral, para não dizer técnica) de avaliar historicamente o período da ditadura militar no Brasil (que ainda não foi totalmente avaliado, existem buracos) ou qualquer outra ditadura que tenha existido ou ainda exista no mundo. O primeiro equívoco de avaliação histórica que se faz quando se pensa numa ditadura é justificá-la. Em primeiro lugar, porque a história não deve ser pensada assim, e em segundo lugar, porque ditaduras não se justificam, se compreende. Coisas diferentes. Não havia justificativa nenhuma para existir uma ditadura no Brasil. Nenhuma. Pois nada justifica o horror, o crime de estado cometido contra toda a sociedade, o contra milhões de pessoas que de uma hora para outra viram seus direitos civis desaparecerem, especialmente após o AI-5, de 1968. Mas podemos entendê-la em seu contexto histórico e lutarmos para que isso nunca mais se repita no Brasil. Ditadura nunca mais!

Sobre o conceito de história oficial. Bem, história oficial não é a história dos manuais escolares. Não tem nada a ver com isso, embora possam existir manuais escolares que reproduzam a história oficial.

História oficial é a história mítica, é uma história que narra um processo harmonioso, sem conflito, e que reflete o interesse de alguma ideologia. A história oficial se apega a mitos, se apega a idades do ouro, a um tempo que está fora do tempo.

O mito da nação, o mito do passado glorioso (que coloca o presente como decadente), o mito da invencibilidad, o mito da predistanação de um povo, o mito do estado-nação e por aí vai. Todass essas formas de histórias míticas, sem conflitos, onde tudo era bom, onde a memória histórica é manipulada e os heróis selecionados de acordo com os interesses polícos da “Nação mítica”, são exemplos de história oficial. No Brasil temos várias delas: o mito da cordialidade do brasileiro, o mito das harmonia racial, o mito da construção pacífica da nação…mesmo o samba, e sua identidade nacional, é uma construção histórica mítica “oficializada” pelo Estado Novo (por um acaso eu tenho um livro sobre isso, fruto de minha tese de doutorado).

E neste sentido, me pareceu que o Bonifácio criticou a história oficial, mas não se deu conta que ele mesmo está difundindo a história oficial, ao citar o historiador germano-português Rainer Daehnhardt. Na verdade, Rainer Daehnhardt, a rigor, não é exatamente um historiador (no sentido moderno e acadêmico da palavra), está mais para um antiquarista. Ele mesmo é um grande colecionador de armas. Isso não retira seu valor. Mas os antiquaristas se apegam à história oficial, são os primeiros a confundirem o mito com a história. E estão sempre atrás das “origens” (miticas) de alguma coisa. No caso de Rainer Daehnhardt, o seu tema de pesquisa é a origem e pureza da “Nação Portuguesa” e da lusofonia. O que ele constrói é em seus trabalhos é uma história épica, sem conflitos, apegada a uma idade de ouro (que na verdade nunca existiu, mas se transforma num mito)…ele trabalha na perspectiva da ideologia nacionalista…que, quando extremada, pode sim virar um tipo de fascismo. O Fascismo nada mais era que um nacionalismo extremado. Não estou dizendo, com isso, que o Bonifácio seja fascista, longe disto. Mas o nacionalismo extremado pode gerar uma visão fascista da história.

É o tal negócio…o mito da idade do ouro, para quem se apega nisso e acha que tudo antes era melhor ou menos pior (Dom Pedro II, por exemplo, tem uma mitologia própria, construída ao seu redor, e difundida entre as classes mais pobres e menos esclarecidas do país na época, e que perdurou por muito tempo, em certo sentido, até hoje, daí talvez esse apego de alguns à monarquia do Brasil Império), esconde todos os conflitos e dilemas da própria formação do Estado Brasileiro. Muitos de nossos problemas foram gerados neste momento, a começar pelo maior deles que foi a escravidão. A maioria de nossos problemas sociais de hoje estão ligados ao sistema escravista implementado no Brasil por mais de 300 anos, e que não foi rompído em suas estruturas, foi apenas modificado superficialmente. Isso gerou um país totalmente desigual, em todos os aspectos.

Bem, já escrevi demais. Ficou faltando o tópico sobre a verdade em história, mas fica pra uma outra vez…quem se interessar, começa lendo Kant, na parte sobre a epistemologia da verdade. Ou seja, como é possível chegar a verdade. Não entrem na metafísica de saber o que é a verdade, feita pelos gregos, pois é perda de tempo…o Kant já dá um adianto enorme ao colocar a questão em termos de metodologia e não de metafísica.

“Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim”

O Chico é o máximo, né? Genial este cara!

abraços a todos

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Bonifácio,

quando eu digo que ele é um antiquarista, não é no sentido pejorativo. É um termo técnico, uma definição técnica.

Antiquaristas tem dado muitas contribuições no estudo da história, especialmente no estudo da história regional (de cidades pequenas, por exemplo).

Geralmente, antiquaristas são aquelas pessoas que vão atrás de um documento perdido, atrás de um dado que supunha-se perdido etc. E este trabalho é muito importante. O que deixa a desejar, nos antiquaristas, é o depois. Depois disso, normalmente, eles não têm formação, não estão “equipados” (teoricamente e metodologicamente) para estruturar e “ler” estes documentos…aí se perdem numa “leitura” pautada pelo mito. Geralmente, apegado ao mito do nacional-popular.

Eu não critico ninguém do ponto de vista histórico, até porque o conhecimento histórico não é um tribunal. Já do ponto de vista moral, critico sim. Hitler, Salazar, Mussolini, Stalin…tudo farinha do mesmo saco. Geisel, Médici, Pinochet, tudo farinha do mesmo saco.

Sua visão sobre a pessoa do Chico, eu respeito e acato. Se vc o conheceu ou o conhece e o acha uma pessoa execrável e hipócrita, tudo bem, direito seu. Eu conheço o Chico, inclusive pessoalmente, e não acho nada disso, muito pelo contrário, é um ser humano amável, gentil, inteligentíssimo e um tanto quanto gago (hehehe)…mas cada um tem sua visão sobre uma mesma pessoa. É compreensível que isso aconteça.

Já sobre sua visão artística sobre o Chico, só posso dizer duas coisas: ou vc não conhece o trabalho do Chico direito, ou vc não conhece literatura, música e artes. A contribuição estética do Chico Buarque, seja na música popular, seja no teatro ou na literatura é sem paralelo na cultura brasileira. E, em certo sentido, na cutura mundial…tendo em vista que o Brasil tem um peso enorme na cultura mundial.

Eu poderia ficar horas falando de todas as contribuições estéticas importantes e originais que o Chico deu para música brasileira, que é meu campo de estudo e pesquisa (eu trabalho com história da música popular brasileira). Mas para não dar a “minha opinião” sobre a música do Chico (embora, seu eu assim fizesse, não se trataria exatamente de “minha opinião”, mas sim de minhas pesquisas, que faço com rigor teórico e metodológico), vou reproduzir abaixo o que o maior escritor contemporâneo de Portugal, prêmio Nobel de Literatura em 1998, José Saramago, escreveu sobre a literatura do Chico Buarque:

“Chico Buarque ousou muito, escreveu cruzando um abismo sobre um arame e chegou ao outro lado. Ao lado onde se encontram os trabalhos executados com maestria, a da linguagem, a da construção narrativa, a do simples fazer. Não creio enganar-me dizendo que algo novo aconteceu no Brasil com este livro”,

Saramago estava se referindo ao livro “Budapeste”, do Chico Buarque.

Com todo o respeito que eu tenho a vc, mas entre sua opinião e a análise do Saramago…fico com o Saramago, até porque é o que eu penso também sobre o Chico Buarque escritor: ele faz tão bem música popular como faz literatura. É um dos maiores nomes da cultura brasileira contemporânea. Gostar de sua obra ou não, é problema de cada um. Nenhum artista (espoecialmente o Chico, que tem verdadeira aversão aos mass media) tem a pretenção de agradar a todo mundo, isso não existe. Arte e cultura de massa são coisas diferentes, quando não excludentes. No entanto, não reconhecer a importância e a centralidade da obra do Chico Buarque na cultura contemporânea do Brasil e do mundo, significa apenas falta de cultura e de conhecimento. Coisa que pode ser resolvida facilmente, inclusive. Basta se inteirar no assunto, conhecimento e cultura nunca são demais. Vai por mim…

enfim…nada que vá mudar a órbita de Saturno. Mas como vc disse que o achava um escritor medíocre, então achei por bem contrargumentar e dizer que as coisas nem sempre são como parecem ser.

um forte abraço

Fernando Gonzales
Fernando Gonzales
15 anos atrás

Pois é Marcos
Não acreditar no que acontece, não significa e nem modifica a realidade. Nós, seres humanos, desde que nascemos, tentamos ser dominadores. A primeira tentativa começa quando no meio de nossa turma de infancia, queremos ser o lider. Uma das mais importantes dominações acontece, quando o mais rico da familia, domina a conversa e ele sempre tem razão( mesmo que não tenha, todos adoram bajular o rico). Não vamos falar da questão paterna, pois o chefe da familia merece mesmo ser o lider, até mesmo por uma questão de respeito. É natural que países mais ricos e mais poderosos, sejam lideres. Mas daí criar uma ditadura mundial é coisa de louco e ganancioso. Voce pode não acreditar nisto tudo, mas tenta dar uma lida sobre as familias que dominam o sistema financeiros, principalmente a familia ROSTHSCHILD. Este pessoal domina o sistema financeiro desde + ou – 03 séculos atraz, a história da máfia napolitana é brincadeira de criança.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Caros,

Agradeço pelo vosso apoio, pelas vossas advertências e pela vossa paciência para comigo.
Quanto a mim, o assunto está arrumado. Só me comunicarei daqui para a frente com o sr. que me ofendeu ou num tribunal ou num ringue. Espero que ele tenha a hombridade de se dirigir a mim só desta maneira e não mais através de falsas acusações e vulgaridades no blog. Se assim não o fizer, responderei à altura.
De resto, é um prazer poder ser questionado da maneira como o fizeram o Hornet e o Lecen. Quanto à sua observação, Hornet, eu não chamaria o Rainer de historiador, mas também não conheço ninguém nas universidades portuguesas e brasileiras aquem chamaria.
Só citei os relatos do Rainer pois aquelas estórias são confirmadas pelas fontes estrangeiras da época, que confirmam o pavor que os soldados portugueses inspiravam devido à sua fé suicida na sua superioridade marcial. Eramverdadeiros hooligans, utilizando a terminologia atual.
Quanto aos mitos que levam muitos a fechar os olhos à tentativa de apreensão da realidade, penso que estou imunizado em relação a eles. É por isso que me posso dar ao luxo de criticar o Salazar, o Geisel, Stalin, Chico Buarque, Hitler e outros fdp. Até os que admiro nao estão acima da crítica, pois não ponho nenhum homem no lugar de Deus ou acima da verdade.
Coisa difícil de entender para quem defende a santidade do energúmeno-mor da nação.
Quanto ao Chico,confesso que gosto da música do homem apesar de o achar execrável e hipócrita, para além de escritor medíocre.

um abraço.

WAR
WAR
15 anos atrás

Ei parceiro, o Chimbinha pode ser bregueiro (horrível!) mas toca guitarra pra caramba.. E isso é talento! Agora, como diria o Caetano (comunista, com certeza, segundo o nazista de plantão aí em cima), esse papo já tá de manhã… . Comunismo e fascismo são coisas do passado e muita gente já morreu à toa por amor às causas. Devo ccomentar, porém, que é muito pior eleger uma raça como superior e sair por aí exterminando a tudo e a todos que se oponham a esta idéia. Monstruosos foram o Gulag, os expurgos, a Revolução Cultural, Pol Pot, etc, etc. Mas eles sempre diziam que lutavam pelo bem do povo e do proletariado (ainda dizem). É bem mais simpático, não acham?…. Só rindo!
Boa noite a todos e mais tolerãncia. Isto é a base da democracia (que é o melhor regime que a humanidade inventou)

Ricimer
Ricimer
15 anos atrás

Como sempre os comentários de Bonifácio são excelentes, concordando-se com eles ou não. Sempre trazem uma posição e uma percepção ou interpretação válidos que devem ser discutidos com mais frieza do que exigem os comentários mais ortodoxos.

Super Hornet
Super Hornet
15 anos atrás

A melhor coisa que li aqui foi:

“Já eu conheço o país com os meus próprios olhos pois aqui vivo há mais de 15 anos e me dedico ao estudo da história.”

Como se isso fosse base pra ser o dono da verdade!!!!!

Não sei quem é pior, que escreve esses desvaneios ou quem dá atenção!
Eu acho que a culpa é nossa que demos atenção, melhor ignorar, quem sabe assim ele veja que está mais para “Dom Quixote do que Viriato”

Semper Fidelis

Lecen
Lecen
15 anos atrás

Mauro, se você defende de fato o “extermínio físico” de todos os fascistas, posso lhe garantir que você não está muito longe deles, então. Pelo contrário.

Se não consegue aceitar opiniões diversas, contrárias as suas, e prefere “exterminá-los”, ou você é um fascista enrustido, ou é um comunista.

andre
andre
15 anos atrás

“Cheguei a desejar lhe dar porrada, mas agora tenho pena de si. Não se dirija mais a mim, somos pessoas de castas diversas e não quero mais o humilhar.

Um abraço a todos, incluindo o coitado do Mauro.”

BONIFACIO O SER SUPERIOR!!!!!HEHE

CARA não tem lugar pra vocÊ no Brasil!!!

AQui ninguem é superior a ninguem, somos todos brasileiros inclusive os integrantes do MST, tambem os comunistas os capitalistas os monarquistas rsrsrs

Oque fizemos agora é lutar por justiça, igualdade, democracia e a nossa soberania, que ´um dos motivos pricipais desse blog, as forças armadas agindo em defesa de um pais democratico e justo.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

André,

A palavra casta foi realmente mal escolhida pois tem a conotação do sistema indiano, apesar da origem etimológica portuguesa. Mas a utilizei com o significado original, que simplesmente significa qualidade, tipo, gênero.
Assim, trocando em miúdos, eu faço parte, como a maioria das pessoas que aqui estão, da casta de pessoas que se ajoelham diante da verdade e admite quando está errada. Se me provarem que errei, pedirei desculpas e assumirei que me comportei como um imbecil. Já o Mauro é da qualidade de pessoas que deseja fazer os outros se ajoelharem diante da sua “verdade”, e quando eles não o fazem, os tenta esmagar.
Quanto a não ter lugar para mim no Brasil, não te preocupes. Do jeito que evolui mundo, se não houver mudança não haverá lugar para mim na terra, a não ser a sete palmos abaixo dela.

Bonifácio
Bonifácio
15 anos atrás

Quanto a ninguém ser superior a ninguém no Brasil, não me parece a verdade.
Pela lei podemos ver que uns podem tudo e outros tem que aguentar a opressão em silêncio, como no caso do MST e dos fazendeiros expulsos das suas terras respectivamente.
Pela lógica não me parece que um presidente ladrão ou um violador seja igual a um trabalhador simples e esforçado que luta com dificuldade para viver e criar uma família e resiste às tentações do dinheiro fácil.
Igualdade para mim deve existir perante a lei, mas os atos distinguem os seres humanos entre os mais nobres e os mais vulgares, e isso nada tem a ver com classes hereditárias, raça ou dinheiro. É a isso que chamo de castas de seres humanos.