No final de julho de 2008, a US Defense Security Agency tornou publico o interesse formal do Iraque em adquirir Carros de Combate do modelo M-1 Abrams, assim como veículos associados, peças de reposição, serviços de manutenção e logística. Provavelmente esses CC serão de construção nova e não transferidos dos estaques americanos. Com essa compra o Iraque será o quarto operador do modelo na região, junto com o Egito (M-1A1), Kuwait (M-1A2) e Arábia Saudita (M-1A2 SEP). O modelo ser adquirido, em um numero de 280 veículos, deve ser o M-1A1M, que deve ser um M-1A1 com algumas características da versão A2 e A2SEP.

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Lecen
Lecen
15 anos atrás

Ah se o Brasil trouxesse de volta o Osório atualizado para o século XXI…

Estamos muito atrás até mesmo de potências regionais e médias. O Exército brasileira não possui uma Infantaria Mecanizada nos moldes do britânico FV510 Warrior ou do norte-americano M2 Bradley. Não temos tanques de guerra como os M1 Abrams, nem defesa anti-aérea, nem helicopteros de combate, nem jipes como os HUMMVs…

Tudo bem… o Brasil é um país pacífico…

José "Petrovich" da Silva
José "Petrovich" da Silva
15 anos atrás

Como diria um certo professor, um “eunuco estratégico”…:-)

Democracia
Democracia
15 anos atrás

Bom, o pessoal aqui do blog podia fazer uma campanha em função da reativação da Engesa e/ou a Bernardini para voltarmos a ter uma indústria bélica pesada, ou incentivar o crescimento da Agrale, oque acham ?

Viva a Republica !!!

Ivanoe
Ivanoe
15 anos atrás

As notícias destre blog são ótimas, mas os comentários são lamentáveis.

Com um povo ignorante assim em questões políticas e de defesa nunca seremos um país de primeiro mundo.

Ivanoeem defesa

Brasileiro decepcionado desesperançado e cansado
Brasileiro decepcionado desesperançado e cansado
15 anos atrás

Esse nosso povo de mer#@ não consegue nem jogar lixo no lixo. Não pede licença e nem por favor, muito menos diz bom dia, boa tarde ou obrigado.

Se não consegue fazer coisas básicas assim, o que esperar que faça de mais?

Ivanoe:

A única coisa que salva esse povo mal-educado é justamente educação. Décadas de educação, com professores abilitados a exercerem sua profissão como ditadores em suas salas de aula. E universidades construídas somente e apenas para formação desses professores.

E currículos escolares adaptados para serem mais práticos e voltados para a realidade. Por exemplo, não seria útil aulas sobre economia doméstica? Como calcular prestações? Ao invés de ensinar a decorar, ensinar a questionar? E que tal aulas de direito? Tipo quais são nossos direitos? Como se recorre à justiça? Como funciona nosso governo? Qual a dinâmica de uma prefeitura? COmo saber o quento eu pago em icms? O que é iptu? Esse tipo de coisa é de grande ajuda quando você sai da escola e tem de se arranjar na vida, virar um cidadão.

Quanto a essa geração falida que esta aí, pode esquecer! Dizem que cachorro velho não aprende truques novos. Podemos adaptar e dizer que essas pessoas não vão se educar. A esperança são seus filhos. A esperança do Brasil são as crianças brasileiras.

Lecen
Lecen
15 anos atrás

ô educação!

Marine
Marine
15 anos atrás

Bem ja que comecamos a discutir TO&E futuras p/ o EB aqui vai uma opiniao:

Como ja disse antes tudo depende da missao para se decidir os meios e a organizacao de uma unidade. Entao vamos pensar em organizacoes blindadas/pesadas p/ o Brasil.

Bem, unidades blindadas por natureza nao sao expedicionarias e nao podem ser movidas rapidamente. Penso eu que a unica possivel ameaca blindada de vulto em futuro proximo para o Brasil viria da regiao Sul pois paises como a Venezuela e Bolivia possuem forcas blindadas irrisorias e a inviabilidade de uma potencia desembarcar forcas blindadas em nossas praias e obvia.

Sendo assim partindo dessa premisse as forcas blindadas brasileiras devem estar concentradas no Sul como de fato ja estao e devem ser capazes de enfrentar suas contrapartidas na Argentina e talvez Chile por mais improvavel que isso tudo pareca nesse contexto atual.

Nao sei agora de cabeca e estou sem tempo pra pesquisar quantas unidades valor brigada possui o EB em forcas blindadas mas que sejam 2, 3, 4 ou o que for nao acho que necessitamos que todas elas sejam equipadas com o que a de melhor no mundo.

Nem todas elas precisam de ASCOD IFVs e Leopard 2A5 e tal, o que temos agora e suficiente para sua funcao dissuassoria e pensando no futuro papel que o pais almeja no cenario internacional vou dar um palpite que o pais estaria bem servido com algumas brigadas blindadas nas condicoes atuais e apenas uma Brigada Blindada com equipamento do melhor possivel nos niveis americanos e britanicos para se o caso de algum dia o pais decidir utilizar essas forcas fora do pais quer em missoes com aval da ONU ou ate conflitos de interesses nacionais.

Abro a ideia para qualquer um que quiser dar sua opiniao sobre o assunto ja que estavamos discutindo o futuro do EB.

Sds!

Mauricio R.
15 anos atrás

O que realmente falta é infra estrutura, semelhante a que o Exercito Argentino tem, p/ que possamos executar no Brasil, projetos como o do M-109 e o do Leopard 1A5, executados na Bélgica e alemanha respectivamente.
Ah, Engesa, Bernardini, Biseli e Motopeças são de jum tempo que não volta mais, então que aprendamos c/ esses erros e sigamos em frente, novamente.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Marine,

perfeito seu comentário.

Na minha modesta visão sobre o assunto, acho que no mundo atual os conflitos tendem a ser rápidos, localizados e realizados com forças de deslocamentos aerotransportados atuando com grande rapidez e mobilidade, armadas com veículos (modernos) que se deslocam agilmente. Penso que o Brasil deveria se preocupar mais com esse tipo de defesa, ao menos como prioridade, do que com aquisição de novos MBT no momento. Talvez, defesas anti-aérea seria um ponto para o EB se preocupar melhor. O EB tem capacidades limitadíssimas de defesa anti-aérea. Mas enfim…

E apenas para colaborar na discussão proposta, vou relembrar alguns pontos das diretrizes do END para o EB:

“Exército Brasileiro
1. Imperativos:
A) flexibilidade: mínimo de rigidez, máximo de adaptabilidade
B) elasticidade: capacidade de aumentar poder de combate mediante mobilização de recursos humanos e materiais.”

abraços

Marine
Marine
15 anos atrás

Hornet,

Com certeza a prioridade sao forcas expedicionarias e vc lembrou muito bem tambem da defesa AA que pra todos os efeitos nao existe no pais…Eu apenas quiz debater sobre o futuro das forcas blindadas que embora nao sejam prioridades agora sempre terao um futuro garantido e necessitam ter atencao tambem como vc sabe.

Sds!

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Marine,

Sem dúvida. E o que vc comentou no post acima foi perfeito, ou seja, pensar as forças blindadas dentro da realidade do Brasil. O que eu tentei fazer foi apenas dar continuidade na discussão: como pensar as forças blindadas dentro da proposta do END. Claro que elas tem um papel a desempenhar ali também. Podemos agora discutir com os colegas do blog qual seria esse papel, dentro do nosso TO e na perspectiva do END.

Uma lebre que vc levantou pra mim está clara: forças blindadas para a região sudeste e para missões em conjunto com forças da ONU. Mas devem existir outras funções para as forças blindadas, além destes, eu creio. O que acha?

abração

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Marine,

só mais um dado…como vc sabe, MBT melhores que os nossos, acho que só o Chile tem. E o Chile tem a cordilheira dos Andes para atravessar, se quiser chegar ao Brasil com esses tanques….hehehe…Portanto, precisamos levar isso em conta também, ou não?

abraços again

Democracia
Democracia
15 anos atrás

Uma curiosidade quanto ao sistema astros II, suas unidades ficam em que regiões do pais, pelo que sei é um veiculo com capacidade de lançamento de varios tipos de foguetes o que faz com que uma coluna blindada seja inútil ja que o mesmo pode destruir vários veículos com um unico lançamento, ou seja poderiam os economizar em tanques e comprar Astros o que ajudaria tambem na defesa da costa.

Esta é só a opinião de um leigo sobre o assunto me desculpem se tiver falado muita besteira,

Viva a República!!!

bagatini
bagatini
15 anos atrás

Os americanos que se cuidem, vão armar o Iraque e depois acontece o que ocorreu com o Irâ viram a mesa e dá no que dá

Dalton
Dalton
15 anos atrás

bagatini!

Tudo é possivel, mas espero que vc esteja errado! Irã e Iraque sempre foram adversarios e um Iraque forte e contando com o apoio dos ” marines” – e do marine aqui do blog, o Irã quem sabe nao sos-sega !!!

Sds

Marine
Marine
15 anos atrás

Democracia,

Colunas de tanques nao serao inuteis por causa de ASTROS. Mas bem, o sistema que vc citou e um de saturacao de aerea por foguetes, para simplificar ele e um complemento a artilharia obuseira que tem como funcao ataques mais localizados e o ASTROS praticamente varre uma aerea do mapa mas nao tem em mente colunas moveis, sao mais para utilizacao contra infantaria e artilharia inimiga concentrada.

Hornet,

No meu entender o Brasil tem necessiade maior de veiculos blindados sobre rodas e unidades no estilo Stryker Brigade do que em um grande numero de MBTs, seriam mais faceis de ser mobilizados sendo inclusive dependendo do modelo podendo ser movidos por C-130 ou helicopteros pesados.

Com relacao ao Chile, teriamos que saber aonde estao localizados seus batalhoes blindados para se ter uma ideia e dai vermos o caminho de aproximacao mais provavel a partir de la, mas de qualquer forma teriam que primeiro entrar em territorio argentino com ou sem permissao deles. Com boa inteligencia e vigilancia provavelmente saberiamos disso com tempo para nos preparar.

Vejo isso com muita improbabilidade claro e vou te dizer tambem que a minha experiencia com os Fuzileiros Chilenos e que sao muito profissionais, talvez ate mais do que qualquer outro na AL e se suas forcas blindadas forem assim tambem teriamos um belo confronto pela frente entao bom que eles sejam uma das democracias mais fortes do continente e que continuem assim.

Sds!

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Sobre os Carros de Combate, eu concordo plenamente com o Marine, nós precisamos de mais blindados leves sobre rodas e algumas unidades com MBT no “estado da arte”, no meu entender esse MBT deveria ser o Leopard 2.

Eu sei que o assunto aqui não é Artilharia Antiaérea mas, me interesso muito sobre o assunto.

Nossa Artilharia Antiaérea é só de proximidade com canhões e mísseis Igla, tambpem concordo que deveriamos ter melhores equipamentos.

Anexo aqui um mapa com as unidades da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea.

http://www.1bdaaaae.eb.mil.br/figuras/mapa2.jpg

Notar a cidade de Praia Grande – SP que foi aonde morei por vários anos da minha vida, cresci ao lado dessa unidade e já subi muito o “morro” lá!

Abração

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Marine,

O Chile está tranquilo, é uma democracia e um país parceiro do Brasil. Nós ficamos especulando, apenas para formular alguma hipótese de defesa…mas na realidade, o Brasil está numa posição bem confortável em relação a AL…talvez apenas com alguma possível preocupação com guerras assimétricas na Amazônia…ao menos vejo assim.

Mas isso não quer dizer que tenhamos que relaxar.

E eu concordo com sua visão, mas para tal ainda precisamos de mais transportes aéreos (seja o C-130 ou outro). Helis pesados de transportes acho difícil o Brasil ter no momento.

A idéia do END de termos um EB ágil e relativamente leve me agrada, mas ainda falta muito coisa para chegarmos lá…acredito que com o tempo chegaremos, mas ainda faltam muitas coisas.

abração

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Amigos, aí vai minha opnião.

Sinceramente, penso que tanto o Marine quanto o Lecen tem um pouco de razão.

No meu ponto de vista, o EB esta bem equipado em termos de cavalaria (depois de receber os Leopard-1 A/5). Os M-60 precisam ser retrofitados (tal qual a Turquia fez). Não temos condições de manter um número maior de carros de combate (verba insuficiente). O Urutu-3, deve ter diversas versões, inclusive algo como a Brigada Stryker ( o M-1128 com canhão 105mm parece ser capaz de destruir qualquer tanque sul-americano).

Quanto ao CFN, digo que, mesmo adquirindo o moderno e versátil Piranha III, digo que o Pátria AMV se sairia melhor num campo de batalha, principalmente a versão porta-morteiro (é simplesmente fantástico).

Mas não estou reclamando da escolha do CFN, pelo contrário. Pois a Brigada Stryker é equipada com o mesmo veículo, e não vejo ninguém falando mal.

Quanto ao resto (AAA, heli de ataque, de transporte pesado, + C-130), isso nem preciso falar, pois todos sabem o quanto padecemos nesses quesitos.

abraços.

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Agora, quanto a possibilidade do Iraque vir à operar o Abrams, nenhuma novidade. Todos os ramos das novas FFAA daquele país estão sendo reequipados com material norte-americano.

E falo mais ainda: não vai ficar só nisso. Logo comprarão caças, C-130J, Black Hawk, navios, enfim tudo que os iraquianos precisarem será de origem ocidental, mais precisamente dos EUA.

abraços.

Marine
Marine
15 anos atrás

Vassily,

Ate M16 e M4 estao comprando…Ja tem MRAP e muito mais tambem!

Sds!

bagatini
bagatini
15 anos atrás

Dalto
vc tem razão, me parece uma boa estratégia

Ivan
Ivan
15 anos atrás

Hornet e Marine,
Vcs conhecem a fronteira norte, região de Roraima vizinha a Venezuela?
Aparentemente tem uma região parecida com cerrado, diferente da Floresta Amazônica que sempre imaginamos. Um terreno assim seria muito favorável ao uso de blindados.

Ainda sobre utilização de blindados a história militar está cheia de “surpresas”:
– Pelas Florestas das Ardenas os blindados não passam… os do III Reich passaram em 1940;
– O entorno de Bagstone não é favorável a unidades blindadas, deixem os paraquedistas descansando lá… os do mesmo III Reich “emburacaram” por lá “de novo”;
– TO da KOREA em 1950 era montanhoso e cheio de florestas, o US Army não precisaria levar unidades blindadas… e enfrentaram os resistente T-34 norte-coreanos e chineses.
Fui infante, mas SEMPRE respeitei os blindados, de todos os tamanhos e idades.

Concordo em concentrar as principais unidades blindadas no Sul.
Acredito que o Leopard 1-A5, devidamente modernizado (trocando a metralhadora coaxial pela MAG e as comunicações por uma solução nacional/israelense), é suficiente para aquele TO e para a maioria dos TO da America Latina, exceto o deserto do Atacam, que não nos interessa.
Podemos e devemos ter um núcleo moderno, pesado, para deslocamento em missões de paz e missões de guerra em fronteiras nacionais que não esperávamos conflito (não esperamos em nenhuma). O MBT pode ser qualquer um ocidental (M-1 Abrams, Leo II, como é mesmo o nome do frânces…LeClerc, ou até Chalenger). Necessariamente teria canhão de 120mm, Motor policarburante MTU (esqueçam as turbinas) e, especialmente, fornecedor alinhado com nossos interesses.
(Lembram dos interesses? Tem que ser os nossos.)
Acredito que os M-60 são muito resistentes e mereciam uma modernização nacional/israelense, nos moldes do SABRA, mantendo o mesmo canhão do MBT modernoso acima, e distribuido nas fronteiras mais “frias”, como cerrado de Campo Grande e cerrado da Raposa Serra do Sol.
Desenvolver estrutura de transporte ferroviário para infraestrutura nacional, mas que possamos utilizar para deslocar equipamento pesado.

Em tempo. Não temos IFV ou melhor VCI.
Um Veículo de Combate de Infantaria é necessário.
Uma ou duas centenas de Marder usados, revisados e modernizados seriam uma ótima altenativa.

Quanto a forças leves não há dúvida. Devem ser a maior parte do EB.
Só não confio neste desenvolvimento de um veículo 6×6.
Deveriamos ter uma boa parte de veículos 8×8 com os Mowang Piranha, Pandur ou mesmo Centauros, acompanhando o resto do mundo, em conjunto com veículos 4×4 e 6×6 como os AVBL da Avibrás em chassis Unimog e, até mesmo copiando descaradamente, os RG-33 originários da Africa do Sul (as minas são terríveis em cenários flúidos).

Amigos, continuo depois.

bagatini
bagatini
15 anos atrás

Os Americanos entraram lá, tem o poder de todo o petróleo iraquiano e vão vender para eles ainda um país inteiro, com forças armadas, escolas, indústrias primárias.
Alguns ainda dizem que custa caro manter as tropas lá dentro. Tudo está sendo pago pelos iraquianos.é um grande negócio, a guerra para os americanos é um grande negócio.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Ivan,

de fato eu não sabia disso que vc falou, sobre Roraima (e agradeço pela informação). Eu não conheço a região Norte do Brasil, embora tenha vontade de conhecer. Mas acho que não estamos em desacordo. O que vc falou está muito próximo ao que eu e o Marine pensamos. A idéia não é abrir mão dos blindados, longe disso. Mas como nosso cobertor é curto, talvez a aquisição (agora, neste momento) de um novo MBT talvez não seja prioritário…o que não quer dizer que mais pra frente não tenhamos que adquirir alguns blindados mais modernos, ou mesmo modernizar o que temos. Mas eu não discordo do amigo, não.

grande abraço

ps. em tempo: acho que o Vassily resumiu bem a situação dos Abrams no Iraque. É por ali mesmo, tal como ele disse.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Ivan,

Vc foi perfeito no seu comentário, e muito obrigado por ter nos alertado dessa planície, lembro de ter escutado sobre ela em uma palestra e eu tinha esquecido 🙁

Por isso é bom anotar tudo!!!

Abração

Marine
Marine
15 anos atrás

Ivan,

Nao conheco essa regiao que vc citou pessoalmente, mas nem Eu e nem o Hornet afirmamos que estamos seguros la por causa do terreno. Apenas penso que a capacidade blindada da Venezuela e minima como ja mostrado aqui no blog com um artigo anterior sobre as condicoes de certos tanques venezuelanos.

Outra coisa tambem que me faz ter a opiniao que a fronteira norte nao e a de maior ameaca em incursoes blindadas em comparacao com a fronteira sul e o fato de que qualquer cidade de vulto brasileira esta a centenas de kilometros da fronteira com a Venezuela sem falar com a localizacao das forcas blinadadas venezuelanas…

Duvido que a Venezuela tenha capacidade principalmente logistica para montar uma incursao de peso em territorio nacional de importancia…Como vc mesmo sabe como Ex-EB nao basta so atravessar a fronteira no meio do nada com um tanque, e dai? O que vai fazer com ele?

Um ponto que vc mencionou e gostei muito pois eu mesmo havia esquecido dele e a nossa malha ferroviaria para o movimento dessas forcas nossas em tempo de crise, devemos dar atencao a isso tambem claro.

Com certeza todo infante tem respeito por blindados mas hoje uma unidade de infantaria bem equipada, altamente treinada e liderada por gente de valor nunca esteve tao bem preparada p/ enfrentar blindados como foi demonstrado por 3 equipes de FE americanas ao norte do Iraque em 2003 quando sozinhas contando com nada mais do que Javelins e seus radios para Apoio Aereo Aproximado (CAS) conseguiram parar e destruir uma coluna de um batalhao blindado iraquiano com cerca de 45-50 veiculos.

Sds!

Lecen
Lecen
15 anos atrás

bagatini,

É tão grande negócio que o país está passando pela maior crise econômica desde 1929.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

É bem o que o Marine disse mesmo e sempre chegamos a essa ponto: tropas leves, bem treinadas, bem equipadas, com apoio aéreo e de aeromovel quando preciso.

Roberto CR
Roberto CR
15 anos atrás

O país em frangalhos e o dinheiro do petróleo servindo (ainda) para compra de armas sofisticadas. Ninguém por aqui se incomoda com isso????

Em vários comentários aqui se falou sobre a necessidade de um MBT pra o Brasil, adquirido entre os modelos existentes no mercado. Acho que essa afirmação merece uma ressalva: todos os países que puderam, criaram seus próprios MBT na primeira oportunidade. Atualmente temos diversos países (além dos tradicionais EUA, Rússia, Inglaterra e França) projetando e construindo estes veículos para fugir da dependência. Acho que é o que devemos fazer por aqui. Ressuscitar o Osório pode ser um caminho porque ainda é uma plataforma válida, ao menos para o nosso cenário. Lembro que os principais carros atuais (Abram, Chieftain, T90, Merkava, Leopard) são contemporâneos do Osório, e alguns, como é o caso do Abrams, é um projeto do fim da década de 1970 que resultou no próprio Abrams e no Leopard 1. É caro, demora, mas só traz vantagens por conta do conhecimento acumulado no desenvolvimento do veículo, o que é na verdade a grande vantagem. Claro que tudo isso atrelado a uma doutrina, o que ainda não temos, por isso compramos A4, Opalões, continuamos “desenvolvendo” um míssil desde 1984 (Barracuda). Em 1999 li um artigo (não me lembro o nome da revista), em que se afirmava que existia um grande debate no Exército sobre o uso da Infantaria em apoio as unidades blindadas. O debate era se a Infantaria deveria combater junto com os MBT (VCIM), ou se estaria ali para protegê-los de Infantaria inimiga (VBTT). Naquela época eles já estavam 20 anos atrasados com relação ao Chile, por exemplo, que já havia decidido pelo modelo alemão, por isso adquiriu os Leopard e os Marder (MBT + VCIM). Então, na minha opinião, devemos discutir principalmente o que queremos da nossa força blindada, para que ela é necessária e depois o que adquirir. O Chile fica do outro lado da cordilheira e não é ameaça óbvia, e não creio que seja um bom modelo de oponente para nós nesse momento. A não ser que o governo do Brasil tenha planos de fazer parte de forças de paz da ONU, daquelas brabas com uns 10.000 homens deslocados para áreas de conflito de alta intensidade. Mas aí precisa de avião e navio pra transportar. Opa, mais dois na equação!

Só pra finalizar, a única justificativa que vejo na compra dos Abrams pelo Iraque, é fazer frente aos Shir 1 adquiridos pelo Irã nos tempos do Xá Reza Pahlevi (1977), que foram a base para a construção do Chieftain. O Irã na época adquiriu cerca de 400 desses MBT, e mais uns 200 modelos do Chalenger modernizados. É de pensar o que os iranianos fizeram com eles após o Guerra Irã/Iraque.

Abraços

JACUBÃO
15 anos atrás

Ignorante é vç Sr Ivanoe, respeite a opinião das pessoas, ou será que só vç está certo?

Robson Br
Robson Br
15 anos atrás

Senhores,
os M60 serão todos agrupados no Mato Grosso do Sul. Não sei se serão modernizados.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

As chances de sofrermos um ataque da Argentina ou Chile são as mesmas de o Canadá atacar os EUA. Mas assim mesmo nossas FAs devem ter um plano para nos defendermos e contra-atacarmos num muito improvável conflito com nossos vizinhos sul-americanos.
Quando o Japão atacou os EUA, na II Guerra Mundial, os norte-americanos prepararam-se para invadir o Japão baseando-se num plano de invasão da Inglaterra. Isso mesmo. Os EUA tinham pronto um plano para invadir a Inglaterra, numa possível necessidade. Claro que apenas no plano teórico, mas mesmo assim um plano exequivel. E como tanto Inglaterra quanto Japão são ilhas, o que serve para um, serve para o outro.
Porisso acho que o mínimo que devemos ter é algo semelhante para cada vizinho. E como todo plano, saberemos então quais necessidades teremos, quais nossos pontos fracos, quais pontos fortes. Missões para a ONU idem. Defesa do pré-sal ibidem. De posse destas informações, será “fácil” estabelecer prioridades. O trabalho do Mangabeira, embora genérico, é um começo. Ele está visando primeiro na infra-estrutura tecnológica.
Defendo a fabricação de equipamentos de defesa, não somente para nosso uso, mas principalmente para exportação. Mas outros países só comprarão se primeiro nossas FAs os utilizarem.

Caro Ivan
Uma curiosidade histórica: não sei se nas Ardenas ou noutro local, mas para transpor uma floresta com rapidez, tropas nazistas utilizaram bicicletas e pegaram os aliados de surpresa.

Abraços a todos

JACUBÃO
15 anos atrás

Na minha opinião o EB deveria sim adquirir MBTs em quantidade suficiente e de preferência nacional (poderíamos fazer renascer o OSÓRIO, com tecnologia avançada)o que garantiria um grande fluxo de sobressalentes do veículo. Um blindado poderoso como foi o OSÓRIO nos anos 80, será com certeza um grande rival no mercado internacional (desde que não se cometa o erro do passado de desenvolver o OSÓRIO para exportação, pois o EB não tinha dinheiro para adquiri-los) para substituir modelos como M-60, LEOPARD, AMX, T-55, T-60, entre outros.

Marcelo Ostra
Marcelo Ostra
15 anos atrás

Alguem perguntou dos ASTROS II

Srs exixtem apenas 6 SEIS lançadores e estão em Formosa – GO

discutir o que …. há como falar algo mais, pegando este este exemplo e somando a um todo

Ressucitar engesa … pra que, pra isso ….

MO

Celio Andrade
Celio Andrade
15 anos atrás

Vergonha…vergonha….vergonha….
Enquanto não se produzir e comprar o que foi produzido continuaremos nesta mesma M…..
Bem dito..acima..pra que Engesa, avibrás,..? pra empresa falir em 1 ano?
Esses caras(governos) estão brincando.. esamos proximos de virar um Iraque…esperem mais dez anos e vão ver como tinha razão…

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Marcelo Ostra,

Somente seis?????????????? tem certeza??????

À uns 5 anos atrás, a revista T&D informou que o EB estava adquirindo mais uma bateria do ASTROS II. Bateria essa que contava com 4 lançadores, 2 remuniciadores, 1 radar, 1 oficina, no total de 8 veículos.

E as demais unidades, o que se fez com elas??????? foram canibalizadas???????

Pelo que eu sabia, existiam + – 20 lançadores concentrados no Centro Oeste do Brasil.

* os ASTROS que estavam baseados em LINS foram transferidos para o mesmo local. Uma pena, pois LINS fica perto de onde moro.

abraços, e cuidado com os remédios, vão te deixar doidão.

Marine, dia 15 20:03hs,

Verdade????? que diferença de pensamento, hein? O cara esta acostumado com o AK-47 e, derrepente (é assim????? essa mudança na Língua Portuguesa está me deixando doido), pega em mãos um M-16. O soldado deve ficar meio perdido no começo.

Mas, enfim vou citar um ditado: A guerra acelera o desenvolvimento de uma nação, seja por bem ou por mal. Mas acelera.

Quanto ao MRAP, eu já tinha tido informações à respeito. O chassi em “V” o torna alto, mas foi a solução encontrada para conseguir parar as inúmeras baixas provocadas por IEDs.

Hoje, acessei o Sistemasdearmas, e lá informava que o Iraque está formalmente pedindo mais uma compra de equipamento militar por meio do FMS. O valor da brincadeira: mais de 2,1 bi de dóllares. Inclui o Texan T-6B.

abraços.

Hornet,

Realmente, no meu modo de pensar, o que já temos está de bom tamanho (isso pq a verba destinada ao EB não permitiria algo mais). No momento, sou favorável à equipar a Brigada de Reação Rápida com o que há de melhor no mundo: Spike, Javelin, mais MSS-1.2, um novo fuzil (o FAL já deu o que tinha que dar), uniformes inteligentes (principalmente nos quesitos IR e transpiração corporal), além é claro, de tentar equipar o EB com helis de ataque, coisa que muita falta faz, quando se fala em apoio de fogo direto à infantaria.

Parei por aqui, pois se formos ver tudo que falta, vou ficar 3 horas digitando. Tem diversos exércitos vizinhos bem piores que o nosso.

abraços.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Vassily,

concordo contigo.

Eu sou favorável a um modelo de Exército, para o Brasil, que seja ágil, bem equipado e tenha grande mobilidade…até porque o Brasil é bem grande, com um território gigantesco e diversificado.

Na minha opinião, o END aponta nessa direção…mas vamos ver…

Só tem um ponto no END que não me agradou…na verdade, a falta de um ponto…não me lembro que o END diga que precisamos de baterias anti-aéreas (alguém se lembra ou sabe informar melhor?)…mas o problema é que precisamos, mesmo que sejam poucas, mas precisamos. Senão o EB vira alvo fácil da aviação “inimiga”, ou na melhor das hipóteses, sobrecarrega a FAB.

grande abraço

Noel
Noel
15 anos atrás

Segundo a mídia, são 8 veículos lançadores, AV-LMU, somados com os demais véculos das baterias=20 no total. Atenção que são dados da mídia em, nada oficial.

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Hornet,

Respondendo a sua pergunta, ná página 17 do END temos o seguinte texto:

“Nos centros estratégicos do país – políticos, industriais, tecnológicos e militares – a estratégia de presença do Exército concorrerá também para o objetivo de se assegurar a capacidade de defesa antiaérea, em quantidade e em qualidade, sobretudo por meio de ARTILHARIA ANTIAÉREA de média altura.”

Abração

Cinquini
Cinquini
15 anos atrás

Ainda na página 41 em Estruturação das Forças Armadas temos o seguinte texto:

“- no Exército, os meios necessários ao completamento dos sistemas operacionais das brigadas; o aumento da mobilidade tática e estratégica da Força Terrestre, sobretudo das Forças de ação rápida Estratégicas e das forças estacionadas na região amazônica; os denominados “Núcleos de Modernidade”; a nova família de blindados sobre rodas; os sistemas de mísseis e radares antiaéreos (defesa antiaérea); a produção de munições e o armamento e o equipamento individual do combatente, entre outros, aproximando-os das tecnologias necessárias ao combatente do futuro; e”

No END é tudo o que fala sobre Artilharia Antiaérea. Eu acredito que estamos com o mesmo pensamento do MD, temos que melhorar muito nesse quesito.

Abração

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Hornet,

Novidades no quesito AAA para o EB. O mesmo adquiriu mais unidades do 9K338 (Igla S), no valor de 4,3 milhões de dóllares. Para que TOR, BUK, Patriot, S-400, Spider, Barak, Rapier, SA-2, Strela, se temos os inúmeros IGLA defendendo o espaço aéreo, nas mãos dos valentes soldados do EB.

* informação do SistemasdeArmas.
* outra observação: segundo informações não oficiais, o Igla do EB não acertava nada que voasse à mais de 400km/h. Se colocarmos esse “detalhe” juntamente com seu pequeno alcance de 4000 metros, podemos pensar que realmente não temos eficiência no quesito AAA.

Já umas baterias de TOR-M1 (12km de alcance por 6 de altitude) + algumas de BUK-M1/2, com alcance de 32 km seria aconselhável.

O Chávez comprou o TOR-M1?????? ou foi apenas especulação????

abraços.

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
15 anos atrás

Ainda segundo o mesmo sitio, o Chávez adquiriu o Mil-Mi 28 Night Hunt.

abraços.

João-Curitiba
João-Curitiba
15 anos atrás

Vi agora há pouco num canal NEWS qualquer que o Paraguai deu um ultimato ao Brasil. Ele vai esperar até agosto para a gente dizer que aceita aumentar o que pagamos pela energia de Itaipu de 300 milhões de dólares por ano para um bi e 500 milhões. Isso pra mim não é negociação, mas sim imposição. Se o Brasil não se manifestar, eles vão ingressar com uma ação numa corte internacional de arbitragem.
No dizer do ministro das Relações Exteriores, quando o Equador fez o mesmo contra o BNDES (e depois voltou atrás) recentemente, este tipo de ação antecede à guerra.
A PAZ desejo com fervor, a GUERRA só nos causa dor, mas bem que um desses paisecos já estão fazendo por merecer uma lição bem dada. Senão daqui a pouco Portugal estará reivindicando as terras a leste de Tordesilhas e a Espanha as terras a oeste.
Se não conseguimos administar nem mesmo um litígio com países inexpressivos como nossos vizinhos, como vamos impedir uma ação estrangeira de uma potência na Amazônia ou no pré-sal? E o que dizer de uma cadeira no CS da ONU? Quando muito um banquinho no porão do prédio da Entidade.

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Vassily,

mais IGLA, de novo!!! tsc.tsc.tsc….

abração

Hornet
Hornet
15 anos atrás

Cinquini,

nesta parte o END está bem vago, na minha opinião…não sei, posso estar enganado…o que vc acha?

abração

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Tanques são como os NAe. São os alvos mais fáceis de atingir no campo de batalha, por isso eles precisam de escoltas (e de serem tão blindados) tanto na forma de infantaria desmontada, veículos de combate de infantaria, helicópteros, caças bombardeiros, apoio de fogo da artilharia, UAVs, etc.
Como muitos disseram temos uma razoável força de blindadas pesados mas são alvos fáceis em um hipotético conflito, principalmente para a infantaria “inimiga” se a mesma estiver bem equipada e treinada.
Outro ponto fraco de nossa “cavalaria” é a falta de um eficiente sistema de defesa aérea tática que tornam nossos tanques prezas fáceis para um hipotético agressor.

Democracia,
o sistema ASTROS não tem nenhuma capacidade anti-tanque. Para inutilizar um tanque com blindagem altamente resistente é necessário na maioria das vezes um impacto direto de uma carga apropriada (química ou cinética), e o ASTROS não possui essa capacidade por não ter “foguetes” guiados ou por não ter submunições apropriadas (inteligentes ou guiadas).

Brasileiro decepcionado desesperançado e cansado….Ufa!
eu não tiro sua razão. Realmente a educação do povo ta de lascar.
E vale salientar que em todos os níveis sociais.
As classes menos favorecidas economicamente aparetam mais, mas é pura ilusão. O grosso dos mal educados está nas classes média e alta.

Um grande abraço a todos.

Celio Andrade
Celio Andrade
15 anos atrás

É de conhecimento de muitos que o Presidente
Geisel tinha planos junto ao EB de invadir o Paraguay..
Acho que o Brasil dá muito “mole”…com países que dependem muito de nós..agora o Lula vai DAR 3 helicópteros UH-1 para a Bolívia….
como é que pode isso,,temos helicópteros sobrando..?

Bosco
Bosco
15 anos atrás

Vassily,
o fato do Igla não acertar nada acima de 400 km/h já é pelo menos reconfortante no sentido que pelo menos helicópteros nós podemos abater.
Esses mísseis Mampads, principalmente os guiados por calor, não são lá muito bons contra caças velozes não.
Os fabricantes dos Iglas e Stinger garantem que os mesmos possuem cabeças de busca “all aspect” e que podem engajar alvos vindo de frente ou de lado, com grande velocidade angular, mas acho que o “shape” (rsrs) deles é mais apropriado conta helicópteros mesmo já que possuem um “envelope” muito reduzido.
Só de curiosidade, um míssil que gostaria de ver por essas bandas é o ADATS que não fez lá um grande sucesso mas tinha tudo pra fazer.
Um abraço meu caro.

Wolfpack
Wolfpack
15 anos atrás

Merkava IV (Israel) contra Abrams M1A1 (Egito), quem ganha? Não vale alegar o melhor treinamento/adestramento Israelense.