Estresse pós-traumático afeta soldados alemães
Cada vez mais soldados alemães traumatizados após missões no Afeganistão
Cada vez mais soldados alemães da Bundeswehr retornam traumatizados das missões no Afeganistão. Em 2006, o número de casos de distúrbio de estresse pós-traumático se limitou a 55, porém nos dois anos seguintes alcançou 130 e 226, respectivamente, escreve o jornal Süddeutsche Zeitung.
Devido a este fato, o Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão) vai requerer ao governo alemão a instituição de um centro de pesquisa sobre o trauma. Ainda segundo o periódico alemão, a iniciativa dos partidos conservadores cristãos (CDU/CSU) e social-democrata (SPD) obteve o apoio de todas as bancadas na comissão parlamentar encarregada de assuntos da defesa.
FONTE: Deutsche Welle
Esse negocio de PTSD e igual diagnosticar crianca com ADD ou ADHD…Maior babozeira exagerada!
Sds!
Francamente não sei o que os alemães estão fazendo lá lutando por interesse americano por mim tinham que deixar os EUA se virarem
uma nação rica e poderosa como a alemanha não deveria se desonrar
lutando como se fossem mercenários.
Saudações a todos
Melhor matar os terroristas no ninho do que no quintal de casa.
Os alemaes devem muito aos americanos…nao é a toa que quando o muro de berlim foi derrubado viu-se a penuria que era a Alemanha Oriental comparada a Alemanha Ocidental.
O Plano Marshall, foi um grande sucesso. Mas é dificil admitir que os caras acertam. Mais fácil culpar os gringos por tudo de ruim que acontece .
Mas o combate global ao terrorismo tem que ter maior ajuda possível e na minha opinião tem de haver ainda mais soldados.Mas se você pensar em qual é o alvo ,mais fácil de derrotar:um país inteiro ou um grupo terrorista?
A resposta com certeza é o grupo terrorista.
Ulisses,
para Forças Armadas doutrinadas num mundo bipolarizado durante a guerra fria, acho que seria mais fácil derrotar um país inteiro do que um grupo terrorista, disperso e disfarçado.
Tão pensando que ir para a guerra é mole, ainda mais a guerra dos outros.
Nem vejo a razao de tanta tempestade nesse copo sobre PTSD…a Alemanha proibe seus homens de servirem em locais em que ha combate pesado, pura politicagem pra dizer que ajudam sem realmente ajudar…
Sds!
Patriota,
Colocação interessante, isso é o que ocorre quando exércitos são usados pelos governantes para atingirem objetivos escusos de usurpação de recursos, bem diferentes dos falsos objetivos patrióticos anunciados.
Ulisses,
Achei boa sua colocação, ela cai bem principalmente no caso do Afeganistão, mas não se sustenta no caso do Iraque, ali não há combate ao terrorismo internacional, foi simplesmente uma invasão criminosa com objetivos até hoje não fundamentados.
Já em relação a PTSD, não sei o percentual nos alemães, mas nos EUA ele chega a incríveis 20% de soldados acometidos desse mal, 1 em cada 5 soldados, e o problema principal não é a PTSD e sim a associação desse mal com mortes por problemas cardíacos.
Sds.
LeoPaiva,
Esse numero nao e o que se e pensado…Qual sua definicao de PTSD? Esse diagnostico nao quer dizer que o cara e louco, ou que tenha problemas mentais, ou que nao consiguira funcionar na sociedade mais, nao tem nada a ver com isso…
Se vc volta pra casa vamos dizer do Iraque e tem dificuldade pra dormir no seu primeiro mesmo o medico te da diagnostico de PTSD, mas pergunta…Sera que depois de ver tudo o que viu nao seria normal relaxar pra dormir por alguns dias? Se vc se assusta com barulho alto por umas semanas depois de voltar tambem “ganha” rotulo de PTSD, mas mais uma vez…Sera que depois de ouvir combate, IED, tiro de Sniper e tal por meses e vc ainda estiver acostumado com isso alguns dias quando chega em casa nao seria de se esperar?
Entao esse negocio de PTSD e tempestade em copo d’agua, mesmo porque se fossem esses numeros da maneira que o povo pensa seria uma epidemia…
Eu mesmo ou meu irmao nuncva tivemos nada, mesmo depois de ter servido em Fallujah, reduto da Insurgencia no Iraque…No meu batalhao de 1.000 homens, o indice de casos serios nao chega a 10, ou seja 1%
Pra te falar a verdade isso tudo depende do cara, depende se a pessoa ja era mentalmente/psicologicamente fraca…pode nao ser a resposta politicamente correta mas e a pura verdade.
Desculpe a paixao pelo assunto mas ja vi esse assunto ser exagerado tanto especialmente pelo pessoal anti-iraque que me tira do serio especialmente porque estive la e vi as pessoas passando pelo stress e os supostos casos de PTSD…
Sds!
Chegou a hora de segurar a bucha: chama os norte-americanos…
Nego gosta de passar por esclarecido, de dizer que o mundo precisa de uma postura multi-lateralista, que a invasão do Iraque foi por petróleo e bla bla bla. Mas quando chega a hora de lidar com fanáticos, deixa para os EUA resolverem…..
E resolvem mesmo, resolveram um dos maiores fanatismos que o mundo já viu: o Japão Imperial na WWII. E vão resolver este fanatismo religioso islâmico.
Marine,
Absolutamente sensatas suas colocações, os sintomas devem realmente variar de pessoa à pessoa, cada um tem uma reação diferente mesmo expostos às mesmas situações, alguém pode passar por cima de um IED, ou passar por situações de tensão repetidas vezes e não ter nada, outro pode ver a fumaça a distância e começar a tremer, cada um é cada um.
Aqui na região diziam que stress é doença de rico, pobre tem é frescura mesmo, no caso da PTSD muitos podem ter essa visão equivocada do problema, mas penso que não devemos nem supervalorizá-lo nem desprezá-lo, não sou médico, mas acho que deve ser um problema difícil de diagnosticar, tanto pelos seus sintomas que se parecem com outras doenças quanto pela resistência dos soldados em admiti-la para não atrapalhar sua carreira profissional.
Esses dados não foram utilizado pelos “contra Iraque”, foi publicado aqui no Brasil pela imprensa comum que deve ter tirado do site abaixo que não é um site político e sim médico e científico :
sciencedaily.com/releases/2008/04/080417112102.htm ( ponha www na frente )
Agora fico pensando, se os soldados vão para o combate com toda preparação mental e psicológica, já tendo pelo menos uma pequena noção do que vão enfrentar e mesmo assim sofrem desse mal, imagine as populações civis das cidades bombardeadas na IIGG, a população civil do Iraque, da Faixa de Gaza, dos morros do Rio de Janeiro? Principalmente as mulheres e crianças que viram tudo de perto.
Queria deixar claro que, para mim, as informações prestadas por você nesse assunto tem total credibilidade, não estou lhe contradizendo, apenas citei uma informação publicada em um site que também deve ter realizado estudos para publicar algo assim.
Abraços.
LeoPaiva,
Voce acertou a chave da questao quando disse que e dificilimo de se diagnosticar e penso que por isso os profissionais medicos tem ido pelo lado seguro e diagnosticando todo mundo com qualquer coisinha so pra ter certeza, nao digo que e errado mas a ciencia ainda nao existe para se fazer um diagnostico mais preciso entao eles tem que agir dessa maneira…como dizemos aqui: “better safe than sorry”.
O que quero mostrar e que o termo PTSD e “carregado” e com muitas misconcepcoes do povo em geral e por isso temos que ter cautela quando dizemos que numero “X” tem PTSD pois esse “stress” nao e como se pensa no sentido de ser um “breakdown” psicologico da pessoa.
Existem diferentes sintomas e niveis desde os exemplos citados por mim acima como falta de sono, sensitividade, falta de paciencia (quem nao tem isso trabalhando todo dia?rsrsrs) ate os casos serios normalmente associados com PTSD como Catatonia e “breakdown”.
Sds. e agradeco pelo debate e a chance de explicar isso ao leitores do blog!
Se esses índices deveriam ser comparados ao de outros exécitos que atuam no mesmo TO, principalmente se europeus, se forem equivalentes, o Bundestag já fez, a priori, o correto; se os índices forem acima dos outros exércitos, ai o “Heer Deutschland” tá enrrolado, e demonstrará que o moderno soldado alemão, esta longe do aguerrimento dos antigos soldados da Wehrmacht, e teria, possivelmente, que mudar doutrinas, procedimentos, treinamentos. O EB até poderia fazer uma pesquisa equivalente, com o pessoal que retornou do Haiti, se é que já não fez, e comparar com a de outros países.
Para aqueles que gostem de ler existe um livro fantastico que possui um capitulo inteiro sobre stress de combate:
Aqui nos “States” o livro se chama “On Killing” e discute o tema em detalhe desde a 1GM ate hoje…
Sds!
Isso dai é problema de alemão se misturando demais com francês. Dá nisso mesmo.
Patriota, um dos motivos entre muitos é a invasão do opio produzido lá e em Myamma, que invade a Europa via Russia e paises limitrofes do Afeganistao.
Devemos respeitar todos que estão nesse momento em combate no iraque e afeganistão, pois além de soldados alguns são pais de familia, filhos, que estão lutando por um mundo melhor.
EDELWEISS!