Índia testa versão de lançamento terrestre do BrahMos – sucesso ou fracasso?
Nesta terça-feira, 20 de janeiro, a versão de lançamento terrestre do míssil cruise supersônico BrahMos teria sido testada com sucesso pelo Exército Indiano, conforme informaram os sites Defense News e Indiaserver. O campo de testes de onde o míssil foi lançado por volta das 10h20 (hora local), localiza-se próximo a Pokhran, no deserto que faz fronteira com o Paquistão. O Exército Indiano está constituindo três baterias equipadas com o armamento, cada uma composta por quatro veículos lançadores Tatra 12×12. Recentemente, foi testada pela Marinha Indiana, pela primeira vez, a versão VLS do míssil a partir de um navio em movimento, o destróier INS Ranvir Antes,o míssil havia sido lançado por outro navio da classe, o INS Rajput em um lançador instalado em ângulo.
Segundo o jornal Times of India, contudo, o lançamento teria sido um completo fracasso, conforme informações colhidas ao longo do dia junto a oficiais de alta patente do exército, por não atingir os parâmetros estabelecidos para o teste. Oficialmente, o Exército Indiano nega as informações do jornal. A notícia do fracasso do míssil seria literalmente uma “bomba” num momento em que, segundo o Times of India, o Exército do Paquistão estaria próximo a introduzir em grandes números o novo míssil de cruzeiro de ataque terrestre Babur, desenvolvido em conjunto com a China, com alcance de 500 quilômetros.
Quanto ao BrahMos terrestre, em uma coisa as fontes citadas acima concordam: ele pode carregar uma ogiva nuclear e atinge velocidade de Mach 2,8 e alcance de 293 quilômetros. Um oficial do Exército Indiano destacou que o míssil pode ser preparado para disparo em apenas dois minutos, para o que contribuiria o fato de utilizar sensores térmicos para guiagem final. A Índia já opera mísseis com capacidade nuclear que vão do Prithvi, de 150 quilômetros de alcance, passando pelo Agni I que alcança até 800 km até o míssil balístico Agni-II.
Enquanto isso em outro BRIC…
Fracasso ou não os caras estão tentando. Quem procura acha, e a insistência nesse caso é clássico.
Pode não ter dado hoje, más arruma-se aqui, endireita-se ali, mais um pouquinho pra cá, um tantinho pra lá…pimba.!!!!
Os caras acertam o que falta e o negócio se desenvolme.
Enquanto que no Brasil, o tal de AV/MT-300, fica só no entusiasmo de algo que……
…quase….eu disse…QUASE…deu certo.
Como ainda é uma arma em desenvolvimento, certamente está sujeito a falhas. Afinal, são para isso que servem os testes, para verificar se funciona ou não e, posteriormente, corrigir as eventuais falhas. Mas um fato é inegável, o potencial dessa arma é fabuloso, um mesmo míssil cobrindo todos os espectros de utilização desse tipo de arma: ar-mar/terra, terra/terra, mar/terra, terra/mar e mar/mar. Só falta desenvolverem uma cabeça de busca para alvos aéreos. Já imaginaram?
Abraços!!!
Você disse certo colega RL.
Não adianta, somos míopes…..é lamentável, mas necessário reconhecermos.
Como disse em outro tópico, o AV/MT 300 da Avibrás não passa de fotomontagem lá dos anos 2001.
Sds.
RL,
realmente quase deu certo, só faltou passar do esboço para a prática. Ou seja, faltou o motor, o tanque de combustível, o sistema de orientação, o seeker, o altímetro, a ogiva, a espoleta, os atuadores, a bateria, as aletas, as asas, a estrutura externa, o sistema hidráulico, o booster, a unidade de processamento digital….
Rsrsrs…
Bosco..rrs..
Faltou tudo, até uma coisa…
DAR CERTO..rrsrs.
Abraços.
Sou meio cético quanto a capacidade real desta arma indiana. Uma coisa é certa o Abbu na frente do Tatra pode carregar o brinquedinho com uma ogima nuclear, e ai ninguém vai querer compará-lo a um Tomahawk, porque nestes casos a precisão pode se dar na casa dos quilômetros. O B dos BRICs é o único a não dispor de capacidade nuclear e nem cobrou por isso. Esta questão me revolta, pressão de ONGs tipo GrenPeace, mas pergunte se eles estão em Gaza defendendo os prédios da ONU das armas de Fósfuro Branco de Israel? Acho que não eim… Preferia… Read more »
Ogiva e não Ogima, lembra Obama que prometeu em seu discurso de posse frear a capacidade nuclear de alguns países… Será?
Se ele der o exemplo… quem sabe acontece.
Impossível negar que é um equipamento impressionante.
O Green Peace defende a natureza. Não tem nada com (nem contra)armamentos. Quanto à Gaza, deram stop na guerra. Mas o Hamás já disse que está pronto para atacar de novo Israel e, pasmem, “que ganhou a guerra”… Quem sabe agora a Hilary consegue o que o Bill não conseguiu: A PAZ.! Boa sorte para o Obama e para os inocentes dos dois lados. Boa noite a todos, do país da marolinha…
Uma excelente arma, apsear de estar em desenvolvimento junto com a Rússia. Não esqueçam desse detalhe importante. Wolfpack, com certeza ter umas “ogivinhas” não seria nada mal… Mas o Sarney/Collor enterrou tudo com “uma pá de cal”!!!
Sds.
Além da versão terrestre que foi testada,Dois jatos de combate Sukhoi-30MKI da Indian Air Force (IAF) foram enviados à Rússia para receber uma modernização que os permitirá lançar a versão aerotransportada do míssil de cruzeiro supersônico BrahMos que a Índia e a Rússia desenvolveram conjuntamente. Após ser programado, o míssil é lançado da aeronave e se auto-guiará na direção ao alvo voando a uma altitude de 50 metros. versão aérea mede quase nove metros de comprimento e requere modificações na fuselagem do avião. Ima vez que a empresa Sukhoi se encontra ocupada com o desenvolvimento do seu caça de quinta… Read more »
Míssil nuclear com alcance de 150 km parece invenção portuguesa…
Já o míssil nuclear com alcance de 293 km parece que passou pelas mãos do brigadeiro Piva…
Deu xabú!!!
http://www.defensenews.com/story.php?i=3910135&c=ASI&s=LAN
“”The missile performance was absolutely normal till the last phase, but it missed the target, though it maintained the direction,” BrahMos project chief Sivathanu Pillai told the Press Trust of India.
The eight-metre (26-foot) missile weighs about three metric tons and can be launched from land, ships, submarines or aircraft, traveling at a speed of up to Mach 2.8. It has a range of 290 kilometres (180 miles) and is designed to carry a conventional warhead.”
Caro CorsárioDF Esta não é a primeira vez que leio a citação à “pá de cal” do Collor. Na época este gesto foi feito como uma tentativa de reaproximação do Brasil com o Primeiro Mundo. Foi delle a frase “Prefiro ser o rabo do tubarão do que a cabeça da sardinha”, querendo com isso dizer que elle queria que o Brasil saísse do 3o. Mundo para o Primeiro. No seu processo de abertura, foi delle também a denúncia de que nossos carros eram umas “carroças”. E a tal “pá de cal” foi para mostrar aos países desenvolvidos que o Brasil… Read more »
O que elles fizeram foi graça para o diabo rir. Ficaram, isto sim, com medo da pressão internacional, capitaneada pelo EUA. Faltou ter aquilo “roxo”, como elle mesmo gostava de dizer.
É a minha opinião.
Abraços!!!
Essa geopolítica atômica entre Russia-Índia e China-Paquistão está cada vez mais perigosa.
O programa americano conjunto de mísseis de cruzeiro supersônico visa desenvolver um míssil com menos de 2000 lbs (ideal menos de 1.8000 lbs) de peso, alcance de pelo menos 600 milhas náuticas (podendo chegar a 1000 milhas), velocidade de Mach 4.5 a 6 e um CEP de 3 m e capacidade de penetração no solo/concreto. Ele deverá poder ser lançado de caças, lançadores verticais Mk41 e Mk57 navais, e submarinos submersos (VLS ou tubos de torpedos) e até dos lançadores MLRS. Ele poderia ser útil em uma série de funções como anti-AWACS, míssil anti-radar, anti-navio, míssil nuclear, etc. Mas sua… Read more »