m1

M1A2

A DSCA – Defense Security Cooperation Agency, do Departamento de Defesa dos EUA, comunicou ao Congresso que a Arábia Saudita pretende adquirir 58 tanques M1A1 Abrams, e em seguida, atualizar estes M1A1s juntamente com seus 315 M1A2, para o padrão M1A2S (Arábia Saudita). A venda incluirá kits de peças sobressalentes, equipamento de comunicações e de apoio, manuais técnicos, formação, treinamento e equipamento para o treinamento de pessoal, apoio técnico e logístico.


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Wolfpack
Wolfpack
16 anos atrás

A Arábia Saudita poderia estar atualizando seus MBT Osório, se não fosse o lobby do Governo Americano na concorrência da década de 80.

Lecen
Lecen
16 anos atrás

Não há como ressuscitar o projeto Osório e modernizá-lo para o século XXI?

O Brasil detém a 10ª colocação entre as maiores economias do mundo e uma das mais pesadas cargas tributárias que existem.

Ora, para onde vai todo esse dinheiro? Pois o Estado não proprociona nem segurança, nem educação e nem saúde.

Diabos! É humilhante ver paisecos atrasados como Venezuela (uma república ditatorial) e Arábia Saudita (uma monarquia teocrática fundamentalista) com equipamentos bélicos de última geração!!

Pior que isso é ver muitas pessoas desses blogs louvando uma frota antiquada de F-5, tanques Leopard 1 e outras porcarias.

Bons tempos aqueles em que tinhamos um Caxias, Osório, Tamandaré, Sampaio, Mallet, Porto Alegre, Barroso e outros… Pelo menos davámos umas belas surras na Argentina (em 1852), no Paraguai (em 1870) e no Uruguai (em 1851 e 1864).

Hoje, até a Bolívia cospe em nós…!

XR
XR
16 anos atrás

Seria sim uma boa a reativação do Osório, mas muitas de suas soluções de engenharia já não se encontram tão disponíveis hoje.
Quem sabe em uma participação conjunta com Índia (não sei se demonstrariam interesse), África do Sul e talvez a Argentina( que tem alguma experiência com os TAM, países que possuem já projetos próprios, não sei se no mesmo patamar do Osório, não pudéssemos aperfeiçoar o projeto.Para ser sincero nem sei se teríamos ferramental e gente gabaritada para isto, visto que muitos engenheiros encontram mais facilmente, e em melhores condições, empregos em outros países. Existe hoje uma grande carência, em todo o mundo, por profissionais de engenharia.
Não sou especialista no assunto, mas parece-me que as características de desempenho do Osório são muito similares aos do Leopard 1A5.Partindo deste ponto de vista, exclusivamente do uso operacional, a reativação do Osório não seria interessante devido ao fato do grande número de leopard disponíveis.Mas pensando em capacitação de profissinais, facilidade de logística, domínio do projeto em si e possíveis evoluções visando adequá-lo às novas ameaças que poderiam surgir já teríamos que tê-lo ressucitado há muito tempo!!!
Partilho da indignação do amigo acima, aonde vai parar nosso dinheiro? (embora eu ache que todos já temos uma clara idéia)

Ulisses
Ulisses
16 anos atrás

Quero dizer algumas coisas:

De onde vocês acham que vem o salário de vocês?Pode ainda estar faltando coisa aqui,mas muitas coisas já melhoraram.Se lembram dos anos 90?Minha mãe naquela época trabalhava em uma creche e ganhava míseros R$540 por mês e naquela época um professor com dobra naquela época ganhava entre R$1700 a R$1900.Hoje minha mãe é professora e ganha R$2600!Coisa que na época nem sonhamos!

Amigos,e claro que ainda nesse ponto falta coisas em nosso país,me desculpem dizer mais os senhores querem tudo pra hoje!

Veja o exemplo da desigualdade social,ainda e grande,mas nos últimos anos já diminuiu bastante,é assim como o analfabetismo.

Hoje a perspectiva de vida do brasileiro é de no mínimo 75 anos de idade,e nos anos 90 era como?menor,sabem muito bem disso,enquanto em países como esse tipo Arábia Saudita não deve passar de 50,55,60 e olhe lá!

Eles ficam comprando material militar,mas construir que é bom,nada.
E como vive o povo que ainda vive no modo ultrapassado,obsoleto e antigo das castas.

E aqui no Brasil você tem liberdade de pensar,fazer e achar.As oportunidades de emprego no Brasil subiu mais do que o previsto pela ONU e o desemprego caiu de forma nunca vista.

E sobre a questão militar no Brasil,já foram no Defesanet,se quiserem leiam sobre a grande parceria militar entre Brasil e Itália.

Vocês sabem que isso é verdade,por favor,reconheçam.

Obrigado.

Antonio
Antonio
16 anos atrás

Nessas horas dá uma saudade enorme de ter vivido a primeira metade dos anos 80 …

Na minha coleção de Tecnologia & Defesa e de Defesa Latina daquela época dá para ver o quanto o Brasil era adiantado:

a) o CTA estava desenvolvendo uma microturbina experimental (poderia ser usada em mísseis de cruzeiro ou em UAV’s);

b) uma empresa (acho que era Mekanica o nome dela) estava desenvolvendo um torpedo para a MB;

c) havia uma série de ilustrações mostrando helicópteros Esquilo Biturbina armados com torpedos – pena que tal pretensão não foi para frente;

d) o Brasil havia comprado um projeto de CIWS e pretendia aprimorá-lo;

e) os nossos blindados experimentais estavam entre os mais modernos do mundo;

f) os nossos mísseis guiados a fibra óptica, em início de pesquisa,
pareciam eficientes;

g) alguém se lembra dos fuzis URU e UIRAPURU ? Acho que eram um projeto pela IMBEL;

h) e dos óculos de visão noturna da DFV (mais uma empresa de tecnologia de ponta que faliu);

i) e dos canhões sem recuo de 57 mm (acho que eram da Hydroar) ???

Hoje em dia nós temos que importar da Bélgica até os casulos para as metralhadoras que armam os Esquilo !!!!

Isso sim é uma VERGONHA …. Não temos capacidade nem para fabricar um simples casulo de metralhadora e vamos nos meter a fazer um SUB nuclear ????

OBS: O curioso é que nas ilustrações artísticas daquela época as Inhaúma tinham uma certa concepção stealth no seu desenho no papel, meio diferente do que acabou sendo construído. Alguém se lembra disso ????

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
16 anos atrás

Aí um dos culpados pela falência da Engesa. Os outros foram o Sadam Hussein e o “des”governo brasileiro.

Mauricio R.
Mauricio R.
16 anos atrás

Atualizando a lista do sr. Antonio:

a-) O CTA continua a desenvolver essa tal turbina.

b-) Desconheço, me desculpe.

c-) Ainda bem que não foi prá frente, já pensou Esquilo Bi porcaria “fazendo” o serviço de Lynx????

d-) Este ficou pelo caminho.

e-) Não creio, nossos designs careciam de eletrônica embarcada que estava se tornando cada vez mais comum no mercado internacional.
Não fabricavamos nem o armamento, dependiamos de designs esterangeiros como o canhão Cockrail Mk-3, aqui nacionalizado como Engesa EC-90.

f-) Alguem sabe de algum missíl guiado por fibra ótica que tenha vingado no mercado??? Pq os que estão aí são “fire and forget” então não tem fio…
Até o BGM-71 TOW ganhou uma versão “wireless”!!!

g-) A sub-metralhadora URU chegou a ser fabricada pela Vigorelli, qnto ao “fuzil-metralhadora” ou GPMG UIRAPURU, tb ficou pelo caminho.

h-) Esse NGV da DFV nem sequer próximos do estado da arte era, lá fora estavam entrando no mercado NGV de tecnologia ANVIS, que os transformou de trambolhos que cobriam totalmente o rosto em simples “binóculos de ópera”, a qual o Brasil nem tinha acesso.

i-) O que a Hydroar fez foi a reforma do canhão sem recuo M-18, um design americano obsoleto na época.
Tanto pelo calibre, o WOBAT britânico era uma peça de 120mmm, como por misseis ATGW que estavam se tornando mais comuns e pelos LAW como o M-72, o RPG-7 e o Armburst.

Bem qnto aos casulos p/ as porcarias dos Esquilos, se na Bélgica o produto pode ser adquirido em melhores condições de preço, melhor assim pois estamos lidando c/ dinheiro publico.

Inhaúma??? Stealth??? Tb não creio, á época o Brasil não era tido como confiável, devido a proximidade c/ a Libia, o Iraque, então esta era outra tecnologia inacessível.

Quer uma medida, da nossa capacidade industrial militar daquela época???
Demoramos duas vezes e meia mais tempo p/ desenvolver o missíl Piranha, do que a Africa do Sul p/ desenvolver o missíl Kukri.
E eles tinham um embargo ao fornacimento de materiais de defesa da ONU p/ burlar.

Henrique
Henrique
16 anos atrás

Aos que citaram o Osório, este venceu praticamente todas as provas feitas justamente na Arábia Saudita em cima dos M1 americanos, Lepards alemães além de equipamentos ingleses e franceses. Ou seja, se tivesse ativo certmaente seria passivel de repotenciamento ou até de versões mais modernas.
Se não me engano quem detém hoje o espólio da Engesa é a IMBEL e, se houvesse vontade política/militar certamente teríamos (TEMOS) tecnologia e parque industrial para reativar o projeto Engesa com as devidas atualizações para nossa atualidade.
Abraço.

XR
XR
16 anos atrás

Caro Ulisses,
Respeito sua opinião ( acho-as muito válidas e este é um espaço democrático) e concordo parcialmente com suas explanações; mas em termos de ciência e tecnologia poderíamos muito mais, posso dizer isto porque atuo nesta área, especificamente no setor nuclear, e posso afirmar que muita coisa poderia ser feita aqui, bastando para isso vontade política (é claro que isto é na verdade uma somatória de outros fatores, mas essencialmente dependente de vontade política), mas muitas coisas das quais somos dependentes lá fora poderíamos ser auto-suficientes hoje.Posso citar um exemplo na área de materiais, onde importamos um determinado tipo de aço sendo que poderíamos fazê-lo por aqui, gerando qualificação e conhecimento, além da independencia neste tipo de material; e as verbas para o seu desenvolvimento não são tão altas assim, comparadas à dependência então existente.Isso fica muito mais evidente se nos lembrarmos que somos ricos em ferro e muitos outros minérios.
O desenvolvimento de tecnologia e a geração de pessoas com alta qualificação em qualquer área que seja somente interessa a nós mesmos. E este é o ponto chave.
Muitos profissionais formados aqui tem sido atraídos para o exterior, o que futuramente irá sim gerar um “gap” em determinadas áreas, e me pergunto, quem perderá com isso? No instituto no qual faço meu doutorado existem pesquisadores com tempo há muito suficiente para se aposentarem e não o conseguem porque não conseguem pessoas com a mesma qualificação (não que elas não existam, mas são raras).Um conhecido meu com três ou quatro patentes já, mal terminou seu doutorado e foi gentilmente convidado para trabalhar como pesquisador em uma universidade da Flórida, em nanotecnologia,uma área que deveria ser considerada estratégica neste país.E essa busca por pesquisadores qualificados ocorre no mundo todo, nós mesmos o fizemos quando da dissulução da antiga URSS, conheço dois ou três pesquisadores russos no Butantan, na área de biotecnologia, onde são excelentes.
Sei que temos muitos focos de excelência e muitos problemas a serem enfrentados, mas para algumas coisas precisamos sim estabelecer metas para hoje, melhor, para ontem, caso contrário não daremos muitos passos adiante.

XR
XR
16 anos atrás

“digo”- dissolução.

XR
XR
16 anos atrás

Ao amigo Henrique,
o Osório venceu também o Ariete italiano, chegando a rebocá-lo após uma quebra deste; imagina o quanto nossos engenheiros não devem ter ficado orgulhosos!!!

Lecen
Lecen
16 anos atrás

Sempre achei um erro culpar a Arábia Saudita e os EUA pelo fracasso do projeto Osório.

Típico dos brasileiros que culpam países estrangeiros quando deveria ter a coragem de reconhecer seus próprios erros.

Com ou sem parceria com a Arábia Saudita, o Osório poderia ter sobrevivido caso o governo brasileiro tivesse ao menos tentado. Mas não o fez.

Final da década de 80, o nosso muy amado presidente José Sarney (também conhecido como “El Caudillo Supremo del Amapá e del Maranhão”) estava empenhando todo o seu prestígio político para ganhar mais um ano no poder e para cimentar a bases de seu populismo eterno(Lê-se: Amapá e Maranhão).

E depois veio quem? Collor.

Por isso que sou monarquista parlamentarista. Com um Chefe de Estado partidário, ao menos o monarca estaria preocupado com projetos a longo prazo, como a defesa e soberania da nação e melhor qualidade de vida para os seus cidadãos. Vejam o Japão, Suécia, Noruega, Grã-Bretanha, Espanha, Bélgica, Canadá, Austrália, etc… Todos monarquias parlamentaristas. Todos com poderosas e eficientes forças armadas, ricos, desenvolvidos e com excelente qualidade de vida para a população.

E nós usamos quem como exemplo? As republiquetas latino-americanas do Chavéz, Moralez, etc…

Não é a toa que o Caxias, Osório, Sampaio, Tamandaré, Barroso e outros eram monarquistas fervorosos. Aliás, foi justamente na época do Império que os maiores militares de nosso país surgiram.

Tenho dito!

Lecen
Lecen
16 anos atrás

Ah, hoje é 15 de novembro!

Não vejo ninguém comemorando!

Mas comemorar o que?

João-Curitiba
João-Curitiba
16 anos atrás

Prezado XR

O TAM (tanque argentino médio) foi desenvolvido baseado num projeto alemão. O Brasil chegou a desenvolver algo similar, inteiramente nacional, pela Bernardini (aquela dos cofres), o Tamoyo, a pedido do Exército. Foram feitas 3 versões, cada uma incorporando mais melhorias, a pedido do EB. Depois, inexplicavelmente, o projeto foi abandonado pelo EB. E a Bernardini faliu.
Quanto ao Osório, ele venceu o Abrams (EUA), Leopard (Alemanha) e o Challenger (Inglaterra) na concorrência para a Arábia. Seriam 800 tanques no valor de 7 bilhões de dólares. Mas por pressão do governo dos EUA, a Engesa ganhou mas não levou.
Desde o começo ficou acertado que o EB não compraria este tanque. Foi uma aposta de alto risco da Engesa.
O único acerto feito com o EB foi que os adidos militares tentariam vender o Osório a outros países e a cada 3 comercializados, o EB ganharia um a título de comissão. Mas também deu em nada.

Ulisses
Ulisses
16 anos atrás

Obrigado pela atenção,XR.

O que os senhores acham sobre a cooperação entre Brasil-Itália?

paulo costa
paulo costa
16 anos atrás

Ok,Antonio,os canhões sem recuo da hydroar de 57mmm,
com a sigla M18,foram usados pelo EB,e substituidos
pelos AT-4,que estamos fabricando por aqui.

König
König
16 anos atrás

João Curitiba.
O Projeto do TAM chegou a ser oferecido a nos pelos alemães ainda bem que não aceitamos.

Lecen nesse caso estamos certos em culpar ambos os paises mas claro que nosso governo tambem é culpado poderia ter comprado umas 100/150 Unidades do Osorio para demonstrar no minimo boa vontade e não deixar futuros compradores com o pé atras…
Saudações

XR
XR
16 anos atrás

Ulisses, quem sabe nessa cooperação com a Itália não venham uns AW-129 mangusta, uma vez que nada sobre o acordo dos Mi-35 está claro ainda!

Walderson
Walderson
16 anos atrás

Caro amigo Lecen,

sinto informá-lo mais não procede o que vc está falando. Não é nada pessoal, apenas discordo de vc em seus argumentos. Os países que vc sitou são desenvolvidos não porque têm um rei ou rainha, pois estes não são mais que peças decorativas. Não cuidam de nenhum desses assuntos que vc falou. Logo, se não cuidam desses assuntos, não consigo ver como um rei no Brasil ajudaria em alguma coisa. O problema de alguns brasileiros é a necessidade de serem súditos de algum rei de qualquer coisa. Queremos ter reis à força. Daí, temos o rei do futebol, a rainha dos baixinhos, o imperador Adriano no futebol, e por aí vai. Na época do plebiscito que definiria se o Brasil seria Monarquia, Parlamentarismo ou Presidencialismo, os descendentes da família real brasileira queriam o reinado não pela preocupação com a saúde ou educação do povo, que estava ruim, mas queriam a volta da monarquia para subirem ao poder e se darem bem, pois, se vc perguntar em Petrópolis o que eles fazem de bom para a população de lá, se surpreenderá com a resposta. A resposta: NADA. É apenas um bando de “play boys”. Não fazem nada para ajudar o semelhante. Então, amigo, não posso concordar contigo. Se fôssemos novamente uma monarquia, o país acabaria de vez.
O nosso problema, caro Lecen, é falta de consciência do povo, é falta de coragem para arregassar as mangas e parar de esperar tudo cair do céu, é falta de cidadania. Pois, enquanto está todo mundo falando que não gosta de política, e por isso não participando da vida do país, quem está se dando bem é essa corja de corruptos que está no poder. Nós não somos empregados deles, eles é que são nossos empregados. Temos de cobrar posturas sérias, conduta honesta, transparência e uma melhor aplicação de nossos dinheiro. Mas ao contrário, fica todo mundo correndo da política, sem participar, sem contribuir. O Brasil é o país do feriado, do final de semana, haja vista que existe até quem fale que dia útil é o final de semana, pois dia da semana só trabalha. É assim que se encara o trabalho por aqui. Ninguém gosta de trabalhar. Nos países que vc citou, as coisas melhoraram qdo resolveram ser cidadãos, trabalhar e participar da vida do país. Aqui, fogem do trabalho, do estudo. Joga-se lixo no chão. Evita-se devolver troco a mais, achando que o outro foi otário. Enquanto o brasileiro pensar assim, não haverá melhora no país, pois não tem uma base forte para sustentá-lo. Países desenvolvidos precisam de cidadãos para erguê-lo e mantê-lo. Como podemos ser desenvolvidos se as pessoas acham que não se deve gastar dinheiro para desenvolver equipamentos. Pensam que vão desenvolver armas, equipamentos eletrônicos etc com 100 reais. No desenvolvimento de produtos de qualquer natureza, gasta-se muito, mas muito mais do que se formos apenas comprar, como o Chile fez com seus F-16. Qual o retorno para a indústria de lá. Não vai render nem um parafuso. No FX-2 nosso, que algumas mentes acham reuim, tem um rol de contrapartidas que ajudará o país em áreas importantes. Agora tem de gastar dinheiro. E aí, entra a parte do pessoal que só sabe malhar. Penso da seguinte forma: se não posso ajudar, devo apenas não atrapalhar. Aí, fica a pergunta: será que nós, os brasileiros, estamos ajudando ou atrapalhando?

Um abraço a todos.

Walderson
Walderson
16 anos atrás

XR,

acho que o Mi-35 não saiu do páreo ainda. Saiu uma reportagem na Revista Asas sobre o assunto. Lá diz que a FAB está analisando o pacote a ser comprado, incluindo armas, sobressalentes etc.
Um abraço.

Marine
Marine
16 anos atrás

Walderson,

Concordo plenamente com vc!! Falta cidadania e educacao…

Sds.

Mauricio R.
Mauricio R.
16 anos atrás

Engraçado, nos EUA qndo a Boeing tentou empurrar o aluguel de avíões-tanque p/ a USAF, o negócio não somente foi denunciado, como 2 vice-presidentes da empresa foram p/ a cadeia.

Aqui é um tal de TEM QUE COMPRAR, pq é produto nacional, produto da Engesa, enqnto esta ainda existia, ou da Avibrás e se for da Embraer então…

A “empurroterapia de farmácia” p/ Mirage 2000BR, P-99 e C-390, foi e ainda o são absurdas!!!

Mas e aí ninguem p/ proteger o interesse do EB ,da FAB e da MB???

Mas não esse “interesse” tal qual da FAB que “deu” o upgrade de 3 aeronaves p/ o grupelho da Embraer.

Outrossim o mesmo interesse, que distribuiu pelo mercado o upgrade do P-3AM e do C-130, no caso de avião de patrulha marítima enfrentando poderoso lobby nacionalista em contrário.

Mauricio R.
Mauricio R.
16 anos atrás

“Mas não esse “interesse” tal qual da FAB que “deu” o upgrade de 3 aeronaves p/ o grupelho da Embraer”

Uma correção:

Ao invés de 3 aeronaves, são 2 da FAB, F-5 e A-1 e a outra é o AF-1 da MB.

Hornet
Hornet
16 anos atrás

Ué, mas já não temos um rei, aliás, um só não, dois: o Pelé e o Roberto Carlos (tínhamos 3, mas o Roberto Marinho morreu); e uma rainha (dos baixinhos): a Xuxa…já não está bom?…hehehe

abraços a todos

LeoPaiva
LeoPaiva
16 anos atrás

Senhores, voltando um pouco ao tópico, também sou uma viúva do Osório, não só do equipamento em si, mas também do que ele representava para mim na época, era um orgulho nacional, assim como o STucano e o ASTROS II o são hoje.

Entretanto, a idéia de ressuscitá-lo não me parece das mais viáveis, não só pelas dificuldades técnicas já citadas pelos colegas, como a falta de engenheiros e técnicos habilitados no projeto, ou a falta de ferramental adequado, até mesmo a engenharia reversa, utilizando aquele protótipo esquecido em um galpão qualquer, seria custosa e demorada, mas também pelo motivo que ao término da custosa operação nós teríamos um veículo similar aos que temos hoje.

O que não é de todo ruim considerando o nosso TO, mas, ficaria devendo muito em relação aos outros projetos mais modernos. Em minha opinião a maior parte do know-how nesse segmento já foi para o espaço, e temos que nos conformar com isso. Não sou um engenheiro mecânico especializado, mas penso dessa forma.

Agora, não temos que nos conformar com a estagnação total da indústria de veículos médios/pesados, bem como do restante da indústria bélica nacional, então, qual a solução?

Comprar kits de upgrade de blindagem MEXA para os Leo, como os canadenses, ou também os kits da Reihnmetall, ou comprar os kits Sabra do M-60 como fez a Turquia, inclusive este último com transferência de tecnologia e fabricação local?

Ou fazer alguma parceria para transferência de tecnologia e fabricação local de, não só blindados pesados, mas também dos veículos de 8 rodas, mais apropriados para determinados terrenos no território nacional? A Koréia desenvolveu um bom blindado, a India estava pensando em se associar a Rússia no desenvolvimento do T-90, bom, parceiros acho que não faltarão, até mesmo os alemães já que nossa espinha dorsal é agora toda alemã.

Bem, são apenas conjecturas de final de semana.

Saudações a todos.

paulo costa
paulo costa
16 anos atrás

Senhores,no dia da Republica,podemos comemorar
de varias formas,falar que o pais é uma excessão,
ao inves da regra?,acredito ser um exagero misturar
lazer com assunto mais serio,afinal problemas existem,
mas quem,não os tem?

Lecen
Lecen
16 anos atrás

O Canadá é uma monarquia parlamentarista e se situa no continente americano. Não seríamos uma “exceção”.

O correto para o Brasil é “Imperador” e não “Rei”. Não chamamos um Presidente de Governador.

Quanto a Petrópolis, aquele pessoal não faz parte da Casa Imperial do Brasil (e esta não recebe e nunca recebeu o infame laudêmio). Tratar todo e qualquer descendente de dom Pedro I como príncipe ou como membro da Família Imperial é um erro.

Quanto as prerrogativas dos monarcas europeus, você está enganado. Os monarcas europeus nomeiam o Primeiro Ministro e os demais ministros, dissolvem a Câmara de Deputados quando necessário, perdoam ou comutam penas judiciais, são os Chefes das Forças Armadas, etc… Olhe a Contituição da Bélgica, Espanha, Noruega, Dinamarca e outros.

Essa estória de “rei de enfeite que apenas gasta dinheiro” é retórica de quem nada conhece sobre a monarquia parlamentarista. Mas não o culpo. Foram 120 anos de lavagem cerebral sobre milhões de brasileiros.

Além de que dos dez países masi democráticos, sete são monarquias parlamentaristas. Dos dez países menos corruptos, dez são monarquias. Dos dez países com melhor condição de vida para seus habitantes, sete são monarquias.

Sim, a monarquia tem um papel fundamental na estabilidade de um país.

Caso tenha algum interesse em saber mais, recomendo que vá no site da Wikipedia, procure o verbete “Império do Brasil” e nele dê uma olhada nas seções “Estrutura do Estado”, “Estrutura Política”, “Forças Armadas” e “Economia”.

Leia, e depois me diga o que achou, por favor.

Voltando ao tema, acredito que pessoal capacitado para reviver o Osório, existe. O que não existe é vontade política para tanto. É melhor comprar tanques de segunda mão como os Leopard 1, ao que parece.

Olienick
Olienick
16 anos atrás

Que eu saiba os reis não tem peso político nenhum, a não ser um símbolo da pátria vivo. Exemplo e a Rainha da Inglaterra que só vai ao parlamento uma vez por ano para fazer um discurso que sempre aprova o 1ºministro sem contar que esse documento passa pela mão dele antes dela ler, pelo menos e que eu lembro. Ela faz a posse do 1ºministro, e como a passagem da faixa presidencial aqui no Brasil, que e feita com portas fechadas.
Agora falando do tema, pessoal o país tem para ressuscitar o Osório, mas isso seria bom para o Brasil?
Esse projeto esta alguns anos atrasado, tirar esse atraso vai demorar muito tempo e dinheiro para ter um projeto com níveis atuais. Depois vem a novela típica do Brasil como FX ou FX2 para definir a produção e onde vai ser produzido e até lá esse novo projeto vai estar atrasado de novo.

Corsario-DF
Corsario-DF
16 anos atrás

LeoPaiva muito sensato seu comentário, também sou uma viúva do Osório, mas ele já morreu, acho seu comentário descreve a realidade no setor, tanto no Brasil quanto lá fora. Mas na minha opnião poderia se construir parcerias para tal empreitada, ao invés de começar do 0 de novo.

Lecen concordo com você, também sou monarquista, mas não vou entrar em mais uma discussão acalorada sobre o tema, pois é complicado derrubar a idéia plantada pela mídia o tempo todo. Alguém se lembrou do dia da Proclamação da República? Sinceramente não vi nem em nota de rodapé de jornal… Mas deixa pra lá.

Sobre os tanques, a Arábia Saudita precisa muito deles, pois está ao lado de um barril de pólvora (Iraque, Irã, Iêmen, entre outros).

Sds.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Eu nunca acreditei nesta estória do Osório ter ganho o páreo na Arábia Saudita às custas da comparação a nível operacional. E se ganhou quais foram os parâmetros? O que é melhor para a Arábia Saudita não quer dizer que é o melhor que existe. Nunca soube da Arábia Saudita ser o juiz do que tem de melhor ou pior no mundo. Se um determinado equipamento ganhou um disputa lá, no máximo quer dizer que foi o melhor para o TO específico do OM.
Mas voltando, quais foram os parâmetros da concorrência?
Seria de custo de aquisição? Seria em relação ao peso? Transferência de tecnologia? Direito de fabricação?
Podemos ver pelo programa do F-X2 que não são apenas critérios técnicos que definem uma concorrência no setor.
O Osório tinha a melhor blindagem? Melhor mobilidade tática? Melhor armamento? Melhor sistema de direção de tiro? Torre estabilizada? Câmeras de imagem térmica? Telêmetro laser? Sistemas de proteção NQB?
Era tudo de origem nacional? É confiável comprar um equipamento de um país (e de uma empresa) que só monta um quebra cabeças, mas não fabrica nem desenvolve itens sensíveis ao projeto? A Engesa tinha fólego financeiro? Apoio do Estado?
Vários fatores são levados em consideração em uma concorrência e nem sempre o melhor equipamento, mesmo levando em conta o TO, sai vencedor.

Maurício,
O Spike LR e ER israelenses são guiados por fibra óptica. E o IDAS está sendo desenvolvido para disparo por submarino submerso.
Os mísseis guiados por IIR/TV e com link de fibra óptica não deram certo porque na época não existia a consciência situacional de hoje proporcionada pelos UAVs, rede de dados, etc.
Agora que existe uma alta capacidade de observação além do horizonte e fora da linha de visão os mísseis como o FOG-MPM, o EFOG-M e o Polypheme seriam muito bem vindos, embora a tecnologia wire less seja dominante no atual estágio tecnológico (até que a moda volte).

Corsario-DF
Corsario-DF
16 anos atrás

Estive conversando com meu amigo russo ontem, ele me disse que os únicos tanques que chegam perto do desempenho dos novos tanques russos são apenas os M1-Abrhams (muito provado em combate) e o Leopard 2. Ele relatou que os tanques ingleses (Chalenger), franceses (Leclerc), italianos não são pários para nova geração de tanques russos, (T-80, T-82 e T-90), pois os mesmo dão muitos problemas mecânicos no campo de batalha, prejudicando e muito seus desempenhos.
Agora sobre os helicópteros ele relatou que os Hind (Mi-24/35) são na verdade “caminhões” alados bem armados e muito rústicos, ele particulamente os comparou a um crocodilo, mas enalteceu e muito os Ka-50/52 (Black Shark/Alligator), dizendo que no ocidente não há helicóptero mais capaz do que o mesmo. Agora tirem suas conclusões.

Sds.

DaGuerra
DaGuerra
16 anos atrás

O Brasil poderia estar modernizando seus OSÓRIOS,se não fosse o lobby dos da Pátria Traidores que fizeram e fazem de tudo para sabotar a industria bélica nacional e as Forças Armadas.