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Desvendando o passado rescente da indústria bélica brasileira não é difícil concluir que a mesma atingiu um patamar bastante elevado no final da década de 1980. E tudo isso começou com passos não muito grandes. Na área de blindados a Bernardini, uma empresa com longa tradição na fabricação de cofres, fechaduras e móveis para escritório, começou o seu aprendizado modificando veículos do EB da época da II Guerra Mundial. Sua capacitação permitiu que a mesma participasse inclusive de concorrências da OTAN. Isto pode ser conferido na reportagem abaixo, publicada pela revista ISTO É em setembro de 1983 (exatos 25 anos!). Lembranças como estas devem ser resgatadas para que a nova geração tenha conhecimento do que a indústria bélica brasileira foi capaz de fazer, mas não conseguiu dar continuidade.

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João-Curitiba
João-Curitiba
16 anos atrás

Principalmente nos EUA o governo subsidia, mesmo que disfarçadamente, sua indústria de defesa. Quando da última crise aérea, o governo daquele país anunciou uma encomenda à Boeing, para que ela não parasse a produção, caso as encomendas das empresas aéreas fossem canceladas. Defesa lá é tratada com toda a seriedade. Existe até mesmo a Universidade de Defesa Nacional. Eles sabem que a sobrevivência do seu país depende disso. E o progresso também. Infelizmente aqui só subsidiamos políticos e empresas a eles ligadas. Não interessa à classe política (nem todos, claro) que o povo prospere, porque daí vão começar a questionar,… Read more »

Roberto
Roberto
16 anos atrás

bons tempos…

RL
RL
16 anos atrás

O que me deixa preocupado com noticias assim, advindas de épocas passadas e não muito distantes, é exatamente esta inconstância por parte de nossas industrias, sejam do setor bélico ou não. Altos e baixos que como bem fala o amigo João de Curitiba, não têem consistência, justamente por falta de apoio governamental. Ao contrário do que acontece em outros paises que possuem uma visão mais ampla e estratégica deste segmento. Hoje, estamos vivendo novamente em meio a noticias que são formidaveis, que nos permitem criar uma grande expectativa quanto ao renascimento de nossas indústrias bélicas. Quem nos garante que daqui… Read more »

Walderson
Walderson
16 anos atrás

João e RL,
PERFEITO os raciocínios.

Sds.

CorsarioDF
CorsarioDF
16 anos atrás

Sintetizaram tudo aí em cima meus amigos, não tenho mais nada a dizer.

Zuavo
Zuavo
16 anos atrás

Lembrei-me dos tanques X1A e X1A1 (Carcará), nunca vi uma reportagem sobre ambos. Sei que foram utilizados em algumas unidades no Sul. O X1A utilizava o chassis do Stuart M3 e o X1A1, o do Sherman M4. Este último teve uma variante o X1A2, com um 90 mm Cockeril (o mesmo do Cascavel).
Por favor, façam uma reportagem sobre esses tanques. Nunca, repito, li uma reportagem citando ambos. Só no início dos anos 80.