De onde são os 17 mil soldados que vão para o Afeganistão?
O reforço de 17.000 soldados que serão enviados para o Afeganistão , determinado pelo presidente Barack Obama, basicamente virá de duas grandes formações: a 5ª Brigada Stryker da 2ª Divisão de Infantaria (Forte Lewis, Washington) e a 2ª Brigada Expedicionaria de Fuzileiros Navais (Campo Lejeune, Carolina do Norte), além de elementos de apoio.
Oi Petrovich!
Só tirando uma dúvida; essa 5. Stryker Brigade não mudou de nome para 2. Stryker Brigade??
Pelo que sei, a antiga 2. Stryker Brigade depois que voltou do Iraque mudou de nome para 4. Stryker Brigade da 4.Infantry Division e mudou-se para Ft.Carson/CO.
Creio que a 2. ID possue 4 Brigade Combat Team; sendo a primeira na Coréia Do Sul e as 2./3. e 4. Brigadas estão em Ft.Lewis/WA
JSilva,
Nao querendo ser chato mas esses Marines apesar de virem da 2nd Marine Division (as divisoes nao possuem o nome “expedicionario” pois nao sao uma MAGTF) irao formar a 2nd Marine Expeditionary Brigade.
Semper Fidelis!
Oi Marine
Me veio agora uma pergunta:
Você é Sargento E5, E6 ou qual grau?
Só por curiosidade..
Gostaria de saber as diferenças e as semelhanças entre a Brigada Stryker e a Brigada de Cavalaria Mecanizada do EB. Qual o papel e quais possíveis adaptações, se coerentes, entre os conceitos de cada uma para melhor cumprimento das missões?
Um off-topic, de caráter histórico…pra não deixar a memória desaparecer:
Em 21 de fevereiro de 1945, os pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) vencem o mau-tempo, a lama, a metralha alemã e tomam Monte Castelo, na 4ª investida, ajudando a romper a Linha Gótica.
achei que valeria a pena não deixar a data passar em branco.
abraços a todos
Hornet,
Puxa, é mesmo, nem me lembrava que a tomada de Monte Castelo ocorrera no dia de hoje. Sacrifício e glória são sinônimos de Exército Brasileiro. Pelos lados da FAB, o vale do Rio do Pó tb fariam grandes heróis militares brasileiros.
Na 4ª tentativa de tomar Monte Castelo, o EB trabalhava bem ao lado dos norteamericanos, e quando os pracinhas terminaram de cumprir seu objetivo primário (Monte Castelo), os colegas do Norte ainda não, pois ainda estavam combatendo os alemães bem perto.
Os pracinhas, em combate, odiavam principalmente as “lurdinhas”.
Sabe ao que me refiro???????????????
abraços.
Marine,
Valeu por ter me chamado a atenção.
Escrevi isso ontem à noite com sono e não reparei esse deslize. Detalhe estava quase na hora de sair para o trabalho.
É importante dar os detalhes de forma o mais correta possível para não induzir as pessoas a formarem opiniões erradas. Eu e o Ostra fazemos questão disso e pegamos no pé de todos os “alvos” que estão ao nosso alcance quando o assunto é esse.
Estava escrevendo a nota e com a cabeça na Divisão. O erro foi grotesco em se tratando de USMC.
A MEB ou Brigada Expedicionária de Fuzileiros Navais na verdade não é uma Brigada. É uma Força Tarefa composta por elementos de combate terrestre (alguns batalhões), aéreo (um Grupo Aéreo do USMC com Esquadrões de Caça, Ataque, Guerra Eletrônica, Helicópteros de Ataque e de Transporte Médio e Pesado), o Elemento de Apoio Logístico em tamanho condizente com todas essas unidades terrestres e aéreas e o Elemento de comando.
Na verdade não é tão complicado, mas também não é tão simples assim. Acho que me #$@#$@ e vou ter que fazer uma serie de posts em ordem para ir colocando, com as explicações para ficar claro como se formam esses elementos de manobra tão “diferentes” do que é normalmente conhecido por aqui.
Já foi arrumado.
Notar que troquei “basicamente virá de duas grandes unidades”, por “basicamente virá de duas grandes formações”
Vassili Zaitsev,
A resposta são essas belezinhas aqui da foto que tive o prazer de ver pessoalmente 😀
http://i48.photobucket.com/albums/f243/jcvcinquini/V%20CADN%20-%20AMAN/01-09-08_1938.jpg
Abração
Vassili,
Por um acaso essa aqui é a “Lurdinha” a que vc se refere?
http://www.ww2aircraft.net/forum/album/data/590/mg42dummyontripod.jpg
abração
Ops! Mil perdões Vassili e Cinquini,
só reparei agora que a foto da Lurdinha já tinha sido postada pelo Cinquini.
Mas de qualquer modo, fica mais uma foto da “Lurdinha” pro pessoal ver…hehehe
abração pros dois
Hornet, fui alguns minutos mais rápido no “gatilho” 😀
Cinquini,
hehehe…exatamente! A sua “Lurdinha” foi mais rápida e atirou primeiro…kkkkkk
inté
Hornet, isso prova que estamos sempre com as nossas “armas” a postos 😀 (mais uma vez as carinhas rss)
JSilva,
Sem problema, eu sei que voce e muito bem informado sobre o assunto e imaginei que tinha sido um “deslize” mesmo.
Coralsea,
Ao contrario do US Army em que seja ok chamar os E-5 a E-7 de sargento no USMC isso lhe daria uma porrada na cara entao quando me refiro que sou Sargento, quero dizer que sou E-5. Se tudo correr bem devo ser promovido a Staff Sergeant no fim do ano pois estou “in the zone” para promocao, quer dizer, sou Sargento veterano sendo avaliado a promocao para SSgt.
Outra boa lembrar tambem e que no USMC os homens que tem a mesma posicao no US Army geralmente sao uma a duas patentes mais altas.Ex:
Fire Team Ldr: Army – SGT / USMC – Lcpl a Cpl
Squad Ldr: Army – SSG / USMC – Cpl a Sgt
E por ai vai…
Sds!
Marine e Cinquini,
Isso mesmo. Essas maravilhas de máquinas, pelos alemâes chamada de MG-42, e apelidada pelos pracinhas brasileiros de “lurdinhas”, faziam, literalmente, chover chumbo sobre as cabeças dos inimigos do 3º REICH. Os americanos e ingleses à consideravam ineficiente, por causa de seu passo de fogo muito acelerado, (cerca de 1000 TPM). Os alemães, pelo contrário, adoravam esse “defeito”, pois conseguia saturar bem mais um determinado alvo.
Para mim, a melhor metralhadora de apoio da 2ª Guerra. A tradicional Browning .30 americana ficava bem para trás. Mas é minha opção, é claro.
abraços.
pra vocês que são fãs da MG 42, recentemente estive na estônia e lá há muitos antiquários que tem essa arma à venda, inclusive com o tripé, pelo módico preço de 2.000 euros, aproximadamente.
Coralsea,
Essa noticia tem como fonte o DoD e eu fiz maiores pesquisas, além do mais essa mania do USArmy de fazer esses reflagements 🙂 enche o saco e deixa o pessoal que acompanha doidinho. Nesse ponto fico com meu companheiro “Jacahead” Marine, onde o 1º Regimento é 1º Regimento, o 5º Regimento é 5º Regimento, o .6º Regimento é 6º Regimento e por ai vai.
Outra coisa que pode ter acontecido é que os Strykers (pessoal) tem o costume de chamar, entre eles, as unidades por ordem criacao assim a primeira unidade criada que era a 3ª BCT da 2ª DI, passou pela fase de transicao como 3ª IBCT (i de interim)até virar 3ª SBCT, mas é chamada por eles de SBCT 1 ou Stryker Brigade Combat Team 1, porque foi a primeira criada e a ficar operacional.
DaGuerra,
Acho que algo semelhante, e dentro de nossas necessidades, condicoes e cenario, pode muito bem dar certo no Brasil. O aumento da qualidade do material e do treinamento do pessoal aliado a mobilidade tatica/estrategica e poder de fogo pode aumentar em muito o poder da nossa infantaria que é basicamente a pé, fazendo deslocamento em caminhoes pois nao temos nem jeeps em numero suficiente para dar mobilidade e flexibilidade no movimento de pequenas fracoes em nivel de Esquadra e Grupo de Combate.
O elemento central do conceito Stryker, porque é um conceito e nao o veiculo em si, é a informacao, conciencia situacional, rapidez nas acoes, o que levara ao aumento do poder de combate da unidade sem necessariamente ter que ter maior poder de fogo que o adversario.
Mais leve, no caso como os Americanos chamam, Brigadas Médias, mais agressiva e adequada para a Guerra de Manobra e com um ciclo OODA mais rapido que do adversario.
Estou lendo um trabalho publicado pelo TRADOC sobre o inicio dos Strykers e vou colocar aqui no Blog para dividir com vcs. Dai em diante cada um que tire suas conclusoes 😉
Ah. TRADOC Comando de Doutrina e Treinamento do U.S.Army.