Z-9W, o Pantera chinês
A Harbin Aircraft Corporation (HAMC) começou a desenvolver uma variante de ataque do seu helicóptero utilitário Z-9 (cópia licenciada do Eurocopter AS 365N Dauphin II) em meados da década de 1980. O protótipo foi destinado ao papel anti-blindados, transportando uma unidade óptica no alto da cabine e quatro mísseis guiados anti-carro HJ-8 (ATGM), em ambos os lados da fuselagem.
Esta variante voou em 1987 e fez o primeiro teste de disparo de míssil em 1989. A produção desta variante começou no início da década de 1990, que incorporou uma variada gama de armamentos, incluindo canhões de 23mm, metralhadoras de 12,7 milímetros, casulos de foguetes de 57/90mm, e mísseis IR ar-ar TY-90.
Foram produzidos de 30 a 40 helicópteros de ataque Z-9W para o Exército de Libertação do Povo da China, em meados da década de 1990.
Em 2005, foi apresentado o novo Z-9WA ” Variante de Ataque Noturno”, caracterizado por um sistema eletro-óptico instalado sob o nariz, desenvolvido pela Luoyang Electro-Optics Technology Development Center (EOTDC). O sistema inclui uma TV de luz-baixa e um buscador/rastreador infravermelho, que permitem ao helicóptero realizar missões de combate em qualquer tempo.
Outras melhorias incluem a capacidade de transportar oito mísseis ATGM, suíte de guerra eletrônica para auto-defesa, nova cabine com displays multifunção, e motores mais potentes Turbomeca ARRIEL 2C.
E o nosso Exército com esses Panteras desarmados.
Será que poderiamos modernizar nossos Panteras com esses equipamentos de modo a elevar os esquadrões de aviação do EB a um patamar mais elevado? Ou os Panteras são de uso exclusivo para movimentação ligeira da tropa?
Exatamente, sao helicopteros de movimentação ligeira…
E se modernizarmos então os esquilos com tecnologia mais avançada e armamentos mais modernos para que operem junto com os MI-35 aumentando a capacidade de ataque e escolta aproximada em operações onde os Pantera e futuros Cougar´s executassem tarefas de desembarque de tropas.
Poderiamos aproveitar as unidades existentes dos Esquilos e aplicar alguma tecnologia desenvolvida pelas empresas Brasileiras, como Atech, Aeroeletronica, Mactron ou mesmo a Avibrás.
Algumas tecnologias de navegação poderiam também serem aplicadas nos Panteras, para melhorar suas capacidades em operações adversas.
No recente aniversário de 30 anos da HELIBRÁS, foram divulgadas algumas fotos do Pantera equipado com suportes laterais e casulos com lançadores de foguetes e metralhadora .50. Possível é ao Exército Brasileiro modernizar os Panteras e Esquilos restantes, equipando-os com motores mais potentes, miras/telêmetros sob o teto da cabine e lançadores de mísseis, foguetes, canhões e metralhadoras. o governo brasileiro tem como estabelecer parcerias com Israel e África do Sul para este tipo de empreendimento.
Ta aê esses eu apoiaria comprarmos e/ou fabricarmos.
Já que o EB não tem helis de ataque, seria muito bem vinda uma modernização dos cerca de 36 Panteras do acervo e equipa-los com IR, designadores Laser, mísseis anti-tanque e foguetes.
A suposta aquisição de MI35 não é para criar uma força de ataque na EB?
OU serão da FAB?
FAB
OFF TOPIC.
Sobre a enquete do melhor tanque do mundo postada nesse site, achei interessante a ausencia do Type-90 e do Type-10 Japoneses. O TYPE-10 e’ considerado pela US ARMY entreo os 5 melhores tanques do mundo e em termos de eletronica, o mais sofisticado. O TYPE-10 e’ o mais novo tanque japones e e’ ainda mais sofisticado que o TYPE-90. Segue um video no novissimo TYPE-10 e do TYPE-90.
http://www.youtube.com/watch?v=TLnjfYKhcU4
http://www.youtube.com/watch?v=jhuak46avnc&feature=related
desenvolvimento de tecnologia seria no caso fabricar e naum somente modificar!!!
sds
Serao da FAB os Mi-35…
Até pq a concorrencia para o helicoptero de ataque era da FAB..
licença p/ uma “viagem”.pergunta aos engº de plantão.
será q ñ dá p/ pegar o pantera, aproveitar sua motorização, substituir a fuselagem por uma biplace em tandem e transformá-lo em um heli de ataque leve/observação?
Prezado Vassily, 36 foi um dia a dotação. Hoje são 32, e nem todos estão operacionais assim.
Helicóptero não é “Transformer”. Isso custa bastante em pesquisa e desenvolvimento.
Custa mais barato comprar um novo…
Sds.
cesar, possível é, visto que isso foi feito com o UH para transformar em Cobra, mas, como o Baschera disse sai mais barato comprar um novo!
Abração
Sai mais barato sempre. Mas sempre estaremos atrás dos outros, comprando segunda classe. Não desenvolvendo nada.
Concordo com o Vassily,
O Abrams e mais do que provado em combate com baixas minimas! Ele causo tremedeira nas pernas do inimigo…rsrsrsrs
Realmente, Sr. Cinquini, como o Sr. mesmo escreveu, se transformaram o UH-1 em Cobra, acho que é plenamente possível transformar o Pantera do EB em uma lagartixa! Seria uma “camuflagem” perfeita, acima de qualquer suspeita! Assim, o elemento surpresa seria bem explorado num possível ataque com helicópteros Pantera!
Sr. “Vassily Zaitsev”,
realmente, não há mais 36 helicópteros Pantera em uso no EB. Parece que 4 foram perdidos em treinamentos:
2 sofreram um acidente chocante (colidiram com redes de alta tensão de eletricidade)
e parece que 2 se acidentaram durante treinamento numa modalidade de vôo ultra baixo conhecido tecnicamente como “Vôo Topeira” ou “Vôo Subterrâneo”!
Saindo do assunto e entrando na enquete: voto no M-1 Abrans por causa do seu currículun. Nas duas guerras do golfo, foi um verdadeiro “cavalo de batalha”, destroçando à grandes distâncias T-55/72 quase sem baixas em todo o percurso dos confrontos. O Challenger tb se saiu muito bem. O Leopard-2 realmente parece ser fantástico, mas ja foi testado em combate? já alguma vez recebeu um impacto de obus/míssil anti-tanque na sua couraça e, mesmo assim sobreviveu?
Já vi um teste de resistencia do M-1 e fiquei impressionado: recebeu nada mais que um JAVELIN no teto e mesmo assim não teve seu compartimento da tripulação danificado, o que, em tese, permitiria que sua tripulação sobrevivisse e, ainda voltasse para a retaguarda por seus próprios meios.
Agora M-60, T-48, T-55 e T-72 tiveram, com o impacto sua torre arremessada fora dos trilhos e por dentro, inteiramente destruídos.
Sr. “Vassily Zaitsev”,
o fato de um projétil não penetrar na couraça do tanque ou na torre do mesmo não significa que necessariamente não tenha causado nenhum dano ao tanque ou não tenha ferido os tripulantes dentro do tanque, pois existe um tipo de munição usada amplamente por vários exércitos no mundo (não sei se o Exército Brasileiro usa tal tipo de munição) chamada granada HESH: essa munição lançada de tubo não penetra na couraça, mas, ao atingí-la , provoca o estilhaçamento da parede interna da estrutura do tanque e tais estilhaços podem ferir ou até mesmo matar os tripulantes do tanque dentro da torre do veículo! Tão letal quanto às munições “flecha” ou HEAT (essas 2 últimas precisam penetra a blindagem do tanque para causar algum dano efetivo)!
a uns dias atrás, vi um programa chamado armas do futuro na tv por assinatura, que mostrava o merkava israelense, e me deixou muito impressionado!!voto nele!!
Vassily em contrapartida teve um bom numero de Abrams postos fora de combate por RPG-7.
Estava lendo um artigo onde o escritor salientava o numero de Abrans postos fora de combate no iraque e conparava com o numero de Chalengers na mesma situação… e o resultado foi q nenhum chalenger foi posto fora de combate… mesmo os minados voltavam em poucos dias!
Ser posto fora de combate implica em muitas variáveis. Se o sistema optrônico de observação e pontaria do tanque ou se sua esteira forem destruídos o tanque ficar literalmente fora de combate. Isto não implica em baixas na tripulação e nem em danos irremediáveis ao tanque.
Ou seja, não importa qual tanque seja, todos estão sujeitos a terem seus “sensores” destruidos ou deteriorados e sua mobilidade comprometida, já que esteira é tudo igual, e não compartilha as características da blindagem exclusiva para cada modelo de tanque.
Existem estudos no sentido de colocarem um tanque fora de combate usando técnicas “soft kill” onde a munição anti-tanque detona por cima lançando uma tinta pegajosa por sobre todo o tanque impedindo os sensores de funcionarem. O tanque fica “cego”. Outras colam as esteiras, impedem e travam o funcionamento dos motores de combustão interna com aerossois espalhados, etc. É a nova onda da “munição de baixa letalidade”. Não é necessário a destruição efetiva do alvo e nem a incapacitação ou morte de seus tripulantes.
Um abraço a todos.
Raimundo,
o conceito HESH não tem sido muito empregado contra a “nova” blindagem “Cobham” que é composta de múltiplas camadas espaçadas de materiais diferentes (compostos, cerâmicos, metais, etc). O HESH e o HEAT são pouco efetivos contra a blindagem Cobham, e menos efetivos contra placas de blindagem espaçada adicional, blindagem “reativa”, blindagem “gaiola”, etc. Para tanto é necessário um sistema duplo Heat em tandem com explosão seqüencial para melhorar o efeito.
Apenas as munições cinéticas mostram terem resultados mais previsíveis contra as blindagens dos MBTs modernos e sem dúvidas todos apresentam vulnerabilidades oriundas de “falha” ou e de “soluções de compromisso” do projeto original.
É claro que os RPGs conseguem danificar e até colocar fora de combate alguns tanques dotados destas blindagens, mas é um tiro fortuito. Não é a norma.
Já os M2, LAVs e Strykers precisam de proteção adicional como as citadas acima, incluindo as “proteções ativas” como a “Trophy” que estão sendo testadas lá.
Bosco,
Mais uma vez vc esta absolutamente certo e explicou muito bem, principalmente o que e considerado “out of action”.
Olha, nao tem tanque no mundo que aguente IED com tres 155mm enterradas no chao e os poucos RPGs que consiguiram fazer algo forma tiros de sorte, ate porque meu proprio Humvee ja levou RPG e ainda estou aqui sem um arranhao, rrsrsrsrs. Essas comparacoes sao todas relativas, mais uma vez perdemos tempo comparando ficha tecnicas de equipamentos, muitos deles sem a menor experiencia de combate…
Sds!
Marine mas tem sido noticiado que a resistencia usa outras ogivas nos RPG7 que são muito mais capazes que as originais isso não seria o motivo das perdas?
Se formos levar em conta que o RPG7 original havia sido feito para no maximo enfrentar os M48,M47,Centurion e etc.
Saudações
Konig,
Existem outras ogivas que sao mais eficazes do que a “standard” sim e claro existem casos em que danificaram Abrams mas esse casos sao pouquissimos e geralmente sao “mobility kills” ou danos ao equipamento optico do tanque e nao penetracao do veiculo. O temido RPG-29 e raramente encontrado em uso no Oriente Medio e pra te falar a verdade as noticias que temos nesse sentido nao da pra confiar pq esse tipo de informacao e guardado com grande segredo pelos Exercitos Ocidentais e exagerados como propaganda pelo outro lado (Hezzbolah e Al-Qaeda).
Pra resumir, desconheco de tripulacao de tanques ocidentais que temam o RPG-7 e suas ogivas. Estao mais preocupados com IEDs enormes enterradas em estradas.
Sds.
Um grande problema das operações urbanas em relação ao uso dos tanques é que o inimigo pode atacar de todos os lados. Os MBTs foram a princípio projetados para uma guerra clássica em que o inimigo está de frente. Daí a blindagem do tanque ser maior na parte frontal do tanque e menor (as vezes inexistente) na parte de trás, expondo o motor a um maior nível de dano. Mas mesmo se for atingido na parte de trás em geral o tanque pode ter seu motor destruído mas a destruição não chega à “célula de sobrevivência” interna, poupando a tripulação, a munição e o combustível.
Por isso um tanque não opera sozinho, sempre com o apoio de outros tanques, IFVs, e “tropa desmontada”.
E como o Marine disse, contra explosões maciças, não existe proteção possível. Fazer um tanque invulnerável contra centenas de quilos de explosivos é completamente inviável, haja vista que existem versões do M1 com 72 toneladas.
Isto é um dos motivos que a USAF usou e usa bombas de uso geral 500 lb (230 kg dos quais 180 de alto explosivo ) guiadas por laser contra tanques e começará a usar em 2009 uma versão da SDB (250 lb) exclusivamente como arma anti-tanque, destruindo-o “na marra” apenas pela força da explosão.
Kits de proteção adicional estão sendo instalados nos M1A1 e A2 para aumentarem o nível de proteção em operações assimétricas urbanas.
Nisto o Merkava israelense se mostra superior já que seu motor está na dianteira e ele é bem blindado na parte traseira, e já vi fotos de um, com uma metralhadora M240 de controle remoto protegendo exclusivamente o arco traseiro.
Na verdade explosões maciças (ou macivas como preferem uns) nas proximidades, como as produzidas pelas IEDs e pelas bombas de lançamento aéreo, funcionam como a ogiva HESH citada pelo Raimundo, não penetrando efetivamente na blindagem do tanque, mas fazendo com que o interior do mesmo seja estilhaçado danificando o equipamento e matando os tripulantes.
Um abraço.
Tentei achar a foto de um Merkava com uma RCWS cobrindo o arco traseiro em vão. Posso ter sido traído pela minha memória. Até que ache (se achar) desconsiderem esta configuração para o tanque israelense que eu citei.
Um abraço.
Temum um video no Orkut que mostra um M1 passando sobre uma IED ele simplesmente o tira do chão imaginem quanto explosivo não foi necessario para isso e a parte de baixo de um MBT tambem é um ponto fraco na blindagem.
saudações
*No lugar de orkut queria dizer Youtube
Bosco e Konig,
Os dois estao certissimos, o que te mantem vivo e a combinacao de blindagem com boas e sensatas TTPs mas o mais importante e ser agressivo e nao ficar escondendo atras de blindagem…
Detonacoes na “barriga” do tanque ou mesmo humvees sao as mais assustadoras hoje, sendo impossivel de se proteger tudo.
Sds.
Xí, falar que RPG-7 tirou M-1 de combate é conversa de pescador!!!
Blindagem espaçada e blindagem reativa não são a mesma coisa que blindagem de RHA!!!
E projéteis quimicos HEAT ou HESH, não voam nem perto da velocidade de um APFSDS-T.
Prosaicamente um Oerlikon 25mm ou uns tirinhos do GAU-8A 30mm do A-10, ah isto sim já produzui M-1 em chamas e fora de combate e no caso da munição do canhão GAU, tripulantes sobreviventes c/ cancer linfático.
Então p/ M-1 e Merkava, toda essa tralha soviética/russa de armamento antí-tanque, é biribinha de São João.
Raimundo, respondi sobre a viabilidade técnica, não se isso é viável, ok?
Abração
Sr. Alfredo_Araujo,
o fato de o tanque inglês Challenger 2 se sair melhor em combate do que o M1 Abrams norte-americano já era obviamente esperado. Os ingleses desde a década de 1960 adotaram a doutrina de produzir tanque MBT muito pesados, por adotarem uma blindagem maciça e espessa, veja a sequência:
MBT Coqueror, MBT Chieftan e Challenger 2 – cada um mais pesado do que o outro (todos esses tanques eram mais pesados do que os outros tanques de sua época). O Challenger 2 chega a ser quase 8 toneladas mais pesado do que o M1 Abrams, o M-60 e o Leopard 2 (o MBT britânico Challenger 2 tem uma blindagem composta muito eficiente e espessa, salvo engano, é do tipo Cobham também).
Assim, é muito fácil para um MBT britânico com toda sua blindagem e peso ter uma boa proteção de blindagem. O M1 Abrams e o Leopard 2 dependem mais especificamente de sua blindagem como proteção. O mais interessante é que os alemães parecem confiar tanto na eficiência da blindagem do Leopard 2, que as laterias e frente da torre do tanque alemão tem uma disposição vertical, confiando-se unica e exclusivamente na capacidade da blindagem do tanque para deter um ataque inimigo, isso é uma característica única nos blindados ocidentais – parece que o último tanque ocidental a ter uma torre com laterias e parte frontal verticais, antes do Leopard 2, foi justamente o Panzer Tigre I da Segunda Guerra Mundial!
Sr. Bosco,
a “NOVA” blindagem Cobham foi desenvolvida no começo da década de 1980!
Voltando ao tema do post:
Os nossos vizinhos austrais estão em vias de adquirir uma versão “made in China” do helicóptero francês Esquilo. Parece que o único contratempo a ser superado pelos argentinos para finalizar essa negociação que foi divulgada pela imprensa há alguns meses é justamente o fato de a própria Eurocopter e a Helibrás não terem dado garantias aos argentinos quanto à qualidade da turbina usada na versão chinesa, afirmando inclusive que não realizariam nenhum tipo de manutenção (principalmnete nas turbinas) nestas aeronaves.
Assim, os argentinos vão comprar uma versão chinesa (de qualidade duvidosa) de um helicóptero francês, versão essa que não tem a certificação da própria empresa criadora do helicóptero (EUROCOPTER).
Raimundo,
bem lembrado que foi na década de 80 (pra mim tinha sido até antes). Por isto é que a minha “nova” também está entre “aspas”.
Um abraço!
[…] fabrica uma versão naval do AS 365N Dauphin II sob licença, conhecido como Z-9C, variante da versão terrestre. O Z-9C opera embarcado nas Type 052 (”Luhu”), Type 051B (”Luhai”), and Type 053H2G/H3 […]