MSS 1.2 encomendados pelo Exército
Foi publicado no dia 4/11, no Diário Oficial da União (DOU), o extrato de dispensa de licitação do Exército Brasileiro, através do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que autoriza a produção do Lote Piloto do Míssil Anti-Carro MSS 1.2 pela Mectron.
O contrato no valor de R$ 25,6 milhões põe fim a uma longa novela de desenvolvimento do primeiro míssil solo-solo brasileiro. O desenvolvimento estava concluído desde 2005, mas o Exército ainda não havia encomendado o lote piloto devido às restrições orçamentárias. O Exército não divulgou o número de mísseis e de unidades de tiro encomendadas.
FONTE: defesabrasil
Até que enfim. A encomenda deste míssil (mesmo que de um lote piloto apenas) estava virando uma novela. Demorou, heim?
Abraços!!
Finalmente. Aleluia!!! Um missel anti-tanque brasileiro.
aleluia, aleluia, aleluuuuiiia…
esperemos que engenho seja melhorado e atualizado.
excelente notícia…
Otima notícia. Agora uma pergunta, o míssil acertou o alvo
Acertou sim…foi direto no alvo, acho que só não explodiu pq não tinha ogiva, era apenas um teste de guiagem.
Alguém tem a ficha técnica desse míssil?
Diego ai vai as informações sobre ele: O MSS 1.2 é um míssil solo-solo anti-carro (anti-tanque) com guiagem à laser, usado em combates à curta distância. Com capacidade de manobra de até 5Gs, tem um alcance de 3 km. Pesando 15,5Kg, o míssil tem 1,38 m de comprimento e 130 milímetros de diâmetro. Seu vôo é controlado por canards em configuração cruciforme acionados eletricamente. A cabeça de guerra é do tipo carga oca, com explosivo HMX. Possui um motor de dois estágios de combustível sólido, com sistema de guiamento eletrônico digital baseado em micropocessador. Sua operação utiliza uma técnica denominada… Read more »
Os fuzileiros navais usam qual míssil anti-tanque?
Seria interessante se numa futura aquisição, o MSS 1.2 fosse adquiridos por essa força também!
uma pergunta,
o missil e guiado por um laser, e se os veiculos inimigos lancarem aquelas bombas de fumaca ?? de nada adianta ser guiado a laser, correto ??
ha uma outra opcao de guiamento ???
Esse missil se encaixa na categoria do TOW ??
Acrescendo as indagações do Pablo,
Existe, nem que seja em projeto, a capacidade “top-attack”?
Alfredo_Araujo,
No que diz respeito ao emprego tático creio que sim, porém o TOW se não me engano é filoguiado.
marcandrey,
Percebo que você conhece muito a respeito desse missil, gostaria de lhe perguntar: É possivel vir a ser desenvolvida uma variante lançada de Helicópteros, ou ampliar suas aplicações com cabeça de guerra anti-navio, assim como o Hellfire norte-americano?
URRAH!!!!!!
URRAH!!!!!!
URRAH!!!!!!
E o MILAN 3 que o EB usa? Seria da mesma capacidade ou superior?
Não daria para incorporá-lo aos esquilos ditos “de ataque” do Bavex???
Marcandrey,
Ele realmente é a laser? Não é filoguiado?
Finalmente, tomara que agora esse troço deslanche e, se possível, que venda no exterior.
Abraços!!
Desculpem o segundo post.
Flavio,
De fato, o TOW é de fato filoguiado.
Abraços.
AMX, obrigado pela confirmação!
Senhores, tempos atrás o EB tinha comprado um lote do missil ERIX da antiga Aerospatieale, os MSS 1.2 devem substituir esses misseis não?
Alguém pode me dizer que fim levou o FOG-MPM, missil guiado por fibra ótica, desenvolvido pela Avibrás?
Sds.
Parabéns à Mectron e ao CTEx pelo desenvolvimento e aquisição do referido míssil.
Como não existe nada perfeito, tudo é passivo de aperfeiçoamento e com isso evolui-se, torço por vocês para que o produto tenha sucesso também no mercado externo e que os próximos projetos tenham um desfecho mais rápido.
Lí na página do EB,semana passada:
Formosa (GO) – O “Grupo ASTROS” realizou, no mês de outubro, um apoio à instrução do Corpo de Fuzileiros Navais no Campo de Instrução de Formosa. Estiveram presentes o Comandante da Força de Fuzileiros de Esquadra, Almirante Stingelim, o Comandante da Divisão Anfíbia, Almirante Leitão, e o Chefe do Estado-Maior do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, Almirante Fernando.
Será que o CFN Pensa em adquirí-los??? Em tempo: Parabéns à Força Terrestre!!!
Este míssil tem alcance muito pequeno (2 a 3000 metros) para ter uma versão antinavio e lançada de helicóptero. E além do mais necessitam de acompanhamento do alvo por parte do lançador durante todo o trajeto, conceito este superado hoje em dia para mísseis antinavios e lançados de helicópteros. Acho as duas versões improváveis. Ele é sim da classe do TOW, que é um míssil antitanque médio, embora o TOW tenha um alcance bem maior, na faixa do 4 a 4,5 km. O Tow é filoguiado é tem uma versão recente guiada por RF (wire less). Os mísseis antitanques médios… Read more »
O sistema de guiamento poderá ser atualizado,se for necessario
no upgrade,que quase todo sistema recebe.
Inclusive poderá ter varias versões para exportar,mas
na parte tecnica,nem tudo pode ser revelado.
O Sucesso do vídeo diz tudo e isso em 1989. Imagine o que se evoluiu em matéria de hardware/software de lá pra cá? Este míssil poderia ser lançado do Leopard 1A5?
Que boa notícia!! Assim até podemos começar a acreditar no ressurgimento em nosso país da industria “carro chefe” do desenvolvimento tecnológico. Só uma pergunta,algum “cumpanherão” internacional cedeu tecnologia ao CTEx ou a MECTRON para o desenvolvimento do míssil??
Pablo, contra bombas de fumaça qualquer sistema pode ser falho. IIR, CLOS, seguidor de feixe laser e laser semiativo. Estas “fumaças” hoje em dia podem atenuar qualquer freqüência, algumas inclusive contra os radares MMW do Brintome e do Longbow. Como tudo hoje em dia ganha quem tem a vantagem da iniciativa e da surpresa. Contra um inimigo alerta as chances diminuem muito. O maior problema do sistema “seguimento de feixe laser” é que ele pode alertar o alvo que está sendo visado, fazendo com que o mesmo acione contramedidas. O sistema CLOS do Tow, Bill, Milan, etc não alertam o… Read more »
DaGuerra,
o MSS1.2 é oriundo de um projeto italiano chamado de MAF da década de 80 que não vingou.
Flávio,
o Erix é um míssil antitanque de curto alcance (menos de 1000 m).
Estes mísseis de curto alcance não são senso comum. Alguns exércitos simplesmente optam por usar CSR ou lança-rojões. Outros desenvolveram “mísseis” de curto alcance com um sistema inercial. Um conceito mais simples que o Erix, mas muito eficiente.
É mais provável que o MSS1.2 substitua o Milan.
OBS: não sabia que “míssil” se escrevia “míssel”.
Os mísseis de fibra óptica se mostraram um grande fracasso. Na década de 80 vários projetos foram iniciados no mundo todo e fracassaram.Pelo jeito o FOG-MPM seguiu o mesmo destino. Só sobrou o sistema Spike israelense, que possui versões guiadas por FO. O fracasso talvez seja explicado pela tecnologia wireless através de data-link digital que se mostrou confiável e que ao que parece enterrou de vez a tecnologia de FO para o guiamento de mísseis. Agora o sistema vai ganhar um novo representante na figura do míssil IDAS que é lançado a partir de um submarino submerso. Também o sistema… Read more »
Tenho em minha coleção de revistas especializadas no assunto, uma edição de Tecnologia e Defesa que mostra uma foto de um lançador do míssil MSS1.2. Simplesmente é muito grande, e com cara de pesado, o que inviabiliza o uso pela infantaria sem o uso de um veículo de apoio. não estou reclamando, pelo contrário, estou até aliviado por ter finalmente chegado à reta final. Sei muito pouco sobre esse equipamento, mas parece que ele ataca pelos lados, e não por cima, o que é, claramente um erro, pois na lateral e na frente de um MBT está a blindagem mais… Read more »
Se o Brasil dominar a tecnologia “beam-rider” à laser do MSS1.2 (pode ser por micro-ondas também) já daremos um excelente passo para criar um míssil sup-ar de baixa altitude como o RBS-70 ou o Adats. Com o Piranha já estamos no caminho de dominar a tecnologia dos seeker IR, e a um passo da tecnologia IIR com o A-Darter (que pode ter uma versão sup-ar e ser aproveitado para bombas guiadas e mísseis ar-sup) Aí temos o MAR com sistema de orientação anti-radiação. Temos agora que desenvolver projetos no sentido de nos capacitarmos nas tecnologias dos seekers de radar ativo… Read more »
Sem dúvida o MSS1.2 pode vir a passar por vários upgrades. Tanto no lançador, vindo a ter um sistema de visão noturno (se é que já não tem) e até mesmo uma câmera de imagem térmica. Também o míssil pode vir a receber uma ogiva em tandem, uma antibunker, ou mesmo ter capacidade overfly top attack devido ao seu diâmetro relativamente pequeno, incompatível com uma ogiva perfurante eficaz contra as modernas blindagens Cobham. Desenvolver uma versão com sistema de lançamento suave (não expor a posição do atirador e poder ser lançado de locais confinados) e motor com baixa emissão de… Read more »
Se uma coluna blindada perceber que esta sendo
iluminada por um feixe laser,pode lançar um sprey
proprio,mas se estiver ventando forte,o spray vai ser
inutil,ou a coluna blindada pode diminuir a velocidade,
para se proteger melhor,mas vai ficar mais vulneravel
pois o sprey,ou fumaça,não cobre todo o tanque.
Varia taticas poderão ser empregadas,com o devido
treino.Inclusive pode ser usado junto com o AT-4,
apesar deste ter um alcançe menor.
outro dia vi uma reportagem de um missel cuja ogiva continha cobre ou niquel em forma liquida e quente… o missel explodia no ar e esse “liquido” penetrava qq tipo de blindagem…
uma ogiva desse tipo nao seria nada mau para o MSS1.2…
Bosco, obrigado pelos esclarecimentos.
Aonde foi parrar o anuncio do plano de defesa anunciado para o dia 4?
Só para entender:
A tecnologia do MSS 1.2 seria eficiente contra os tanques com tecnologia dos anos oitenta/noventa??
Portanto adequado para a enfrentar FF.AA. da América do Sul, mas ineficiente contra FF.AA. dos E.U.A. e Europa?
É isso?
Jorge, se pensarmos que as grandes potências militares fazem uso de blindagem espaçada Cobhan em seus MBTs e que fazem uso intensivo de blindagem adicional (reativa, gaiola, placas espaçadas, etc), em seus veículos mais leves, a ogiva do MSS1.2 que ao que se sabe é do tipo HEAT simples de pequeno diâmetro, não seria muito eficaz contra estas blindagens. O uso de uma ogiva HEAT (carga oca) dupla em tandem seria mais eficaz contra a blindagem reativa. Contra os pesados MBTs modernos uma ogiva com disparo para baixo dupla com disparo seqüêncial no modo overfly top attack seria mais eficiente… Read more »
Pablo, estas ogivas são variações da tecnologia de carga oca (HEAT). A carga oca tradicional é disposta na mesma direção da trajetória do míssil e disparada por um percutor mecânico simples pelo impacto, lançando um “fragmento” de cobre à grande velocidade. É este fragmento que perfura a blindagem. Alguns mísseis são programados para voarem um pouco acima do alvo visado pelo sistema de mira, passando por cima. Quando sua espoleta inteligente “sente” o alvo abaixo, ela dispara uma carga oca que foi disposta de modo vertical, lançando um fragmento de cobre derretido a grande velocidade para baixo, atingindo o tanque… Read more »
Bosco,
grato de informacao…
Como o MSS1.2 é um projeto dos anos 80 e ficou “engavetado”, ele não incorporou algumas tendências recentes, mas deve ter potencial para aperfeiçoamentos, principalmente com esta encomenda inicial. Todos os mísseis mais recentes possuem ogivas com carga oca dupla ou capacidade de atacar pela parte de cima (top attack). No caso do míssil brasileiro, a tendência pelo menos a princípio, caso venham novas versões, será o uso de uma carga oca dupla em tandem, com espoleta de impacto. Uma pequena para abrir passagem pela blindagem reativa seguido pelo disparo de outra maior, para penetrar a blindagem homogênia. Uma versão… Read more »
Toda classificação é forçosa, mas se fóssemos classificar o MSS1.2 ele seria um míssil de segunda geração e meia com uma ogiva de primeira geração. As gerações dos mísseis antitanques são mais ou menos assim: 1° geração: míssil filoguiado manualmente CLOS 2º geração: míssil filoguiado semiautomaticamente SACLOS 2º geração e meia: beam-rider laser 3° geração: míssil autoguiado (IIR, radar MMW, laser semi-ativo) Quanto às ogivas temos: 1º geração: ogiva HEAT 2º geração: ogiva HEAT dupla em tandem com disparo seqüencial 3º geração: ogiva HEAT dupla em um arranjo vertical para atacar por cima. Vale salientar que os mísseis de 2°… Read more »
http://www.mectron.com.br/index_produtos.html
Neste site da mectron,percebe-se que a ogiva,
é carga oca,com cone de cobre,existem info
de que o Missil foi atualizado na parte
eletronica nesta versão piloto.
sei de uma coisa, é merito do Brasil o MAR-1,o piranha, e o MSS, pode nao ser melhor que os usados pelos EUA, UE, Russia, mais tenho orgulho de nossos projetistas, pois com verbas curtas conseguiram esses resultados, pode nao ser a melhor opçao, mais é a nossa, e tenho certeza q nossos guerreiros numa enventualidade transformariam ele, pelo menos em caso de guerra o Brasil nao vai depende dos outros, e apesar de ter versoes mais modernas o RPG russo da decada de 70/80 continuam aterrorizando os M-1Abrams no Iraque, na situaçao financeira que estamos o q vier é… Read more »
lembrando que a terminologia correta é “míssil” e não “míssel”
😉
Senhores, As notícias abaixo são da LAAD 2007….. (Fonte:http://www.defesanet.com.br/laad07/3_cta_mectron.htm) (Texto de Alexandre Beraldi) Vejam que o alcance do MSS 1.2 foi considerado maior…. Sds. “Míssil MSS 1.2 O míssil anti-carro MSS 1.2 está em condições de produção, aguardando um posicionamento do Exército Brasileiro. Um dado interessante que foi revelado é que o requisito do EB era para um míssil com 2.000m de alcance. Porém, durante testes recentes, o míssil manteve “atitude de alvo”, ou seja, foi guiado e impactou no objetivo em alcances que iam de 3.500 a 4.000m. “Colocamos um alcance conservador no folhetim, de 3.000m. Mas ele vai… Read more »
Senhores, A notícia de que o EB finalmente tem luz verde para a produção do Lote Piloto do Míssil Anti- Carro MSS 1.2 é alviçareira, no entanto lembremo-nos que o mesmo já trocou de “missile house” trêz vezes e de seu desenvolvimento até este primeiro lote já se passaram 18 anos !! Para quem se interessar, no link abaixo, texto da Eng. Elizabeth Koslova, engenheira, especialista em gerenciamento de projetos espaciais e sumidade do assunto defesa no Brasil, que postava memoráveis comentários no antigo Aerofans……no texto para o Defesanet, ela discorre sobre “Programa de Mísseis no Brasil”. http://www.defesanet.com.br/noticia/programamisseis/programamisseisbr.htm Abraço à… Read more »
Caros colegas, peço desculpas por tocar num assunto que foge totalmente ao tópico, mas, conclamos a todos acompanharem de perto dois fatos que estão acontecendo na Capital da Republica, mais dois atos do PT que não se cansam de tentar denegrir e manchar a imagem dos nossos militares, principalmente quando hoje, são considerados as instituições de maior credibilidade junto a opnião pública: – ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vanucci, tentam de todas as formas que a lei de anistia seja revista. Eles dizem que os militares não podem ser beneficiados pela Lei da… Read more »
Espero essa notícia há séculos, que bom que ela chegou finalmente.
Vamos torcer agora pelo AV MT-300 Matador, pelo SS-150, pelo FOG
MP, para o nosso ASTROS III ,que nossas FAs demonstrem interesse neles assim como nos exemplos citados pelo Baschera
Bem lembrado Leo. Alguem sabe em q estagio andam os AV-MT 300??? ja foi “rabiscada” alguma variante dele???
É isso ai amigos, alguem sabe algo sobre o AV-MT 300 Matador ?????????
Informações sobre o Matador e ASTROS III em :
http://www.campobatalha.blogspot.com/