Abaixo, trechos de reportagem desta segunda-feira, do jornal Valor Econômico, sobre a recuperação da Avibras:

Com a recuperação judicial recém-aprovada, a Avibras, maior empresa de equipamentos de defesa do país, começou a renascer. O dinheiro obtido com o envio do primeiro lote de um novo contrato de exportação permitiu à empresa saldar seu passivo trabalhista, parte das dívidas com fornecedores e ainda abrir uma quantidade de postos de trabalho maior do que fechou em 2008. Agora começa o processo por meio do qual os créditos de órgãos governamentais serão convertidos em participação acionária. A expectativa é que até o fim deste ano o governo passe a ter entre 15% e 25% da companhia. Até lá, o caixa também será reforçado com pelo menos mais quatro contratos de exportação, prestes a serem firmados com as Forças Armadas de países da Ásia, Oriente Médio e América do Sul.

Quando pediu a recuperação judicial em julho passado, a Avibras, uma empresa fundada no início dos anos 60, já não tinha forças para manter a operação nas quatro fábricas na região do Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Total de 340 pessoas foram demitidas sem dinheiro. A soma das dívidas com trabalhadores, fornecedores e governo chegou a R$ 641 milhões. Mas um contrato de valor próximo ao total da dívida com um cliente da Ásia que a empresa prefere não citar o nome chegou em boa hora. Foi com esse reforço que a empresa começou a preparar seu plano de recuperação. O primeiro passo foi saldar a dívida trabalhista, de R$ 9 milhões, em quatro parcelas. Boa parte dos empregados que finalmente receberam seus direitos foi novamente chamada para trabalhar no início de novembro e ajudar nas entregas do primeiro lote de exportação de sistemas de lançadores de mísseis. Total de 400 vagas foram abertas há dois meses, o que levou a empresa a ultrapassar a marca dos mil empregos. Agora a empresa se prepara para abrir pelo menos mais 100 postos ainda este mês.

O segundo passo foi honrar a dívida com os pequenos fornecedores. O volume de dinheiro envolvido nessa etapa é muito menor do que a empresa deve aos grandes fornecedores. No entanto, ajuda a Avibras a estar em dia com um grande contingente de empresas, como explica Sami Hassuani, presidente da empresa. Dos R$ 7 milhões de dívidas com fornecedores, R$ 700 mil eram devidos a 460 empresas. Essa parte foi quitada. Os R$ 6,3 milhões restantes precisam ainda ser pagos a um total próximo de 70 grandes empresas. Para essa missão, Hassuani explica que a direção da empresa fez uma verdadeira peregrinação batendo de porta em porta para negociar. O saldo foi favorável: todos aceitaram receber em oito parcelas. O maior credor é o governo. Além de tributos, a Avibras deve dinheiro para o INSS, Banco do Brasil e Finep (financiadora de projetos), entre outros. A proposta de trocar dívidas por ações da empresa surgiu, segundo Hassuani, depois de uma ampla discussão entre quatro Ministérios (Defesa, Desenvolvimento, Fazenda e Relações Exteriores).

Com a aceitação da idéia de ser sócio de uma empresa que pode ser estratégica para a defesa brasileira, governo e Avibrás deram início a um amplo processo por meio do qual as contas da empresa serão minuciosamente auditadas. Com a ajuda de uma auditoria e de uma consultoria serão processados diversos relatórios. Somente no final desse processo é que será definido o tamanho da fatia de participação do governo federal na companhia. A nova estrutura precisa ser aprovada em assembléia de acionistas. O governo será minoritário, mas sua participação é relevante. Já está acertado que a União terá uma “golden share”, que lhe permitirá impedir contratos com os quais não concorde.

O executivo afirma que a situação financeira da companhia começou a ficar ruim pelo próprio contingenciamento de orçamento da União. “O problema é que todas as nossas dívidas estava vinculadas a programas militares que repentinamente sofriam contingenciamento”, afirma. “Pegávamos o dinheiro e investíamos em programas que não raras vezes avançavam não mais do que 15%.” Segundo Hassuani, entre 1987 e 1988, o faturamento anual chegou aos US$ 500 milhões. No ano passado, a receita ficou em R$ 103 milhões e, em 2007, R$ 55 milhões.

Para Hassuani, o que persegue a empresa há pelo menos 15 anos é a falta de crédito. “Temos as fábricas, o conhecimento e as máquinas para produzir sem investir”, afirma. Segundo ele, a Avibras consegue faturar pelo menos meio bilhão de reais por ano apenas colocando gente. “Com o que já temos poderíamos ir a 3 mil ou até 4 mil funcionários”, diz. Hassuani explica que a empresa está negociando 13 novos contratos de exportação. Desses, quatro estão bem adiantados e podem ser assinados ainda neste ano. Além das perspectivas de receita nova vindo do exterior, Para ele, uma vez saneada, a Avibras passará a ter crédito e, assim, colocar a casa em ordem.

Fonte: Valor Econômico, via sinopse da MB Fotos: Avibras

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Flávio
Flávio
15 anos atrás

Grande notícia!
Espero que as Forças armadas possam fazer encomendas de maior vulto.
E que esse parágrafo: ” … a situação financeira da companhia começou a ficar ruim pelo próprio contingenciamento de orçamento da União. “O problema é que todas as nossas dívidas estava vinculadas a programas militares que repentinamente sofriam contingenciamento”, afirma. “Pegávamos o dinheiro e investíamos em programas que não raras vezes avançavam não mais do que 15%.”… passe a ser coisa do passado.
sds.

Excel
Excel
15 anos atrás

Excelente notícia.
A experiência tem provado que o Brasil tem capacidade para desenvolver e produzir armamento de primeira se assim se propõe a fazer, afinal o país tem capacidade humana para isso.

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

A Avibras já foi lider mundial em sistemas de artilharia de saturação por foguetes. O seu sistema ASTROS foi revolucionário e ainda é um dos mais modernos e eficazes do mundo. Alguns outros projetos, se chegassem a bom termo, colocariam o Brasil na vanguarda tecnológica dentro da área de atuação da Avibras. Portanto, não poderia haver melhor noticia para a empresa, para as forças armadas, para o setor de defesa e para o Brasil, como um todo. Certamente muitos projetos vão ser desengavetados e ajudarão a nossa indústria de defesa a voltar aos velhos e bons tempos. A Avibrás tem… Read more »

RL
RL
15 anos atrás

Fico imaginando comigo, se essa decisão tivesse sido tomada da época em que a indústria estava no auge com Engesa, Embraer, Avibrás dentre outras.

Más, existe um ditado que é fato e se comprova com esta noticia.
Não adianta chorar o leite derramado.

Esta ai a prova.

Demorou, más aconteceu e acredito eu ser em bom momento.

Alfredo_Araujo
Alfredo_Araujo
15 anos atrás

“Wilson Johann em 27 jan, 2009 às 15:02
A Avibras já foi lider mundial em sistemas de artilharia de saturação por foguetes. O seu sistema ASTROS foi revolucionário e ainda é um dos mais modernos e eficazes do mundo.”

O q o sistema Astros tem de tao bom assim??

Mario
Mario
15 anos atrás

GRANDE NOTÍCIA,assim como todos eu espero que esse seja o começo da volta dos velhos tempos

carlos
carlos
15 anos atrás

Senhor Alfredo_Araujo, peso a vc que procure mais informações sobre esse sistema de artilharia de saturação, pós bem na 1 guerra na era bush pai, a primeira coisa que os USA destruíram foram os sistemas de artilharia de saturação ASTROS, os norte-americanos sabiam bem do seu poder, o BUSH PAI como todos sabe não ganhou a guerra, só expulsou os iraquianos do kuwait, por isso ele e muito bom equipamento, tanto que a Malásia comprou alguns sistema do astros.

André
André
15 anos atrás

As forças armadas brasileiras deveriam ser as principais clientes da Avibrás, contudo, por falta de recursos – sempre contingenciados durante a execução orçamentária – os projetos contratados acabavam não sendo concluídos pois não se tinha dinheiro para pagar a empresa.
Espero que essa notícia seja um sinal de novos tempos.

jose carlos
15 anos atrás

Seria possivel esse sistema de saturação serem instalados nos Navios da Marinha, ou nas futuras embarcaçãoes a serem consruidas?

jose carlos
15 anos atrás

Seria possivel esse sistema de saturação serem instalados nos Navios da Marinha, ou nas futuras embarcaçãoes a serem construidas?

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

Respondendo ao colega Alfredo_Araujo: Prá começar, quando foi desenvolvido era o único sistema do mundo que utilizava diversos calibres de foguetes para o mesmo lançador, o que esta sendo imitado hoje pelos modernos sistemas europeus, americanos e russos. Segundo, seu sistema de containers para regarga inovou o remuniciamento dos lançadores, tornando simples e fácil a recarga dos foguetes. Até então, em outros lançadores a recarga era individual, tubo a tubo e manualmente. Foi tambem o primeiro com diretor de tiro (FILA) que calculava a área de impacto pela trajetória inicial de um primeiro do foguete disparado, fazendo com que toda… Read more »

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Jose Carlos, A princípio não existe impedimento para a instalação desse sistema em uma embarcação. A limitação é apenas o espaço e alguma parte técnica para estabilizar o sistema devido ao balanço do mar. Esse sistema não possui guiamento após o lançamento e a aplicação dele é princialmente para a destruição de concentração de tropas adversárias. Por isso o temor dos EUA na guerra do Iraque. Imagine uma bateria de Astros atuando sobre uma coluna de blidandos? O uso do Astros em um navio poderia restringir o seus emprego e o espaço tomado pelo Astros pode ser usado para um… Read more »

Francisco AMX
Francisco AMX
15 anos atrás

O Governo vai ficar com 1/4?? que vai ficar com a cozinha? 🙂

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Vida longa à Avibras!

O EB, que deveria ser o maior cliente da Avibras, conta somente com 6 dúzia de lançadores, reunidos em Goiás.

Fala sério.

Alfredo_Araujo
Alfredo_Araujo
15 anos atrás

Wilson Johann, obrigado pelos esclarecimentos…

Perguntei pq eu conheci o sistema americano MLRS antes de de conhecer o Astros. Aa aparencia do Astros, assim como o BM-21, parecem caminhoes com tubos lançadores… como vc disse, só parece ne.

Q o Astros é anterior ao MLRS isso eu nao sabia!! Pq o MLRS possui essa modularizaçao em relação aos diferentes calibres…

Legal!

Abraços..

marujo
marujo
15 anos atrás

Que novos projetos terá a Avibrás para marcar o seu retorno ao mercado mundial de produtos de defesa? Já ouvi falar que até um blindado na categoria do futuro Urutu III estava em cogitação.

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Corrigindo o burrão do Vassily.

Quando disse 6 dúzia, na verdade queria dizer meia dúzia de lançadores.

Flávio
Flávio
15 anos atrás

Caro Vassily Zaitsev, não se cobre tanto , deu pra entender que o 6 dúzia era meia dúzia. rsrsrs.
Quanto a essa sua preocupação. Acho muito pertinente,veja o exemplo da marinha que comprou 8(oito) mísseis Penguin da Noruega.
Acho que as Forças armadas deveriam ter um estoque estratégico e adquirir um número maior de armas.
Podemos ver um exemplo da história. Durante a guerra das Falklands/Malvinas a Argentina tinha 5(cinco) misseis AM-39 Exocet, dos cinco lançados obteve dois acertos e a marinha Inglesa perdeu dois importantes navios. Imagine se ao invés de 5 os Argentinos tivessem 50 AM-39 Exocet.
sds.

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Flávio, Se a Argentina tivesse 50 AM-39 eu nem imagino o que ocorreria. Tudo bem que a Argentina iria afundar mais navios. Mas com certeza os ingleses ficariam muito P… e pediriam ajuda bélica aos EUA. Aquelas ilhas eram muito estratégicas para cair nas mãos argentinas. Ainda mais durante a guerra fria. O negócio daquela guerra é que os Argentinos foram para guerra querendo um cessar-fogo para negociar. Se a Argentina tivesse ao menos um mínimo de preparo e mais tropas na ilha, bem abastecidas eles ganhariam mais tempo e o inverno iria se encarregar de afastar a task force… Read more »

RL
RL
15 anos atrás

Marujo.

Eu não sabia que a Avibras estava com projetos em veículos da classe do Urutu III.

Esta noticia até deixa animado, em vista de que as relações com a Itália não estão lá aquelas coisas de governo a governo. O que não significa que venha atrapalhar as negociasções no campo militar que esta ocorrendo entre os dois paises.

Flávio
Flávio
15 anos atrás

OK, Rodrigo! Realmente é só um exercício de imaginação, talvez a Argentina tivesse mais fôlego e forçasse os Ingleses a irem para mesa de negociações, talvez os USA dessem maior apoio, maior do que o que já haviam dado, para a Inglaterra. Na verdade, como você falou, só podemos supor o que poderia acontecer. De qualquer forma, na minha opinião,a história poderia ser diferente, com um resultado mais favorável para os Argentinos. Porém o tema princilpal do meu comentário é a aquisição de material por nossas Forças Armadas, com a compra de quantidades infimas e eu usei o exemplo histórico,… Read more »

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Flávio,

Entendi… O resultado poderia ser melhor para a Argentina.

Eu peguei o gancho por que gosto do assunto. Mas eu concordo plenamente contigo!

As forças armadas precisam de um estoque estratégico de equipamentos. Ter 5 mísseis ou nada é quase o mesmo. Serve só para dizer que tem.

Abraço!

Flávio
Flávio
15 anos atrás

É isso aí Rodrigo.
Nos resta agora torcer que estas aquisições ,comentadas por nós, aconteçam.
E quando acontecerem, que sejam feitas em industrias nacionais.
Vamos torcer pela Avibrás, Embraer, Mectron, Imbel…etc.
sds.

Igor
Igor
15 anos atrás

A verdade é que o tal país asiático salvou a pátria.

Zero Uno
Zero Uno
15 anos atrás

Guerra das Malvinas. A Argentina antes de invadir as ilhas Malvinas/Falklands quase entrou em guerra contra o Chile por causa do Canal de Beagle. Quase. Chegaram a posicionar tropas. Se não fosse o mal tempo nos mares austrais as duas marinhas ja tinha começado uma batalha naval. A Argentina também pretendia invadir o sul do Brasil para anexar essa região ou parte dela. Como desistiu invadiu as ilhas pensando que os ingleses não iriam reagir devido à distância. Estavam errados. A Argentina perdeu a guerra por vários fatores. – Falta de preparo das tropas de seu exército regular. Combateu com… Read more »

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Prezado Wilson Johann

Poderia explicar melhor este recurso?

“Foi tambem o primeiro com diretor de tiro (FILA) que calculava a área de impacto pela trajetória inicial de um primeiro do foguete disparado, fazendo com que toda uma bateria pudesse disparar, com toda a precisão, e garantia total de saturação da área alvo, sem o inimigo ficar sabendo antecipadamente”.

Era disparo um único foguete antes? Mas daí o inimigo não ficava alerta? Não entendi direito.

Abraços

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Caro Zero Uno

Ao que me consta, Brasil e Peru não ficaram neutros. Inclusive o Brasil cedeu Bandeirulha para a patrulha marítima.
Também não sabia da intenção da Argentina invadir o Sul do Brasil. De onde você tirou esta informação?

Abraços

Flávio
Flávio
15 anos atrás

Zero Uno, não penso como você sobre um ponto ou outro do que você escreveu, mas no geral creio que nossas idéias convergem. Acho que o maior erro dos estrategistas Argentinos foi, como você mencionou, achar que os ingleses não iam reagir e não se prepararam para essa possibilidade. Quando os Vulcan bombardearam as ilhas os Mirrage III foram deslocados para defender um possível ataque ao continente e os A-4 e Dagger iam para o ataque sem cobertura, ficando a mercê dos Sea Harrier. Alguns navios Britânicos foram atingidos por bombas que não explodiram pois os ataques eram feitos à… Read more »

marujo
marujo
15 anos atrás

Segundo o pesquisador Expedito Bastos, a Avibrás, pelo menos na prancheta, tem, sim, um novo blindado em vista.

ZERO UNO
ZERO UNO
15 anos atrás

Joaõ Curitiba. Plano Rosário: A preparação para a guerra Até 1978, a ditadura militar encabeçada pelo General Jorge Rafael Videla tinha como objetivo combater as denúncias de violação dos direitos humanos que se registravam na Argentina. A realização da Copa do Mundo de Futebol e a vitória da Seleção Argentina serviram como impulso no fortalecimento do sentimento nacionalista já acentuado dos argentinos. O governo militar, usando uma técnica comum de ditaduras enfraquecidas, buscou um inimigo externo como fator de união nacional. A rivalidade histórica com os brasileiros foi posta em discussão através do Plano Rosário, que tinha como objetivo realizar… Read more »

ZERO UNO
ZERO UNO
15 anos atrás

Flávio. Quanto às bombas não detonadas: Isso aconteceu devido a que? Ao que me consta o bombas Mk82 não são feitas para ataques a baixa altitude. Olhe esse comentário que está neste site: http://www.defesanet.com.br/rv/malvinas/malvinas.htm Pelo lado Inglês: A determinação em reconquistar as ilhas e a tenacidade ao perseguir o objetivo. Ao entrar na Baia de San Carlos os ingleses cercaram os navio de transporte de tropas, com uma linha defensiva de fragatas e destroyers. Aceitaram as perdas como uma penalidade para proteger o mais valioso. Os transatlânticos, retirados do serviço de turismo e adaptados como transporte de tropas e algum… Read more »

ZERO UNO
ZERO UNO
15 anos atrás

O Perú NO FINAL sim, deu alguma ajuda aos Argentinos.
Não foi cedido nenhuma aeronave Bandeirulha para os Argentinos.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Prezado Zero Uno Interessante a matéria. Mas não dá mais detalhes sobre o tal Plano Rosário. Mas prefiro ficar com uma entrevista que li de alguns oficiais do EB que estiveram na Argentina anos atrás para alguma operação conjunta. Segundo eles, foi abordado o temor do Brasil de uma invasão argentina, que eles retrucaram que do lado de lá também havia o temor de um ataque por parte do Brasil. Mas que nunca foi cogitado uma loucura dessas. Senão vejamos. Quem na América Latina tinha (isso à época das ditaduras lá e cá) um exército mais poderoso do que o… Read more »

Bosco
Bosco
15 anos atrás

ZERO UNO, pelo que eu sei a maioria das bombas argentinas que falharam não explodiram porque os caças estavam muito baixo e não dava tempo para que o mecanismo de segurança da espoleta “destravasse”, que ocorre depois de um tempo mínimo para reduzir a possibilidade de acidentes (elas podem vir a se chocarem no ar, podem se chocar com o próprio caça, podem estar com defeitos, etc). Dizem que teve caça argentino se chocando contra mastro de navio inglês de tão baixo. Posso estar enganado mas a altitude mínima de lançamento da séria Mk80 americana é de 150 metros e… Read more »

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

João Curitiba, 14:02hs,

Vide Plano Rosário. Era uma das três alternativas que os argentinos tinham. Mas sabiam que:

– no começo, teriam a vantagem, inclusive com plenas capacidades de adentrar no território brasileiro e capturar diversas cidades, mas com deslocamento de tropas do Norte/Nordeste do Brasil, a situação ficaria complicada. Desistiram por isso.

abraços.

Wilson Johann
Wilson Johann
15 anos atrás

Caro colega João-Curitiba:

O primeiro foguete lançado é detonado (explode) muito tempo antes de atingir a aréa do alvo. É disparado apenas para cálculo e definição dos parâmetros da trajetória balística, que vão definir os disparos posteriores. O inimigo não toma conhecimento desse primeiro disparo porque ele não atinge o alvo, explode na atmosfera.

Abraços!!!

Flávio
Flávio
15 anos atrás

ZERO UNO,João-Curitiba, Vassily Zaitsev, Bosco: A guerra das Falklands/Malvinas, é um assunto muito rico, veja que lá em cima em “Flávio em 28 jan, 2009 às 9:29” eu a citei, como exemplo, e de lá para cá estamos trocando impressões e opiniões no espaço de uma notícia que não tem relação com aquele conflito…rsrsrs.

Acredito que a guerra das Falklands/Malvinas merece mais espaço para debates.
Fica uma sugestão aos amigos do Blog, de fazerem uma edição especial como fizeram com o conflito entre as Coreias e como fizeram sobre submarinos e sonares.
Bom dia a todos.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Caro Wilson Johann

Obrigado pela informação. Embora já tivesse lido muita coisa sobre o Astros, desconhecia este artifício.

Abraços

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Prezados, O chamado Plano Rosário era uma das alternativas que nasceram na época do peronismo na Argentina. Alias a idéia da Argentina de invadir o Brasil era bem antiga e vinha dos tempos da colonização. Mas essa idéia ganhou força com a segunda guerra e o alinhamento Argentino ao III Reich. Nas décadas seguinte os Argentinos viram a explosão da nossa economia e se sentiram mais ameaçados. Com a construção da usina de Itaipú os Argentino tinham a idéia de que se o Brasil abrir a barragem todo o leito do rio Paraguai e suas cidades serão destruídos. Logo os… Read more »

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Prezado Vassily Zaitsev Eu procurei por Plano Rosário via Google mas só consegui citações em artigos de tratavam de outro assunto. E assim mesmo sem citar nada específico, fonte, etc. Apenas comentários de passagem. Num artigo o autor chega a falar num possível conflito Brasil/Chile X Argentina/Peru/Venezuela. Nada mais falso, visto que a bronca é entre Chile/Peru/Argentina. Nós não temos nada com isso e nunca quisemos nos meter. Quanto à Venezuela, só agora, com o Chávez, é que aquele país tem adotado uma postura mais radical, mesmo assim contra os EUA e seus aliados apenas. Lembro que o Chávez até… Read more »

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Rodrigo

Enquanto eu escrevia a mensagem ao Vassily Zaitsev, você tinha postado uma nota que responde parte das minhas dúvidas.

Valeu

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

João,

Existe um documentário de aproximadamente 2 ou 3 hrs do history channel que é sobre a crise no Canal de Beagle. Outra fonte importante de informação é o YouTube. Da uma procurada lá qua vc vai achar uma reportagem do Fantástico sobre o apoio do Brasil nas Falklands, também tem em uma edição da revista Força Aérea.

Vou procurar informações e te aviso. Esse assunto é realmente envolto em segredos.

Abraço!

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Sem querer desmerecer o ASTROS mas o uso da diretora de tiro dotada de radar para análise balística é opcional. Ela é oferecida como parte integrante do sistema mas outros sistemas de foguetes podem fazer uso de um, de forma independente, usado de modo geral pela artilharia em muitos países juntamente com os radares de contra-bateria. E pelo que eu sei tanto o ASTROS quanto o MLRS foram lançados em 1983 com característica similares, sendo o primeiro dotado de melhor mobilidade estratégica e o segundo de melhor mobilidade tática (para o USArmy o fato de contar com os aviões de… Read more »

Thiago
Thiago
15 anos atrás

O ASTROS É O MELHOR!!!!!

Hermes
Hermes
15 anos atrás

Boa Tarde…….

Alguém poderia nos informar se já foi ou ainda será concluído o acordo de Recuperação da Avibras, onde o governo poderá ficar com até 1/4 da empresa. Qual o montante da dívida da Avibras?
Meu e-mail para resposta é hermestrismeegisto@hotmail.com

No Aguardo
H.T.

Anton 9
Anton 9
15 anos atrás

Bom, fugindo um pouco do tema do post, contando com o prezado consentimento do mediador, sobre o assunto das Malvinas: apesar das perdas e do enfraquecimento de suas forças armadas, os argentinos escaparam de uma perda bem maior. Alguns esclarecimentos demorarão, pelo menos, mais oito décadas para vir à tona (a constituição inglesa restringe informações sobre conflitos daquele pais até que se complete um século). Mas já saiu em revista e livro sobre intenções de um ataque nuclear à Cordoba numa possivel extensão do conflito. A cidade pólo – que para os argentinos equivale a nossa São Jose dos Campos… Read more »

Anton 9
Anton 9
15 anos atrás

Precisamos da bomba. Que seja ela pra assustar, espero. Seria possível ela ser lançada pelo ASTROS, independente do foguete?