Lula está construindo um gigante regional único, diz ‘Newsweek’
O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana Newsweek.
“Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela”, afirma o artigo.
Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente”.
O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.
Poderio militar
A Newsweek observa em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil “expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre”.
A revista observa que quando há algum conflito na região, o Brasil envia “diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques”.
O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos.
“Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada”, diz a Newsweek.
Influência americana
A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia “não-declarada” de se contrapor à influência dos Estados Unidos e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington”, mas que nem por isso o país embarcou na “revolução bolivariana”.
“Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros”, diz o artigo. “No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne.”
A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é “um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade”.
“Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual”, conclui a Newsweek.
FONTE: BBC Brasil
So falta aumentarmos o nosso poderio militar e fazer a econômia
crescer para nos tornarmos uma grande potencia
Em algumas coisas temos que concordar. Nossa política externa melhorou muito no governo Lula, e o Brasil já faz sentir o seu peso econômico nas decisões internacionais. Mesmo sem sermos, ainda, uma potência militar, nossa influência já se faz sentir entre os grandes do mundo, e estamos presentes em todos os grandes blocos políticos e econômicos do planeta (mesmo do G8 participamos como convidado). Em um mundo cada vez mais carente de recursos naturais, o Brasil passa a ser visto como um grande “supermercado” para todos os países. Somos, alías, o único pais com abundantes sobras de recursos, e capacidade para abastecer o mundo em suas necessidades. E disso devemos nos beneficiar.
Abraços!!!
Ao lermos isto, sentimos orgulho de sermos brasileiros.
É o que eu(e a RESISTENCE RSRSRS)digo sempre aqui:
Nós seremos uma das grande potências do mundo e assim será.O FMI disse que nosso crescimento deve ter saldo negativo de 1,80%(mais ou menos isso).Mas a Dilma disse que o FMI está despreparado para fazer qualquer previsão sobre nossa economia,eu também acho isso.
Sinceramente de todos os BRIC o Brasil é o unico país que merece respeito.
Abraços.
Sem alarde, com democracia, crescimento econômico e distribuição de renda, o Brasil vai ocupando seu lugar no mundo. Acho que os americanos deveriam aprender com a diplomacia brasileira que desde o Barão do Rio Branco, defende os interesses nacionais com maestria intelectual, sem força bruta.
Com os novos aviões (fx 2), os sub. nucleares e novos meios para o exército, acompanharemos o grupo dos emergentes, o BRIC (Brasil, Rússia, China).
Esqueci da Índia no BRIC.
Menos, menos gente……. ainda somos um anão.
Ao ler esta reportagem “muy amiga” até parece que não precisamos de FFAAs. Isto aliás, é o que eles e muitos outros querem.
Parecem elogios a aquele aluno da escola cujo pai acaba de por em dia aquelas 15 mensalidades atrazadas que tinha. Daí são só afagos quando o pai vai buscar o boletim.
Sds.
Falaram em Resistance? Alguém chamou?!!!…hehehe
amigo Ulisses,
O Brasil está trilhando um caminho muito interessante e consistente de projeção no plano internacional, só não vê isso quem não quer. É um processo, mas temos que entender que só chegaremos aonde queremos se dermos passos seguros (e sem loucuras ou retrocessos) como estamos dando. Por isso que estamos (eu, vc, o Vassili…enfim, toda a Resistance!) sempre “brigando” com as hienas Hard (Ó Dia, Ó Azar!) do blog…
Resistance!!!
Galante,
agora entendi seu pedido de “calma” no post anterior…Mas eu não tenho bola de cristal, né?…hehehe
De qualquer modo, o comentário que fiz lá, sobre a posição do Aaron, continua valendo.
abração aos dois
Baschera
Não somos mais um anão sabe porque?
-Porque nós somos a 7° ou 6° maior produtor de automóveis do mundo
-Nós somos o 3° maior fabricante de aeronaves
-Lançamos mais livros do que a Itália
-Somos a maior potência agricola do mundo
e etc etc etc.
Esse negócio de achar que o Brasil é anão já esta ultrapassado meu amigo.
Hornet
Tem toda a razão,vamos por pra quebrar hehehehe.
Que sabre podemos agitar????????
Amigos
Em 2000,no Brasil a taxa de pessoas abaixo da linha de pobreza era de 36%.Hoje é 23%!
Nós,em quase 9 anos fizemos coisas que poucos países do mundo são capazes.Estabilizamos a economia e abaixamos pobreza e desemprego,a renda aumentou e a indústria também e etc.
Hoje gente que ganha R$1.500 pode comprar um carro ou financiar a casa própria.
Vamos dar mais valor ao nosso país por favor!
Me chamaram e eu atendi.
A Resistance “trupica, trupica”, mas não cai.
O Brasil tb. Mesmo não tendo as FFAA modernas como todos nós queremos, as tem na quantidade e qualidade que pode conseguir.
Eu sempre escrevo verdadeiros “sonhos de consumo” para as FFAA brasileiras, mas não passam de palavras de um patrióta.
A RESISTANCE ainda vive.
Abraços.
Eu repito aqui,DE TODOS OS BRIC O BRASIL É O UNICO QUE MERECE RESPEITO!
Na Rússia,existe muito mais miséria do que aqui,a população esta diminuindo e o país pode ter séria crise no futuro por esta razão.
Na China,eles matam bebes e muitos passam fome(eu não falo de só 23% não).Por que vocês acham que há tantos imigrantes chineses no mundo afora.E não há liberdade no país.
Na Índia,onde 92% das pessoas são pobres ou miseráveis(você não leu errado e eu não errei,é isto mesmo,e é relatório da ONU).70% da população vive ruralmente.E a taxa de alfabetização é de só 63%
E então,quem está em vantagem agora?
Ulisses,
E quem ganha 700 pilas tendo que pagar o aluguél de 400…………. o que faz??????
O meu speedy ficou para trás neste mes, logo logo algum técnico da Telefonica chega em meu portão e informa que o sinal ficará “indisponível” até que a situação se resolva.
Hoje, o Ilustríssimo sr. Prefeito de SBO informou que os funcionários públicos municipais NÃO receberá aumento algum.
* obs: sou funcionário público municipal.
Abraços amigo.
Enquanto isto aqui no Brasil:
-Estamos diminuindo pobreza e miséria e fome e desemprego.
-Somos um país cristão
-Temos liberdade
-Somos solidários com outros países
-E vivemos em paz com outros países
-Aqui esta se gerando empregos(ao contrário de outros lugares)
E ai?
Olha eu tenho que dar parabéns ao Forças Terrestres que colocou essa notícia, demostrando o quão importante, o nosso amado Brasil vem se tornando.
O nosso país está indo para um caminho de sucesso e inovação, no que diz respeito a sua atitude no mundo.
O brasil é o ÚNICO país no mundo que fez e faz vários acordos de seu interesse sem um único esforço de usar suas forças armadas.
O Brasil também resolveu vários conflitos externos sem a nessecidade de usar “suas armas”.
Bem e o que eu tenho que dizer de nossa atual economia… Que é uma das mais sólidas do mundo; Que somos atualmente um dos maiores exportadores do mundo; Que pelo caminho que estamos seguindo num futuro não muito distante seremos a Pôtencia de grande referência do mundo. Podemos ter demorado a chegar onde nós estamos, mas como diz um ditado: Não podemos dar um passo maior que a nossa própria perna. É melhor crescermos devagar tanto economicamente quanto militarmente, para que possarmos um dia fazer a diferença no mundo.
Mas, tenho que concordar com vc. Não podemos imaginar que os indianos são todos iguais aos atores da novela das 8. São quase todos multimilioñários.
abraços.
Estou indo para o Aéreo, e depois para o Chat.
abraços.
Ulisses,
É preciso muito mais do que meia dúzia de palavras para me convencer do contrário.
Temos aqui, sim, algumas ilhas, não mais do que isto, de país de segundo mundo.
Apenas acho que nos falta muito. Por exemplo, recentemente estive dando uma volta de carro no interior da Itália. Semana passada estive a trabalho rodando os arredores de minha cidade….. putz, a diferença nem dá para comentar. E olha que aqui estamos numa das cidades de maior PIB do Brasil. Aqui faltam empregados qualificados e o salários são muito acima da média nacional. Paro por aqui, para não disvirtuar o tema do tópico.
Mas apenas para corrigir, a maior potência agrícola do planeta se chama USA e se vendem menos livros no Brasil inteiro do que em Buenos Aires.
Um abraço.
Vassili
Entendo sua situação,afinal conheço pessoas que passam por isso também,mas o que estou dizendo aqui e que estamos melhores do que os outros BRIC.Eu só estou dizendo por alto,eu sei que não somos perfeitos,afinal você não é o unico cidadão desse país,e nem eu.
Abraços e espero que você tenha melhores condições.
O interessante é que a revista destaca a qualidade da política internacional brasileira, e ao mesmo tempo sabemos (todos nós) que estamos reorganizando e reequipando nossas FAs.
Portanto, ao meu ver, estamos agindo corretamente nas duas frentes: na frente da diplomacia internacional e na frente da modernização das FAs.
O caminho é esse mesmo. Ser respeitado no mundo é muito mais interessante que ser temido. Uma política internacional bem feita vai nesta direção.
Quem alardeia um inimigo inexistente, acaba achando um de verdade…o Brasil, inteligentemente, não está fazendo isso. Show de bola!!! Ponto pra nós!!!
abraços a todos
Baschera
Eu repito o que eu disse para o Vassili:
Não somos nenhuma maravilha.
Mas amigo,nós melhoramos muito e somos os melhores dos BRIC nesse ponto.
Sobre a Itália,se vc for em Napoles vai ver quanto lixo há na rua.Eu não falo de sacolas,falo de metros e metros de montes de lixo.
Na França,qualquer garçom de restaurante é mau educado e só falta eles rirem da sua cara,e se vc for estrangeiro então nem se fala!
Existe uma famosa lanchonete em Londres que embrulha batatas fritas em jornal.
Os Franceses tomam banho uma vez por semana(a maioria,não todos).
Eu sei que também temos nossos nojos,mas…
Abração.
E Baschera
Se somos segundo mundo é fato,mas não somos só isso,e a Índia é o que então?5°mundo?acho que sim.
Hornet
Todos sabem,poucos reconhecem.
Sds.
Mas Hornet
Um dia terão que reconhecer.
E sobre o título da matéria,não é só o Lula que está construindo,é cada cidadão brasileiro que está construindo também.
Baschera vc tem rasão, mas o nosso país investe 50% a mais em sua saúde, educação, estradas, do que todos os países da América do Sul. Mas não se esqueca que a Itália é quase uma “vírgula”, perto de nossa “enorme nação”, se o Brasil tivesse o mesmo tamanho da Itália, tsc, seríamos uma das mais ricas nação do mundo. Não se esqueça que o Brasil tem sua economia praticamente igual a da Rússia, Índia, etc. Todos eles tem quase os mesmos problemas que o nosso país, pois sofreram grandes bacs econômicos ou então sofreram atrasos em seus crescimentos, através de um processo chamado colonização.
Fico lembrando que no passado recente, a oposição, imprensa, sociedade, ongs, sem terra, sem teto, governos estsduais e municipais, partidos políticos e muito mais, malhavam o cara quando ele ficava viajando pelo mundo, e hoje vemos o resultado de tudo isto.
O Brasil deixou de exportar somente para EUA e UE e as sobras para o mercado interno e países menos expressivos no comércio mundial.
Hoje exportamos nossos produtos para o mundo todo, já não somos tão dependentes desses países, podemos exigir deles da mesma forma que exigem de nós, e eles sabem que o Brasil não pode quebrar em ipótese alguma pois arrastaria vários países juntos e isso seria um caos para a economia mundial. Alguém se lembra do terrorismo político feito pela atriz Regina Duarte durante as eleições de 2002 em favor do Serra??? Alguém se lembra que ele só faltou chamar publicamente o LULA de analfabeto???? Alguém se lembra que ele só falavra em emprêgo na sua propagandas políticas (mensagem subiliminar, que p/ mim é apelação de um derrotado).
Pois é, o torneiro mecânico se tornou presidente do país, fez tudo isso e o sociólogo não fez nem a metade dele.
VIVA AO BRASIL.
Ulisses,
Você está partidarizando a discussão. Não estou dando contra o Lula e seu governo. Até acho que no fator Defesa e Economia foi muito melhor que seus antecessores somados.
Não estou me referindo ao povo brasileiro, que é amável, gentil e na sua imensa maioria honesto e trabalhador.
Apenas não me convenço por que uma publicação estrangeira ou nacional fala que aqui é a terceira maravilha do mundo.
Não é. Falta muito para ser. Gerações.
Sobre a Europa, sei, conheçi vários países, mas convenhamos, não dá para se comparar.
Sds.
Caro Baschera,
Só o PIB do Interior de SP, veja bem: o interior apenas, é maior que o PIB de Argentina, Bolívia e Paraguai juntos. Pense nisso. Pode-se chamar o nosso país de qqr coisa menos de anão ou pequeno.
Abc
Baschera…
Vc precisa reaver o conceito de nosso país. Tá certo que ainda falta muito para o nosso país se tornar uma Potência mundial. Mas comparar o Brasil com um país europeu que tem séculos de ivestimentos em sua econômia, e que naum sofreu nehuma espécie de atrazo econômico. Hum, francamente…
Vc deve dar graças a Deus que hoje nós estamos tendo um grande importância nacional.
Corrigindo… Internacional
Baschera
Eu não quero fazer comparações,longe disto(só com os outros BRIC).
Eu sei que ainda não estamos lá,e que falta muito,mas há cada dia que se passa é uma vitória.
Não falo isto só por causa desta publicação,já ouvi muitos outros elogios tanto aqui dentro quanto la fora.
Abraços.
jacubao,
sem querer inflamar animos por aqui, mas, Fernando Henrique Cardoso, teve seu valor sim!
Depois que o Collorido bagunçou tudo, embora ele tenha feito algumas coisas boas tambem, coube ao FHC colocar a casa no lugar com o plano real que foi reconhecido pelo proprio Lula como algo bom.
Am privatizaçao das telefonicas por exemplo, permitiram que o telefone fosse de facil acesso a todos, e o espertinho aqui que tinha 3 linhas alugadas…faz uma falta hoje…dançou!
Lula há exatos dez anos atras, pregava coisas sem sentido, como mandar o excesso de nossa produçao agricola para o Nordeste!
Nao que eu queira que nossos irmaos nordestinos morressem de fome, mas nao eram coisas praticas e isso assustou muita gente, nao apenas Regina Duarte e este amigo que vos escreve.
Lula amadureceu, aprendeu, foi bem orientado e seguiu muita coisa que FHC fazia, inclusive a primeira medida que tomou, foi aumentar os juros de 26% ao ano para 26,5% até para mostrar aos investidores estrangeiros que estavam tirando o dinheiro do Pais por medo dele, e assim dar confiabilidade ao Pais.
Grandes presidentes, FHC e LULA, cada um teve suas proprias dificuldades em epocas muito distintas.
abraços
Eu penso assim: ninguém é louco de negar que o Brasil está cheio de problemas e que não podemos nos comparar em termos de qualidade de vida com, por exemplo, os suécos ou dinamarqueses (mas nesta parte, nem os EUA ou o Japão podem…a qualidade de vida nos países nórdicos é infinitamente superior a qualquer outro país no mundo)…
O que eu vejo como ponto positivo, não apenas baseado na matéria da Newsweek, é que hoje sabemos que se nossos problemas são grandes, nosso potencial é maior ainda. Parece que, enfim, deixamos de lado a mania boba de se auto-representar como um vira-lata, como um “baba-ovo” de Europeus ou norte americanos. Não precisamos disso e já estamos acordando para este aspecto também…ao menos, uma parte significativa do país não mais se imagina como um vira-lata subalterno. Hoje o papo aqui é outro.
Se não somos o país mais educado da América Latina, temos ao menos 2 universidades entre as 100 maiores do mundo (coisa que Chile, Argentina e México não tem), detemos o maior número de patentes da América Latina e temos, em Ribeirão Preto, a segunda maior feira de livros do mundo (perde apenas para a de Frankfurt, na Alemanha)…além de termos hoje o maior mercado editorial da América Latina. Temos também, ao mesmo tempo, um dos maiores índices de analfabetismo da América do Sul. Ou seja, temos problemas, mas temos muitas possibilidades para solucioná-los.
Como eu disse acima, temos que pensar o Brasil como um processo histórico…e como tal, vejo (como historiador profissional que sou) que estamos aos poucos nos livrando de algumas das velhas encrencas que estavam nos atravancando – mas o caminho ainda é longo…e temos problemas estruturais ainda, que demoram mais tempo para ser resolvidos.
abraços a todos
L.Mello,
Não fui eu que comparaou, apenas contra argumentei.
Sds.
Baschera…
Tudo bem apenas argumentei… Afinal nos estamos aqui debatendo o interesse de nossa nação.
em tempo: uma correção…
Em Ribeirão Preto temos uma das maiores feiras de livros do Brasil…a segunda maior feira de livros do mundo, e por consequência a maior do Brasil, é em Paraty.
Mas enfim…
abraços a todos
Vive la résistance!!!
desculpem a intromissao…muito leio vossos posts por muito tempo!!moro em MASS USA e morei no Brazil tambem e observo muitos comentarios de pessoas q sao cultas realmente!!mas naum pude deixar de observar um comentario sobre os arredores de Italia e Brazil!!!bom pello q entedi vc esta passeando em um quintal de 1o mundo e lembrando de um paiz em desemvolvimento ainda!entao sem comentarios!ja passei por isso tamben!Mas hoje nos USA o Brazil vem fazrndo mais presenca positiva na midia do que 10 anos de volta!!!
sds
Cara não consigo mais sair do blog,muito obrigado pela aula sobre o nosso país,não tenho mais argumento.
Abraço.
Tem uma frase do artigo que eu gostaria de discutir:
“Contando com a cobertura da proteção de segurança americana…”
Que cobertura é essa? A da 4ª Frota? Isso é que é amizade nénão!!!! rrsrsrs
Abs
Pessoal, um pouquinho de cautela, por favor:
O reconhecimento americano da política externa brasileira é bom pra moral e tals, mas nem tudo são flores; nem mesmo em nossa historicamente eficiente diplomacia.
Uma coisa da política externa nacional é e sempre foi boa, uma das poucas boas heranças dos tempos do Império e da Primeira República: o PRAGMATISMO e o PREPARO de nossa diplomacia. É realmente de se dar inveja a muito país de primeiro mundo. Quem já se deu ao trabalho de ler o edital do concurso pro Instituto Rio Branco sabe como quem está lá é preparado. Mas vejam que interessante: a nossa diplomacia é boa porque nossa política internacional sempre foi constante: nunca nos metemos em aventuras guerreiras (como a Argentina nas Malvinas), nunca nos pusemos a ameaçar os vizinhos, ou mover batalhões para a fronteira por qualquer porcaria (como faz o atual governo venezuelano) e nunca nos posicionamos ferrenhamento de um ou outro lado, mesmo quando éramos governados pelos militares e, desde a Segunda Guerra nos pautamos pela defesa ferrenha do multilateralismo, através da ONU.
Mas algumas coisas são preocupantes: a atual constante ingerência de agentes políticos internos em assuntos internacionais, com um claro viés, digamos assim, “internacional-socialista”, atualmente representada por um certo senhor Marco Aurélio Garcia, figura grotesca que se sobrepõe a uma apagada liderança do Itamaraty (do Sr. Celso Amorim), é de preocupar e MUITO. O que se percebe é o “baixo clero” da diplomacia nacional tentando a todo custo refrear os ímpetos “bolivarianos” destes dois cidadãos, especialmente o Sr. MAG, e se a vaca não foi pro brejo ainda é porque nosso corpo diplomático é profundamente pragmático. Até o Sr. Amorim, o mais despreparado ministros das relações exteriores que já tivemos, por mais que tenha ordens para isso às vezes não consegue discrepar da linha em que foi formado. Mas que há algumas nuvens no horizonte as há, sem dúvida, e não são muito claras. Como diriam os antigos, “abrolhos”…
O que precisamos é manter e aperfeiçoar o pragmatismo pensando em primeiro lugar no interesse nacional. Recuar em termos de política internacional às vezes é preciso, mas abrir as pernas nunca. Às vezes é preciso dar uma porretada em uns e outros; o caso dos bolivarianos é emblemático: começou com o Índio Boliviano tomando pelas armas as refinarias da Petrobrás naquele país que, ao fim e ao cabo, é dinheiro nosso investido naquele país miserável (economicamente). Continuou, e continua, com o Cafetão Equatoriano expulsando empresas, confiscando bens e ameaçando confiscar mais refinarias. A dinastia Kirchner sempre com seu posicionamento dúbio: hora bolivariano, hora mercosul, mas invariavelmente ferrando nossas exportações praquele país. E termina com a atual demanda paraguaia por alteração no contrato de Itaipú, um contrato honesto e que foi discutido por mais de uma década entre as partes, uma hidrelétrica que apenas nós pagamos, apenas nós construímos, apenas nós usamos a energia produzida (não porque os proibamos de usar, mas sim porque eles não usam sua cota de energia) e que demos metade “de presente” ao Paraguay, apenas pelo uso de uma das margens do rio Paraná.
Enfim, tá na hora do “oh sempre tão bom” governo molusco fazer de conta que é macho uma vez na vida e dar uma paulada mais ou menos séria em alguém, no estilo “não passarás!”, antes que o padreco de seis filhos resolva rediviver o sonho de Solano Lopez e comece a nos criar dores de cabeça mais sérias. Entrem em qualquer blog de defesa paraguayo e vejam lá: eles nos odeiam e, se pudessem, deixariam qualquer FFAA de qualquer potência do mundo comprar a briga deles para nos arrumar confusão. Eles só entrariam com o pretexto… Já imaginaram, uma China ou Rússia (exemplos meramente ilustrativos, rs) na nossa porta dos fundos, ameaçando ajudar o Paraguay a recuperar a soberania de Itaipú? Por essas e outras que precisamos de FFAA de qualidade JÁ!
A economia vai relativamente bem se comparada com o resto do mundo, coisa que aliás não é crédito apenas do governo petista (que só manteve as coisas como estavam) e sim, em primeiro lugar do Collor que a abriu, do Itamar que a estabilizou e do FH que a saneou e só aí do Lula, que a manteve. Não devemos desmerecê-lo, mas créditos também a quem merece. Mas ainda assim estamos longe de ser uma potência econômica estável. A saída para se manter o rumo de potência? EDUCAÇÃO DE QUALIDADE e não educação de números (aquela do “quem fez mais do que quem”). Apenas isso. Todo o resto depois, reforma política, sindical, trabalhista, tributária, fiscal e jurídica, mais ou menos nessa ordem, só haverá condições políticas para se fazer quando tivermos uma determinada massa crítica de educação.
É isso, vamos com calma. Nacionalismo sim, ufanismo “galvãobuenês” jamais. Temos imensos problemas pra resolver antes de nos considerarmos potência; basta ir num posto de saúde, num distrito policial ou apenas assistir a uma sessão do Congreso Nacional para ver.
Brasil acima de tudo!
Grande abraço a todos.
Roberto CR,
bem vindo à Résitance!!!…
Depois precisamos providenciar seu crachá…hehehehe
A parte do crachá é brincadeira, é claro!
abração
Felipe Cps…
Comentário muito bom, aliás so vou completar…
Com o que disse lá em cima:
-Podemos ter demorado a chegar onde nós estamos, mas como diz um velho ditado: “Não podemos dar um passo maior que a nossa própria perna”.
É melhor crescermos devagar tanto economicamente quanto militarmente, para que possarmos um dia fazer a diferença no mundo.
Se a questão da irregularidade de verbas para os projetos de cada uma das forças armadas continuar do jeito que está o que o Lula está fazendo é construindo um Gigante de Papel.
O pior inimigo é aquele que não se enxerga.
Alexandre
Alexandre Marlon,
Espero que não, apesar de que o Governo (Federal), está demostrando um certo interesse em nossas forças armadas. Pq para se conseguir uma cadeira “militar” na ONU é preciso ter poderio militar suficiente para não ser um “enfeite” em épocas de guerra.
Hornet em 23 abr, 2009 às 21:48
“Eu penso assim: ninguém é louco de negar que o Brasil está cheio de problemas e que não podemos nos comparar em termos de qualidade de vida com, por exemplo, os suécos ou dinamarqueses (mas nesta parte, nem os EUA ou o Japão podem…a qualidade de vida nos países nórdicos é infinitamente superior a qualquer outro país no mundo)…
O que eu vejo como ponto positivo, não apenas baseado na matéria da Newsweek, é que hoje sabemos que se nossos problemas são grandes, nosso potencial é maior ainda. Parece que, enfim, deixamos de lado a mania boba de se auto-representar como um vira-lata, como um “baba-ovo” de Europeus ou norte americanos. Não precisamos disso e já estamos acordando para este aspecto também…ao menos, uma parte significativa do país não mais se imagina como um vira-lata subalterno. Hoje o papo aqui é outro.
Se não somos o país mais educado da América Latina, temos ao menos 2 universidades entre as 100 maiores do mundo (coisa que Chile, Argentina e México não tem), detemos o maior número de patentes da América Latina e temos, em Ribeirão Preto, a segunda maior feira de livros do mundo (perde apenas para a de Frankfurt, na Alemanha)…além de termos hoje o maior mercado editorial da América Latina. Temos também, ao mesmo tempo, um dos maiores índices de analfabetismo da América do Sul. Ou seja, temos problemas, mas temos muitas possibilidades para solucioná-los.
Como eu disse acima, temos que pensar o Brasil como um processo histórico…e como tal, vejo (como historiador profissional que sou) que estamos aos poucos nos livrando de algumas das velhas encrencas que estavam nos atravancando – mas o caminho ainda é longo…e temos problemas estruturais ainda, que demoram mais tempo para ser resolvidos.
abraços a todos”
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Hornet,
Eu ia escrever o meu comentário, mas você foi muito feliz no seu, então deixei pra lá. Obrigado!
Felipe Cps,
Não se preocupe com Marco Aurélio Garcia, ele não é nenhum louco. É até bom que existam algumas divergências dentro do governo, dentro do PT então… é o que mais há. Como você corretamente colocou, MAG é uma figura muito próxima aos “bolivarianos”, tem a confiança deles e a confiança do presidente. Não é verdade o que afirmou a Veja há algum tempo atrás; que ele teria “caído em desgraça” dentro do governo e do PT. Tal confiança provém da sua capacidade de dialogar com os pólos radicais sulamericanos, pois ele é visto por Chávez e Correa como mais um deles (mas ele não é), e isso é um ponto a nosso favor. Muitas vezes o assessor MAG funciona como a ponte entre a posição do nosso governo e a dos “bolivarianos”, se não houvesse esta ponte tenha certeza que o relativo “controle” sobre Chávez estaria em perigo.
Um abraço.
Me desculpe quem falou que esse Governo investe nas Forças, você é maluco!!!, desde o Governo FHC e até hoje as forças estão jogadas as traças, claro que porque os dois presidentes eram perceguidos pelo EB.
Ahh eu servi na elite do EB, e ano passado estive lá, e conversei com um maj. ele me disse que todos esse planos do reevitalização das forças, é mentira não sai nesse governo,ou em outro…..o que há, é uma reestruturação, tirar a miseria do sudeste e mandar pra fronteira, mas até isso é projeto….
Falow
Marcelo Bahia
Muito oportuna a sua resposta. Apenas acrescentaria, com relação as afirmações do Felipe Cps, a própria incoerência na sua linha de raciocínio (isto não é um insulto). Ele apresenta os atores políticos deste governo como figuras grotescas e despreparadas, utilizando em seguida, vários adjetivos para se referir a alguns Chefes de Estado da América do Sul. E, em tempo, a citação do viés internacional-socialista destes atores.
Ora, no momento em que definimos, adjetivamente, um ator/sujeito, estamos adotando, nós mesmos, um viés, uma linha de pensamento contrária à que estamos analisando. Estamos admitindo a idéia criticada como inválida, apesar de utilizarmos os mesmos princípios para a nossa tese.
E, finalizando, um dia, quem sabe, os que acham que nada mudou entre a política econômica de Lula e a de FHC terão que admitir isso (pé de pato, mangalô, três vezes). Faz parte do processo de desenvolvimento da sociedade. Concordo que é meio apressado condenar completamente FHC. Mas não é possível admitir que ele não deixou uma herança maldita. Do mesmo jeito que o Lula também vai deixar alguma. Quem gosta, de fato, dessa conversa de melhor ou pior são os liberais, simplesmente porque, atualmente em terras tupiniquins, acreditam que jamais estarão errados. Existem coisas mais importantes a serem tratadas pelo país agora, além do chororô das viúvas do FHC.
Abs