Centauro: o blindado italiano que inspirou o VBTP-MR do EB
A família de veículos blindados sobre rodas Centauro foi feita inicialmente para defesa territorial leve e reconhecimento tático. Foi desenvolvida pela Iveco Fiat e Oto Melara para atender aos requisitos do Exército Italiano.
A primeira versão “caça-tanques” tem o poder de fogo de um Leopard 1, mas com maior mobilidade. A principal missão do Centauro é proteger outros elementos mais leves da cavalaria, usando sua boa razão peso/potência e excelente alcance.
O armamento principal é um canhão Oto Melara 105 mm / 52 calibres giro-estabilizado, que permite ao carro disparar em movimento. A blindagem oferece proteção contra munição de até 14,5mm e estilhaços, e na parte frontal para munição de até 25mm. Pode receber também um cinturão para aumentar a proteção contra munição de 30mm.
A propulsão fica por conta do motor Iveco 6V turbo de 512 hp, acionando transmissão automática da Iveco Fiat. O Centauro pode atingir velocidades de até 100km/h.
Outras versões do carro: Centauro 120mm, com canhão de 120mm/45 e o VBM Freccia, armado com canhão de 25mm e capaz de transportar um grupo de combate de 8 soldados.
Os “Centauros” compõem uma família completa de blindados leves, culminando com o caça-tanques poderosamente armado. Aqui prá mim, creio que o carro de combate principal (main battle tank), esta se tornando um dinossáuro no campo de batalha. Ele é feito para combater outros tanques, mas seus pricipais inimigos, que hoje são os helicópteros e os soldados armados com mísseis anti-tanques, estão deixando reduzida margem de emprego desses meios. O uso dos tanques em uma ofensiva requer, atualmente, um tremendo aparato de apoio, principalmente aéreo. Atuando sozinhos, são um alvo facil (vide a guerra do Iraque), e logo estarão fora de combate, aniquiliados pelo poder aéreo do inimigo. Como são caros, necessitam de um grande apoio para cobertura de suas ações também, também excessivamente caro. Hoje, são usados mais para ocupar o terreno.
Já com os caça-tanques do tipo “centauro”, que possuem outra filosofia de emprego, a coisa é diferente. Possuem velocidade e são extremamente manobráveis. O conceito que se busca na aviação com os caças multi-função é o mesmo por tráz do caça-tanques: veículos blindados leves poderosamente armados para cumprir variadas missões (nclussive urbanas), até mesmo destruir tanques pessados.
Abraços!!!
Por que será que os italianos não desenvolveram versões com 6 rodas?
Amigos, com essa aproximação com a Itália no campo da defesa não seria uma boa dar uma olhada no novo Fuzil de assalto deles? estou falando do beretta arx 160, um amigo me falou que ano passado um oficial do EB teve acesso a um protótipo dessa arma e gostou.
aproveitando essa ocasião peço aos amigos que façam uma matéria com oque a Itália teria de bom a oferecer ao Brasil
já acho que o centauro seria uma delas, quem quiser conhecer o arx 160 vai um link
http://world.guns.ru/assault/as90-e.htm
eu prefiro a linha da engesa..
Para quem não acreditava….as coisas estão começando a acontecer.
Wilson, acho que o amigo se equivoca ao colocar um carro de combate como o centauro frente a um MBT moderno….
Sugiro o amigo ver um Leopard II em ação, sua manobrabilidade é muito maior que um tanque sobre rodas, perde em arrancada e velocidade final, porém gira sobre o próprio eixo! coisa que um 6×6 ou 8×8 não pode fazer, e isso faz a diferença quando precisa se defender! além do mais um canhão de um MBT pesado é muito mais preciso que um canhão montado num carro de combate sobre rodas, este carro precisa atirar parado e bem estabilizado! não existe comparação entre um sobre-rodas e um esteira pesado! um não exclui o outro! um RPG7/9 pões um centauro fora de combate num único tiro! o mesmo não acontece, na maioria das vezes, contra um MBT do porte do Leopard II, precisa-se armas mais potentes! como um Javelin, Eriex, CarlGustaf….
Abraço
Francisco
Olha que a gente chega lá… Blindados lindos e letais. Parabéns a quem decidiu tê-los como modelo.
Caramba belo fuzil agora é torce que as Faas adquiram essa arma e não adquiram o Fal mordenizado
Se faltar dinheiro é só fazer financiamento á longo prazo,não podemos é ficar sem esses tanques,eles vão para região norte? um abraço.
Pessoal, no defesabrasil saiu uma foto da maquete do Urutu III!
Abçs
Caro amigo Francisco AMX, nem de longe eu colocaria um contra o outro, apenas acho que eles estão ficando ultrapassados. Não existem mais campanhas de tanques contra tanques, elas acabaram faz tempo, assim como os dog “Dogfight”, suplantados pela tecnologia dos mísseis. O imimigo do tanque, hoje, não é mais e tanque do exército opositor, e sim as armas aéreas de precisão. Sem domínio aéreo não há mais a mínima possibilidasde de uso desse meio. E pode escrever: ele vai perder o seu lugar no campo de batalha do mesmo jeito que os grandes encouraçados nos anos precedentes ao término da Segunda Guerra, destronados da posição de navios principais em razão do poder aéreo.
A doutrina de uso da arma blindada hoje ainda é a mesma da II Guerra. Constroem-se tanques cada vez mais pesados, mais bem armados e mais caros com a única e exclussiva finalidade de serem usados contra outros tanques, também pesados, bem armados e caros.
E aí fica uma pergunta: em qual cenário de guerra atual teríamos combates entre tanques, como na II Guerra? Nem mesmo no cenário europeu onde, hipoteticamente, legiões de tanques russos invadiriam a europa ocidental. Eles seriam combatidos e destruídos pelo ar muito antes de dispararem suas armas contra tanques ocidentais (ocorrendo o mesmo com os russos em relação aos tanques da Otan).
Portanto, na minha opinião, carros blindados leves e bem armados (e de custos muito inferior) são muito mais versáteis e com uma gama de uso bastante diversificada, como patrulha e investigação do terreno, escolta para comboios, interdição de áreas e apoio de fogo entre outras, tarefas pouco adequadas para os pessados tanques principais.
Ressumindo seria isso. Os tanques, assim como os couraçados, perderam o papel (função) para os qais são construídos, enquanto que, para os veículos blindados o leque de atividades que podem desempenhar na moderna arena de combate é bastante amplo.
Um abração, amigo!!
XR, aqui também já saiu:
http://www.forte.jor.br/?p=2291
A Iveco e o Exército Brasileiro apresentarão, em première mundial, a maquete em escala real da nova Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) na próxima Latin America Aero & Defence (LAAD), a maior feira de equipamentos militares da América Latina, que acontece no Rio de Janeiro a partir do próximo dia 14 de abril.
O projeto VBTP-MR é fruto de uma licitação promovida pelo Exército em 2007, vencida pela Iveco. Um dos fatores decisivos nesta escolha foi a experiência da divisão Iveco Defence Vehicles, que projeta, produz e comercializa diversos veículos militares, incluindo modelos similares ao VBTP-MR brasileiro.
O acordo prevê um projeto desenvolvido em conjunto entre o Exército e a Iveco, contemplando um veículo de transporte de 18 toneladas, equipado com motor diesel, com tração 6×6 e capacidade anfíbia, capaz de carregar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,9 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes. O modelo pode ser aerotransportado por um avião tipo Hercules C-130.
O primeiro protótipo será construído na fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). Esta primeira unidade deverá estar pronta em 2010, para o início da fase de testes. Outras 16 unidades serão construídas em Sete Lagoas e testadas até 2011.
Esta materia inclui a primeira foto da maquete.
defesabrasil.com/site/index.php/Noticias/LAAD-2009/Iveco-e-Exercito-apresentam-nova-viatura-blindada-na-LAAD.html
Caro Wilson Johann.
Entendo seu ponto de vista mas tomemos como exemplo a doutrina americana. Os EUA nem pensam em abrir mão do conceito MBT, uma vez que estão modernizando praticamente todos os M1. Os LAV-25 são operados pelos USMC e o exército tem suas brigadas Stryker, ou seja, armas específicas que são empregadas conforme a missão. Os VCI que acompanham os Abrams são os Bradley. Podemos concluir então que, apesar de os veículos sobre rodas estarem cada vez mais pesados e armados, ainda são um armamento digamos “secundário” levando-se em conta um cenário de guerra simétrica. Quanto ao nosso cenário, é aquela história – “se desejas a paz, prepara-te para a guerra” – Quanto à doutrina da segunda guerra, veja como os Abrams SEP ou os Leclerc formam uma verdadeira “teia” de informação situacional no campo de batalha.
Abraços.
Marco, e por acaso vc saberia os motivos pelo qual o Brasil não está firmando esse convênio? Particularmente acho interessante não participar, acho que logo eles devem firmar algum convenio com Hugo Chaves, que na minha opinião está por traz de tudo. Sds.
Por que ao inves de projetar um veiculo novo não se fabrica esse mesmo, ja ta pronto…
Não concordo que os MBT vão desaparecer do campo de batalha, más provavelmente o emprego dos mesmos é que deve ter sua doutrina revista.
Mesmo com toda técnologia anti tanque um MBT, com algum apoio anti aéreo pode ser devastador.
E entre estar do lado que não tem nenhum ou aquele que tem alguns certamente eu escolheria o segundo e de uma forma ou outra o MBT é uma ferramenta de pressão psicológica formidavel, trocando em miudos “bota o inimigo prá correr”.
Muito bom.
Enquanto isso os vizinhos se mobilizam e deixam o Brasil de fora.
É pra pensar.
Los ministros de Defensa de Argentina, Bolivia, Ecuador y Paraguay firmarán un convenio
ASUNCION-Los ministros de Defensa de Argentina, Nilda Garré; Bolivia, Walker San Miguel, y Ecuador, Javier Ponce, firmarán este lunes en Asunción un acuerdo de cooperación junto a su homólogo de Paraguay, Luis Bareiro Spaini.
http://www.foromil.com.ar/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=0&Itemid=9
Olá senhores! No primeiro tópico sobre o Urutu III já tinha falado que sou um grande admirador de tanques (MBT) e saudoso do Osório, porém realmente o seu emprego hoje está muito restrito e necessitando de grande apoio, tanto aéreo como da infantaria percussora. Os MBT estão perdendo a função de ponta de lança ofensiva e assumindo uma função mais defensiva de pontos importantes num campo de batalha! Realmente são muito custosos para operar e manter! Os senhores sabiam que os MBT necessitam de caminhões pranchas para deslocamentos em rodovias? Não que eles não possam se deslocar por seus próprios meios, mas por dois outros fatores: A maior velocidade e a distribuição do peso para não danificar as rodovias e pontes! Realmente tenho que reconhecer que as lagartas são todo terreno porem imaginem um país com a malha viária como o nosso como seria mais efetivo veículos blindados com rodas que podem se deslocar no mínimo a 100 km por hora! Por enquanto eu acredito que estamos bem servidos com os nossos Léo I com telêmetro lazer (o argentino TAM não possui) nas regiões sul e sudoeste (regiões de vastas planícies ótimas para os tanques). Senhores eu acredito que seja um tremendo erro tático empregar taques em concentrações urbanas, pois mesmo com sua forte blindagem este se torna extremamente vulnerável nesse cenário tipicamente assimétrico! Senhores não entendi as criticas ao nosso veiculo, inclusive dos senhores que querem que fabriquemos um projeto antigo sob licença! O nosso projeto é o mais recente do mercado e está sendo dimensionado para as necessidades do EB! Como exemplo da vanguarda do nosso projeto: A suspensão do Urutu III é hidropneumatica e as suspensões do Piranha e Stryker é por barras de torção (estou pesquisando para confirmar). Senhores gostaria de lembrar que o caça tanques da Engesa Sucuri II, avançadíssimo para a época, possuía suspensão hidropneumatica e um canhão de 105 mm com seis rodas!
Como me alonguei muito fico por aqui por enquanto observando as opiniões dos senhores! Um abraço!
Julio em 07 abr, 2009 às 10:38
Marco, e por acaso vc saberia os motivos pelo qual o Brasil não está firmando esse convênio?
Simples. Pq eles são hispanicos e nós portuga e representamos uma ameaça.Daí pq o Brasil fez acordo com a França que tem um território aqui na divisa . Então são os bolivarianos tentando minar nosso poder. Isto está óbvio , basta lembrar os últimos acontecimentos envolvendo esses paises. Não esqueçamos que representamos metade de tudo na AS.
Pessoal…
Bolívia, Paraguai, Argentina e Equador fizeram uma associação que vai dar em que? Gostaria de saber qual o teor desse documento que assinaram. E prestem a atenção porque todos eles são “puxa-sacos” do Chaves.
Vamos esperar e ver qual é desse pessoal. Com certeza nossos serviços de inteligência já estão cuidando disso.
Abraços.
Galante, desculpe.Queria dizer que era uma foto do primeiro protótipo, mas obrigado pela notificação!
Abç
O EB iria ficar muito bem na foto com esses bichões e ainda mais com os LEOPARD 2 ou OSÓRIO ressuscitado.
Galera,
tb estou me fazendo a mesma pergunta do amigo Ivanoe: por que 6X6 e não 8X8?
O Centauro e o Freccia tem em comum com o projeto VBTP-MR esta saída mal posicionada da entrada de ar do motor, só falta pintar um alvo ali.
Olá senhores! Completando o que tinha falado: O Sucuri II era comparável ao Centauro com três eixos (seis pneus) não entendo o porquê dessa idéia fixa de quatro eixos serem superiores a três eixos! Lembrando duas coisas: As versões com canhão de 105 mm possuíram oito rodas e que um eixo a mais significa maiores custos operacionais e mais peso num momento que se busca simplicidade e transportabilidade!
Ouvi dizer que a opção pelo 6×6 é por causa da flutuabilidade do veículo. Outros dizem que um 8×8 não seria aerotransportável. São duas coisas que são desmentidas pelo Piranha do CFN, por exemplo.
Simplesmente um blindado fantastico
uns 500 deste dariam um poder para o EB tambem não seria nada mal adotar o beretta arx 160 como fuzil padrão das FAAs.
Sabe o que eu gostaria de ver nas nossas Forças Armadas o renascimento do Osorio , o denominado Urutu 3 q vai sair ja né hehe . ta faltando artilharia no EB esses canhoes de artilharia sao fraco poderiamos desenvolver nossos proprios e o C-390 o FX-2 saindo do papel os Sub novos e fisis novos para o EB estariamos bem na foto .
Acho uma boa essa inspiração,mas vale a pena lembrar do nosso caça-carro.
O tradicional sistema de suspensão Boomerang foi trocado pela inovadora suspensão hidropneumática,que permite ao veículo adequer-se melhor ao terreno.Com ela,foi possível baixar a silhueta e ganhar mais espaço no assoalho,tendo em vista que este ficou livre dos componentes Boomerang,estou falando do caça-carro Sucuri II,seu poderoso canhão e os instrumentos ópticos de controle e direção,o tornaram num mortífero caça-carro na época,pena que não vingou.
O caça-carro é concebido para deter as operações ofensivas do inimigo e ao ataques de seus blindados,trocando espaço por tempo,permitindo,assim,que forças amigas se preparam ou realizem contra-ataques fulminantes e potentes.Para isso é preciso uma alta potência de fogo aliada a uma alta mobilidade.Tem que ser superior aos carros inimigos que irá enfrentar,seu canhão tem que neutralizar os blindados inimigos a longas distâncias e oferecer uma cad~encia de tiro de curto tempo.A blingagem de uma caça-carro poderá ser menor que a de um carro de combate,tendo em vista a priorização de sua mobilidade.
Francisco AMX,
Se o objetivo deste carro fosse o de toda essa mobilidade dos MBTs, tudo bem, mas o objetivo é outro. Os mesmos serão usados no teatro de operações Amazônicos, onde os MBTs que utilizam lagartas atolariam até o beiço, sendo alvo fácil para seus inimigos.
Sds,
Este carro de combate ( Centauro ), vai ser de quande utilidade ao Exercito Brasileiro.
Eu acho que o Brasil não precisaria comprar direto da Italia os tanques centauro prontos porque ao invés de construir prototipos precisaria se adequar a simples questões técnicas de transferencia de tecnologia diferentes de seu pais de origem, o terreno o clima etc…
A grande ameaça aos carros blindados, sejam eles de combate ou de transporte de tropas, são os helicópteros especializados, principalmente estadunidenses e russos, e os mísseis termo-guiados ou por laser, disparados por baterias móveis ou combatentes camuflados! Há, o entanto três carros de combate de alta tecnologia, podendo, ao menos, fazer frente aos combatentes armados com mísseis anti-carros, o URALSK KB BMPT Terminator, russo, o Merkava 5 para guerrilha urbana, israelense, e o estadunidense TUSK.