Cougars do EB partem para a Colômbia
Dois helicópteros Cougar da Aviação do Exército participarão da entrega de seis reféns pelas Farc
No primeiro movimento da missão de entrega de seis reféns pelas Farc (Forças armadas Revolucionárias da Colômbia), dois helicópteros Cougar do Exército brasileiro partem hoje de Manaus, seguem para São Gabriel da Cachoeira (AM), na região de fronteira, fazem uma parada técnica na região de São Joaquim ou Perari e depois entram em território colombiano.
A previsão é cumprir todas as etapas hoje, mas não há prazo. Também parte hoje para o Brasil, para encontrar as aeronaves, a comitiva da senadora colombiana Piedad Córdoba, que atuará na operação comandada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Segundo ela, as entregas propriamente ditas dos sequestrados começa domingo.
Fonte: Folha de São Paulo Foto: EB – CAvEx
Nota do Blog: apesar de serem duas as aeronaves na missão, não poderíamos deixar passar a oportunidade de divulgar essa bela foto com mais da metade da atual frota de helicópteros Cougar do EB no ar.
Desculpa fugir do assunto.
O exercito está recebendo novos veículos blindados.
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=725
Alguém tem mais informações?
Otima foto
Bela foto! Esse é um bom vetor de asas rotativas para nossas forças armadas.
As aeronaves da foto não pertencem ao EB. Observem a carenagem do trem de pouso, as portas e as inscrições no nariz.
E pensar que tem gente no blog que ficou me criticando quando falei em ressuscitar o OSÓRIO, com a alegação de que as estradas brasileiras não suportariam o pêso de 41T.
Pelo visto eles preferem que o EB continue comprando essas sucatas de países Europeus.
Desculpem ter fugido do assunto pessoal.
Logo teremos mais 50 destes, montados aqui. Daí a foto vai ficar mais bonita ainda.
Jacubão,
Um temporalzinho qualquer ontem, aqui no RS, pôs abaixo umas duas pontes importantes…. imagina uma carreta de 15 Ton com um osório de 45 Ton (com as blindagens atualizadas deve pesar =/- isto)no lombo…..
Sobre isto, não discuto mais… mas poderiamos ressucitar o Ogun e fazer mais ou menos o que os ingleses fizeram com seus “armored vehicles that mount multiple launchers (SP HVM).”
Veja a foto em:
http://www.defenseindustrydaily.com/images/ORD_SAM_Starstreak_Tracked_Launch_lg.jpg
Sds.
Baschera.
Ilustre conterrâneo (eu apenas moro em Curitiba).
E se ao invés de ir por rodovia os tanques fossem deslocados por ferrovia? Ou por navegação de cabotagem/lacustre/fluvial?
Alguém saberia dizer aqui quanto de peso uma ponte de rodovia suporta?
Em tempo: a sua lembrança do Ogun foi excelente. Mais uma triste lembrança da finada Engesa. Ele chegou a ser comercializado para algum país?
Abraços
João-Curitiba em 30 jan, 2009 às 21:16
Boa noite, amigo. A norma brasileira de cargas em pontes rodoviárias, preconiza um veículo-tipo de 45 ton (tres eixos de 15 ton), “cercado”, em todo o resto da ponte por carga uniformemente distribuida de 0.5 ton/m2, todas elas situadas na posição “mais desfavorável” para o que se está estudando. Logo, temos um veículo blindado com tres eixos (com pneus). Essa carga distribuida é chamada “de multidão” pois antigamente simulava soldados em marcha. A definição final de quanto a ponte “aguenta”, é feita pelo projeto estrutural (e o de fundações). É por isto (pela sua dificuldade em projetar-se) que as pontes são chamadas de Obras de Arte especiais pelos engenheiros de estruturas, sejam eles os militares do IME ou os civis, do resto das escolas de engenharia.
Abraço!
Baschera,
Os M-60 do EB pesam, prontos para combate, aprox. 53 Ton., então, se nossas carretas e pontes o aguentaram até hoje, por que não aguentariam um tanque de 45 Ton.? Gostaria de uma explicação lógica para esse fato.
Inclusive a menor versão do Leo 2A também tem aproximadamente esse peso, tornando a desculpa das pontes e BRs duvidosa quando se fala em tanques pesados.
Saudações.
E agora Baschera, quero ver vç se livrar dessa, rsrsrsrsrs.
Eu acho isso nada a ver, vocês acham mesmo que em caso de guerra os combates entre blindados vão acontecer no meio de uma rodovia??? A me poupem né.
Bruno, creio que a questão não é essa.
Estão falando do transporte rodoviário dos tanques até as proximidades do campo de batalha. Pode ser feito por vagões ferroviários ou carretas rodoviárias (as duas opções mais recomendáveis) ou rodando os próprios tanques (a menos recomendável se a distância for longa, o que é demorado, desgastante para o equipamento e exige muito mais combustível e esforço logístico para abastecer / socorrer).
Quanto às pontes e os M-60, é de se esperar que algumas pontes / estradas possam ser utilizadas e outras não, como qualquer outro equipamento (há pontes / estradas que não poderiam comportar o Leopard também, deve haver outras ainda mais precárias que não comportariam equipamento ainda mais “leve” e por aí vai).
Nunão
Muito boa explicação, me parece que o que está faltando é uma legislação séria que obrigue as empreiteiras a construírem as rodovias e pontes com as características técnicas, como explicado por WAR , capazes de suportar os blindados do exército, pelo menos em áreas chaves.
E lembrando que o próprio EB constrói muitas rodovias pelo Brasil afora, seria algo muito esquisito as rodovias e pontes construídas pelo Exército não comportarem seus próprios blindados.
Seria algo parecido com alguns países nórdicos, que fazem rodovias com trechos maiores para fazer dispersão de aviões.
Grande abraço.
Aí galera.
Esses helicópteros da foto não são do EB. É só observarmos o nariz arredondado e as pequeninas janelas laterais, bem diferentes dos COUGAR do EB.
Pois é, Jacubão e Carcará, mas como estava no site do EB…
De qualquer forma, valeu o aviso. Mas ficará lá em cima no mínimo pelo valor “ilustrativo”, já que é uma das mais bonitas entre as disponíveis no site do EB, independentemente de retratar ou não exatamente as aeronaves operadas pela Força. Saudações!