Relação Cuba – EUA: novos tempos em tempos de crise?
Senador republicano defende flexibilizar embargo a Cuba
WASHINGTON. O embargo americano a Cuba e as linhas gerais da política externa de Washington para a ilha falharam na promoção da democracia no país e não defendem os interesses dos Estados Unidos. A afirmação foi feita pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, o senador republicano Richard Lugar. Segundo ele, o governo precisa repensar a forma como trata o regime e buscar alternativas para que seus interesses externos sejam preservados.
– Precisamos reconhecer a falta de eficácia de nossa atual política e lidar com o regime cubano de uma forma mais apropriada para nossos interesses. Da forma como está (o relacionamento com Cuba), não teremos êxito – disse o senador, que entregou um relatório sobre as relações entre Estados Unidos e Cuba à comissão.
O relatório reforça a tese de senadores de que a chegada de Raúl Castro ao poder na ilha é uma grande oportunidade aberta para se melhorar as relações entre os dois países. O presidente Barack Obama prometeu rever o relacionamento da Casa Branca com o governo de Havana, e já sinalizou que pretende flexibilizar questões como visitas à ilha e envio de dinheiro para o país. Mas, assim como George W. Bush fazia, afirma que embargos econômicos são um recurso importante contra líderes totalitários.
O relatório do senador republicano sugere a flexibilização do embargo econômico, o que daria a empresas americanas a oportunidade de fazer negócios em Cuba. Segundo fontes no Senado, a crise econômica que assola o país estaria fazendo empresários americanos, especialmente da Flórida, pressionarem o governo pelo fim do embargo. A medida poderia representar um novo mercado consumidor e bilhões de dólares de lucro em um momento de grave retração econômica e de demissões.
Fonte: O Globo, via resenha CCOMSEx
Nada mudou.
Nada.
Não é por que pintaram de verde uma casa azul que se tornou algo completamente diferente, ou mesmo minimamente diferente.
Se o Brasil fosse uma potência, e digo, potência com p maiúsculo, teria invadido a Venezuela e deposto o Chavez e em seguida invadido Cuba e deposto os Castros.
Parece loucura, mas se a esquerdalhada latrina-americana iria ficar revoltada, em compensação o resto do mundo iria nos chamar de “libertadores”.
Sonhar… sonhar…
Será que Raul nao está esperando o irmao ” El comandante ” juntar-se ao krushev e ao Breznev lá no ” paraiso” para dar inicio a reformas de peso em Cuba?
Provavelmente a filha de Fidel que mora em Miami e é oposicionista ao Regime, retornaria e quem sabe, seria eleita?
Sonhar…sonhar…rs
O que move o mundo queiram ou não, é o dinheiro, bastou aos EEUU atentarem para o potencial comercial da China, que retiraram Taiwan ao Conselho de Segurança da ONU, e passaram a comercializar de tudo, não importando o regime político por lá.
AJS
Taiwan deixou de representar a China no CS há quase 40 anos atras, muito antes da China ter importancia comercialmente falando.
O que houve foi uma reaproximaçao do ocidente com o oriente, Nixon esteve lá mais ou menos nesta epoca, já que pelo seu tamanho e populaçao, a China detinha já naquela epoca uma grande importancia na regiao sem falar que já era possuidora de armas atomicas.
Na realidade o que Nixon queria era isolar a URSS.
Sabia muito bem que a China e os soviéticos se estranhavam. E como dizem que o inimigo do meu inimigo é meu amigo…
Caro dalton
Tenho 54 anos de idade, e à época, acompanhei muito bem o desenrolar da “crise” que levou à saída de Taiwan, ocorrida em 1971, o que motivou os EUA, a abrir mão do veto, foi o dinheirinho.
l bilhão de consumidores
AJS
O que estranho é que a China só começou seu processo de abertura economica em 1976, 5 anos depois, e de forma muito timida, só na decada de 90, seria visto um crescimento desenfreado.
O que os EUA lucraram com a China neste periodo ?
Parece-me que o que motivou realmente a saida de Taiwan, foi o peso estrategico da China na regiao, e os americanos nao tinham a menor vontade de ve-la de maos dadas com a URSS novamente.
abraços