Nova reserva ‘fecha’ fronteira do Brasil na região amazônica
Paralelamente ao debate sobre Raposa/Serra do Sol, a Funai (Fundação Nacional do Índio) acaba de concluir relatório circunstanciado de demarcação de uma nova área com alto potencial de conflito: a terra indígena Cué-Cué/Marabitanas, localizada na tríplice fronteira do Brasil com Colômbia e Venezuela. Com a demarcação da reserva, os limites nacionais da região Norte estarão praticamente encerrados em terras indígenas, restando apenas o trecho entre as reservas Alto Rio Negro e Evaré I, no Amazonas, e a área entre as reservas Yanomami e Raposa/Serra do Sol, em Roraima. Mapa da Diretoria de Assuntos Funcionários da Funai, obtido pela Folha, mostra que a nova reserva ocupará uma área de 808.597 hectares, cerca de 8.085,97 km2 -superior à da região metropolitana de São Paulo (a Grande SP).
A Cué-Cué, reivindicada há oito anos por organizações indigenistas, se estende por uma faixa de 522 km ao longo da margem esquerda do rio Negro (AM), entre as cidades de Cucuí e São Gabriel da Cachoeira. Une assim as terras indígenas Alto Rio Negro (oeste), Yanomami (leste) e Balaio (sudeste), além de outras três no Amazonas. Segundo projeções de analistas, são cerca de 23 milhões de hectares numa faixa contínua superior a 2.500 km.
Ex-presidente da Funai, o antropólogo Mércio Gomes é contra a fusão das terras: “Vai ficar uma área contínua muito grande, que barra toda fronteira e abre uma celeuma muito difícil. É uma temeridade”. Mércio explica que, quando dirigiu o órgão (2003-2007), sugeriu que a área se restringisse ao perímetro da margem esquerda do Rio Negro. Ele critica que o grupo de delimitação tenha sido integrado por organizações indigenistas.
Setores militares mais radicais vêem uma ameaça à soberania nacional. “Acho suspeito esse fechamento da fronteira. Temos que tomar cuidado com a balcanização da Amazônia e a presença de ONGs interessadas em explorar as riquezas da terra”, afirma o presidente do Clube Militar, general da reserva Gilberto Barbosa de Figueiredo. O militar defende a integração do índio à sociedade e critica a Funai de ser “pouco transparente”. Na última sessão de julgamento no STF sobre a demarcação contínua de Raposa/Serra do Sol, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito deu garantias de acesso das Forças Armadas às reservas. Seu voto foi acolhido por outros seis ministros.
Segundo o relatório da Funai, na área de Cue-Cué/Marabitanas vivem 1.702 índios, a maioria das etnias baré e baniwa. Também há em menor proporção membros das etnias tucano e piratapuia, além de um subgrupo baré-uerequena. As famílias vivem basicamente do extrativismo, embora o subsolo da região seja rico em minerais estratégicos. A Folha apurou que haveria também pouco mais de 1.000 não-índios, moradores e comerciantes, que deverão ser retirados após a homologação da reserva.
O próximo passo será a aprovação do relatório, com o que se abrirá um período de 90 dias para contestações. Coordenador-geral de Identificação e Demarcação, Paulo Santilli admite que “pode haver algum questionamento e reações localizadas”, e que o traçado da reserva em questão não é definitivo. Santilli espera um “debate qualificado” e rejeita alegações de risco à soberania. “Os últimos casos, inclusive Raposa, reafirmam a legitimidade da presença do Exército e de outras forças. Não há qualquer restrição à presença militar e as próprias guarnições são compostas por índios, que auxiliam na garantia da presença e da mobilidade dos militares na área”, diz o antropólogo. Para Santilli, as relações entre militares e indígenas no Amazonas são diferentes das de Roraima, onde o debate é permeado pela “elite política interessada na exploração econômica das reservas”. Para a demarcação, foi feito estudo antropológico, identificação da ocupação tradicional e levantamento fundiário. Após aprovação, o relatório será submetido à homologação presidencial.
Fonte: Folha de São Paulo, via resenha CCOMSEx
essas ongs “indigenistas” INTERRESSEIRAS a serviço de GOVERNOS MAU INTENCIONADOS, e essa FUNAI que e DOMINADA por esses INTERESES ESCUSOS de protegerem os indios Brasileiros, o que sera que a AMAZONIA TEM QUE NA AFRICA NÃO TEM,LA ONDE TEM UM MONTE DE GENTE MORRENDO DE FOME, NINGUEM TA AI COM INDIO NENHUM E SIM DE OLHO NAS RIQUEZAS, QUE LA NA AFRICA NÃO TEM, o governo Brasileiro sabe disso, e ja esta fazendo alguma coisa, que bom. GRACIAS
TEM QUE BAIXAR O CACETE NESSAS ONGS QUE SE FAZEM DE BONZINHOS, MAS ESTÃO TODOS MAL INTENCIONADOS. OS FAZENDEIROS E MADEIREIROS TEM QUE ENTRAR NA PORRADA TAMBÉM, POIS É JUSTAMENTE POR CAUSA DELES QUE O BRASIL FICA SOFRENDO ESSAS PRESSÕES INTERNACIONAIS. SE A LEI ATUAL NÃO DEIXA ESSES CARAS PRÊSOS POR MUITO TEMPO (ISSO QUANDO SÃO PRÊSOS), ENTÃO MUDEM ESTA LEI BRANDA E AS TORNEM UM TORMENTO INSUPORTÁVEL PARA OS QUE QUEREM DESTRUIR A MAZÔNIA. IMAGINEM UM CARA VIR LÁ DA SUÉCIA E COMPRAR TROCENTOS EQUITARES NA NOSSA FLORESTA, E NINGUÉM FAZ NADA? PELO AMOR DE DEUS, SÓ NO BRASIL QUE ISSO OCORRE. E AINDA POR CIMA, FICA TODO O MUNDO PUTINHO QUANDO O NOSSO GRANDE E PATRIOTA GENEREAL HELENO, CRITICOU A ATUAL POLÍTICA INDÍGENA BRASILEIRA. BATO PALMAS PARA O SENHOR, GENERAL, POIS MOSTROU SER UM HOMEM DE CARÁTER, HONRADO E QUE AMA E SE PREOCUPA COM O SEU PAÍS
Concordo,
Esses destruidores da Amazônia tem que ser punidos exemplarmente, também os fiscais do Ibama que são corrompidos e “esquentam” madeira retirada ilegalmente.
Brasil acima de tudo.
sds.
Esse Pará é uma terra de marlboro mesmo. Destroem toda a floresta, ameaçam de morte, matam as pessoas que tentam salvar a floresta, queimam o nosso filme com o resto do mundo, a Polícia Federal tem um trabalhão para ír até lá prender aquele s filhos da p…, e depois de alguns dias os advogados dos caras usam as brechas da lei para conseguir soltar os caras, que quando saem da cadeia, começam a desmatar mais uma vez e tudo começa de novo. Não adianta a PF, PM, EB, MB, FAB, MP, ETC… fazer essas mega operações, gastando o nosso suado dinheiro de tantos impostos que pagamos, com a atual lei brasileira. Tem que fazer como a Itália fez para acabar com a máfia que já tinha contaminado até o parlamento, criar novas leis com tolerância zero, acabar com essa vergonha de imunidade parlamentar, colocar todo o mundo no chilindró e deixar mofando lá.
Dou minha cara a tapa, se esse desmatamento não acaba rapidinho.
Minha preocupação é quanto à fronteira fechada. Se no futuro for necessário uma estrada, como é que faz? Como em Roraima, onde os índios fecham a estrada às 18 horas e só reabrem às 6 horas do dia seguinte? E olha que é uma rodovia internacional, ligando Manaus-Boa Vista-Caracas.
O direito de ir e vir da Constituição não pode ser suprimido por um decreto. Estas tais reservas indígenas estão mostrando que se todos somos iguais perante a lei, alguns são mais iguais que os outros. Não estou me referindo às reservas, mas a forma como elas estão sendo demarcadas.
Aí tem coisa, tem sim senhor.
Isso é uma piada… vão dar terras para os indios na fronteira ” Governo burro “
Concordo com vç João, a nossa preocupação é com a nossa nação, um país rico de natureza, com todos os recursos que o mundo precisa, água potável, minerais, vegetais, petróleo, recursos animais, biodiversidades, excelente ponto de lançamento de foguetes ao espaço, etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc,etc… É, acho que exagerei no etc, mas tá enviado o recado, o Brasil precisa sim se preparar para o futuro, que ao meu ponto de vista não está tão longe assim, ou alguém acha que as superpotências vão deixar que o Brasil fique totalmente preparado para reagir sem causar um grande estrago que justifique altos investimentos em defesa e que possam custar a vida de milhares de ianques interessados em nosso território que tem tudo o que eles precisam. Os recursos naturaias desses países estão acabando, e aonde voçês acham que eles vão procurar, na Lua,Em Marte, Júpiter, no “Sol”. Não, em países que ainda não foram sugados assim como aconteceu com eles, como se fossem gafanhotos, que consomem tudo e depois vão procurar o que precisam no tereno alheio. Todos nós sabemos que isso acontece no mundo o tempo inteiro, ou será que o Bush realmente acreditou no que a CIA disse a ele, quando falaram que o Iraque estava infestado de armas de destrução em massa. Vamos pensar nno futuro galera.
HI, acho que viajei na maionese de novo.
Mesmo assim, um abraços a todos.
Estranho quando se entra nesse assunto, todo o mundo fica calado. Estou começando a ficar bolado com a situação.
O ESTADO BRASILEIRO NÃO RESPONDE AOS ANSEIOS DA NAÇÃO BRASILEIRA,.. É UMA ATRÁS DA OUTRA !!! ESSA É MAIS UMA DENTRE AS INÚMERAS EVIDÊNCIAS DE QUE O ESTADO BRASILEIRO ESTÁ NAS MÃOS DE ONGs E GOVERNOS ESTRANGEIROS, UM DESASTRE PARA O POVO BRASILEIRO, QUE, INGENUAMENTE CONFIOU A DEFESA DA NAÇÃO A COVARDES, VENDILHÕES DA NAÇÃO E DA PÁTRIA!!!! JÁ NÃO TEMOS MAIS NADA DA PARA DEFENDER, END
PARA QUÊ, SE JÁ ENTREGARAM TUDO, ATÉ A PRÓPRIA NAÇÃO BRASILEIRA???
É muita terra para pouco índio. Não adianta, índio querer viver como há 600 anos não dá – cara pintada, nu, com chocalho, isolado vivendo de caça e pesca. Realmente não dá!
O ideal seria a integração com a civilização branca.
“Ah, tem que preservar a cultura, a as línguas”, papo furado, a maioria das línguas foram extintas ou são faladas por meia dúzia de pessoas – logo, em breve estarão extintas. A verdade é que o índio deseja se integrar, ele anseia por TV, computador, internet, escola (junto com alunos de outras culturas e não escolas segregadas-só para índio-um absurdo!) viver como o resto da sociedade e não segregado. A maioria dos índios são contras essas demarcações – na verdade, uma espécie de segregação cultural disfarçada promovida pelo barbudinho.
Reserva indígena é uma farsa.
Gente vamos bombardear o MD com mensagens contra isso eu já mandei a minha sugerindo o Jobim a se pronunciar sobre isso e da um fim nessas Ongs principalmente na Funai que é “uma ONG internacional estatal”