Sarkozy defende inclusão do Brasil em reforma da ‘governança mundial’

Isto chama-se diplomacia. Qdo vc está interessado “naquela garota” trata-a bem, não é? Com os países acontece o mesmo. A diferença é que o Sarkozy quer vender uns subs e outras coisinhas mais… Parece querer tb estabelecer uma parceria mais permanente. Comparo com o tratamento da Rússia com a Venezuela. Os russos vão tratar bem nossos amigos bolivarianos enquanto conseguirem pagar a conta, ou enquanto for útil provocar os estadunidenses. Parece-me que franceses tem interesse, digamos, mais duradouro conosco. Não apenas por causa de nossas belas praias e lindas morenas. Há em comum uma fronteira, possibilidade de estabelecer uma “clientela” mais duradoura. Tanto no aspecto comercial como diplomático e militar. Esse é um dos aspectos em que os comentários do blog parecem deixar de lado, e que, tem grande importância. A França percebe um país que vai ganhar muito maior relevância geopolítica, fazendo a parceria chega primeiro como amiga e aliada. Percebem meus caros. Perdoem-me as viúvas do flanker, caça que admiro, mais há muito mais nos céus que os caças e aviões de carreira. Sugiro ampliarmos o espectro do debate. Há algo semelhante acontecendo com o novo governo americano. Há vários nomes que conhecem o Brasil melhor que os respectivos ocupantes do governo Bush. Se permitirem poderemos estabelecer um debate a respeito. SDS

sem dúvida, são apenas interesses…interesses da França compartilhados com os interesses do Brasil. Ou seja, interesss mútuos… por isso que está ocorrendo essa aproximação entre os dois países, caso contrário, não ocorreria da maneira como está sendo feita.

um trechinho da entrevista citada, da Folha, para quem ainda não leu:

FOLHA – COMO O SR. DEFINE O EIXO PRINCIPAL DE SUA VISITA AO BRASIL?

SARKOZY – O objetivo de minha visita ao Brasil é duplo: trata-se de dar corpo à parceria estratégica entre a União Européia e o Brasil que lançamos em julho de 2007. Para isso, espero que estabeleçamos objetivos concretos, ambiciosos e realistas em vários setores. É dentro desse espírito que assinaremos um plano de ação conjunto que dará destaque a certo número de prioridades: o aprofundamento de nosso diálogo político, o desenvolvimento de nossa cooperação nos grandes desafios mundiais, como ambiente, energia ou segurança alimentar, e a implementação de projetos concretos em matéria de inovação tecnológica, educação ou em outros países.

Mas dou uma grande importância também à etapa bilateral de minha visita. O presidente Lula e eu decidimos, por ocasião de nosso encontro na Guiana, em fevereiro, dar novo impulso às nossas relações. Para nós dois essa parceria deve ser global, ou seja, compreender áreas de cooperação tanto no setor civil quanto no de defesa; ela deve ser autêntica, quer dizer, basear-se em projetos concretos; ela também deve ser equilibrada, o que significa dizer que nossos respectivos países extrairão grandes vantagens. Mas a nossa parceria, acima de tudo, é coerente no sentido de que a adesão do Brasil ao Conselho de Segurança como membro permanente ou a um G8 ampliado, e nossa cooperação nos setores civil e de defesa bastante estratégicos formam um todo. Não se trata de uma relação de fornecedor a cliente; trata-se de uma relação entre parceiros, fundada no diálogo político e na transferência de experiência e tecnologia. Vários acordos muito importantes serão assinados na área do desenvolvimento sustentável, do ensino profissional, da defesa, do espaço etc.

abraços a todos

Desde que o Homem é Homem que se faz acordos comerciais, nínguem ajuda nínguem “de graça” sabemos disso, agora uma coisa é fato, a França tem interesse em algo aqui e nós temos interesse em algo lá!

O que precisamos fazer, e eu acredito que nós temos uma equipe muito boa para isso, é fazer esse acordo nos trazer o “valor agregado ao euipamento” que tanto queremos.

Será que o Sarkozy já chegou? rsss Afinal já estamos no dia 22/12.

Será que será anunciado alguma “novidade” (brinquedos militares) nessa visita? Eu acredito que não…

Abração

Cinquini,

off-topic, nada…esse é O topic…hehehe

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Aproveitando o gancho deixado pelo Marine, que está correto em seu comentário, vou destacar uma parte da entrevista do Sarkozy que postei acima, pois acho que ela esclarece melhor essa questão toda:

“Para nós dois essa parceria deve ser global…ELA TAMBÉM DEVE SER EQUILIBRADA, O QUE SIGNIFICA DIZER QUE NOSSOS RESPECTIVOS PAÍSES EXTRAIRÃO GRANDES VANTAGENS”.

Ou seja, não existe parceria entre dois países no qual só um ganha e o outro não leva nada. Achar isso não é nem ingenuidade, é non-sense mesmo. E eu não estou falando isso para os amigos que postaram acima, pois todos sabem como funciona a coisa e escreveram comentários sensatos, estou só reafirmando uma coisa óbvia, mas que em outros posts aqui no blog parece que tem gente que acha que a França e o Brasil não são dois países independentes, mas sim dois amigos de botecos, em que um paga a conta para o outro, numa boa…hehehe…(já li várias coisas estranhas sobre esse acordo bilateral aqui no blog, melhor eu nem comentar a respeito)…

Por isso que também não faz sentido fazer críticas (às vezes isso aparece aqui no blog também) do tipo: “a França só está fazendo essa parceria porque tem algum interesse por trás”…é lógico que tem, e não é por trás, é pela frente, pelos lados, por cima, por baixo, ou seja, isso está explícito… se não tivesse, não estaria nem aí para o Brasil. E o mesmo eu digo em relação ao Brasil. Se o Brasil não tivesse interesse nessa parceria, também não estaria nem aí se a Torre Eiffel vai estar, ou não, iluminada no Natal. Acordos internacionais bilaterais são assim, tem que ter algum interesse mútuo, senão nada feito.

abraços aos amigos

descumpem = desculpem

Vejo com bons olhos esta parceria e creio que se soubermos explorá-la na ótica da defesa de nossos interesses, teremos muito a ganhar.
no entanto como num casamento, as vantagens e aptidões de ambos podem ser somados assim como os problemas e defeitos.
e por isso é preciso estar atento, mas este é o preço que temos que pagar daqui para diante.
esta é só mais uma fase e muitas outras virão exigindo cada vez mais concientização e esforço do nosso país.
apelo apenas para uma reflexão sobre à possibilidade da França está jogando novamente um jogo do qual eles são mestres.
à 300 anos quando na impossibilidade de vencer o seu então rival, a frança fomentou e fundamentou um novo aliado no novo mundo, que futuramente viria a desequilibrar o então império e torna-se a nova potência.
creio que novamente, os Franceses estão jogando este jogo, ao meu ver com o tempo as coisas serão clariadas e poderemos então ter a dimensão deste tratado.
grande abraço a todos.

Será que o caso do submarino Barracuda proposto ao Brasil foi mais um engano de nossa imprensa?

Hornet,

Nem me lembre da Tenente, falhei na missão rssss
Acordei agora e estou voltando as atividades de comentar o blog e responder e-mails rss

Abração

Cinquini e Hornet,

Eu ja prefiro aquela loira da USAF pilotando os F-15 la no Afeganistao lembram-se? Rsrsrsrsrs

Semper Fi!

Mariner aproveitando a sua presença aqui, é “verdade” que a cada Grupo de Combate de Mariner no Afeganistão um soldado encontra-se armado com a M-21 por causa do alcance?

Abração

DaGuerra, tu conhece das leis internacionais? Conhece a OEA?

Então, quando algum país membro da OEA estiver sob o comando de um ditador os outros países podem, e devem, intervir militarmente!

Pelo o que eu saiba, Brasil, EUA, Chile, Colômbia e mais um punhado de países membros da OEA ainda nao entraram com processo informando uma “ditadura” na América.

Estou errado?

Abração

Marine,

e como me lembro…aliás, tem uma pilotA da FAB, acho que é do esquadrão Pacau se não me engano, que também não é um avião…ela é o avião….hehehe

Mas essa tenente do EB que eu e o Cinquini estamos falando é show de bola também…o EB está sendo bem seletivo na escolha de seus oficiais…se é que me entende…hehehe

um forte abraço e feliz natal

aliás, feliz natal a todos!!!

Cinquini,

M-21? Vc esta falando do M-14 desenvolvido para DMR (Designated Marksman Rifle) ? Me desculpe mas Grupo de Combate no Brasil sao quantos homens?

Hornet,

Felizmente no Brasil parece que da pra escolher quem se deixa entrar, aqui ela pode ser um canhao e elas entram….rsrsrs

Sds!

Foi isso que eu pensei, entao pra nos e um Squad de 13 homens…Bem pra responder sua pergunta…

Depende da missao, Eu diria que ao minimo havera um DM (Designated Marksman) por pelotao dependendo de fatores de pessoal (vagas no curso, atricao e esse tipo de coisa). Esse DM estara equipado com um DMR que e um M-14 ou ate um M-16 “turbinado” e a funcao desse profissional e tipo o que se viu no filme “Saving Private Ryan” em que ele e o melhor atirador do pelotao e tem uma arma com mais alcance e precisao mas ele nao e considerado um Scout/Sniper que e uma funcao muito mais especializada.

Por exemplo um DM nunca estara sozinho e vestido com traje “Ghillie”, ele nao e treinado em camuflagem, infiltracao e tal como um Scout/Sniper. Tambem e muito utilizada no Afeganistao o M-32 lancador de granadas de 6 disparos.

Espero que tenha respondido sua pergunta.

Semper Fidelis!

Exato! Linda nao e?! Esse Marine parece ser de uma das Companhias FAST (Fleet Anti-Terrorism Security Team).

Um colega meu tambem recrutador agora e um DM e adorava essa maravilha ai!

Sds!

Um amigo me mandou o link do vídeo abaixo e achei muito oportuno repassar aos colegas aqui do Blog das Forças Terrestres!!!

http://br.youtube.com/watch?v=fvNRHrKyaX4

Mais uma vez Feliz Natal!!!!

Marine,

Não sou do EB não, e eu nao sei como funciona essa situação dentro do EB, nao perguntei rsrss

Me mande um e-mail (cinquini@gmail.com) e eu te explico isso melhor em “PVT” pois tem muita gente aqui e não pega bem rssss

Abração

Amigos,
É muito bom ler todos escrevendo sobre defender interesses.
Pois estamos no caminho certo.
Paises tem interesses comuns.
Povos podem ter amizade.
VAMOS DEFENDER NOSSOS INTERESSES.

Ivan,

Vc está correto, é que eu não expliquei bem 🙂

Abração

Só lembrando que o soldado armado com o FAP as vezes carrega o AT-4 ou a metralhadora MAG 7,62; dependendo da missão.

Ivan,

Exatamente. Isso se chama TO&E (Table of Organization and Equipment), ditando como cada unidade deve ser organizada e armada e ainda se voce parar pra ver percebera que o CFN e basicamente formado nos moldes das extintas MEBs (Marine Expeditionary Brigade).

Pode ter certeza que tudo isso e constantemente estudado pelas liderancas militares mundiais e a maioria do ocidente adota por completo ou se baseia nesse TO&E americano.

Agora o TO&E e baseado na missao de cada unidade, tem pessoal aqui no blog que as vezes reclama que o Brasil so comprou X de certo equipamento mas que deveria ter comprado Y e tal; As pessoas esquecem que primeiro temos que ver qual a missao das unidades e assim que se decide se o pais precisa de 50 EC725 ou 100, 30 Piranaha III ou 300, 36 Cacas novos ou 120 e por ai vai…Nao e tao simples como pensar em um numero ou querer comparar com paises europeus e pronto achar que deveriamos ter um certo numero de vetores.

Semper Fi!

Pessoal, ele soh esta reconhecendo o obvio. A diferença eh q, por ser o primeiro, vai sair na frente nas negociaçoes. Realmente bem esperto, mas nao tao malicioso assim. Brasil enquanto potencia mundial eh um fato cada vez mais concreto.