mss-12

MSS 1.2

Foi publicado no dia 4/11, no Diário Oficial da União (DOU), o extrato de dispensa de licitação do Exército Brasileiro, através do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que autoriza a produção do Lote Piloto do Míssil Anti-Carro MSS 1.2 pela Mectron.

O contrato no valor de R$ 25,6 milhões põe fim a uma longa novela de desenvolvimento do primeiro míssil solo-solo brasileiro. O desenvolvimento estava concluído desde 2005, mas o Exército ainda não havia encomendado o lote piloto devido às restrições orçamentárias. O Exército não divulgou o número de mísseis e de unidades de tiro encomendadas.

FONTE: defesabrasil

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Wilson Johann
Wilson Johann
16 anos atrás

Até que enfim. A encomenda deste míssil (mesmo que de um lote piloto apenas) estava virando uma novela. Demorou, heim?

Abraços!!

joao
joao
16 anos atrás

Finalmente. Aleluia!!! Um missel anti-tanque brasileiro.

edilson
edilson
16 anos atrás

aleluia, aleluia, aleluuuuiiia…
esperemos que engenho seja melhorado e atualizado.

excelente notícia…

claudio
16 anos atrás

Otima notícia. Agora uma pergunta, o míssil acertou o alvo

Diego
16 anos atrás

Acertou sim…foi direto no alvo, acho que só não explodiu pq não tinha ogiva, era apenas um teste de guiagem.

Alguém tem a ficha técnica desse míssil?

marcandrey
marcandrey
16 anos atrás

Diego ai vai as informações sobre ele:

O MSS 1.2 é um míssil solo-solo anti-carro (anti-tanque) com guiagem à laser, usado em combates à curta distância. Com capacidade de manobra de até 5Gs, tem um alcance de 3 km. Pesando 15,5Kg, o míssil tem 1,38 m de comprimento e 130 milímetros de diâmetro. Seu vôo é controlado por canards em configuração cruciforme acionados eletricamente. A cabeça de guerra é do tipo carga oca, com explosivo HMX. Possui um motor de dois estágios de combustível sólido, com sistema de guiamento eletrônico digital baseado em micropocessador.

Sua operação utiliza uma técnica denominada beam-rider (seguidor de feixe), na qual o Míssil é guiado em direção ao alvo por um feixe laser projetado no espaço pela Unidade de Tiro. Para tanto, esta unidade possui dois sistemas ópticos independentes e colimados: a óptica de apontamento, através da qual o atirador realiza a mira e cuja configuração é semelhante à de um periscópio, e a óptica do feixe laser, cuja função é projetar no espaço um feixe laser modulado, que guia o míssil ao longo de toda sua trajetória.

A comutação entre a abertura máxima e a mínima é feita de forma gradual, através de um sistema de zoom desenvolvido pela Mectron especificamente para o MSS 1.2, no qual um microprocessador controla o movimento das lentes, determinando a abertura do feixe à medida que o Míssil se afasta da Unidade de Tiro.

Espero ter ajudado….

ph ctba
ph ctba
16 anos atrás

Os fuzileiros navais usam qual míssil anti-tanque?
Seria interessante se numa futura aquisição, o MSS 1.2 fosse adquiridos por essa força também!

pablo
pablo
16 anos atrás

uma pergunta,

o missil e guiado por um laser, e se os veiculos inimigos lancarem aquelas bombas de fumaca ?? de nada adianta ser guiado a laser, correto ??
ha uma outra opcao de guiamento ???

Alfredo_Araujo
Alfredo_Araujo
16 anos atrás

Esse missil se encaixa na categoria do TOW ??

Jorge Lee
Jorge Lee
16 anos atrás

Acrescendo as indagações do Pablo,
Existe, nem que seja em projeto, a capacidade “top-attack”?

Flávio
Flávio
16 anos atrás

Alfredo_Araujo,
No que diz respeito ao emprego tático creio que sim, porém o TOW se não me engano é filoguiado.
marcandrey,
Percebo que você conhece muito a respeito desse missil, gostaria de lhe perguntar: É possivel vir a ser desenvolvida uma variante lançada de Helicópteros, ou ampliar suas aplicações com cabeça de guerra anti-navio, assim como o Hellfire norte-americano?

Alte Makarov
Alte Makarov
16 anos atrás

URRAH!!!!!!
URRAH!!!!!!
URRAH!!!!!!

Cinquini
Cinquini
16 anos atrás

E o MILAN 3 que o EB usa? Seria da mesma capacidade ou superior?

edilson
edilson
16 anos atrás

Não daria para incorporá-lo aos esquilos ditos “de ataque” do Bavex???

AMX
AMX
16 anos atrás

Marcandrey,
Ele realmente é a laser? Não é filoguiado?

Finalmente, tomara que agora esse troço deslanche e, se possível, que venda no exterior.
Abraços!!

AMX
AMX
16 anos atrás

Desculpem o segundo post.

Flavio,
De fato, o TOW é de fato filoguiado.

Abraços.

Flávio
Flávio
16 anos atrás

AMX, obrigado pela confirmação!
Senhores, tempos atrás o EB tinha comprado um lote do missil ERIX da antiga Aerospatieale, os MSS 1.2 devem substituir esses misseis não?
Alguém pode me dizer que fim levou o FOG-MPM, missil guiado por fibra ótica, desenvolvido pela Avibrás?
Sds.

Marcos
Marcos
16 anos atrás

Parabéns à Mectron e ao CTEx pelo desenvolvimento e aquisição do referido míssil.
Como não existe nada perfeito, tudo é passivo de aperfeiçoamento e com isso evolui-se, torço por vocês para que o produto tenha sucesso também no mercado externo e que os próximos projetos tenham um desfecho mais rápido.

Daniel Camilo
Daniel Camilo
16 anos atrás

Lí na página do EB,semana passada:

Formosa (GO) – O “Grupo ASTROS” realizou, no mês de outubro, um apoio à instrução do Corpo de Fuzileiros Navais no Campo de Instrução de Formosa. Estiveram presentes o Comandante da Força de Fuzileiros de Esquadra, Almirante Stingelim, o Comandante da Divisão Anfíbia, Almirante Leitão, e o Chefe do Estado-Maior do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, Almirante Fernando.

Será que o CFN Pensa em adquirí-los??? Em tempo: Parabéns à Força Terrestre!!!

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Este míssil tem alcance muito pequeno (2 a 3000 metros) para ter uma versão antinavio e lançada de helicóptero. E além do mais necessitam de acompanhamento do alvo por parte do lançador durante todo o trajeto, conceito este superado hoje em dia para mísseis antinavios e lançados de helicópteros. Acho as duas versões improváveis.
Ele é sim da classe do TOW, que é um míssil antitanque médio, embora o TOW tenha um alcance bem maior, na faixa do 4 a 4,5 km. O Tow é filoguiado é tem uma versão recente guiada por RF (wire less).
Os mísseis antitanques médios tem alcance de 1000 a 5000 metros e são considerados dentro do alcance visual. Acima de 5000 o míssil é de longo alcance ou se preferirem, pesado, e é considerado de alcance “além do visual”, exemplo desta classe são os Helfires, Mokopa, Spike ER, etc.
O míssil dos fuzileiros navais é o Bill 2 e tem alcance semelhante ao MSS1.2 e ao Milan 3.
Um abraço a todos.

Paulo Costa
Paulo Costa
16 anos atrás

O sistema de guiamento poderá ser atualizado,se for necessario
no upgrade,que quase todo sistema recebe.
Inclusive poderá ter varias versões para exportar,mas
na parte tecnica,nem tudo pode ser revelado.

Luiz Marcelo
Luiz Marcelo
16 anos atrás

O Sucesso do vídeo diz tudo e isso em 1989. Imagine o que se evoluiu em matéria de hardware/software de lá pra cá? Este míssil poderia ser lançado do Leopard 1A5?

DaGuerra
DaGuerra
16 anos atrás

Que boa notícia!! Assim até podemos começar a acreditar no ressurgimento em nosso país da industria “carro chefe” do desenvolvimento tecnológico. Só uma pergunta,algum “cumpanherão” internacional cedeu tecnologia ao CTEx ou a MECTRON para o desenvolvimento do míssil??

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Pablo,
contra bombas de fumaça qualquer sistema pode ser falho.
IIR, CLOS, seguidor de feixe laser e laser semiativo.
Estas “fumaças” hoje em dia podem atenuar qualquer freqüência, algumas inclusive contra os radares MMW do Brintome e do Longbow.
Como tudo hoje em dia ganha quem tem a vantagem da iniciativa e da surpresa. Contra um inimigo alerta as chances diminuem muito.
O maior problema do sistema “seguimento de feixe laser” é que ele pode alertar o alvo que está sendo visado, fazendo com que o mesmo acione contramedidas.
O sistema CLOS do Tow, Bill, Milan, etc não alertam o alvo. E nem o sistema IIR do Javelin, Maverick D, etc.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

DaGuerra,
o MSS1.2 é oriundo de um projeto italiano chamado de MAF da década de 80 que não vingou.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Flávio,
o Erix é um míssil antitanque de curto alcance (menos de 1000 m).
Estes mísseis de curto alcance não são senso comum. Alguns exércitos simplesmente optam por usar CSR ou lança-rojões. Outros desenvolveram “mísseis” de curto alcance com um sistema inercial. Um conceito mais simples que o Erix, mas muito eficiente.
É mais provável que o MSS1.2 substitua o Milan.

OBS: não sabia que “míssil” se escrevia “míssel”.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Os mísseis de fibra óptica se mostraram um grande fracasso.
Na década de 80 vários projetos foram iniciados no mundo todo e fracassaram.Pelo jeito o FOG-MPM seguiu o mesmo destino.
Só sobrou o sistema Spike israelense, que possui versões guiadas por FO.
O fracasso talvez seja explicado pela tecnologia wireless através de data-link digital que se mostrou confiável e que ao que parece enterrou de vez a tecnologia de FO para o guiamento de mísseis.
Agora o sistema vai ganhar um novo representante na figura do míssil IDAS que é lançado a partir de um submarino submerso.
Também o sistema de FO se mostrou promissor para torpedos e UUVs.

Vassily Zaitsev
Vassily Zaitsev
16 anos atrás

Tenho em minha coleção de revistas especializadas no assunto, uma edição de Tecnologia e Defesa que mostra uma foto de um lançador do míssil MSS1.2. Simplesmente é muito grande, e com cara de pesado, o que inviabiliza o uso pela infantaria sem o uso de um veículo de apoio. não estou reclamando, pelo contrário, estou até aliviado por ter finalmente chegado à reta final. Sei muito pouco sobre esse equipamento, mas parece que ele ataca pelos lados, e não por cima, o que é, claramente um erro, pois na lateral e na frente de um MBT está a blindagem mais forte. Tomara que venham mais, e que não fique só no lote piloto.

Principalmente, que se continue a evolução do modelo para que, num futuro curto, possa ter suas características ampliadas: alcance, modo de travar no alvo, forma de ataque por cima.

Isso sem falar de versões lançadas de helicóptero.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Se o Brasil dominar a tecnologia “beam-rider” à laser do MSS1.2 (pode ser por micro-ondas também) já daremos um excelente passo para criar um míssil sup-ar de baixa altitude como o RBS-70 ou o Adats.
Com o Piranha já estamos no caminho de dominar a tecnologia dos seeker IR, e a um passo da tecnologia IIR com o A-Darter (que pode ter uma versão sup-ar e ser aproveitado para bombas guiadas e mísseis ar-sup)
Aí temos o MAR com sistema de orientação anti-radiação.
Temos agora que desenvolver projetos no sentido de nos capacitarmos nas tecnologias dos seekers de radar ativo e laser semi-ativo.
Para tanto temos que nos esforçar para desenvolver um míssil anti-navio, ar-ar de médio alcance (com versão sup-ar) e um sistema de kit de bombas guiadas por laser semi-ativo.
Aí teremos toda uma família de armas guiadas de origem nacional.
“uma grande jornada começa nos primeiros passos”. Ditado chinês.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Sem dúvida o MSS1.2 pode vir a passar por vários upgrades. Tanto no lançador, vindo a ter um sistema de visão noturno (se é que já não tem) e até mesmo uma câmera de imagem térmica.
Também o míssil pode vir a receber uma ogiva em tandem, uma antibunker, ou mesmo ter capacidade overfly top attack devido ao seu diâmetro relativamente pequeno, incompatível com uma ogiva perfurante eficaz contra as modernas blindagens Cobham.
Desenvolver uma versão com sistema de lançamento suave (não expor a posição do atirador e poder ser lançado de locais confinados) e motor com baixa emissão de fumaça seriam bem vindos.
Embora blindagens reativas e Cobham não estejam presentes em nosso teatro de operação, pelo menos por enquanto, temos que pensar em possíveis clientes do OM, etc.
Fato é que mísseis antitanques de segunda geração e meia como este, guiados por “beam-rider laser” não foram muito bem sucedidos. Temos como exemplo o Ingwe sul africano e o Mapats israelense. Nenhum deles é exemplo de “popularidade”.
O míssil beam-rider antitanque europeu, o Trigat de médio alcance, foi cancelado em favor do Milan NG guiado por SACLOS por fio.
Este sistema de orientação mostrou melhor aceitação nos mísseis sup-ar como o Starstreak e RBS-70/90, além do Adats que combina a função anti-tanque com a antiaérea.
Versões lançadas por helicópteros desta classe de mísseis é improvável. Alcance curto, pequeno diâmetro, sistema de orientação que expõe o lançador por tempo demasiado, etc.
Versão antinavio, ídem.
Um abraço a todos.

Paulo Costa
Paulo Costa
16 anos atrás

Se uma coluna blindada perceber que esta sendo
iluminada por um feixe laser,pode lançar um sprey
proprio,mas se estiver ventando forte,o spray vai ser
inutil,ou a coluna blindada pode diminuir a velocidade,
para se proteger melhor,mas vai ficar mais vulneravel
pois o sprey,ou fumaça,não cobre todo o tanque.
Varia taticas poderão ser empregadas,com o devido
treino.Inclusive pode ser usado junto com o AT-4,
apesar deste ter um alcançe menor.

pablo
pablo
16 anos atrás

outro dia vi uma reportagem de um missel cuja ogiva continha cobre ou niquel em forma liquida e quente… o missel explodia no ar e esse “liquido” penetrava qq tipo de blindagem…
uma ogiva desse tipo nao seria nada mau para o MSS1.2…

Flávio
Flávio
16 anos atrás

Bosco, obrigado pelos esclarecimentos.

Nailton
Nailton
16 anos atrás

Aonde foi parrar o anuncio do plano de defesa anunciado para o dia 4?

Jorge
Jorge
16 anos atrás

Só para entender:

A tecnologia do MSS 1.2 seria eficiente contra os tanques com tecnologia dos anos oitenta/noventa??

Portanto adequado para a enfrentar FF.AA. da América do Sul, mas ineficiente contra FF.AA. dos E.U.A. e Europa?

É isso?

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Jorge,
se pensarmos que as grandes potências militares fazem uso de blindagem espaçada Cobhan em seus MBTs e que fazem uso intensivo de blindagem adicional (reativa, gaiola, placas espaçadas, etc), em seus veículos mais leves, a ogiva do MSS1.2 que ao que se sabe é do tipo HEAT simples de pequeno diâmetro, não seria muito eficaz contra estas blindagens.
O uso de uma ogiva HEAT (carga oca) dupla em tandem seria mais eficaz contra a blindagem reativa.
Contra os pesados MBTs modernos uma ogiva com disparo para baixo dupla com disparo seqüêncial no modo overfly top attack seria mais eficiente para atingir a parte de cima dos mesmos.
Mas não podemos nos esquecer que até mesmo um simples RPG-7 pode causar danos e até mesmo inutilizar um moderno tanque, em um tiro de “sorte”.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Pablo,
estas ogivas são variações da tecnologia de carga oca (HEAT).
A carga oca tradicional é disposta na mesma direção da trajetória do míssil e disparada por um percutor mecânico simples pelo impacto, lançando um “fragmento” de cobre à grande velocidade. É este fragmento que perfura a blindagem.
Alguns mísseis são programados para voarem um pouco acima do alvo visado pelo sistema de mira, passando por cima. Quando sua espoleta inteligente “sente” o alvo abaixo, ela dispara uma carga oca que foi disposta de modo vertical, lançando um fragmento de cobre derretido a grande velocidade para baixo, atingindo o tanque onde sua blindagem é menor.
Outra variação é o uso do mesmo princípio em submunições inteligentes, como por exemplo a Skeet e o SADARM. Estas submunições são distribuídas em grande número sobre uma grande área em que se tem certeza da presença de vários blindados. Descendo de paraquedas e girando de forma a cobrir grande área com seus sensores, elas disparam sua “carga oca” logo que um alvo válido passa pelo seu “campo de visão”, lançando sobre ele um fragmento de cobre derretido a grande velocidade.
Um abraço.

pablo
pablo
16 anos atrás

Bosco,

grato de informacao…

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Como o MSS1.2 é um projeto dos anos 80 e ficou “engavetado”, ele não incorporou algumas tendências recentes, mas deve ter potencial para aperfeiçoamentos, principalmente com esta encomenda inicial.
Todos os mísseis mais recentes possuem ogivas com carga oca dupla ou capacidade de atacar pela parte de cima (top attack).
No caso do míssil brasileiro, a tendência pelo menos a princípio, caso venham novas versões, será o uso de uma carga oca dupla em tandem, com espoleta de impacto. Uma pequena para abrir passagem pela blindagem reativa seguido pelo disparo de outra maior, para penetrar a blindagem homogênia.
Uma versão overfly top attack é bem mais complexa pois exige uma espoleta inteligente com sensores específicos para identificarem o alvo, além de um processador digital com algorítimos complexos, e um lançador com capacidade de telemetria laser para informar a distância precisa do alvo, já que sua espoleta só é acionada sobre o alvo designado.
Mas sem dúvida esta encomenda do MSS1.2 deve ser comemorada e incentivada.

Bosco
Bosco
16 anos atrás

Toda classificação é forçosa, mas se fóssemos classificar o MSS1.2 ele seria um míssil de segunda geração e meia com uma ogiva de primeira geração.
As gerações dos mísseis antitanques são mais ou menos assim:
1° geração: míssil filoguiado manualmente CLOS
2º geração: míssil filoguiado semiautomaticamente SACLOS
2º geração e meia: beam-rider laser
3° geração: míssil autoguiado (IIR, radar MMW, laser semi-ativo)

Quanto às ogivas temos:
1º geração: ogiva HEAT
2º geração: ogiva HEAT dupla em tandem com disparo seqüencial
3º geração: ogiva HEAT dupla em um arranjo vertical para atacar por cima.

Vale salientar que os mísseis de 2° geração (SACLOS) ainda hoje são os mais utilizados no mundo e continuarão por mais uns 20 anos nos campos de batalha.

Paulo Costa
Paulo Costa
16 anos atrás

http://www.mectron.com.br/index_produtos.html
Neste site da mectron,percebe-se que a ogiva,
é carga oca,com cone de cobre,existem info
de que o Missil foi atualizado na parte
eletronica nesta versão piloto.

henriquelobo
henriquelobo
16 anos atrás

sei de uma coisa, é merito do Brasil o MAR-1,o piranha, e o MSS, pode nao ser melhor que os usados pelos EUA, UE, Russia, mais tenho orgulho de nossos projetistas, pois com verbas curtas conseguiram esses resultados, pode nao ser a melhor opçao, mais é a nossa, e tenho certeza q nossos guerreiros numa enventualidade transformariam ele, pelo menos em caso de guerra o Brasil nao vai depende dos outros, e apesar de ter versoes mais modernas o RPG russo da decada de 70/80 continuam aterrorizando os M-1Abrams no Iraque, na situaçao financeira que estamos o q vier é lucro, torço que o modernizem, e lembrem-se é mais facil fazer um Upgrade do que projeta um missil do zero.

lucaslasota
lucaslasota
16 anos atrás

lembrando que a terminologia correta é “míssil” e não “míssel”

😉

Baschera
Baschera
16 anos atrás

Senhores,
As notícias abaixo são da LAAD 2007…..
(Fonte:http://www.defesanet.com.br/laad07/3_cta_mectron.htm)
(Texto de Alexandre Beraldi)
Vejam que o alcance do MSS 1.2 foi considerado maior….
Sds.

“Míssil MSS 1.2

O míssil anti-carro MSS 1.2 está em condições de produção, aguardando um posicionamento do Exército Brasileiro. Um dado interessante que foi revelado é que o requisito do EB era para um míssil com 2.000m de alcance. Porém, durante testes recentes, o míssil manteve “atitude de alvo”, ou seja, foi guiado e impactou no objetivo em alcances que iam de 3.500 a 4.000m. “Colocamos um alcance conservador no folhetim, de 3.000m. Mas ele vai bem mais longe, e com precisão, mantendo controle total”.

Míssil de Defesa Aérea

A Mectron foi procurada pelas três forças para projetar um míssil terra-ar de defesa aérea que será de uso comum ao Exército, Marinha e Força Aérea. Os requisitos estão sendo elaborados pelas três forças e os estudos estão em fase inicial. Não foi revelado se a arma será de curto ou médio alcance, ou o tipo de sistema de guiamento a ser utilizado.

Bombas de Penetração
BPEN 500 e BPEN 1000

Foram apresentadas as novas bombas de penetração de 500kg e de 1000kg a serem utilizadas pela FAB para missões contra alvos reforçados, tais como instalações de Comando e Controle subterrâneas, abrigos reforçados, casamatas, entre outros alvos “duros”. Estas armas possuem um corpo em aço temperado de alta resistência, além de um detonador com retardo, capaz de resistir ao impacto cinético inicial, detonando os explosivos após a bomba ter penetrado uma grande porção de solo e estruturas reforçadas. Serão utilizadas em conjunto com um sistema de guiamento por laser. “

Baschera
Baschera
16 anos atrás

Senhores,
A notícia de que o EB finalmente tem luz verde para a produção do Lote Piloto do Míssil Anti- Carro MSS 1.2 é alviçareira, no entanto lembremo-nos que o mesmo já trocou de “missile house” trêz vezes e de seu desenvolvimento até este primeiro lote já se passaram 18 anos !!
Para quem se interessar, no link abaixo, texto da Eng. Elizabeth Koslova, engenheira, especialista em gerenciamento de projetos espaciais e sumidade do assunto defesa no Brasil, que postava memoráveis comentários no antigo Aerofans……no texto para o Defesanet, ela discorre sobre “Programa de Mísseis no Brasil”.

http://www.defesanet.com.br/noticia/programamisseis/programamisseisbr.htm

Abraço à todos !!

julio
julio
16 anos atrás

Caros colegas, peço desculpas por tocar num assunto que foge totalmente ao tópico, mas, conclamos a todos acompanharem de perto dois fatos que estão acontecendo na Capital da Republica, mais dois atos do PT que não se cansam de tentar denegrir e manchar a imagem dos nossos militares, principalmente quando hoje, são considerados as instituições de maior credibilidade junto a opnião pública:

– ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucci, tentam de todas as formas que a lei de anistia seja revista. Eles dizem que os militares não podem ser beneficiados pela Lei da Anistia. Eu pergunto e os sequestradores e terroristas…poderiam? dois pesos e duas medidas desse governo.

– Tarso Genro mandou a PF investigar o caso do menor que adentrou numa instalação do exercito para fumar maconha e que alega ter sido torturado por militares no Rio. Qual a competência e interesse da PF em investigar esse caso?

LeoPaiva
LeoPaiva
16 anos atrás

Espero essa notícia há séculos, que bom que ela chegou finalmente.

Vamos torcer agora pelo AV MT-300 Matador, pelo SS-150, pelo FOG
MP, para o nosso ASTROS III ,que nossas FAs demonstrem interesse neles assim como nos exemplos citados pelo Baschera

rodrigo rauta
rodrigo rauta
16 anos atrás

Bem lembrado Leo. Alguem sabe em q estagio andam os AV-MT 300??? ja foi “rabiscada” alguma variante dele???

Melk
Melk
16 anos atrás

É isso ai amigos, alguem sabe algo sobre o AV-MT 300 Matador ?????????

LeoPaiva
LeoPaiva
16 anos atrás

Informações sobre o Matador e ASTROS III em :

http://www.campobatalha.blogspot.com/