museu-militar-conde-de-linhares-foto-4-nunao

Museu

Militar Conde de Linhares

Conde de Linhares

Museu Militar

…estas são fotos de parte do acervo que pode ser considerado como “raridades” em exposição no Museu Militar Conde de Linhares.

Fica como sugestão de diversão educativa, para os frequentadores do Blog das Forças Terrestres, a tarefa de identificar, de preferência acrescentando dados e curiosidades a respeito de cada equipamento.

Pedimos apenas que pessoas mais conhecedoras do assunto tentem resistir à tentação de escrever as respotas corretas logo nos primeiros comentários, para dar uma chance ao pessoal que não conhece o museu e os equipamentos, mas que gosta de desafios curiosos, aprender arriscando e pesquisando. De qualquer forma, não está difícil. Boa “diversão” a todos!

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

23 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Abrivio
Abrivio
15 anos atrás

Canhões de Artilharia de costa e um marder roland.

O blindado, eu sou fraquíssimo nisso, mas vou tentar.

Abrivio
Abrivio
15 anos atrás

O blindado é um stuart modernizado pela bernardini. A versão é um X1. Espero não ter chutado mal.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Abrivio

O blindado parece ser esse mesmo, Xl. Se for, é uma evoluçõao do M3A1 Stuart, da 2a. Guerra, canhão 37 mm, aqui apelidado de Perereca. Após a modernização ele subiu o peso de 12,9 t para 17 t. E o canhão para 90 mm. O motor a gasolina foi trocado por um diesel e aumentou a autonomia de 110 km para 520 km.

Quanto aos demais, não sei dizer nada.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

A última foto é o lançador de foguetes XLF 40.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Mais sobre o XLF 40
Desenvolvido em 1976 pelo IPD – Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército, em conjunto com Bernardini, Avibrás e outras empresas. Ficou só neste único protótipo. Usa a base do X1.
Levava 3 foguetes Avibrás 40 com alcance de 65 km. Cada foguete pesa 550 kg.

Vinícius D. Cavalcante
Vinícius D. Cavalcante
15 anos atrás

Eu sou de 1965 e na minha época de garoto eram comuns exposições militares no antigo Pavilhão de São Cristóvão (o mesmo projeto premiado de arquitetura que perdeu o telhado “flutuante” e hoje serve de sede melhorada para a antiga Feira de São Cristóvão), Quinta da Boa Vista e Estádio de Remo da Lagoa. Nessas exposições se podia entrar e subir nos carros de combate (com sorte até andar num M-113), manusear as peças de artilharia, ver quase todo tipo de equipamento das FFAA. Nessa época em que havia muito divulgação das forças junto à população, o Exército carecia de um museu de verdade. Houve até uns luminares que defendiam a expsição de material militar acéu aberto no Forte de Copacabana, mas Graças a Deus a idéia de jerico não prosperou. Cheguei à adolescências e só havia mesmo a Casa de Deodoro no Campo de Santana e os pequenos museus no Monumento dos Pracinhas e na Casa da FEB, na Rua das Marrecas.
Hoje o Exército tem um museu de verdade, porém não há como não se olhar atentamente para o fato de que, boa parte do acervo, está sendo degradada pela exposição aos elementos. A pitura de diversos carros está desgastada ou então apresenta aquela crosta detinta típica de pinturas sucessivas feitas sem muita técnica pelos próprios soldados, sem a devida raspagem de camadas anteriores; veículos e peças com peneumáticos arriados e ressecados; o XLF-40, encontra-se num estado bem ruim, com seus foguetes (aliás, apenas as carcaças) avariados, com aletas soltas etc.
Os veículos lança pontes, transformados em Gate-Guards na Marambaia também estão seguindo o mesmo caminho…
Meu conceito acerca do que é preservação implica não somente em não deixar de destuir o carro em exercícios.Só se deveria empregar como Gate-Guard aqueles veículos ou equipamentos dos quais a Força tivesse outro exemplar devidamente preservado…
O CFN infelizmente também comete os mesmos pecados. Quanto tempo vai durar o Camanf, o Jipe Anfíbio ou o Urutu de chifres, expsto a sol, chuva e maresia?
Não dá pra deixa de comparar com museus semelhantes na Gã-Bretanha (Bovington Tank Museum ou mesmo o prório British Imperial War Museum) ou França (Samur) no cuidado para com o acervo. Colocar os carros e as peças a céu aberto acaba estragando com eles e ressalte-se que nós não temos lá muita $ para as desejáveis restaurações…
Eu adoro o Museu, mas, reconheçamos, ainda há muita coisa necessária para garantir a preservação do seu acervo, que é único e importantíssimo.

Alfredo_Araujo
Alfredo_Araujo
15 anos atrás

Esse Museu fica no RJ???

Pq quando passo pela 5º da Boa Vista, tem um quartel do exercito q tem varios blindados em um pátio q é cercado por uma grade q deixa esposto os varios blindados e peças de artilharia, iclusive um igual esse XLF-40, q eu nunca tinha visto falar…

Pra mim, q dou mais atenção aos avioezinhos, axei q fosse uma bateria de misseis AA, estilo BUK-M1….

Noel
Noel
15 anos atrás

CARAMBA, ESSA FOI LONGE, Vinícius D. Cavalcanti, vc me fez viajar 40 anos no túnel do tempo, quando meu pai me levou, nessa exposição no Pavilhão, essa lembrança foi fo**
Bom, emoções a parte, o EB, pode seguir o exemplo de manutenção e recuperação do seu acervo histórico do Museu Aeroespacial, se é que já não faz isso. Ex: os mecânicos do P-47 são militares especialistas da reserva e/ou reformados, contratados, que giram o avião mensalmente, presenciei essa manutenção em 2007, feita com todo carinho; resultado=equipamento conservado.
Sds

Roberto
Roberto
15 anos atrás

As “pererecas” eram veículos leves,pesando cerca de 12 ton,com uma silhueta alta e fraca proteção blindada(38mm).Embora se tivessem mostrado excelentes em missões de reconhecimento durante a 2ºGM,entraram na década de 70 completamente ultrapassadas em todas as suas caracteristicas.Por possuir grande quantidade desses veículos,o EB começou a estudar,através do seu quadro de engenheiros militares,um projeto de modernização.Definidos alguns aspectos do programa,ele foi entregue à Bernadini que em conjunto com firmas nacionais consorciadas(Novatração,Motopeças,Carrocerias Biseli,e outras),viabilizou o projeto.Após testes de campo, foi feita uma série de melhorias em cima do carro original.O primeiro protótipo M3A1 modernizado ficou pronto em 1973 e recebeu a designação de X-1.o EB aprovou o novo modelo e com ele modernizou a quarta frota de pererecas.Essas modernizações deu a Bernadini condições de criar um novo carro de combate com caracteristicas mais modernas e um desempenho superior,um novo projeto chamado de X1A1 e mais tarde surgiu o X1A2.

sds.

Nunão
Nunão
15 anos atrás

Parabéns ao pessoal que já identificou os blindados, mas ainda faltam as duas peças de artilharia… Alguém arrisca?

Alfredo Araujo, o Museu é exatamente esse “quartel” que vc descreveu na quinta da Boa Vista…

Se ninguém identificar as duas fotos que faltam logo, esse post vai virar a página, já que o nosso amigo editor Poggio hoje está despejando notícias novas nos blogs em velocidade de dobra espacial!

Enfim, se não rolar essa identificação (e eu não vou entregar o ouro não…), é só o Alfredo dar uma paradinha no Museu da próxima vez que passar por lá ou até tentar ler as plaquinhas de binóculo através da grade. Saudações!

Alfredo_Araujo
Alfredo_Araujo
15 anos atrás

Nunão…

Me referi a quartel pq nunca percebi “movimentação de museu” la !!
Parece sempre estar vazio!!

de qualquer forma, obrigado pelos esclarecimentos!

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

3a. foto – o canhão sobre rodas:

Canhão 170 mm. Este canhão foi capturado às Forças Alemãs que combateram a Força Expedicionária Brasileira na Campanha dos Apeninos (Itália) em 1944-1945.Suas granadas causaram muitas baixas entre oficiais e praças brasileiros na região de Porreta-Therme, onde se achavam o Quartel General e outras tropas da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária. Pintura do canhão em camuflagem no padrão “deserto”.

Informações tiradas do site do próprio museu.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

2a. foto – canhão sobre o vagão:

Vagão – Peça do Canhão – BETHLEHEM 177,8 mm. Material do 1º Grupo de Artilharia de Costa Ferroviário – Peso 70 Toneladas (Único hoje existente). Adquirido em 1941 para defesa costeira, a partir de canhões navais excedentes norte americanos. Quatro dessas peças equiparam o 1º Grupo de Artilharia de Costa Ferroviário, sediado em Niterói e operado na linha férrea que ia até Macaé. Ficou em operações de 1942 até 1962.

Informações do site do museu.

Vassili Zaitsev
Vassili Zaitsev
15 anos atrás

João curitiba,

Que BETHLEHEM 177,8mm que nada……………. é um Big Bertha ( KAISER WILHELM GESCHUTZ ), em calibre 420mm. Alcance de 115KM.

Ou quem sabe seja o DORA, em calibre 800mm, com cada projétil pesando até 7,1 tons.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Caro Vassili Zaitsev

Tirei as informações do site do próprio museu.
O Big Bertha ou o Dora tinham cano de mais de 30 metros. Esse do museu é pequenininho perto deles. Uma maquete daqueles.

Abraços

claudio/itajai
claudio/itajai
15 anos atrás

João qual é o site?

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Claudio/Itajaí

Como eu fiz a procura correndo, não encontrei mais. Mas entrando neste site aqui, eles mostram os mesmos equipamentos que eu encontrei com a descrição:

http://www.fortedecopacabana.com/mmcl/pag_ExpoPerm.htm

Jaique Sparro
Jaique Sparro
15 anos atrás

Alguém sabe me dizer se o Brasil já teve o lançador de misséis ROLLAND?

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Caro Jaique Sparro

Entre no site citado no comentário logo acima do seu que tem foto e descrição.

mayara stefani
15 anos atrás

ou eu quero uma foto de um canhão de longo alcance
e a historia dele

thiago lima cruz de oliveira
thiago lima cruz de oliveira
15 anos atrás

alguêm sabe me dizer qual é a cor original do canhão 170mm alemão.

PAULO XANGO
PAULO XANGO
15 anos atrás

O joão de Curitiba está certíssimo, falo com categoria de quem foi da guarnição desta linda peça. Tenho inclusive foto que comprova o que aqui escrevo. A péça tem todas a caracteristicas descritas pelo joão. Fiz manobra em Macaé onde sobre plataforma de aço instalado na areia da praia fazia tiro a um alvo que a +- 15km no mar era rebocado por uma corveta da marinha por um cabo de aço de uns 400 mts. E que eu me ” borrava ” de medo de afunda-la, já que eu era ” apontador em direção” ou seja era eu que manobrava o ” tubo ” de 8 mts de comprimento seguindo os azimutes enviados pelo radio.
Hoje as únicas duas péças estão exposta na Frtaleza de Sta. Cruz em
Niterói.
Abraço a todos!!

Allan
Allan
12 anos atrás

Pessoal, estive hoje com minha esposa e a família no museu. Muito bom. A evolução das armas e muito interessante. Sou leigo no assunto, mas vi pela primeira vez ao vivo e a cores uma mp-40 e uma luger.

Os blindados sao uma obra de arte a parte. Vale a pena conferir. Muito legal tb foi ver o espaço dedicado a primeira enfermeira voluntária da FEB. Entre os objetos pessoais dela, achei muito interessante uma Beretta 635.