Nova política de defesa será preservada de cortes orçamentários, diz Jobim
Em meio à forte queda da arrecadação tributária nos primeiros meses do ano, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, precisará de habilidade para contornar os riscos de atraso nos planos de reaparelhamento das Forças Armadas. Ele admitiu ontem que “evidentemente precisamos ajustar tudo aos acontecimentos decorrentes da crise”, embora tenha deixado claro que os princípios da Estratégia Nacional de Defesa, lançada em dezembro, não serão afetados. “Ali estamos tratando do médio e longo prazos”, disse
Dos R$ 11,2 bilhões inicialmente previstos em 2009, o contingenciamento orçamentário reduziu para R$ 8,5 bilhões o valor disponível para Exército, Marinha e Aeronáutica. Como pelo menos metade disso é destinado a gastos de custeio, a queda dos recursos dirigidos a investimentos obrigará Jobim a definir prioridades. O ministro listou três áreas que ele deverá poupar de qualquer corte: as aquisições de helicópteros e submarinos convencionais franceses (por serem acordos internacionais), o desenvolvimento do projeto Aramar (que culminará na construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, com tecnologia nacional, ao fim da década) e o programa Amazônia Protegida (que ampliará de 23 para 51 o número de pelotões de fronteira, especialmente na Região Norte).
“Vamos preservar os programas básicos”, disse Jobim. O ministro participou do seminário “Estratégia de Defesa Nacional e a Indústria Brasileira”, organizado pelo Valor e pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele foi questionado sobre os ajustes nos investimentos das Forças Armadas após a queda de 12,4% na arrecadação federal, só no primeiro bimestre de 2009.
A crise já havia levado o ministério a reduzir de 80 mil para 40 mil o número de recrutas incorporados anualmente ao serviço militar. Jobim atribuiu esse enxugamento ao aumento da remuneração dada aos recrutas, que era de R$ 207 e subiu para R$ 475. “Tivemos um crescimento substancial das despesas”, disse.
FONTE: Valor Econômico / Daniel Rittner, de Brasília
Nem que está tão ruim,pois os principais programas serão preservados,esta mais do que certo.
Torço para que se mantenha esse projeto, sem cortes.
Esse Jobim ta ficando mentiroso… ainda bem que não tem o problema do Pinóquio… iria ser ridículo andar com um narigão de mentiroso.
Todos sabem que o orçamento das FFAA será cruelmente cortado… pro que mente, então, Jobim ? Seja honesto com a Nação, gauchão…
Ele vai manter o orçamento sim. Quem me confirmou isso foi um importante faxineiro, que tem ligações com o planalto.
Não me parece que os principais projetos e programas das FAs estejam sendo cancelados, ao contrário, estão em andamento e dentro do previsto, portanto eu não vejo mentira alguma.
abraços a todos
Willian, desculpe, mas você não olhou direito para o nariz do Jobim