Forças Armadas, ação na fronteira com Paraguai

Faço minhas as palavras do João. E antes que a imprensa paraguaia, que, como em outros países inclusive os nossos, possui muitos deformadores de opinião em seus órgãos da mídia, esbraveje, vendo nesse ato uma provocação, ou demonstração de força, é, a meu ver, sobretudo, uma ação policial em sentido estrito, vez que todos sabemos que essa rota é “eira e vezeira” na entrada de armas para nosso território que reforçam os marginais do tráfico (não traficantes, pois estes não estão nos morros) das comunidades periféricas do RJ e SP. Essa operação – deve – ser permanente e amparada por medida legal que atribua poder de polícia aos militares que a realizam.

Comcordo com os amigos de cima temos que montar uma base base permanete nesses pontos.

É bem isso que querem, que transformemos nossas Forças Armadas e polícias de fronteira. São operações que, para treinamento servem com restrições, mas tira-se a finalidade primeira das mesmas, que é a de se prepararem para a defesa do país. Ações como essa apenas cobrem as lacunas deixadas pelo próprio govenro, que deveria equipar a Polícia Federal para tal, afinal de contas, essa é uma das funções básicas dela, e não é cumprida. Daí como sempre, chamam o Exército. Para construir obras que nenhuma empresa quer, para fazer o papel das polícias, quando estas se mostram ineficazes, para construirem poços no interior, para tudo que o resto do governo não consegue, por incopetência ou corrupção exagerada… É uma pena isso, e é isso que querem… Um EB, FAB e MB meramente estruturadas como polícias e quebra-galhos gerais… Valeu.

Que as forças armadas não devem ser policias de fronteira tudo bem, mas as bases, equipamentos e conhecimento não poderiam ser divididos com o IBAMA, PF e etc.
Com o tamanho de nosso território e a precariedade de recursos deveríamos aproveitarmos melhor os que temos.
Acho que as FA não devem assumir os papeis das outras instituições e sim ajuda las (Já faz isso em alguns casos) .
Há países que as FA desempenham vários papéis além da defesa nacional, nos EUA a engenharia de exercito é que supervisiona a construção de represas e diques, na Colômbia combate a guerrilha e o narco tráfico.
Cada país tem suas necessidades especificas, acho que é uma forma de valorizar ainda mais o trabalho das FA.

Veja que os A-29 tem a função de combate ao tráfico… Qual o real valor em um conflito? Pode até ter, mas seria igual aos argentinos com o ……. (esqueci o nome daquele avião deles, que tem 6 ou 8 metralhadoras…) Eram temidas, mas prontamente combatidas até por helicópteros. Já estamos tendo este direcionamento, infelizmente. Mas ainda acho que o A-29 pode ser bem aproveitado… Veja só, estou em dúvida da real capacidade do A-29 num conflito… Uma aeronave tão bonita e competente, mas para ações de contra-insurgência ou combate ao contrabando… Para o treinamento é excelente. Será que possui condições para o apoio aéreo cerrado? Acho que, apesar da relativa baixa capacidade de carga, deve servir sim… Caça tanques deve ser uma boa função tbém… Foram feitos testes para a função anti-helicópteros, mas parece que não foi muito bom não… Bem gente, estou exagerando de novo. Obrigado pelo espaço.

Perdoem-me a impertinência da matéria abaixo com o post em questão, mas plenamente relevante no contexto geral desse blog:

O DIA – RJ 24/10/2008 01:14:00

Quartéis: R$ 22,6 bilhões

Verba adicional foi liberada graças a excedente de arrecadação

Ananda Rope

BRASÍLIA – Os quartéis comemoram a liberação adicional de R$ 22,6 bilhões para o Exército INVESTIR EM REAPARELHAMENTO E MODERNIZAÇÃO. A autorização foi publicada ontem no ‘Diário Oficial da União’, como resultado do excesso de arrecadação de recursos federais. Esse foi o principal assunto na solenidade pelo Dia do Aviador, na Base Aérea de Brasília, que reuniu o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes das Forças Armadas — general Enzo Martins Peri (Exército), almirante Júlio Soares Moura Neto (Marinha) e brigadeiro Juniti Saito (Aeronáutica).

Conforme O DIA noticiou na edição de 2 de outubro, as Forças Armadas começaram a primeira queda-de-braço com a equipe econômica após o presidente Lula acenar que não iria mais prejudicar a defesa nacional cortando recursos dos quartéis. O contingenciamento de R$ 1,6 bilhão (R$ 660 milhões da Aeronáutica, R$ 520 milhões do Exército e R$ 480 milhões da Marinha), obrigou os Comandos a estudar redução de expediente, de pessoal e segurança aérea, marinha e terrestre.

Na ocasião, o informe era: “Diante da conjuntura e possibilidade de redução de recursos, o Comando do Exército difundiu orientações quanto ao assunto e determinou a realização de estudos necessários para minimizar os reflexos de possível redução orçamentária”.

Ministro vai batalhar por mais dinheiro

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia afirmado que batalharia para aumentar os recursos das Forças Armadas, de 1,5% do PIB para 2,5%, até o fim do governo Lula, em 2010. Com base no PIB do ano passado (R$ 2,6 trilhões), o cálculo antecipado aponta um aumento de R$ 3,9 bilhões para R$ 6,5 bilhões. “Os investimentos em área militar no Brasil hoje representam 1,5% do PIB e nós precisamos aumentar isso. Vou lutar para que nós saiamos desse 1,5% para chegarmos a 2,5% do PIB”, reafirmou.

O Plano Estratégico Nacional de Defesa — também conhecido como PAC da Defesa — está prestes a ser concluído. O relatório deve ser apresentado pelos ministros Jobim e Mangabeira Unger, de Assuntos Estratégicos, no próximo dia 3, ao Conselho de Defesa Nacional, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e composto pelo vice (José Alencar), os presidentes da Câmara (Arlindo Chinaglia) e do Senado (Garibaldi Alves), e os ministros da Justiça (Tarso Genro), Relações Exteriores (Celso Amorim), Fazenda (Guido Mantega), Planejamento (Paulo Bernardo) e comandantes das três Forças.

Mudanças e reconstrução ‘talvez radical’

Estudado há mais de um ano e esperado desde o 7 de Setembro — data inicial para o anúncio oficial —, o PAC da Defesa passou por mudanças, a pedido do presidente Lula, e trará novidades antecipadas pela coluna Força Militar, como unificação do Comando, criação de Secretaria de Compras e aumento de vagas no serviço militar para mulheres.

Em entrevista a O DIA no início do ano, o ministro Mangabeira Unger afirmou que o plano não trará só mudanças pontuais: “Implicará reconstrução, talvez radical, de toda a Defesa. Nunca no Brasil tivemos discussão nacional e civil a respeito. Não há estratégia nacional de desenvolvimento sem estratégia nacional de Defesa”.

Definido pelo ministro Jobim como “ambiciosa”, a proposta tem três diretrizes de ações de médio e longo prazos: a reorganização das Forças Armadas, incluindo o apropriado aparelhamento; a reorganização da indústria nacional de Defesa, com ênfase na capacitação nacional, na autonomia tecnológica e em sua sustentabilidade; e o futuro do serviço militar obrigatório e do Sistema de Mobilização Nacional.

Ainda pedindo licença à impertinência da matéria em nome da relevância geral, seguem 2 opiniões acerca da PEC 249 acerca da fixação percentual do soldo dos oficiais-generais aos subsídios de Ministro do STM, ambas publicadas no Jornal O DIA, nesta data:

MARCELO ITAGIBA: Dignidade já!

Deputado federal pelo PMDB-RJ

Rio – Diante da absurda situação de penúria dos militares, tomei a decisão de elaborar proposta de emenda constitucional (nº 245) para resgatar a dignidade salarial da categoria. Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, a PEC 245 tem recebido apoio de todas as patentes, será analisada por uma comissão especial e posta em votação.

Ela incluirá em caráter definitivo na Constituição os novos patamares salariais dos militares, acabando com a humilhante passagem de pires, a cada governo, por reajustes. A PEC 245 estabelece que os ocupantes dos mais altos cargos das Forças Armadas passarão a receber 95% (R$ 21 mil) do que ganham os ministros militares do Superior Tribunal Militar, que permanecem na ativa até os 70 anos – razão pela qual os considero o verdadeiro paradigma da carreira. Com o vínculo, quando houver aumento para o Judiciário, os militares serão beneficiados.

A proposta não deixa nenhum militar de fora. A partir da nova referência (R$ 21 mil), haverá um escalonamento vertical até as mais baixas patentes. Sugiro que a diferença salarial entre cada graduação seja de, no mínimo, 5% e, no máximo, 30%. Uma lei específica fixará os percentuais.

É falsa a tese de que a fixação dos salários desestimulará o ingresso em cursos que servem para aumentá-los. É óbvio que, em busca da promoção para obter melhores salários, ninguém deixará de fazer cursos que elevam na hierarquia.

Uma semana após apresentar a PEC 245, apareceu uma quase igual, apenas com percentuais diferentes, que foi apensada à minha. Como a aprovação de projetos exige margens de negociação, a 245 é a mais viável. O meu desejo é que prevaleça o que for melhor para a família militar. Brasil acima de tudo!

JAIR BOLSONARO: Pura ilusão

Deputado federal pelo PP-RJ

Rio – O desejo dos integrantes das Forças Armadas é não precisar da boa vontade do presidente da República para, periodicamente, recuperar perdas nos vencimentos. Este ano, a intenção do Governo era conceder apenas 8%, em duas parcelas, e, de quebra, desvincular os proventos dos inativos do dos ativos. Pouco importa ao governo que um soldado da PM do Distrito Federal receba mais que um tenente aviador ou que um jovem, com menos de 30 anos, ao assumir cargo de carreira típica de Estado, inicie com remuneração superior à de um almirante.

Só Deus sabe a atual batalha que está sendo travada entre os ministérios da Defesa e do Planejamento para corri o auxílio-invalidez. Isso porque o impacto anual oscilará em torno de R$ 20 milhões. Louvo qualquer proposta buscando alternativas para este impasse, como a transformação de nossos vencimentos em subsídios calculados com base na remuneração dos ministros do STF ou do STM. Mas não posso ser conivente com propostas ilusionistas que criem falsas expectativas para militares, seus pensionistas e ex-combatentes.

A PEC 245 está sendo considerada, por muitos militares, como solução para a nossa crise salarial. Mas seu teor apenas define o valor do subsídio dos generais de quatro estrelas, deixando a critério do presidente da República fixá-los para os demais militares, aos quais não seria garantido qualquer ganho e, em tese, poderiam até sofrer redução, pois seu autor define que a diferença entre postos poderá chegar aos elásticos 30%.

Outra a PEC, a 249, ao estabelecer que a diferença não poderá ser superior 10%, garante ganhos reais, independentemente da boa vontade do chefe do Executivo. Aprovada, beneficiará todos os militares, e não só os generais-de-exército.

Mauro
Obrigado pela informação!!

Isto deveria ser permanente, e inclusive resgatar os brasiguaios de lá indenizá-los retirar TODOS os investimento brasileiros do Paraguai e lacrar a fronteira fechar o porto de Paranaguá ás exportações de produtos paraguaios . Quero ver qunto dura a valentia destes ermanos.Não sabem nem plantar soja sozinhos
E sem este papo de termos divida moral de guerra com o Paraguai que era inclusive a maior potencia militar da América Ltina na época e aquele megalomaníaco Solano Lopes qeu começou a guerra , invadindo o Braasil e a Argentina. Não devemos nada a estes caras ao contrário eles que nos devem ITAIPÚ quanto que eles desembolsaram? alguém sabe?
Chega de paternalismo piegas , não somos irmãos mais velhos de ninguém .
BRASIL ACIMA DE TUDO !!!

Temos que cuidar da nossa soberania e dos nossos interesses a despeito de quem quer que seja.
Num hipotético ataque venezuelano , no começo levaríamos a pior , mas com certeza em menos de um mes as coisas se inverteriam.
Há que se considerar o peso estratégico , o parque industrial , a capacidade de reposição , a disponibilidade e capacidade de emprego e principalmente o sentimento de nacionalidade do povo brasileiro que jamais permitirá que intrusos violem nossa soberania impunemente.
Até mesmo os EUA pensariam duas vezes antes de uma invasão ao Brasil dado aos seus fracassos (Coreia, Vetnã Iraque etc…)
Contudo , temos urgentemente que nos preparar, até um cego é capaz de ver o que se passa na América Latina.