Ministro apresentou END a embaixadores da América Latina e Caribe
Brasília, 17/02/2009 – A convite do embaixador do Chile, Alvaro Díaz, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, fez no dia 11 de fevereiro uma apresentação sobre os principais pontos da Estratégia Nacional de Defesa a embaixadores da América Latina e Caribe. O encontro aconteceu na Embaixada do Chile e contou com a participação de 30 diplomatas.
O ministro apresentou aos participantes o contexto político que resultou na criação do plano. Ele lembrou que ao assumir o ministério, em julho de 2007, alertou o presidente Lula de que era o momento de repensar a Defesa do país e transformá-la em um tema da agenda nacional e da sociedade civil. O presidente concordou e, pouco tempo depois, foi criado um comitê para formular uma nova estratégia para a defesa nacional.
Jobim apresentou as 23 diretrizes que compõem a Estratégia Nacional de Defesa e fez especial referência àquela que trata do estímulo à integração da América do Sul. “Essa integração não somente contribuirá para a defesa do Brasil, como possibilitará fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa. Afastará a sombra de conflitos dentro da região. Com todos os países avança-se rumo à construção da unidade sul-americana. O Conselho de Defesa Sul-Americano, em debate na região, criará mecanismo consultivo que permitirá prevenir conflitos e fomentar a cooperação militar regional e a integração das bases industriais de defesa, sem que dele participe país alheio à região”, disse o ministro na palestra.
Ele informou que nos dias 9 e 10 de março haverá, no Chile, reunião do Conselho de Defesa Sul-Americana na qual serão discutidos, entre outros assuntos, um plano de ação para 2009 e estratégias de ações conjuntas dos países para atuar em operações de paz.
FONTE: MinDef
Pessoal, vou escrever o que realmente eu penso à respeito do Jobim:
Se formos comparálo com os anteriores, ele está de parabens.
abraços.
Vassili,
penso a mesma coisa.
abração
Para mim esse END começou a funcionar antes de ser lançado só ver o caso do MSS1.2 e MAR 1.
Sds.
Só nóis 3 comentamos aqui até agora..,
Não é à toa que Ulisses, Vassili e Hornet formam a bridada da resistance…
é nóis na fita pessoal de três. Firmes e fortes.
inté proceis
Opa… mais um comentário… Acho que a tal integração militar, deveria ser feita, no começo, com apenas um de nossos vizinhos, e, talvez, depois de termos um modelo de integração, adaptá-lo a outros países. Sugiro a Colômbia ou o Peru, que tem extensas fronteiras conosco, compartilham de um objetivo comum e são forças não muito díspares, nesse cenário proposto.
“Ele lembrou que ao assumir o ministério, em julho de 2007, alertou o presidente Lula de que era o momento de repensar a Defesa do país e transformá-la em um tema da agenda nacional e da SOCIEDADE CIVIL.”
Uma coisa que gostaria de repetir aqui é o meu entendimento de sociedade. Não esxiste sociedade civil ou militar, existe sim a sociedade brasileira, e acredito que esse é o caminho, o Jobim está certo, a sociedade como um todo deve pensar em defesa, afinal a sociedade é que faz as leis e envia os militares em missao.
Desculpe a demora Hornet, mas sabe como é, a artilharia sempre fica na retaguarda rsss
Abração
Hornet,
Concordo plenamente. Firmes e fortes igual prego na areia,rs,rs,rs.
abraços.
Vassili,
e é na areia do deserto ainda por cima…com os ursos polares por perto…hehehe
Cinquini,
sem problemas. E é bem isso que vc falou, sobre o Jobim.
abração pros dois
Hornet, Vassily e Cinquini,
Caros colegas, tenho acompanhado seus comentarios iluminados aqui como sempre, apenas desconheco do assunto para comentar e como ja afirmei antes nao sou general de poltrona…
Sds!
Marine,
hehehe…sem problemas.
É que nesse caso, no caso do Jobim como ministro da Defesa, creio que vc precisava estar aqui no Brasil pra poder comentar melhor. De qualquer modo, deixo aqui meu ponto de vista a respeito do trabalho dele…
É mais ou menos assim: antes o Ministério da Defesa ficava a deriva, entrava e saia ministro, mas nada acontecia. Foi a partir do Jobim que o Ministério da Defesa ganhou um norte, um rumo. O Jobim conseguiu colocar a Defesa na pauta do dia, juntamente com o Secretário de Assuntos Estratégicos, no caso, o Mangabeira…e daí vieram os novos projetos e a retomada de projetos que estavam engavetados…desde a parceria com a França para a construção dos Submarinos Scorpene e do Sub Nuc, até o END, a compra dos helicópteros, o projeto soldado do futuro, a retomada do FX2 e por aí vai.
Ou seja, o que antes estava travado, o Jobim colocou para andar.
Certamente, ao menos até agora, ele tem sido o nosso melhor Ministro da Defesa de todos os tempos. Quem acompanha esse assunto, a Defesa no Brasil, sabe bem o trabalho que ele está fazendo…Mas é claro, ele não é Deus, não faz milagres e certamente vai fazer besteira também…mas ele tem crédito.
acho que é por aí. Não sei se consegui explicar direito, mas é por aí…
abração
Hornet,
Era a impressao que tinha mesmo, infelizmente eu so sei do assunto pelo que vejo nesse e em outros blogs mas sao blogs especializados no assunto e pelo fato de nao residir ai nao tenho acesso a fontes de informacoes mais “main stream” em que a populacao normal veria o assunto defesa.
Mas muito obrigado pelo resumo!
Sds!
Marine,
acho que eu esqueci de comentar o mais importante: o Jobim e o Mangabeira passam confiança aos militares, e mais que isso, eles elevaram a moral dos militares, mostrando e afirmando a importância das FAs no Brasil a todo momento. Não precisamos estar em guerra para as FAs cumprirem um papel importante na sociedade…e essa integração entre sociedade civil e militar acho fundamental. É mais ou menos como disse o Cinquini (acima), não existe sociedade civil e sociedade militar, o que existe é a sociedade brasileira. E o Jobim e o Mangabeira trabalham nesta direção.
Ao meu ver, isso é muito mais importante que a construção de submarinos e a compra de caças.
Certa vez eu assisti uma palestra do Mangabeira, no NEE da Unicamp, e a impressão que ele me passou foi a melhor possível. Ele é firme em seus propósitos, não está ali pra brincadeira. E ele sabe muito bem o que está fazendo. Ou seja, é o tipo de pessoa que nós estávamos precisando na Defesa, pra articular e elaborar os projetos da Defesa.
era só esse complemento que eu queria fazer.
abração
A cultura de um Ministério da Defesa, num país onde até ontem, tinha, em cada força, seu ministro militar, ainda carece de amadurecimento e aceitação. Com certeza, o Jobim tem feito muita coisa importante, ao passo que o Mangabeira, apesar da vontade e inteligência, tem declarado em entrevistas recentes que, sua função tem sido mais de propor idéias do que fomentar suas execuções.
Por falar em Mangabeira…ele está, neste momento, sendo entrevistado na TV Record News…se alguém quiser assistir…
abraços a todos
O que você achou da reportagem Hornet? peguei quase no final.
Reportagem não, entrevista, mal.
Felipe,
quando eu peguei, já estava mais ou menos na metade. Mas consegui assistir até o final.
Na parte que eu vi ele deu muita ênfase na Amazônia. Ele disse que a Amazônia tem que ser prioridade para o Brasil Não prioridade para o governo, mas prioridade para o Brasil como um todo), em todos os aspectos: econômicos, sociais, científicos, de desenvolvimento etc.
Uma outra parte que achei interessante, foi ele explicar o funcionamento da Secretaria dele (a Secretaria de Assuntos Estratégicos). A repórter perguntou se ele não se sentia mal de ser visto como um secretário apenas “teórico”, que não vê os projetos implementados imediatamente. Ele respondeu: “a minha pasta não é de governo, é de Estado. O meu trabalho é preparar e projetar o Brasil para além dos governos” (uma coisa assim, pois estou citando de cabeça). Achei perfeito isso. E pra falar a verdade, acho que o Brasil nunca teve um planejamento assim. Parece que está tendo agora, e isso vai dar frutos muito positivos para nós…acredito nisso.
Traçando um paralelo com a Defesa, que nós aqui sempre pedimos para que fosse tratada como coisa de Estado e não de Governo, acho que ele foi no ponto.
E um outro ponto que eu destacaria, para a Defesa (ele não falou só de defesa, falou de um monte de coisa, desde crise mundial até as relações pessoais dele com o Obama), é a necessidade de mais desenvolvimento educacional-científico-tecnológico no Brasil. Ele sempre “bate nesta tecla”. Conforme ele mesmo falou, o Brasil precisa se reformular quase que por completo nesta área, que é fundamental para qualquer país se desenvolver de forma sustentada. Sem isso, pode até haver crescimento econômico, mas não haverá desenvolvimento (social, político, cultural etc.).
enfim, como eu disse, peguei a entrevista só da metade em diante, mas do que vi, achei bem legal. Ele reafirmou muitas das suas convicções, em especial a esperança que ele, como cidadão e como secretário de governo, tem no Brasil. E ele definiu “esperança” de um modo que gostei muito: “a esperança deve ser resultado da ação. Estamos agindo agora, para termos esperança no futuro”.
abraços
Vlw pela resposta Hornet, também achei muito interessate, e ele parece ser muito capaz. Realmente, dos pontos da entrevista qeu eu vi, eu citaria como o amigo já fez a qeustão da defesa ser tratada como coisa de estado e não de governo, e da parte de educação, na qeustao da capacitação técnica interligada ao bolsa família, como se fosse uam continuação de projeto social, mas na minha modesta opnião achei a entrevista muito fraca em relação as perguntas, ele que ia contornando e falava dos projetos, as perguntas eram mais como um ataque ao governo(Bom mas não vi a entrevista toda provavelmete eu estaja equivocado.)
Abraços.
Felipe,
acho que vc não está equivocado, não…a entrevistadora era fraquinha mesmo…mas, o que se vai fazer?
abraços
Vamos acreditar que o END do governo federal não será um THE END das nossas forças armadas…