Áustria compra 104 “jeeps” LMV da Iveco
Mesmo sendo um país neutro desde a 2º Guerra Mundial, a Áustria desdobra pequenos contingentes no exterior, em especial no apoio a missões de paz. A necessidade de possuir viaturas táticas resistentes a explosões de minas e dispositivos explosivos improvisados chegou ao topo da lista de prioridades do seu Exército.
Foi assinado um contrato de 104 milhões de Euros para a compra de 104 “jeeps” Iveco LMV (Veiculo Leve Multipropósito), conhecido também nas forças armadas britânicas como Panther e na Espanha como Lince.
São muito semelhantes aos Hummves americanos, no tamanho e no numero de ocupantes, mas o seu custo unitário maior é reflexo de uma serie de diferenças fundamentais de projeto para uma maior proteção contra explosões e disparos de armas leves. Podem ser equipados com uma torreta de vigilância ou com uma arma acionada por controle remoto, mas a Áustria ainda não decidiu qual configuração ira usar.
Cerca de 1.500 “jeeps” desse modelo já foram encomendados pelas forças armadas da Itália, Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Noruega e Espanha. As primeiras unidades devem ser entregues ao Osterrichs Bundesheer ainda em 2009, e deverão estar operacionais em 2010.
E o EB, como fica?
Não poderíamos pegar uma carona no projeto do Urutu III com a IVECO e aproveitar para fabricar o LMV sob licença no Brasil?
Poderíamos equipar com o LMV as unidades de choque, como a Brigada de Cavalaria Blindada, as Brigadas de Cavalaria Mecanizada e de Infantaria Blindada e os Regimentos e Esquadrões de Cavalaria das outras Brigadas. O Marruá poderia ser padronizado como viatura de emprego geral para todo o Exército e o Gaúcho ficaria para ser usado nas Brigadas de Operações Especiais, Pára-quedista e de Infantaria Leve (Aeromovel).
Eu preferiria investir no guará que já está pronto e apesar dos críticos afirmarem que ele tem problems com o centro de gravidade já está ai e é perfeitamente ajustável a capacidade produtiva da Avibrás (TECTRAN).
Não é o caso deste IVECO, mas os demais veículos recente emente adiquiridos pelos britânicos (RG alguma coisa) apresentam o mesmo problema inclusive já saiu um artigo sobre isto.
gostaria de saber se há interesse po parte do EB, na aquisição do GUARA, haja visto que o mesmo foi feito com ajuda do exercito.
E vamos convir é um excelente carro!!!!
Diante de uma tentativa de alavancar a indústria bélica nacional, a melhor opção é o nosso AVIBRÁS/Guará, isto sem falar no AV/VBL. Fico imaginando o leque de versões que estes veículos poderiam ter.
Certa vez vi que uma das reclamações das tropas no Haiti era a falta de um veículo leve (jeep) que tivesse pelo menos uma blindagem leve para fazer patrulhamento.
Isso pode ser comprovado com as inúmeras fotos dos soldados andando de Land Rover como coletes extras pendurados nas laterais para dar proteção.
Se eu não me engano, o único soldado seriamente ferido foi um tenente atingido com um tiro no braço quando estava em patrulha dentro do veículo, se a viatura tivesse uma blindagem leve nem esse caso nós teríamos.
Ao meu ver tanto o Guará como o Iveco devem atender as nossas necessidades, mas falando por “beleza” sou mais o Iveco.
Um grande abraço
E lá tem o EB obrigação de comprar porcaria???
Somente pq é produto nacional??? Não!!!
Esse “Guará” já passou pelo Marambaia e não deixou saudades, é uma grnade droga!!!
“Se eu não me engano, o único soldado seriamente ferido foi um tenente atingido com um tiro no braço quando estava em patrulha dentro do veículo, se a viatura tivesse uma blindagem leve nem esse caso nós teríamos.”
Um soldado brasileiro foi morto, qndo atingido por projétil 7,62 dentro de um Urutú.
O projétil passou pelo vão entre o batente e a porta blindada, na traseira do veículo.
O BRASIL E UMA _____MESMO SEMPRE ATRAS ATE PRECISAR NE?
Mauricio R.
Eu não sabia disso não! Em que ano foi? Qual contigente ele pertencia?
Você poderia nos falar mais?
Um grande abraço
Pesquisa no Defesanet, foi mencionado qndo da reforma de um lote de Urutus, p/ serem envia dos ao Haití.
Única informação enconrada sobre soldado brasileiro morto no Haiti:
“O Ministério da Defesa confirmou nesta sexta-feira a morte no Haiti do soldado Rodrigo da Rocha Klein, 21, que tropeçou em um fio de alta tensão e morreu eletrocutado por volta das 19h45 (21h45 de Brasília) desta quinta-feira, segundo informações oficiais. ”
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u317378.shtml
Eu tinha me esquecido desse caso mas, foi acidente e teve o General que nínguem “sabe” ainda como morreu também.
Um grande abraço
Mauricio R,
O caso do soldado do EB atingido dentro do EE-11 ñ foi fatal, o militar sofreu ferimentos.
Sds.
Baixas
Desde que a missão de paz começou em junho de 2004, 20 integrantes morreram. O incidente mais recente ocorreu perto de Cité Soleil em 10 de Novembro de 2006, quando homens não-identificados e armados abriram fogo contra um veículo com dois soldados jordânianos que voltavam para a base após terminarem um dia de patrulha. Ambos foram mortos.
Mortes contabilizadas
Militares
Brasil: 4
1. General Bacellar, por suicídio;
2. Cabo da Marinha do Brasil que não fazia parte do contingente da força de paz. Estava no navio brasileiro que levava mantimentos, equipamentos militares e soldados para o país caribenho e morrera quando fazia atividades físicas a bordo.
3. No dia 2 de agosto de 2007, por volta das 19:45 (hora local – Haiti), no Ponto Forte Dourados, bairro de Boston – Porto Príncipe, o soldado Rodrigo da Rocha Klein, de 21 anos, natural de São Luiz Gonzaga/RS, originário do 4º Regimento de Cavalaria Blindado, onde servia desde 2004 sofreu um acidente no momento que se deslocava na laje do ponto forte tropeçando em um fio de alta tensão da rede pública e recebendo uma descarga elétrica, vindo a falecer no local.
4. No dia 1º de maio 2008, faleceu o 3º Sgt FN Carlos Freires Barbosa, 36 anos, vítima de aneurisma cerebral.
Jordânia: 6
Nepal: 2
Filipinas: 2
Sri Lanka: 2
Uruguai: 1
Policiais civis
Canadá: 1
Empregados civis locais
Total: 1
Eu acredito que o colega Mauricio R se equivocou.
É impressionate como existem pessoas que, ainda não perceberam que é melhor nós construírmos os projetos nacionais, à importar essas armas. Temos Commando M-4, Marruá, Gaúcho e o exército trabalha em um outro projeto, não sei por quê? Enfim, vai-se entender essas cabeças pensantes.
Meus amigos!!! Brasil acima de tudo!!!!
se o Guará é porcaria eu não sei, mas que pelo menos seja apresentada uma comparação entre estes, já que os Humer foram considerados caixões de aço, dado ao número de baixas de soldados da coalizão no iraque, creio que seria bom reconsiderar a proposta.
o IVECO ai é uma variante do Hummer, desconheço suas capacidades mas porém me pergunto,por que os EUA não optaram pelo IVECO-HUmmer na horade trocar os seus?
O certo é que as nossas forças carecemde veículos com estas capacidades.
Eu ouvi diser que o MARRUÁ vai ser padrão nas 3 forças ea AGRALE ta trabalhando duro em uma versão blindada,o problema do jipe ja resolvemos
Os custos do IVECO LMV são proibitivos ao EB, até hoje o EB opera o Mercedes M113, e os Jeeps Ford da Década de 60. Não tem dinheiro pois gatsa tudo com pensões e soldos do alto escalão. E ninguém quer largar o osso.
Ah não adianta, não temos nada abaixo do Equador que se equipare aos LMV da Iveco, aos Hummvee ou aos Veículo Blindado Leve (VBL) Cougar H (ILAV). Infelizmente, ainda temos jeeps com capota de lona (conversíveis) por ai.
O “Chivunk” é um imenso passo em relação ao “Comando M-4” e ao imprestável do “Guará”, pois incorpora algumas características antí-IED e antí-minas.
De que adinta fabricar projetos nacionais se os mesmos estão completamente dissociados das necessidades frente as ameaças???
Somente pq são nacionais??? Pura burrice!!!
O Hummer Up-armored não correspondeu as espectativas e foi substituído, não sem problemas, por veículos mais capazes de fazer frente ao campo de batalha que se apresentava no Iraque e Afeganistão.
Se o Guará não ficou bom, que o façam melhor. Mas que façam aqui.
Os programas espaciais de China, EUA e Rússia tiveram acidentes colossais com seus foguetes, mas nem por isso eles desanimaram.
Precisamos não apenas acreditar, mas insistir. Como disse Quam Tzu, na Arte da Guerra: “Chega um momento em toda batalha que os dois generais pensam que perderam. Vence aquele que continua insistindo”.
Governo, ao meu ver realmente nesse país é a única doença que se pode dar conta, e sou declarado um brasileiro que o ataca mesmo, seja ele qual for. Lula, Collor, FHC e M#$%$% afins.
Profissionalismo, Capacitação profissional, técnica, audácia, inteligência, Criatividade, Pensamento positivo e INSISTÊNCIA bem como disseram alguns amigos são alguns dos pontos positivos de um punhado de peseoas que acreditam nesse país. Eu sou um deles e acredito que muitos aqui se não a maioria, tb acredita.
AVVBL, Marruá, Guará, Tucano, Osório, ASTROS, Piranha, e por ai vai, são frutos das qualidades que mencionei acima.
Não por serem nacionais, e sim pq foram idealizados por brasileiros que mesmo sabendo das mais inumeras adversidades que apresentam esse país, insistiram, rebateram criticas e recebem votos de elogios tanto por mim, quanto por essa maioria de pensamento positivo.
Realmente, o Guará deve ser uma porcaria na cabeça de quem pensa negativo.
Quem diria que um dia o brasil teria um PND?
Quem diria que o país iria finalmente contemplar a indústria nacional e rerganizar suas forças?
Pois é. Hoje para quem pensa pequeno, se é que pensa em algo ou alguma coisa, o Guará pode ser uma porcaria.
Más ao menos é um passo de um idealizador que criou e insistiu e o fez realidade.
Realidade para quem não faz nada por este pais, vomitar suas criticas.
E viva a democracia e a liberdade de expressão.
Viva o BRASIL.
Tem um veiculo blindado leve (vbl) da inbrafiltro:
http://www.grupoinbra.com.br/InbraFiltro/VeiculosEspeciais/Default.aspx
Alguem tem mais informaçoes? SDS.
Acredito que os nossos engenheiros são capazes de desenvolver veiculos tão bons quanto os importados, mas, é preciso que as FAs comprem, utilizem e façam mais encomendas de forma a tornar a produção efetivamente rentável.
O Guará é porcaria…pode ser, então vamos dar condições a industria desenvolver um equipamento melhor. Sem encomendas a industria não sobrevive, não tem condições de investir em aperfeiçoamentos e novos projetos.
Vou ter que discordar dos que acham que Humvees sao “caixoes de aco”…Servi neles minha carreira toda, meu destacamento teve 3 ataques de IED sem nenhum ferido…
Os M-1114 fazem seu trabalho e muito bem mas dependendo da quantidade de explosivos por exemplo (3x 155mm artillery shells) nem tanques aguentam…
Sds!
Carinho o carrinho não? 104 unidades a 104 milhões de euros, pra um exército que tem que se distribuir por uma área mais ou menos do tamanho de Alagoas….Já o Brasil, pagando 1 milhão de euros pra distribuir nas centenas de OM que possuímos! Guará neles!
Salve Marine.
Obviamente seu testemunho vale muito mais do que as nossas suposições, porém meu post é baseado no tal relatório que segundo dizem criticava as autoridades americanas pelo atrazo na incorporação dos tais veículos blindados para as tropas no iraque.
é claro como você bem disse o Hummer é um bom veículo e tem suas limitações como qualquer outro.
porém me baseio no tal relatório (que circulou na internet e não sei se é fiável) de que o Hummer não se adequava oa ambiente de guerra urbana enfrentado no começo do conflito, apesar de muitos terem recebido blindagens adicionais, não atendiam aos requisitos.
creio que você mais do que ninguém aqui poderia esclarecer melhor este assunto.
grande abraço
Marine o tal relatório teria sido publicado na Newsweek e ouve uma matéria especial no
http://www.ecsbdefesa.com.br/arq/Art%2088.htm
entre outros, sites que agora não me recordo.
como disse, não sei da veracidade desta informação pois este mesmo relatório, pode ser até mesmo mais um dos muitos que tentam justificar a compra e por conseguinte liberação de verbas.
mas o fato é que circulou e portanto gostaria de saber sua opinião e a dos seus colegas de armas referentemente ao assunto. grande abraço
Salve Marine, não estou pegando no teu pé não,rsrsr
mas é que gostaria mesmo de desmitificar esta informação
o tal relatório também foi citado no Areamilitar entre outros
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=513
lembrei-me dele e portanto vai aqui.
só gostaria de saber se isto procede ou não.
grande abraço amigo
quanto a instabilidade que muitos alegam ao Guará, eu sugiro este artigo se o pessoal do blog me permite.
http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=589
Tem gente que mete o pau no Guará, mas no dia a dia da tropa a gente anda de jeep da 2ªGM!!! Arcoda meu povo, o Guará está ótimo para a nossa realidade e em substituição aos atuais meios… Agora, pagar EUR$ 1 milhão por unidade desse veículo é muito salgado até para países do 1º mundo.
Sds.
O governo brasileiro vai ser sócio da Avibrás, fabricante do Guará, mediante a conversão de dívida em ações. Isto pode significar um nova chance para o veículo. Se ele é ruim,pode ser melhorado,porque condições tecnológicas para isso nós temos, haja vista os diversos veículos blindados que já projetamos e fabricamos. Não faz sentido procurar no estrangeiro um tipo de equipamento que já podemos fazer aqui.
O Brasil não precisa da ajuda de ninguém pra fazer qualquer veículo terrestre. O que precisa é de um governo confiável. E isso não temos desde que Cabral por aqui aportou.
Um exemplo vergonhoso é o do tanque Tamoyo. Por 7 anos a Bernardini desenvolveu o blindado, mudou chassis, mudou torre, trocou armamentos, mudou tecnologias, abaixou a silhueta, enfim, fez tudo o que o EB ia pedindo. Ninguém pode dizer que o tanque não aprovou, pois foi feito conforme o cliente pediu e testou.
Não sei se a empresa recebeu ajuda financeira para o desenvolvimento, mas o deplorável é que o EB não fez nenhuma encomenda. Com os governantes que temos (desde 1500), para trabalhar com o governo, só pegando metade do dinheiro adiantado, como faz qualquer marcenaria quando a gente encomenda um móvel.
Pessoal vcs estão esquecendo do jipe blindado leve Russo Gaz tiger que será fábricado no Rio Grande do Sul:
FOTO:
http://www.autoreview.ru/new_site/year2002/n17/tiger/800/21.jpg
O investimento inicial previsto pela empresa é de R$ 50 milhões, com a criação de 700 empregos. Na primeira etapa, os russos vão fabricar um veículo de uso militar. A produção estimada é de 300 unidades ao ano.
O jipe a ser produzido é o Gaz Tiger, veículo urbano para atuação em situações de patrulha e conflitos armados. Fabricado em três níveis de blindagem, oferece alta proteção, reduzindo riscos de ferimentos, e maior mobilidade, já que, devido à tecnologia única, é considerado mais leve, pesando cerca de seis toneladas.
— Estamos dando ênfase ao Estado devido à receptividade do governo estadual e boa qualidade da mão de obra, com alto grau de escolaridade e baixa rotatividade — informou Ricardo Marques, da TamaSul, empresa de consultoria militar que representa os interesses da Rosboron no Brasil e América Latina.
Marques informou que as negociações vêm sendo realizadas com o Exército brasileiro para o fornecimento de veículos policial-militares e também de helicópteros para atuação das áreas de defesa e saúde.
Segundo o secretário da Saúde, Osmar Terra, integrante da comitiva gaúcha que esteve na Rússia em abril deste ano para conhecer as linhas de montagem dos veículos, a instalação da fábrica traz vantagens para o RS e para a empresa, que poderá se fortalecer no mercado nacional por oferecer manutenção em solo brasileiro.
— Em Santa Rosa, há atualmente 15 grandes metalúrgicas e os empresários locais, que foram à Rússia, manifestaram interesse em participar do projeto com a Rosboron no processo de montagem — disse Terra, acrescentando que a Rosboron também poderá estabelecer convênios com universidades gaúchas na área de ciência aeroespacial.
Números do Projeto
Investimento – 50 milhões
Empregos – 700
Previsão de Inauguração – 2009
Com a instalação da unidade da Rosoboronexport no Rio Grande do Sul, a intenção é de que a indústria bélica russa produza toda a linha do veículo blindado Arzamas Military Indústria (dez modelos diferentes), cujo carro-chefe é o Jipe Gaz Tiger. O modelo que será fabricado no Estado deverá ser o único no mundo.
Com previsão para ser iniciada já em 2009, a fabricação começaria pelo minitanque homologado para uso em cidades com dimensões de 2,30 metros de altura por 2,30 de largura e 5,70 metros de comprimento. Cada unidade do Jipe Gaz Tiger, o topo de linha, custa na faixa de R$ 420 mil. ‘Este equipamento vai até 4.650 metros de altitude e é capaz de cruzar a Cordilheira dos Andes’, descreveu o consultor militar da Tamasul, que representa os interesses da empresa no Brasil, Ricardo Marques. Segundo ele, a fábrica terá capacidade de produzir cerca de 300 unidades por ano, para exportação aos países da América do Sul.
O secretário a Segurança Pública, José Francisco Mallmann, aprovou a utilização do veículo Gaz Tiger, mas com pequenos ajustes técnicos para facilitar seu uso. De acordo com o secretário, a plataforma do veículo permite a montagem de até dez modelos distintos, blindados ou não blindados que poderão ser empregados em operações especiais tanto na área urbana quanto na área rural, nos âmbitos civil e militar.
Marques ressaltou que é possível que o investimento se estenda a outras cidades da região, como Santo Ângelo. ‘O grupo passará o final de semana nas Missões e a próxima semana permanecerá em Porto Alegre, onde tem uma série de reuniões com representantes do governo’, afirmou. Além da fábrica do modelo Gaz Tiger, os empresários estudam também a instalação de uma unidade de fabricação de helicópteros multiuso.
Bem colocado caro Corsario-DF. seu comentário diz tudo.
antes de ter os Humvee e os atuais MARP e outros veículos os EUA tiveram que desenvolver o willis entre outros. o primeiro passo é sempre difícil, mas sem ele não se vai a lugar nenhum.
sem partir de um projeto inicial que embora tenham problemas que podem ser corrigidos, nunca se desenvolverá nada.
portanto eu aposto no guará ou outro veículo que possa ser desenvolvido no Brasil e adequado as nossas necessidades.
as pessoas se esquecem que os EUA operam integrados uma rede de sistemas e meios que funcionam muito bem pois eles tem o suporte tecnológico e logístico e podem pagar por isto.
o mesmo não se adequaria ao nosso caso pois não temos nenhum nem outro, porém acredito que possamos encontrar as soluções às nossas necessidades, adequadas e dimensionadas as nossas capacidades, tal como faz a suécia.
ao digo que os sistemas extrangeiros não sejam bons, apenas defendo que temos potencial e deveríamos nos lançar à projetos nacionais dirigidos as nossas necessidades.
tem gente que gosta de valorizar o que vem de fora, ora nossa geografia e necessidades são diferentes de qualquer País.
O Brasil por exemplo adquiriu recentemente os tanques Leopards A1A5, versão anterior a do A2, muito parecido apenas muda o canhão de 105 para 120mm e a comunicação que é analógica enquanto o do Leopard A2 é digital, custou 4x menos e de nada adiantaria comprar o A2 porque é mais blindado, muito mais pesado, não teríamos como fazer o deslocamento desse tanque por nossas estradas nem por nossos terrenos, então o Brasi necessita de tanques mais leves por causa da característica de nosso País, a mesma coisa serve para os veículos de transporte, temos que ter veículos que atendam nossas necessidades, são fáceis de fabricar, temos tecnologia para isso, então devemos fabricar nossos veículos e esquecer o que vem de fora, afinal de conta os famosos Hummers foram responsáveis por um grande número de baixas americanas, vi um documentário que soldados Ianques soldavam placas de metal do lado de fora do carro para ter algum tipo de proteção, Hummers blindados é gambiarra, o Hummer não surgiu blindado, hummer blindado é o mesmo que pegar um jipe e mandar blindar, grande coisa, temos que ter um projeto moderno e não adaptações.
Edilson,
Vou dar uma olhada nesse relatorio mais tarde. Com relacao aos Humvees existe uma grande diferenca entre os utilizados no inicio da guerra que receberam blindagem extra aos que comecaram a ser utilizados nos ultimos 3-4 anos (modelo M1114).
Sds!
Acho que existem no mundo vários projetos modernos de veículos semelhantes, basta o Brasil escolher um para fazer uma cópia aqui (quem nem a China).
Quanto ao Marruá ele é um projeto interessante e útil, mas na boa, quem teria coragem de usar ele para entrar numa favela em São Paulo ou em Recife, ou então subir um morro no Rio com ele. Pobres coitados, vão virar peneira, para combate urbano ele não dá.
Uma opção seria o O GAZ 2975 (russo) que poderá ser fabricado no Rio Grande do Sul junto com a sua versão civil GAZ-2330 (não blindada), ver:
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=253
Hoje em dia uma viatura táctica de verdade tem atender essas característica, o que por sinal o Guará não faz.
MRAP-I
MRAP ou Mine Resistant Ambush Protected, é uma especificação norte-americana que se aplica a veículos militares suficientemente equipados para resistir a projecteis balisticos e a minas ou explosivos improvisados. A partir do momento em que apareceu a especificação MRAP-II, designa-se a especificação anterior como MRAP-I para facilitar a identificação dos modelos, que já de si é algo complicada.
Os veículos devem possuir casco inferior em V e chassis elevado e a especificação divide-os em:
CAT-1 MRUV (Mine Resistant Utility Vehicle) que é adequada a um veículo que deverá ter capacidade para efectuar missões de patrulha em ambiente urbano, tendo capacidade para transportar 6 pessoas..
CAT-2 JERRV (Joint Explosive Ordnance Disposal Rapid Response Vehicle) que se destina a veículos adequados para multiplas missões podendo eventualmente transportar armamento ou ser adaptados para funcionar como veículo de apoio ou ambulância ou ainda veículo de escolta. Estes veículos têm que transportar pelo menos 10 pessoas.
CAT-3 MPCV (Mine Protected mine Clearance Vehicle). É a designação para a categoria 3 e é adequado para a remoção de dispositivos explosivos por detonar.
Uma das caracteristicas exigidas para que um veículo cumpra a especificação, é a existência de uma casco em V, que permita uma maior capacidade para deflectir a força de uma explosão que ocorra ou debaixo das rodas ou debaixo do veículo, ao centro.
É importante notar, que de entre os veículos selecionados ou propostos, existem aqueles que tanto podem cumprir com os requisitos da Cat-I como da Cat-II, sendo a principal diferença a quantidade e disposição da blindagem. Essa possibilidade é muitas vezes anunciada pelos fabricantes.
Não confundir MRAP-II com MRAP Cat-II
No final de Julho de 2007, os fuzileiros navais dos Estados Unidos, emitiram uma nova especificação MRAP, conhecida como MRAP-II.
A nova especificação destina-se a delinear as características de um veículo que seja resistente às novas minas de energia quimica (de ogiva deformável), devendo por isso ser bastante mais blindado e resistente que os modelos que cumpram com a especificação MRAP-I.
Caro amigo Wolfpack,
De vez em quando, eu o vejo usando esse argumento e que o EB não tem dinheiro porque gasta tudo com pensões. Caro amigo, sugiro que vc procure se informar mais a respeito disso, pois é uma INVERDADE que vc usa como se fosse um argumento verdadeiríssimo. Isso é apenas uma questão contábil. Eu explico o que digo, pois tenho um pouco de conhecimento nas áreas de contabilidade pública e orçamento. O governo resolveu colocar o custo dos aposentados e pensionistas em cada área do governo e deixar para o Ministério da Previdência Social apenas a área privada, mais conhecida como dependentes do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Não sei se para facilitar ou para complicar. O setor público se paga, o privado, não. Daí apresentarem todos os anos os rombos da previdência (o deste ano foi o menor, se não estou enganado, dos últimos 15 anos).
O fato é que não devia ser assim. O Estado devia ter um outro ministério ou órgão para administrar isso, pois o resultado é um orçamento fictício. Fala-se em um orçamento de defesa que é um dos maiores do mundo, mas não é a realidade, pois quem aposentou não está mais nas FAs. Quem é pensionista, provavelmente, nunca foi, pois geralmente são esposas de militares que morreram. A pensão para esposa e família de militares tem de ser asseguradas, pois é um direito à assistência da família de quem serviu ao país (seja civil ou militar). Existia um absurdo que era a pensão às filhas solteiras de militares que não existe mais. Foi extinta. Só recebe quem já tinha o direito adquirido, pois a Constituição manda preservar o direito adquirido. Não pode ser cortado. Só deixará de existir quando essa filha morrer. É como as aposentadorias exageradas de alguns servidores públicos, que tb não existem mais. Quem recebe, receberá até morrer. Morreu, passa a ser pensão à viúva ou se extingue. O orçamento da pasta (cada órgão) deveria contar apenas o salário de quem está na ativa, o dinheiro para a manutenção das instalações e dos equipamentos etc (chamado de verba para custeio) e o dinheiro para investimentos (compra de coisas “novas” (novos mesmo ou usados, mas novos para nós). Se formos ver, isso não acontece assim. Aí se divulga que a verba é grande, mas se vc for ver, a verba para as FAs é pequena, pois as FAs fazem uma excelente manutenção (é só comparar com a parte civil do serviço público), sendo a verba para isso pequena (no orçamento é menor que o preciso). E o investimento é só ver que não dá para muita coisa. Dessa forma, não se segue o que é planejado. Não se compra aviões, tanques, navios novos etc porque a verba é muito pequena.
Depois ainda tem gente na imprensa que sai falando que a verba das FAs é muito alta. NÃO É. É ERRADO DIZER ISSO. A VERBA PARA AS FAS É MUITO PEQUENA PARA O TAMANHO DO BRASIL. Digo tamanho do Brasil porque as FAs são as únicas instituições brasileiras que estão presentes em todo o território nacional.
Desculpe-me, amigo Wolfpack, não é nada pessoal, mas é um argumento falso que se ensina como se verdadeiro fosse. Vc mesmo pode consultar no site do Ministério do Planejamento.
Um abraço.
Wolfpack,
só mais um detalhe: na verba de custeio está a verba para manutenção e a verba para fazer a máquina funcionar no dia-a-dia.
Um abraço, amigo.
Claudio,
Por mais que eu nao queira usar isso como exemplo, mas o CAT-3 MPCV pode ser visto no filme Transformers…rsrsrs
Semper Fi!
Nessa epoca de crise internacional que aflige às montadoras de veículos, o governo brasileiro poderia propor a compra de viatiras assim como forma de incentivar a indústria automobilistica nacional… claro que, com transferência de tecnologia.
Afinal, este aí é um veículo pronto desenvolvido.
Marine,
Eu me lembro, ele tem aquele braço robô para pegar objetos suspeitos.
Bem, por aqui nós não temos essa sofisticação, se for preciso manda-se um conscrito. rs,rs.
Walderson, BINGO, excelente!!!
É isso mesmo Walderson, porém, no tocante ao INSS, até um tempo atras, a contribuição era tripartite, os trabalhadores pagavam uma parte, os empresários outra e o governo a 3ª, posteriormente, a parte governamental foi suprimida, devendo então o governo entrar com o que fosse preciso para compor o montante, está aí o “déficit”.
No final do ano, houve queda no déficit, pois patrões e empregados pagaram maior valor, restando ao governo entrar com menos.
Se voltássemos ao status anterior, haveria superávit.
Desculpe Walderson,mas além das FA´s existe uma instituição que está presente em todos os cantos do país…
Esta é a Globo, que atingem 99% do território nacional…rsrsrsrsrs
Olhei de volta, o carrinho acima é bonito demais, deveria ser vendido sem blindagem. Pessoal, não temos os meios, mas temos capacidade suficiente instalada para fabricar o melhor Jeep de Assalto do Mundo se desejarmos. Temos grandes empresas no Brasil que poderiam fabricá-lo: Volvo, Scania, Mercedes, Iveco, é só motivá-las com um pedido e uma RFI/RFQ e vcs vão ver a criatividade brasileira surgir, aposto que conseguimos algo melhor e mais barato que os Italianos. Estou falando sério. É que ninguém sabe a tecnologia que existe por trás de um caminhão de última geração fabricado no Brasil atualmente. Temos sim capacidade, mas temos que ser motivados.
Caro Walderson,
Por favor observe a lista abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_gastos_militares
Note a posição que o Brasil está com seus gastos militares:
13o Lugar
Complementando, em 11o a Índia e em 12o a Turquia.
Superamos está turma abaixo…
Procure por Espanha, Austrália, Canadá, Taiwan, Holanda, Noruega, Suécia, Grécia, Paquistão e um paisinho que apresenta uma força militar despresível: Israel.
13 Brasil 25.396.731.055 2008[12]
14 Austrália 20.727.710.000 2008[13]
15 Canadá 18.695.342.000 2008-2009[14]
16 Espanha 17.700.000.000 2008
17 Países Baixos 12.000.000.000 2008[15]
18 Polônia 10.838.000.000 2008[16]
19 República da China (Taiwan) 10,500,000,000 2008
20 Israel 9,444,000,000 2007
21 Paquistão 7.800.000.000 2008
22 Grécia 7.648.561.000 2007 (est.)[17]
23 Singapura 7.129.400.000 2007
24 Suécia 6.309.137.714 2007[18]
25 Irã 6.300.000.000 2005[19]
26 México 6.070.000.000 2006[20][21]
27 Noruega 5.725.000.000 2007
28 Coréia do Norte 5.500.000.000 2005[22]
29 Chile 5.193.000.000 2007[23]
30 Indonésia 4.740.000.000 2008
31 Argentina 4.300.000.000 NA
32 África do Sul 4.067.879.840 2008-2009[24]
33 Bélgica 4.000.000.000 2007[25]
34 Venezuela 4.000.000.000 2007
Aonde estão os nossos Leopard 2A5 do Chile? os F16 Block 50?
Só têm uma resposta, este é o custo para se manter uma tropa enorme nos quartéis. Sou a favor de uma tropa menor e especializada. E claro pelo desclocamento dos contigentes para fora dos grandes centros e litoral. O problema está em nossas fronteiras não em São Paulo, Porto-Alegre, Curitiba ou Rio.
Abraço
Este tipo de comparação deve ser vista com muito cuidado, não é informado se os valores estão com ou não com inativos, por exemplo.
Cada caso é um caso, há uma nota sobre a China e a Russia, mas e os outros.
Seria mais interessante uma comparação sobre os valores de investimentos em equipamentos ou referente a treinamento.
Voltando para o assunto do post, estou colocando o link de uma análise do veículo Vodnik no exército do Uruguai, é interessante:
http://www.dintel-gid.com.ar/articulos_sistemas/articulo57.html
Já há estudos para a substituição do Hummer nos EUA, quando eu encontrar o link coloco aqui.
Abs
Pessoal fazer um veículo como o LMV não é como fazer um foguete espacial, o Brasil pode fazer um sem maiores problemas, só que as empresas não vão quere investir muitos recursos nisso, a menos é claro que o governo de apoio no desenvolvimento ($$$) e acene com um pedido firme.
No mercado externo há muitas opções já prontas, quem vai gastar do seu bolso nisso, cadê o retorno?
O mais racional é escolher um projeto atual e fabricar por aqui adaptando o mesmo a componentes brasileiros ou então pegar um projeto em desenvolvimento e participar, como empresas dos EUA e da Alemanha estão fazendo ao propor o substituto do Hummer.
Se tirarem a parte que empurraram para o orçamento da defesa essa posição vai lá para baixo.