Camuflagem digital na Colômbia
A questão do uso de uniformes com padrão de camuflagem digital no post sobre o Exército do Camboja despertou interesse e curiosidade dos participantes do Blog ForTe. Aqui vão algumas fotos do uniforme utilizado pelo exército regular da Colômbia, introduzido em 2006. Este padrão substitui o antigo BDU de origem norte-americana.
Apenas como curiosidade, o fuzil que aparece nas fotos é o IMI Galil, padrão do Exército da Colômbia e produzido localmente pela InduMil, uma empresa do Estado colombiano semelhante à Imbel do Brasil. Excluindo Israel, a Colômbia é o único lugar no mundo onde estes fuzis são fabricados.
Poggio,
Sempre achei muito interessante tambem que eles ainda utilizam as M-60 tambem ao inves da SAW/Minimi.
Dizem os colombianos que a M-60 tinha um fator psicologico grande na FARC pelo seu grande e caracteristico barulho.
Semper Fi!
Desculpem por tomar o espaco colegas mas gostaria de apenas responder a uma pergunta do Super Hornet em caso ele nao veja no outro post e tomei a liberdade de faze-lo aqui ja que os assuntos sao relacionados:
“Super Hornet”,
Respondendo suas perguntas, minha opiniao profissional do ACU e que ele nao e bom em nenhum nem outro, e uma #@%! E ruim no mato e terrivel no deserto, melhorzinho no urbano ao escurecer, mas mesmo assim temos que pensar que “urbano” nao e a mesma coisa no mundo inteiro, quem ja viajou pelo mundo sabe do que estou falando.
A alvenaria, as ruas, cor do edificios, modo que as ruas se entrelacam sao diferentes de regiao a regiao, camuflado cinza “urbano” para concreto nao serviria no Iraque ou Afeganistao “urbano” em que as casa utilizam e tem cor de barro ou terra.
O multicam na minha opiniao e muito melhor do que o ACU mas nao sei te dizer quando o US Army lhe adotara 2,3,5 ou 10 anos…
Ja o ABU com as botas “rough side out” verdes sao terriveis e acabaram virando chacota do resto das outras forcas aqui! Hehehehe. Agora vc quer ver coisa horrorosa de uma olhada nos novos da USN, vi uma “Commander” outro dia com um…azul e todo estranho!
Semper Fi!
[…] da foto inferior não está com uniforme padrão dos peruanos. Este padrão parece mais com a camuflagem digital do Exército da Colômbia (ver post […]
Interessante essas matérias sobre os uniformes modernos que algumas Forças Armadas estão adotando em suas tropas.É a revolução digital dos uniformes,aumentando a furtividade dos combatentes.
É bem sabido que o ramo militar da nossa sociedade é o grande motor de muitas investigações e avanços tecnológicos.Interessante também é um novo uniforme militar digital que a Coreia do Sul desenvolveu para os seus soldados. Com distribuição pelas forças armadas a começar já no próximo ano este é um uniforme que permite transmitir por vídeo o campo de visão do soldados. Para além disso, este uniforme também inclui tecnologias como GPS com reconhecimento de voz e uma mochila que permite identificar e localizar o soldado à distância
Com protecção contra radiações nucleares e ataques químicos(QBN), este uniforme apenas fica completo com a sua arma de eleição. Esta será uma espingarda automática de calibre 5,56mm que possui uma mira laser e permite também funcionar como lança grenadas. E para isso, deixo já de seguida um vídeo bem exemplificativo das capacidades deste novo uniforme oficial dos soldados sul-coreanos,se o blog permitir;
http://www.youtube.com/watch?v=HzG7p9w7RCA&feature=related
sds.
Senhores Marine e J Roberto,
Mais uma vez obrigado pela Explicação.
Ao pessoal do Blog, eu gostei muito dessa série de matérias sobre as camuflagens em uso na América do Sul.
Semper Fidelis
Camuflagem digital: Ela serve para quê?
Padrão de recorte vertical, típico do pixels, não algo natural. Folhas, capins, tenham alma larga ou estreita, são sinuosas e quando recortadas, possuem padrões curvos. A natureza é assim.
Dá-se portanto, que um soldado com uma camaflugem recortada em padrões verticais, poderia ser melhor visualizado por um inimigo do que com um padrão antigo, comum!
Mesmo porque, se a camulhagem em “pixels” se mostra adequada para ajuste de camuflagem contra a visualização áerea (satélites e vant’s), o mesmo não se dá no campo da infantaria, no meio da mata. A não ser, claro, se a forma moderna de combater exigir que se leve para a selva Sony’s Cyber Shots, para reconhecimento…
Estou errado?
Modismo, para mim, é falta do que fazer.
Abs.
Sr. Higgins,
Eu nunca vi um camuflado digital em campo de batalha, mas se o Sr Marine diz que é bom eu fico com a opinião dele, pois pelo o que me parece ele é o único com real experiência de combate que frequenta esse blog, se tiver mais alguém seria interessante se manifestar e dar a opinião também.
Semper Fidelis
Conforme já comentei em outro post,o uniforme Canadian Camouflage pattern (CADPAT) do Canadá, comparado com o uniforme de verde oliva único, permite chegar 30% mais perto do inimigo, em média, dependendo do terreno,conforme as fotos:
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ge/furtercadpat.jpg
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ge/furtercadpat.jpg
sds!
Marine,
O Multicam não perdeu a concorrência pro Universal Camouflage Pattern do ACU? Acho difícil o US Army voltar atrás e colocá-lo em operação. Até onde eu saiba o Multicam só é usado, hoje em dia, por algumas forças especiais e particulares e não tem previsão de substituir o uniforme padrão ACU no US Army. Mas, você é o nosso correspondente interno na infantaria norte-americana! 🙂
Higgins,
Estive em 2007 na Arábia Saudita e, na ocasião, pude conversar com militares norte-americanos do Marine Corps e do US Army já trajando estes uniformes. A impressão que eu tive, em ambiente urbano e desértico, é que os uniformes pixelados são MUITO mais discretos que qualquer outra camuflagem que já vi ou usei (sou ex-FN). Parece que o tecido “assume” a cor do ambiente onde está inserido e, ao ver estes militares de longe, não tem como discernir nada dentro da silueta. É ver para crer.
A propósito, diferentemente do Marine, achei o uniforme ACU do US Army mais bonito e discreto do que o MARPAT dos marines. Mas eu os vi em condição de uso normal, não de combate. Não sei como eles parecem ao estarem sujos e no meio da poeira, lama e fumaça de pólvora…
E o Brasil? vai ficar com esse padrão até quando? com o FAL até quando? o PND prevê alguma coisa concreta para tal?
Como as coisas são demoradas neste país, chega dar nojo de tanta inoperabilidade!
Tava olhando o vídeo do Exercito Sul Coreano e vendo como eles treinam o básico, como usam soluções simples para treinar tiro, no Brasil o Recruta dá 10 tiros apenas, antes de dar baixa, e olhe lá… até quando vamos ficar vendo este tipo de Exército com 100mil incapazes, na sua grande maioria, são bons para pintar meio-fio, para pintar meia-árvore, fazer faxina, descascar batatas, servir vinho para as “exelências” oficiais, Generais, arregados e agregados!
Otro dia tava falando sobro o Exército Colombiano, que além de mais experimentado que o nosso, tem mais investimentos, e, acredito eu, é mais capaz que o nosso na média, mesmo na amazônia não fazem feio… e são capazes de fazer frente a qualquer exército no mundo na selva, experiência de combate eles tem até demais… e nós nem uniforme atual e adequado ao novo terreno de reconhecimento e vigilância digital temos…
Abraço
Francisco
seria bem interessante uma camuflagem de pixels na caatinga,po a farda da caatinga na minha opinião é uma das fardas mais feias do mundo, porem eu sei que é muito funcional.mas o soldado Brasileiro precisa ser modernizado urgente,do coturno ao fuzil.só pra lembrar que o coturno feito no Brasil é um dos melhores do mundo, mas n sei pq apenas poucos batalhões o usam.
Uma coisa que ainda nao comentarão é sobre o fuzil utilizado pelos colombianos que o é o Galis favricado sobre licensa. No meu entender o Galil pode-se se considerar de “mesma” geração que o FAL e no meu entender o Brasil precisa sim substituir o fuzil padrão, mas se eu pudesse escolher eu fecharia um acordo com a FN e faria aqui na Imbel o FN Scar sobre licesa, mas já escutei que tem um lobby forte da Taurus para a utilizaçáo do Tavor que ela está fabricando sobre licensa, no meu entender esse Tavor é desajeitado demais.
Semper Fidelis
Rodrigo,
Concordo que o modelo de roupa de camuflagem do EB para a caatinga seja muito feio. O tom de Abóbora/laranja não contrasta legal.
Super Hornet,
A Taurus está fabricando o Tavor sobre licença???????????? Essa para mim é nova, eu não sabia. É um fuzil muito bonito, além de leve. Porêm, o sistema bullpup não me agrada muito. O sistema de remuniciamento parece ser complicado, obrigando o soldado à perder completamente o foco da mira.
Mas, que é um belo rifle, isso ele é.
abraços.
O FN Scar é exclusivo dos eua,o fuzil de exportação da FN é o FN2000, pelo menos na matéria que eu li estava fora de cogitação oferecer o scar para outros países. e entre tavor e fn2000 sou muito mais o fn2000, mas esses 2 já foram recusados pelo EB,que preferem armas com perfil mais convencional(mais baratas)
Sr. Vassili Zaitsev,
Olha essas imagens:
http://media.militaryphotos.net/photos/albums/TAVOR/aaa.sized.jpg
http://media.militaryphotos.net/photos/albums/TAVOR/aab.sized.jpg
Semper Fidelis
Me equivoquei, eu prefiro o tavor!
Acho que o ideal para o Brasil seria o hk 416, e hk 417 para as regiões de selva!
Higgins,
O MARPAt foi desenvolvido com varias “dicas” dos USMC Scout/Snipers que sao os mestres de camuflagem dos EUA, entao nao se preocupe eles sabem o que fazem e os uniformes digitais sao incriveis na camuflagem em comparacao.
Almeida,
O Multicam pelo que sei esta suposto a substituir o ACU por causa do projeto do soldado futuro do Army conhecido como “Land Warrior”, mas eu so os vi ate hoje com unidades de testes e experimentais.
Semper Fidelis!
Eu vi o soldado com camuflagem digital na foto, num tópico mais recente: Tão boa era a camuflagem que vc via com nitidez, o soldado…
Vai tarde a informação, mas melhor tarde que nunca. A África do Sul fabrica três versões da Galil (com algumas adaptações locais): R4 – espingarda de assalto, R5 – carabina e R6 – carabina compacta para tropas para-quedistas e tripulações de blindados.
Senhores recentemente foi aberto pelo EB (Cigs em questão) uma análise para possível escolha de um novo rifle de assalto, e dentre eles estavam o AK103, G36C, M16A4, FN200 entre outros além do nosso conhecido FAL…
O FAL continua se portando melhor no combate na selva, não só por sua durabilidade e confiabilidade, mas tbm pelo calibre 7.62 mm que não desvia a trajetória ao resvalar nos mais pequenos galhos encontrados em mata fechada.
Quanto a adoção de um padrão digital, não vejo isso como uma necessidade imediata, visto que o nosso padrão green lizard se comporta muito melhor ao padrão digital woodland “Patriota” colombiano.