Pentágono libera o Relatório Quadrienal de propósitos e missões de 2009

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O Departamento de Defesa (DoD) dos EUA liberou ontem ao Congresso um relatório detalhando suas competências essenciais e missões, que estabelece um quadro semelhante a cada quatro anos. O relatório Quadrienal 2009 de propósitos e missões também analisa os recentes esforços, a fim de melhorar as operações conjuntas em diversos domínios.
O relatório identifica as missões fundamentais como a defesa do território e a defesa civil; operações de dissuasão; operações de combate; guerra irregular; apoio militar à estabilização, segurança, transição e operações de reconstrução; e a contribuição militar para uma segurança cooperativa. Trata-se de “missões para as quais [o Departamento de Defesa] é exclusivamente responsável, provendo a preponderância de capacidades, conforme estabelecido pela política nacional”, diz o relatório.
O departamento identificou suas competências essenciais como a aplicação da força, comando e controle, consciência situacional do campo de batalha, guerra em redes, construção de parcerias, proteção, logística, apoio de forças, gerenciamento e apoio. Estas competências deverão ser interligadas com as principais missões do Departamento de Defesa, com sua capacidade de desenvolvimento de processos.
O relatório também analisou a evolução da missão nas áreas de guerra irregular, operações no ciberespaço, operações de aeronaves não-tripuladas e sistemas de transporte aéreo dentro do Teatro de Operações.
O relatório concluiu que o Departamento de Defesa tem conseguido “algum êxito” na institucionalização da guerra irregular nos últimos anos. A visão para o futuro do Departamento é o de dotar a força conjunta com as capacidades, doutrina, organização, treinamento, liderança e conceitos operacionais necessários para torná-la tão proficiente em guerra irregular, quanto é em guerra convencional. Para isso, o DoD continua a definir o papel das forças de operações especiais, equilibrando os papéis dos componentes da reserva e da ativa na guerra irregular, e trabalhando com parceiros interagenciais.
O Ciberespaço é um domínio descentralizado que apresenta ao DoD não só enormes desafios, mas também oportunidades, diz o relatório. Registando um progresso significativo na definição de papéis, missões e objetivos no ciberespaço, o relatório assinala que agora existe a capacidade de localizar, marcar e rastrear terroristas no ciberespaço; moldar e defender o ciberespaço; e coordenar missões defensivas e ofensivas no ciberespaço.
No futuro, o DoD quer alcançar a superioridade militar – em porções relevantes do ciberespaço, segundo o relatório. Para isso, o departamento vai desenvolver “uma força profissional no ciberespaço capaz de influenciar e executar operações nesse ambiente com o mesmo rigor e confiança tradicionais do departamento nas operações em outros domínios.” Funcionários do DoD também receberão mais informações e aulas sobre o ciberespaço nos currículos de formação básica e haverá um aumento da capacidade de especialistas de rede.
O departamento também irá desenvolver as capacidades de suas aeronaves não-tripuladas e de poder aéreo dentro do TO. A capacidade aérea deverá estar disponível e ser extremamente reativa para responder às necessidades dos comandantes no terreno, explica o relatório, de modo que o DoD está atribuindo significativa capacidade de transporte aéreo de asa fixa, para a Força Aérea e o Exército, a fim de permitir uma maior flexibilidade nas missões de transporte aéreo.
Para os sistemas de aeronaves não-tripuladas, a visão do DoD é a de integrar estas capacidades, bem como a inteligência, vigilância e reconhecimento, para as Agências de Inteligência. Para alcançar este objetivo, o Departamento vai continuar a prestar orientação e apoio para coordenar a aquisição e o desenvolvimento dessas tecnologias em todos os serviços, em conjunto com agências de apoio e diferentes comandos.

Para baixar o relatório em formato PDF, clicar aqui ou na imagem acima.
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