Pelotão de Infantaria, orientações aos Comandantes

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Pelotão de Infantaria

Caindo no esquecimento

Ao término da Guerra do Vietnã, este autor sentiu que o Corpo de Fuzileiros Navais ingressou em um de seus mais escuros períodos. Disciplina, drogas e problemas raciais eram sérios. Uma liderança apropriada superou esses desafios. Periodicamente, nós ainda temos problemas de harmonia racial. Tenentes, não há Fuzileiros negros, amarelos ou brancos, só verdes, especialmente quando vocês estão unidos e equipados, o dispositivo de segurança de suas armas acionado e vocês cruzam a linha-de-partida.

O Corpo de Fuzileiros Navais tem usado uma grande agência de publicidade durante muitos anos. Foram criadas frases de enorme efeito. “Os Poucos, os Orgulhosos, os Fuzileiros” é minha favorita. Eu também gosto da atual: “Mudar sempre”.

Uma que vejo como exceção, contudo, é: “É difícil ser humilde quando você é um Fuzileiro americano”. Ao contrário, ser um Fuzileiro, e mais especialmente, um líder de Fuzileiros, é para mim uma experiência de muita humildade. Sou eternamente grato ao Corpo de Fuzileiros por permitir-me servi-lo e ao nosso grande país.

Um oficial deveria evitar a política. Durante os últimos dois anos, temos lido sobre o caráter de nossos dirigentes políticos. Eu não farei comentários a respeito. Conheço a essência do que seja caráter. Eu a vi nas ações dos esplêndidos Fuzileiros que serviram e tombaram no Vietnã. Eles vieram das pequenas cidades, dos bairros, das reservas, das fazendas e das montanhas americanas; todos eles que, como seus antepassados em outras guerras, responderam ao chamado da Pátria e não fugiram às suas responsabilidades. E todos deram algo, e alguns, deram tudo. Agora, aquilo era caráter e, como sempre, foi passado e confiado a vocês, os jovens oficiais do nosso Corpo. Os senhores lideram o melhor que nosso país pode oferecer e só me resta parafrasear “Nossa Nação tem os olhos voltados para vocês”.

Deus os proteja.

Cel. Kenneth E. Martin,
USMCR (Res).
Este artigo foi publicado no “Marine Corps Gazette”, em setembro de 1999. O Coronel Martin serviu no Vietnã, no 3º Regimento de Fuzileiros Navais (1965-1966).

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Marine
Marine
16 anos atrás

Ze,

Muito obrigado por postar um artigo como esse, me deixa super orgulhoso e me traz muitas lembrancas de ensinamentos que me foram passados e que eu procurei passar a meus subordinados.

Obs. “mudar sempre” a que vc se refere, imagino que seja o lema “the change is forever” que seria melhor traduzido como “a mudanca e para sempre”, enfatizando a transformacao de civil a ser honrado com o titulo de “Marine”.

Um dos meus posters favoritos sempre foi os que mostram fuzileiros durante as diferentes eras desde 1775, passando pela guerra civil, 1GM, 2GM, Coreia, Vietnam e hoje. Como vc sabe orgulho nas tradicoes e feitos de geracoes anteriores e uma das razoes que se faz um forte “sprit de corps”.

Semper Fi!

JSilva
JSilva
16 anos atrás

Marine,

Deixei no original e do jeito que estava onde li, mas vou fazer a correção, porque pelo visto foi traduzido errado. Como é um lema de campanha publicitária com certeza é o que vc falou.

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Marine
Marine
16 anos atrás

Para aqueles que queriaqm saber o Marine a direita esta carregando um SMAW…a arma mais barulhenta no campo de batalha!!

Sds!