Segundo regimento de S-400 entra em atividade
O ministro da defesa russo disse hoje (17 de março) que um segundo regimento de defesa aérea com mísseis S-400 entrou em operação. O primeiro regimento de S-400, responsável por parte da defesa aérea da caítal Moscou e regiões industriais próximas, foi ativado em 2007, após lançamentos bem sucedidos ocorridos no complexo de Kapustin Yar.
O sistema S-400 ‘Triumf’ (SA-21 Growler pela OTAN), anteriormente denominado S-300PMU-3, é um desenvolvimento da família S-300, desenvolvida na URSS. O atual sistema é capaz de interceptar alvos aéreos distantes até 400 km. Este valor corresponde ao dobro do alcance do sistema norte-americano Patriot. Além disso, fontes russas informam que o sistema possui capacidade para derrubar aeronaves com baixo RCS (aeronaves ‘stealth’), mísseis de cruzeiro e MIRVs.
Um batalhão de S-400 comumente opera oito lançadores, com 32 mísseis, e uma unidade de comando e controle. A Rússia espera formar 18 batalhões equipados com sistemas S-400 até o ano de 2015.
FONTE: RIA Novosti
A questão é qual a doutrina de utilização destes monstros. Apesar de móveis – todas as unidades são autopropulsadas – são destinados a protejer alvos fixos, sendo sua mobilidades usada para ocupar diversos sítios de lançamento, dificultando um ataque contra os mesmos. Peço desculpas aos entusiastas, mas para o Brasil, hoje, com a pouca infra-estrutura militar que temos e as ameaças regionais muito mais voltadas para guerras assimétricas, seria demais. Para nós seria melhor investir em defesa antiaérea de menor alcance e uso tático, cobrindo unidades de combate e/ou forças de paz. O tipo de defesa estratégica que aparentemente é… Read more »
Bom para eles. Bom para nós. Quem dera uns 5 conjuntos destes….
Enquanto isso, o EB continua com os seus ultramodernos 40mm, 35mm, 12,7mm(.50), 7,62mm e o IGLA.
Estamos f…
totalmente fora do assunto…
gostaria de parabenizar pelo novo visual dos blogs.
Meus parabéns.
5 Grupos com estes sistemas: RJ,ES,MG, SP e BSB. Poderiam ser aerotransportados?
Pessoal, qual é o custo de aquisição de uma bateria destas? Com alguns destes, como o Fernando Gonzales falou, o “sapo” charles ia com a brucha para outras bandas… Abraços.
acho que se o brasil comprar umas 6 baterias de s400, realmente o assunto sobre a amazonia seria outro,sera que a russia ja colocou a venda esse sistema de defesa aerea??vcs lembram do irao, ate hoje ninguem teve coragem de atacar o irao, pois eles so tem o- tor m1- de curto alcance, mas pelo jeito eles vao receber o s300 de longo alcance…
Em tempo;
mas impressiona como os russos sabem construir SAMs, são realmentes especialistas…
Até hoje fico impressionado com os incríveis, eficientes e práticos SA-6 Gainfull (codinome OTAN, salvo engano), os terríves algozes da caça israelense na Guerra do Yom Kipur. Na sua época foram terríveis.
Gostaria de saber o que são “alvos com baixo RCS”. Eu considero os Rafales, os Typhoon, F-18E, Gripen, etc, aeronaves com baixo RCS. Menos que 1 m2 em configuração “limpa”, sendo que o normal para um caça “convencional” é de 10 a 30 m2. Mas ter baixo RCS não quer dizer ser Stealth. Ser stealth além de ter um “baixíssimo” RCS possui reduzida emissão térmica e emissão de RF. Os stealths possuem RCS menor que 0,1 m2. Em geral menor que 0,01 m2 e alguns na caso do 0,001. Também acho exagerada o alcance do sistema de 400 km. Pode… Read more »
Parabéns pelo visual dos blogs, voltando ao assunto que me dera um S400 nas nossas Forças Armadas.
É claro que no caos reinante em uma guerra podem surgir uma série de alvos de oportunidade que entre em seu raio de ação mas na prática o único alvo de alto valor que o sistema S-400 pode vir a atingir a grande distâncias / altitudes são as aeronaves como o E-8 que devem se elevar para varrerem uma grande área a procura de alvos, em geral a procura de sistemas de defesa aérea como o próprio S-400, sistemas de artilharia, lançadores de mísseis, etc.
Também gostei do novo visual
Se uma bateria do ASTRO II custa U$ 50 milhões, imagina este aí!!!
Guerra assimétrica? Contra quem? Nada contra a opinião dos colégas do Blog, fique bem claro, mas é divertido ver os saudosista da vitória norte-vietnamita esquecendo das inúmeras restrições (regras de engajamento)impostas à USAF. Mesmo assim, deveriam dar uma olhadinha na enorme quantidade de aeronaves perdidas pelos americanos naquele conflito, principalmente para os SAM.
Esse sistema realmente é impressionante, mas realmente não temos muito uso para ele. Discordo dos colegas em colocar sistemas desses na Amazônia. Se a própria Russia só os utiliza em volta de Moscou, temos $$$ pra colocar armas como essa na amazonia?
Num cenário muito hipotético tais armas seriam uteis em volta de SP (pelo enorme parque industrial) e Brasilia pela administração do pais. Mas até mesmo pelas nossas dimensões e inimigos, acredito muito mais viável e flexivel a compra de Caças para tal defesa.
Abraços a todos
E parabéns aos organizadores do blog pelo novo layout
Bosco e Flavio Santana,
Concordo com todos os dois em tom e grau!
Perfeitos para São Paulo, Minas Gerais, Vale do Paraiba, Rio. Para a Amazônia, tropas de selva e, parceiros, “a população” local no apoio. O resto, são bravatas. E nada deteria uma superpotencia, a não ser a guerra assimétrica (nós, sendo a parte fraca). Abraços a todos.
É disso que o brasil precisa!!!!!!!!!
War,
Isso mesmo. RESISTANCE!!!!!!!!
Esse sistema é fantástico, porêm para defender áreas de altíssimo valor industrial e militar.
abraços.
Sobre a questão do uso na Amazônia, acho que seria interessante haver umas duas baterias em Manaus. Se o seu alcance é realmente 400Km então cobriria uma enorme área ao redor da cidade. Lá está o grosso das tropas de selva e quase toda a logística militar da região(Base aérea, base naval, fuzileiros navais, embarcações do exército, parque de manutenção, embarcações do exército, aviação do exército-BAVEx, paióis de munição, etc. É fundamental ter um sistema de defesa como este naquela região, mesmo que seja para atrasar a chegada do inimigo para nos organizarmos. Se forem os americanos, terão que lançar… Read more »
vasili zaitsev deve estar orgulhoso!
Este sim é um sistema antiaéreo de primeira linha,que o Brasil poderia fechar um contrato para que a Avibrás produzisse com assitencia dos russos,pois com esta bateria ninguém arriscaria nos atacar,porque ia levar chumbo do grosso,quanto ao TOR M2,nao compensa por ser de curto alance,e caças armados com mísseis anti-radar com o MAR-1 da Mectron cujo o alcance é de 60km,detonaria estes sistemas sem entrar no raio de açao destes mísseis.
Espero viver pelo menos o suficiente para ver esse fx- concluido e as nossas FFAAS dotadas com sistemas de defesa antiaerea rasoáveis pelo menos.Falam em TOR M2
e se isso for verdadeiro e se de fato se concretizar será
muito bem vindo, mas precisamos de garras mais afiadas
e garras mais afiadas no tocante à defesa antiaerea deve
contemplar as FFAAS com uma capacidade de pelo menos uns 300km de distancia.
Como eu não passo de um entusiasta da nossa Defesa, eu pergunto pros feras; seria uma necessidade, um sistema desses para aquela região do litoral do Rio de Janeiro? Acho que com tantos pontos de alto valor estratégico naquela região, a não cobertura adequada de
defesa antiarea me parece temerária.