Brasil possui 63 adidos militares em 32 países
MinDef acha pouco e quer ampliar esta presença no exterior
Com 63 adidos militares em 32 países, o Ministério da Defesa tem planos de expansão nesse setor. Em nota, a assessoria de comunicação social do ministério diz que a atual distribuição “não contempla os anseios da política externa brasileira”. Apresenta quatro argumentos: “a projeção que assume o Brasil no concerto das nações”; a “posição-chave” na América do Sul; a aproximação com o continente africano e o pleito brasileiro por um lugar fixo no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A assessoria de imprensa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) também informa que o órgão pretende expandir o número de postos.
Os adidos militares são representantes da Defesa ou especificamente de uma das Forças Armadas. Em 13 países, há três adidos militares brasileiros – da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, dos quais um deles exerce também a função de adjunto da Defesa. Em cinco países, existem dois adidos e nos 15 restantes, um. A nota do ministério destaca como principais missões o “fomento de medida de cooperação militar” e o “fortalecimento das relações internacionais no âmbito da Defesa”.
O governo decidiu fechar o posto de adido militar no Iraque quando começaram os conflitos com os Estados Unidos. Até hoje não foi reaberto, deixando as Forças Armadas longe do acompanhamento da guerra e sem contar com um posto que tinha todos os componentes necessários de interesse estratégico.
Quem chega ao cargo de adido militar integra, em geral, a elite das Forças Armadas. Foram adidos, por exemplo, os ex-presidentes militares Costa e Silva (Argentina), Emílio Garrastazu Médici (Estados Unidos) e Ernesto Geisel (Uruguai).
ABIN
Em sua prestação de contas relativa a 2007, o governo informa que a Abin já conta com autorização para instalar representantes na Bolívia e no Paraguai, chegando a cinco adidos. A agência explica, por sua assessoria, que seus adidos têm a tarefa de manter contato sistemático com o serviço de inteligência do país estrangeiro, facilitando o intercâmbio de informações para a produção de conhecimentos em áreas como terrorismo e crime organizado, consideradas prioritárias.
A escolha dos nomes é feita a partir de uma lista com cinco indicações, elaborada por um conselho interno da Abin e segue um regulamento interno que considera perfil, currículo e a proficiência no candidato no idioma do país de destino. A lista é encaminhada ao diretor-geral do órgão, a quem cabe a decisão final.
?EFICIÊNCIA?
Na Receita Federal, permanece vago desde a criação dos cargos de adido, em outubro de 2000, o posto em Montevidéu (Uruguai). Os outros três cargos (Argentina, Paraguai e Estados Unidos) estão ativos. A Receita informa, por intermédio de sua assessoria, que “a presença de funcionários em embaixada ou repartição consular representa maior eficiência nas ações governamentais brasileiras relativas à fiscalização tributária e à prevenção e repressão de ilícitos aduaneiros”.
A Receita argumenta que a criação dos postos não provocou aumento de custo com novos cargos ou estruturas: “Os servidores são designados para a função de adidos junto à embaixada ou repartição consular, com utilização de apoio administrativo já existente”.
FONTE: OESP
A função de adido(s) tem importância em alguns, não muitos, paises; no entanto, na maioria é premio de consolação prá que não será promovido a oficial general.
É… tem muito “premio” de consolação no Brasil… que estão afundando nosso país! casas, land-rovers, jet-skis, aviões, carros de luxo, cargos acumulativos…. cargos no exterior para aspones… não sei pq é de “consolação” pois são dados para quem já tem “bastante”….
Francisco
Mamar nas tetas do governo no exterior não é apenas um prêmio de consolação pra quem nadou tanto e morreu na praia.É também mais um absurdo que o exército patrocina com o nosso dinheiro. Então ficamos assim: sa cercar vira hospício, se cobrir com lona vira circo.
Cada absurdo q falam…
Na tranquilidade dos ignorantes cada um fala o q qr…
Escolhi a carreira militar no exercito, pq acredito q seja uma das poucas q ainda restam valores cultivados.
Sou jovem ainda + garanto q nao eh nada facil a profissao q escolhi…
Vou explanar um pouco sobre a carreira do oficial do exercito, pelo pouco q ainda sei, + suficient para saber q nao eh um caminho curto…
Sei q o publico alvo provavelment nao chegara a ler até ak muito menos ate o final…
Pra ser oficial do exercito eh necessario q se faça uma prova nivel nacional, essa prova tem um limite de idade para 21 anos.
No meu caso estudei 2 anos pra passar, eram 18000 candidatos para 500 vagas, + concorrida q a prova de direito da USP.
Bom, ai qndo passar na prova nos exames fisicos e medicos, tera q fazer um ano de escola preparatoria e 4 anos da Academia Militar das Agulhas Negras, os 5 anos de internato, no qual me encontro no terceiro ano.
Dificil encontrar uma formaçao + dificil q essa, por enquanto nao conheço nenhuma q chegue perto.
Depois de formado o militar até virar adido servira pelos diversos cantos do Brasil por aproximadament 25 anos, pulando de lugar em lugar com sua familha q passa enfrentar com isso diversas dificuldades.
E como diz no Texto existe um processo de seleçao para esses militares, numa esfera onde os melhores sao apenas bons.
E Para aqles q acham q o exercito eh um peso financeiro para o Brasil, digo-lhes o governo nao investe nem vinte por cento doq deveria nas forças armadas, sendo q nao tem dinheiro q pague uma vida de dedicaçao a patria e todos q estam ak eh pelo no minimo por amor a patria…
O mais engraçado é ler as críticas de quem não tem a mínima idéia a respeito do que é ser Adido.
Outro ponto interessante é que tais críticos, em sua falácia, não conseguem (ou não sabem) relacionar o Adido à estrutura de assessoria dos Embaixadores. Ou seja, ele é “apenas” mais um dentro da estrutura de uma Embaixada.
Então, aos caros críticos, perguntaria se TODOS os diplomatas estão, então, “mamando nas tetas do governo”!
Só gostaria de salientar que todas as nações, independentemente de seu tamanho e poder, possuem missões diplomáticas espalhadas pelo mundo.
Seriam então, nossos amigos críticos, gênios visionários que veem aquilo que nenhuma outra nação vê?
Outro ponto importante a clarear é que nem todos os países aos quais temos representatividade de aditância, o Adido mora lá. Existem muitas Aditâncias cujo Adido mora num país, mas está acreditado em vários outros. Ou seja, nosso críticos desconhecem que exitem instrumentos de economia das supostas “tetas”.
Para os críticos desavisados ou ignorantes quanto ao assunto, em ambas as carreiras, a designação para uma missão no exterior depende, e muito, de adequada pontuação na carreira. Em resumo: somente os melhores chegam lá! A questão comentada por alguns críticos de que a missão no exterior é um “enterro de luxo” chega a ser cômica pela falta de conhecimento. Vou explicar: os melhores vão para o exterior, e lá ficam por dois anos. Na volta para o Brasil, normalmente estão em fase de seleção para concorrer à uma vaga como Oficial General. Porém, não há vagas para todos e, portanto, alguns não vão ser promovidos e vão para a reserva. Ou seja, não foi o fato de ir para uma Aditância que o colocou na reserva, mas sim a disputa, natural, pelas poucas vagas para Oficial General dentro de cada Força.
Aconselharia aos amigos críticos fazerem uma pesquisa e verificarem que, nas recentes promoções das três Forças, um grande número de ex-Adidos estão recebendo suas estrelas em seus ombros.
Por fim, por poderia me alongar muito mais por aqui, é relembrar aos nossos críticos, de que tanto a carreira diplomática quanto a carreira militar estão à disposição de todos. Basta ter capacidade de ser aprovado nos concursos de ingresso em tais carreiras.
Ops! Desculpe! Esses concursos são muito difícieis e é mais fácil ficar criticando!
Parabens Elton,é isso mesmo.
Brasil acima de tudo.
Excelente! Não poderia furtar-me ao dever de parabenizá-los (Sr Elton e Sr Carlos) pela brilhante colocação no sentido de ajudar a clarear um pouco a mente de algumas pessoas ignorantes no assunto de missões no exterior. Show!!! Fé e Foco na Missão!!!
Fui oficial R2 na década de 1970,faço parte da reserva militar, queria ir em frente, mas as condições não deixaram. Amo e defendo meu País. E sofro muito vendo as condições que eles tem agora. Os últimos governos, que na minha opinião são antimilitares, sucatearam nossas Forças armadas, não investiram nada em todos sentidos. E o militar, por causa de suas normas e disciplinas não pode reclamar nada. tenho esperança que um dia mude, principalmente pelo reconhecimento de nossa população aos nossos militares, que é a única entidade representativa que não está corrompida com bandidos e ladrões.